3.31.2006

O transporte Lisboeta

Contados vários buracos dignos de uma trialeira de pedra solta para os lados de Mogadouro ou da Barca d´Alva pelas ruas lisboetas e atenta a total falta de espaço para estacionar, um de dois seria o meu carro ideal para andar naquela terra de gente possuída, apressada e furiosa:

Land Rover Defender 90 Td5 automático, com hard-top rígido e ar condicionado;

Vw Polo 1.4 TDI 5 portas automático, com tampões de plástico nas rodas, caixa de Cd´s, tomada de iPod em rádio Alpine e ar condicionado.

Na garagem para saídas da capital seria então a hora de optar entre o 911 Carrera 4 S 997 Coupé e o BMW 535d Touring.
Na selva urbana lisboeta, só um dos supra citados servia!

Dossier Pelicano

A coberto da mais estrita confidencialidade, apenas para registar nova visita a uma sossegada casa de bem comer para retemperar forças do embate ibérico, à Rua das Trinas (e já será dizer muito...).
Provavelmente o melhor prego no pão do hemisfério Norte (julgo que se houver disso em Buenos Aires será melhor que este...), uns croquetes fabulosos e uma imperial honesta, embalando o balanço da partida.
Quanto ao resto, estou-me a berim bar para isso...

Mais uma noite europeia

De volta ao Estádio da Luz, ambiente frenético, metro apinhado, as bifanas do Alto dos Moínhos, o povo acredita, os portistas ficam a azedar a boca em casa a ver o DVD do FCP 2-Artmedia 3, começa o jogo, Moretto responsável por diversas arritmias cardíacas entre os presentes, Ronaldinho abaixo de Deco, Robert em estilo-Pedro-Barbosa-vivo, Luisão imperial, já passaram 20 minutos e o Ricardo Rocha ainda não desancou o Ronaldinho à pancada, os postes são largos, Manélélé a dominar no meio, Beto benzinho, sofre-se muito por aqui, intervalo.

Cigarrilha Montecristo Club fumada, impressões com os que estão ao redor e que nunca mais voltaremos a ver, telefonemas parvos e idiotas de tripeiros ressabiados cujo azedume se nota a 350 kms. de distância, estamos de volta à partida.

Rato Miccoli em jogo, correria para cima deles, Ronaldinho solto no meio a encher o campo, oportunidades em catadupa, o povo acredita mais, grita-se com força, o cabrão do árbitro gama um penalti escandaloso ao Benfica, quase no fim, livre, Luisão na área tenta levar o gozo supremo ao Terceiro Anel (nem sei o que aconteceria se tivéssemos marcado...), não foi golo.

Não envergonhámos mais uma vez ninguém, jogámos de igual para igual com eles.
Quarta-feira, com prazer e a Sagres Bohemia do costume na mão, alegremente assistiremos à segunda mão.
Haja o que hajar (Derlei sic), fomos grandes outra vez, estamos a voltar aos bons velhos tempos.
Podemos ser ainda maiores.
Quero ir ver o Lyon à Luz nas meias-finais. Reedite-se Marselha em 1991, mas sem mão de Vata.
Força Benfica!

Estará a normalidade de volta a esta página?

Compromissos afastaram-me daqui por uns tempos.
Acompanho a situação de aumento de visitas pelo site meter.
Retribuirei as mesmas na tradicionalmente
espúria,
parcial,
inútil
e
pessoalíssima
forma de ver e relatar o que se
ouve,
conduz,
bebe,
come,
joga à bola,
passa por aí, por aqui e por acolá.

A seguir: o Benfica-Barcelona, os pregos anónimos da Rua das Trinas, o meu carro de sonho se vivesse em Lisboa, as paredes cagadas do Bairro Alto e a minha garrafa da Prazo de Roriz Tinto 2003 que tenho na garagem.
We´re back!

3.23.2006

querença bem (mal) me quer

Registe-se que nunca desejei tanto que o Sporting ganhasse um jogo como ontem à noite, após 120 minutos de escandaloso gamanço, interpretado por esse Olegário artista.
O meu confesso anti-portismo saí reforçado do derby de ontem à noite.
(Já escrito muitas vezes) Isto um dia vai acabar.

(Idem) Já faltou mais para deixar de assistir ao futebol português.

3.22.2006

Muito agradecendo

Aos Quase Famosos por me terem levado, neste dia de chuva tão feioso, até ao maravilhoso Brasil, na voz do Chico e do Caetano.

Que bem se deve estar a esta hora no Calçadão do Rio de volta de uma Brahma zero graus...

Thanks!

3.21.2006

Movimento Cindy-Kal

Três vivas ao Primeiro Volume (venha o segundo depressinha!) do trio Cindy Kat.
Uma versão da Glória da Sétima Legião e muitas lembranças em estilo Polaroid de New Order numa grata surpresa provinda da prateleira da FNAC, acompanhada de Feels, Animal Collective.

Sobe e desce

Caminhamos perigosamente para o final do campeonato.

Como era previsível, o Benfiquinha de trazer por casa (diferente do Benfica de levar à rua, como se verá contra o desfalcado Barça de hoje a oito dias) está fora de quaisquer contas, nada mais lhe restando que tentar ficar com as sobras da luta à sua frente e ganhar posição na Champions League 2006-2007. Ciao Scudetto!

Cá atrás, a coisa aquece.
Fica desde já o meu voto sincero de que o Bitória Taliban da cidade-berço desça de divisão.
Cada vez menos tolerância para aquele bando de fanáticos-ordinários-grunhos-racistas-violentos (amalgamar tudo num só), que nem com recurso ao bruxedo se vão safar.
Que assim seja, até porque promete-se festa em Coimbra se esses ranhosos descerem, vingando-se o carimbo e o N´Dinga de uma vez só!

Quanto aos demais, grande luta, mas julgo que a Briosa se vai safar, in extremis como é costume. Uma vitória contra os Andrades seria o embalar definitivo para a manutenção!

Cá para mim, descem Penafiel, Rio Ave, Paços de Ferreira e Bitória.
Era engraçado que subissem (para lá do antipático Beira-Mar) Santa Clara e Olhanense, a bem da diversidade geográfica!

3.10.2006

Na batalha imperial

De novo uma Sagres Bohemia contra a dupla infernal San Miguel / Cruzcampo.

Seremos nós suficientemente fortes?

Que venga el Barça, conho!


Pelo menos tentarei estar presente para saborear ao vivo o fabuloso Ronaldinho Gaúcho.
Enorme jogo em perspectiva.

A crónica mais bonita de uma noite de sonho (parte 1)

Com a devida vénia ao indispensável Terceiro Anel, fica o link para o apaixonado relato da gloriosa noite de quarta-feira.
Aguradamos serenamente a segunda parte, enquanto manifestamos a nossa inquietação nestes momentos pré-sorteio.

3.09.2006

Estava certamente na hora de tomar as gotas

Mário Soares abandonou o Parlamento sem cumprimentar Cavaco Silva.

Público online

Retomando a frase de Carmona Rodrigues: "Granda´ordinário!"

O dilema existencial

que paira nas redacções das TV por esta hora:

Como abrir o telejornal da hora do almoço? Com a posse do nosso novo Presidente da República, Professor Aníbal Cavaco Silva (respects and intensive hand-clapping!) ou com a magnífica vitória do Benfica em Liverpool?

Sagres 2 - Carlsberg 0

Já estão encomendados 2 bilhetes para os quartos.
Após a habilidade do rato Miccoli e do fabuloso golo de Simão, o telefone não mais parou de dar vivas ao grande Benfica.
"E esta merda é toda nossa olé", ouviu-se gritar em Anfield Road.
(Mais uma vez) fomos grandes.

Um desejo: Villarreal, pela hipótese das meias.
Um secreto desejo: ver Ronaldinho Gaúcho a jogar na Luz. (portanto, podemos guardar este para ver nas meias...)
A evitar: Milan e Juventus. Esta em especial, que soma o típico jogo horrível à italiana a uma suplementar dose de mijo, como nesta eliminatória em que Wiise, o pobre guarda-redes do Bremen, largou uma bola impossível que pingou para Emerson fazer o golo da salvação, numa altura em que estavam quase eliminados... O primeiro para evitar aquelas choraminguices da aparição, qual Senhora de Fátima, do mais-que-mítico Rui Costa pelas bandas da Segunda Circular.

3.08.2006

Protesto

Como não pude estar presente na gloriosa vitória da Briosa em Leiria e não presenciei esta vergonha, associo-me ao abaixo-assinado aqui encontrado, para que este grunho seja severamente punido!
A VERGONHA UM DIA VAI ACABAR!

Ich bin ein...

Até amanhã, apenas e só uma frase:

"Sou do Benfica e isso me envaidece."

Força rapazes!

O amigo Fogareiro

Na rubrica "as coisas que nunca mudam" esta semana voltamos à cena costumeira que é chegar ao Aeroporto da Portela e conviver com os taxistas colocados na zona de chegadas.
Sei agora que dois ou três dias antes deste episódio houve mais uma rusga da IGAE junto desta corja mafiosa, que detectou as cenas habituais de roubo aos turistas.
Por mim, o quadro normal: um psicopata, superlativamente ordinário, ao volante de uma carrinha Mercedes toda podre, a falar aos berros.
Grunho de merda.