2.29.2008

Antes que acabe o dia

Fica a merecida homenagem às primeiras vozes que normalmente ouço ao acordar, todas as manhãs:
A voz da TSF.

Só lamento - e já o disse por aqui - que de há uns 2/3 anos a esta parte esta rádio, cuja matriz é a informação, tenha cedido, nos intervalos musicais, ao mais rotundo mainstream.
Que saudades do tempo em que esta rádio, entre o trânsito, a economia, o tempo e as notícias passava coisas tão diferentes e inesperadas como Cesária Évora ou Tindersticks. Fosse a que horas fosse do dia ou da noite.
Manda o mercado / dinheiro que assim seja.
Aliás, para dizer a verdade, à excepção da Antena 3 (e mesmo assim com alguma boa vontade...), hoje em dia pouco haverá a ouvir no espectro FM português.
Sobra a RUC de sempre (que por acaso comemora amanhã 22 anos "seeeeempre no aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar"e para a qual vão igualmente os parabéns...) e a inevitável porque, esta sim, espectacular Radar de Lisboa, que religiosamente procuro ao passar as portagens de Alverca no autorádio e que tento ouvir via net quando a largura de banda não decide cortar a emissão de 10 em 10 segundos...

Fucking Drunk

Só para lembrar que a Essência do Vinho é já de hoje a oito dias.

Para quem não sabe, é aquele dia em que bebemos Batuta, Charme, Quinta do Noval, Vallado Reserva, Chryseia, Maritávora Reserva, C.V., Pintas e mais uns brancos de estalo nos intervalos, num mesmo local (Palácio da Bolsa, Porto), e pelo mesmo copo. Aquele que compramos à entrada da feira, juntamente com o bilhete.
Façamos um brinde pois então. Enquanto esperamos por sábado à tarde.

2.27.2008

Spot on!

O primo Minimalista já é objecto de citação e homenagem!
Salvé!

2.26.2008

Pau

Ontem não fui à bola.
Aliás, a minha disposição para aturar o paupérrimo futebol português é cada vez menor.
Ouço pela rádio que, pela enésima vez, um jogador do Boavista lesionou um adversário (Pavlovic, da AAC/OAF) com uma entrada à margem das leis, que o sr. árbitro e o bandeirinha ignoraram, não mostrando sequer um cartão amarelo. O jogador da Briosa saiu do campo de maca, aos 20 e poucos minutos da primeira parte.
Vem isto a propósito do horroroso lance protagonizado por Eduardo da Silva, avançado do Arsenal, ceifado por um grunho e gordo defesa inglês (Martin Taylor) no passado fim de semana.
As imagens são bárbaras, mostrando claramente que o croata (grande jogador, por sinal) sofreu uma fractura exposta no tornozelo, da qual poderá mesmo nunca mais recuperar para a prática desportiva. Aos 25 anos de idade. Agredido aos 3 minutos de jogo, a meio campo.
Valha-nos o consolo de ter visto o árbitro ter ripado imediatamente do cartão vermelho. Se fosse por cá, se calhar o menino ainda ficava em campo...
Partilho da opinião geral de que aquele assassino devia ser imediatamente irradiado (radiado, para os adeptos do bitória perceberem...) da prática desportiva.

O futebol cada vez me repugna mais. E pensar que as pessoas se interessam por ele para se distraírem das suas desinteressantes e stressantes actividades do dia a dia.

2.20.2008

(De volta ao mesmo) The Unforgiven

O povo quer, o povo tem:



Uma manif à porta da FIA, pelo regresso às origens da mais espectacular disciplina do desporto automóvel?
Somos muitos a pedir.

Stand meu...

... haverá carro mais fabuloso...



... do que eu?

2.19.2008

Maio maduro Maio

The National e Cat Power por cá. Aula Magna e Coliseus de Lisboa e Porto. 11 os primeiros, 26 e 28 a segunda.

2.18.2008

Ó luz que me "alumia"...

O Incontinental é poiso certo para o topo de gama da galhofeira.
Desta vez, creio termos chegado ao topo...

Santo Deus, o que é isto? Xabregas? Miami? Boston? Pitões das Júnias?

"Ná desporto como a caça"

Dizia um dia Miguel Sousa Tavares numa entrevista, citando o seu companheiro de tiro Sousa Cintra.

Digo eu, a propósito disto:

2 perdizes no forno, 1 feijoada de lebre, superiormente executados, duas Quinta do Vale Meão, 2001 para as perdizes, 2005 para as lebres; 1 Balvenie Single Malt 25 anos e um Cohiba Siglo II no final.

As peças e o Vale Meão, gentilmente oferecidos, oportunamente agradecidos.

Raras vezes terei tido a graça de participar num almoço como este.

Raras vezes terei retirado tanto prazer de uma refeição.

2.08.2008

Achei! O Gabriel Alves afinal tinha razão!

Achei!
O FALSO LENTO
, afinal, existe mesmo!

2.07.2008

Viva a noiva!

Tenho especial aversão a comentar, discutir a vida privada de terceiros.
Sinto-me particularmente incomodado quando estou perto de uma roda de amigos, de copo na mão, que se diverte a percorrer figuras, gradas ou nem por isso, próximas ou distantes, salientando as suas diabruras, vidas íntimas, amores e desamores. Já alguém disse em tempos que as pessoas menores discutem pessoas e as outras, um pouco acima, discutem ideias. Aprecio mais estas últimas que aquelas.

Todavia, há cromos neste mundo que pelo seu quê de patusco, implicam quebrar a dita regra.
Nada melhor que estar a compor o nó da gravata e a espichar a ponta do fraque, a borrifar o pescoço com a regimental dose reforçada de perfume do bom, tudo a minutos do casamento, e aproveitar para mandar um SMS...

Soleado

Corre larga a tarde.
Um sol esplendoroso e aquela luz que só um português conhece.
Uns 18º/19º graus na rua, sem vento.
Cat Power embrulha o inesquecível New York New York num encantador e meloso registo.
Faltava por aqui um carro descapotável em viagem rápida com destino a uma esplanada que tivesse um Bombay com tónica Schweppes à minha espera.

2.06.2008

A polícia é uma delícia?

Ou uma nova interpretação do clássico "ainda morres calçado"...

2.04.2008

Imagem de Inverno

Chove a cântaros, o rádio toca baixinho, os Eagle F1 GSD3 levantam uma cortina de água acima do tejadilho do carro, os ocupantes oscilam entre o sono, o bocejo e um ou outro comentário. Deslocamo-nos entre os 100 e os 120 km/h.
É domingo, depois de almoço.

Not in my backyard

A partir de oportuníssima sugestão de um blog amigo, fica um desfile de aberrações urbanísticas assinadas pelo nosso mais conhecido Eng. Técnico em funções no país, aqui .

Com ele, ou a partir dele, regozijemo-nos:

Por ainda não termos a imprensa escrita totalmente vendida a quem manda. Estranho é que apenas o Público reme nesta direcção. Será por pertencer a um grupo económico de "mão livre"?

Olhando para ele, lembremos:

Que, andando por este país interior fora, a todo o tempo tropeçamos em abortos arquitectónicos da mesma sorte (ou azar) que os que fazem parte do portfolio socrático.
Provavelmente, todos ou quase todos com origem no mesmo esquema manhoso que pariu estes que o Público denuncia e documenta: Uma mente curtinha (ou legalmente impedida) a desenhar, outra manhosinha e ávida de massa a assinar no fundo da página como "sr. eng.", caucionando o disparate.

Passando os olhos de novo pelas 23 maravilhas, concluamos:

Ainda bem que o visado não exerceu perto da minha casa.
Arre porra, não há uma casa que se aproveite... é tudo horroroso!


No fim, lastimamos.