3.29.2008

Calai-vos! Deixai ouvir!



Deixai as palmas para o fim!

Travelling without moving

Certas músicas remetem imediatamente para certos locais.
Automatic Stop, Strokes, para Times Square, NYC, para a Virgin Megastore (perto da rua onde viramos para ir jantar à Cabana Carioca, esse templo luso-brasileiro do bacalhau com todos e da caipirinha em plena Manhattan). Para onde comprei Room on Fire, em finais de 2003.
Trata-se aqui, claramente, de um reenvio não prejudicial, recordando os longínquos ensimamentos do Direito Internacional Privado...

Man at Work

Trabalhando, tarde fora, a um sábado, à boleia de uma playlist do iPod especial para missões igualmente especiais, que vai debitando coisas mansas como Prefab Sprout, GNR, Luna, Durutti Column, James, Rodrigo Leão, Sérgio Godinho, Sétima Legião, Lou Reed, Penguin Cafe Orchestra, Cocteau Twins, Cat Power, etc.

3.27.2008

Esperai lá!

Ainda a propósito do concerto de Beirut a 27 de Julho: então não é que, no mesmo dia, temos Kings of Convenience na Casa da Música do Porto?
Mas quem é a besta que marca concertos para o mesmo dia? Deve ser a mesma que marcou Lou Reed e Leonard Cohen igualmente para a mesma data em Julho...

Especial Pinóquio Praça dos Restauradores

Beirut, 27 de Julho, Coliseu de LX, segundo o Diário Digital.
O que quer dizer, regra geral, gambas com sal, um pica-pau enorme e umas quantas imperiais na esplanada do Pinóquio dos Restauradores.

3.26.2008

Deliberações do novo Conselho de Administração recém-empossado:

No decurso da anunciada compra dos 2 digníssimos representantes da nobre linhagem automóvel inglesa, são desde já introduzidas as seguintes mudanças nas duas marcas:

1. Apresentação da gama por castas, da superior para a inferior, aquela meio reles que nem as moscas querem cheirar:

Superior:



Média:




Inferior:



Desclassificado da sociedade, sem casta atribuída:



2. Introdução, na gama todo-o-terreno, das versões:

Land Rover Chamuça

Land Rover Caril

Land Rover Pinta-Vermelha-no-Vidro-da-Frente

Pelo C.A,
Rajiv Tata, Vogal

3.25.2008

Portugal lá fora (ou "o que é bom é para se mostrar...")

Ainda para mais, no insuspeito The Guardian...

"Ouvisto de Passagem" regressa triunfante!

(Por interposta e atenta pessoa, que nos fez chegar a "pérola" e a quem penhoradamente agradecemos e atribuímos os créditos autorais)

Na caixa do hipermercado, um senhor de idade e a menina da caixa denotam conhecer-se doutras paragens.

Por isso, conversam animadamente sobre essa candente questão que é "o tempo".

Diz ela:

"- Está mesmo estranho este tempo, ainda há pouco estava um sol tão bonito e agora já está outra vez tudo encoberto!"

Responde o freguês, com ar grave:

"- É verdade, é mesmo Março na verdadeira ascensão da palavra..."

Podem acompanhar a leitura disto com aquela música da Sétima Legião, que pedia emprestada a voz de Teresa Salgueiro. Ou até com a versão do Rodrigo Leão...

Goze-se o silêncio

Estive pela primeira vez no Festival Sudoeste em 1998.
Um alinhamento fortíssimo, conforme se dá conta neste cartaz desse mesmo ano:



Vem isto a propósito do renascimento dos Portishead.
Nessa noite de Domingo, 9 de Agosto de 1998, em fim de festa, Beth Gibbons e seus pares foram autores de uma proeza que não voltei a ver repetida em actuações festivaleiras, por nenhuma banda: colocaram em absoluto silêncio as 20 e tal mil almas que estavam em frente ao palco, como que hipnotizadas pela música que ouviam. O silêncio só foi interrompido, entre cada música, para aplausos quase histéricos.
Ouvi tantas e tantas vezes o álbum Dummy, nesses tempos, que o arrumei no fundo da gaveta há já alguns anos.
Está na hora de o ir buscar outra vez. Para fazer companhia ao novo Third, a aparecer por aí por estes dias.

(ainda a propósito dos casados de fisco:) formcasoriofinancas@INCONTINENTAL.pdf

Para encerrar o caso entretanto aberto, perfilhamos as alterações ao formulário dos casórios preconizadas pelo douto Incontinental, aqui.

3.24.2008

Direito Fiscal - Caso prático comentado

A propósito dos novos deveres de colaboração dos contribuintes com o Fisco, hoje novamente relembrados:

A, médico, casado com B, advogada, estão radiantes com o casório da filha C com D, filho de E e de F, empresários.

Dá-se o enlace, em ambiente de grande luxo e ostentação, grande festa, etc. e tal.

No dia seguinte, os pombinhos partem em lua-de-mel para um destino paradisíaco.

Passados outros 3 dias, os paizinhos recebem uma notificação das finanças, para apresentarem documentação sobre as despesas com o casamento.

A resposta não tardou, por parte de A, B, E e F:

"Informa-se V. Exa. que o casamento correu muito bem, graças a Deus.
Fomos desde logo surpreendidos, à chegada à Igreja (para a qual nos deslocámos a pé, em consonância com as melhores práticas saudáveis instituídas no país), pela quantidade de ramagens e flores que, com o vento da noite anterior, tinham entrado pela porta entreaberta da igreja, conferindo um ar festivo ao seu interior. Calhou mesmo bem, porque estava realmente bem enfeitada.
Curiosamente, estava a um canto do templo um senhor de modos humildes a tocar órgão, ao qual os circunstantes foram dando moedas para que continuasse a tocar. Tratava-se concerteza de um pedinte ou assim.
Fomos também dispensados do pagamento da côngrua pelo Sr. Padre que presidiu ao serviço religioso, por sermos pessoas de fracos rendimentos.
Tendo decorrido na Igreja adjacente à paragem dos transportes públicos, os convidados e os noivos apanharam todos o autocarro, onde usaram o respectivo passe social para a viagem em direcção ao "copo de água", que decorreu no parque verde da cidade.
Copo de água que, como o próprio nome indica, não passou disso mesmo.
Cada um dos convidados foi comprar a sua sanduiche ao quiosque e a sua bebida, que pagaram individualmente e em dinheiro (sendo que desafortunadamente a máquina registadora do quiosque estava sem toner e por isso não imprimiu as respectivas facturas).
No final do petisco, todos os convidados tiveram a oportunidade de durante uns bons 15 minutos, tirar fotografias com os seus telemóveis junto dos noivos, o que até foi patusco.
No final, a avó do noivo desembrulhou o bolo que fez em sua casa e distribuiu uma fatia por cada convidado, ao mesmo tempo que colocou o seu rádio Sony Mega Bass de pilhas a tocar, dando início ao baile.
Este durou até final da tarde, no parque verde, e foi acompanhado por 5 garrafões de Água do Luso que comprámos para oferecer aos convidados no dito "copo de água", do qual juntamos a factura de compra no supermercado, no valor de 7,55 €, sendo por isso a única despesa a reportar pelo casamento dos nossos filhos.

Instados ainda a informar se presenciámos, no mesmo dia, alguma outra festividade análoga, apenas registamos a vitória do clube de futebol local, pois passámos, à saída do parque, por uma longa caravana automóvel que apitava ruidosamente, e na qual todos os carros ostentavam uma tirinha branca a esvoaçar agarrada à antena do rádio.
Mas concretamente casamentos, não, não presenciámos mais nada.

Após a entrega da resposta ao Fisco, congratularam-se os compadres A, B, E e F, ao ver as fotos do casamento enquanto beberricavam um Pol Roger Bruto e trincavam umas tiras de pata negra 5 Jotas:
"- Safa, olhe que quando recebi a carta das Finanças, pensei que era por causa das minhas consultas sem recibo ou daquela minha aplicação nas Cayman" , ao que retorquiu o compadre: "...ou da minha casa do Algarve comprada em dinheiro, ou do IVA que não paguei... que susto!"

3.20.2008

Paz-Côa

Páscoa junto ao Côa. Como é costume.
Em paz. E sossego.

3.15.2008

Contra factos

nao há argumentos.

Foi mesmo ratado, nada a fazer:



O novo Nissan GT-R será mesmo o melhor carro desportivo do mundo no momento?
Parece que sim.

3.14.2008

Começa amanhã a época 2008 de F1

A Grelha de Partida para a noitada de amanhã, enquanto esperamos pelo arranque às 4 da manhã, já está formada:

Pole Position (ou primeiro a arrancar):
Milheiro Selas Espumante Bruto

2º Lugar na grelha:
Esporão Reserva Branco 2006

3º Lugar:
Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo
Tinto 2005

4º Lugar:
Depende da disposição.

Outras observações muito breves:

1. Para mim, o campeão do mundo será Kimi Raikkonen, pelo segundo ano consecutivo.
2. Já podemos comprar roupa da Boss dedicada à F1 à vontade: já não há nos escaparates fotografias e bonés do Alonso.
3. Anseio pelas duas novidades do ano no que toca a circuitos: o citadino e ultra-rápido urbano de Valência (com uma curva de cojones à entrada do viaduto da Marina) e a prova nocturna de Singapura. Quanto a esta, só tenho pena que não montem umas rampas de faróis nos monolugares, como nos saudosos troços de ralis disputados à noite...
4. Que chova em muitas corridas. Sempre quero ver quem é que sabe guiar no molhado sem controlo de tracção...

3.10.2008

Essencialmente, foi isto...

Sábado passado, de stand em stand e que (ainda) me lembre, provaram-se os seguintes:

Warm-up:

Quinta da Sequeira Tinto 2004 - um 16,5 bem medido. Uma agradável surpresa.
Em aquecimento para o arranque da feira, no D´Oliva, em Matosinhos, que continua irrepreensível. Pedido a copo, que vinha em dose razoável e temperatura excelente, acompanhou uma fabulosa costela de vitela barrosã, que procurou criar o lastro indispensável para a desbunda alcoólica que se seguiu;


Já no Palácio da Bolsa, nos Tintos:

Quinta da Senhora da Ribeira Porto Vintage 2005 - 17,5. O primeiro da tarde, para começar mansa a série. Pela primeira vez provei um Vintage novo. Gostei muito. Uma raríssima concessão ao território estranho do Vinho Fino, para corresponder ao amável convite do staff da Casa Symington.

Quinta da Sequeira Grande Reserva
Tinto 2003 - Acima do primeiro, 17.

Cortes de Cima Homenagem a Hans Christian Andersen Tinto 2005 - 17. Porreiro para Alentejo, bem feito.

Quinta de Roriz Reserva Tinto 2005 - 17,5. A caminho de uma grande forma. Ainda em estado de protótipo, sem rótulo.

Nídeo Grande Escolha Tinto 2005 - 17. Uma evolução do velho conhecido Valle do Nídeo.


VT Tinto 2005 - 17,5. Mais um da liga principal do Douro.


Quinta do Vallado Reserva Tinto 2005 - 15,5. A necessitar certamente de descansar em garrafa antes de ser bebido.

Xisto Tinto 2005 - 18. Uma delícia.

Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2005 - 16. Diga-se o mesmo que foi dito a propósito do Quinta do Vallado. Ainda demasiado jovem.

Lavradores de Feitoria Meruge 2005 - 18. O responsável pelo stand referiu que este vinho estava para este produtor como o Charme estava para a casa Niepoort.
Concordo. Também aqui, à semelhança do que acontece com é de longe o vinho que mais aprecio, dentre a gama apresentada.

Lavradores de Feitoria Grande Escolha Tinto 2005 - 17. Saiu a perder na comparação com o dito Meruge.

Quinta de la Rosa Reserva Tinto 2005 - 17. Bom, mas esperava mais.

Quinta de la Rosa Passagem Tinto 2005 - 16. Ao que consta, novo projecto (mais um) na zona da foz do Sabor. Também simpático.

C.V. Tinto 2005 - 18,5. Claramente o melhor tinto da tarde, infelizmente provado a meio da viagem, em prejuízo claro dos restantes vinhos provados.
O melhor, claro está, na falta de Vale Meão, Pintas, Poeira, Batuta ou Charme para provar.

Quinta do Couquinho Reserva Tinto 2005 - 17. Mini-produção, resultados simpáticos.

Nos brancos:

Dona Berta Reserva 2006 - 16,5. Sou um adepto ferrenho deste branco. Achei piada à lista de restaurantes portugueses que distribuíam aos bebedores onde podemos encontrar este vinho da estrada para Freixo de Numão.

Dona Berta Reserva 2007 - 17. Creio que o ano passado foi um grande ano de brancos. Ainda melhor, promete para acompanhar os peixes grelhados do próximo verão.

Redoma Reserva 2007 - 19. O melhor branco entre todos. Agora até tive o azar de o provar choco, a uma temperatura tão alta que até era imprópria para um tinto. Até choco é delicioso.
Depois, um reforço mais fresquinho. E logo aquele inconfundível travo, perfumado, quase interminável, que faz deste o melhor vinho branco que conheço.
Acresce a simpatia do pessoal do stand da Niepoort, que se disponibilizou para abrir portas a uma visita (lá para Maio) ao local do crime: Quinta de Nápoles, berço destes fabulosos vinhos!

Dolium Reserva 2006 - 16. Um alentejano com alguma graça, ainda assim longe do Pêra Manca e do Esporão Reserva.

Quinta da Foz de Arouce 2007 - 14. A desilusão da feira. Tinha-me deliciado há tempos com o 2006, este resultou, no nariz avisado de uma enóloga da concorrência a quem foi pedido que provasse, em "barrica contaminada" e "cheiro a animal". Esquisito, muito esquisito...

Nídeo Grande Escolha 2007 - 17 & Valle do Nídeo Reserva 2007 - 17 - Ambos muito, muito bons. O Dona Berta tem companhia nas preferências...

Os mais da feira:

- Muitos rótulos e apresentações de garrafas com gosto, estilo e diferença;
- Aquele encanto do Palácio da Bolsa e o ar bem disposto dos circunstantes;
- Muita senhora de aspecto distinto e malta sub-25, com a roupa pinguça da moda e cabelo espetado, todos de copo de tinto na mão;
- Os rótulos das garrafas da Niepoort, lindos. Todos!
- Um balcão onde se podia comprar umas sanduiches e umas tapas. Estava escondido, mas dava imenso jeito para compor o estômago para as investidas seguintes.
- O nível geral de asseio, compostura e ordem de toda a feira.

Os martelados ou menos da feira:

- A falta de alguns "pontas de lança" Tintos e Brancos para a guerra dos "melhores";
- Os bimbos podres de bêbados do costume. Poucos, felizmente, mas a fazerem-se notar...
- O claríssimo desnível Douro vs. outras regiões, ainda assim mais equilibrado este ano.
- A falta de tempo para visitar a Feira Gourmet do Mercado Ferreira Borges.

Enfim, mais uma jornada de luta, mais uma tarde de prazer.
22 vinhos diferentes, que ainda me lembre. Em doses pequeninas, claro está.
Espero que a crise económica não impeça a realização deste evento em 2009 e, a ser assim, conto passar novamente por lá.

À Vossa!

Lá mais para a tarde...

... resumo do que me lembro da Essência do Vinho.
A partir de uma nota SMS que fui escrevendo, no regresso a casa, convenientemente sentadinho no banco de trás do carro, com os vinhos que me lembro de ter provado.

Também provei um Jaguar XF 2.7 d Executive que estava exposto por lá. Vai depois tudo junto, ok?

Clap your hands say yeah

3 horas, 40 músicas. Até tocaram Grinding Halt, do velhinho Three Imaginary Boys...

Just clap your hands...

3.08.2008

A jornada

Em viagem para o Porto, hoje pela manhã, não pude deixar de me lembrar:
Os dias em que vi tanto autocarro a caminho de Lisboa foram nos tempos das grandes noites europeias do Benfica no antigo Estádio da Luz.

3.06.2008

A fase do armário (close to me)




Em 1998 tive a graça de ver The Cure no Festival Sudoeste.
Tinha falhado as 2 datas anteriores: 1989 por claríssimo défice etário e adiante já em 90 e tais, num SBSR em Lisboa, creio que no Passeio de Alcântara.
Julgo terem passado por cá em 2004 em Vilar de Mouros, data da qual se conta uma história da perdição de Robert Smith e da sua entourage pela cozinha minhota, que levou a que o concerto começasse atrasado...

Esta banda foi seguramente a minha primeira grande tara sonora.
O meu quarto esteve pejado de posters, fotos e recortes de jornal sobre os The Cure. Tinha as letras de In between days e The walk (que ainda hoje sei de cor) escritas numa capa de caderno do liceu.

Ainda estive tentado a revê-los nesta nova visita a Portugal. Deixei passar o tempo, até saber que estava já esgotado. Não admira.

Trata-se de uma das mais profissionais bandas a actuar ao vivo, nunca regateando esforços para tocar quase tudo o que interessa. Aqui, quem paga bilhete tem espectáculo garantido. Value for money, diriam os economistas...

Veja-se o exemplo do set de Marselha, (com créditos ao Blitz Online) esta semana:

Plainsong
Prayers for Rain
Alt.end
The Walk

The end of the world
Lovesong
Pictures of You
Lullaby
From the Edge of the Deep Green Sea
Kyoto Song
The Blood
Please
Project
Push
Friday I'm In Love
In Between Days
Just Like Heaven
Primary
A Boy I Never Knew

Shake Dog Shake
Never Enough
Wrong Number

One Hundred Years
Disintegration

Encore 1
At Night
M
Play for Today
A Forest

Encore 2
The Lovecats
Let's Go To Bed
Freak Show
Close To Me
Why Can't I Be You?

Encore 3
Boys Don't Cry
10:15 Saturday Night
Killing An Arab


Pouco falta a uma lista destas, que deve ultrapassar as 3 horas de concerto!
Ainda assim, gostaria ainda de ouvir, além destas:

Jumping someone else´s train
Charlotte Sometimes
How beautiful you are
Shiver and shake

E pouco mais. Realmente, no próprio concerto serão revisitados todos os hits, antigos e mais recentes.
Por aqui fico a carpir as mágoas por falhar este concerto.

3.03.2008

Six Pack

Encontros imediatos com acervos musicais bem recheados motivaram a alteração radical da minha bandeja sêxtupla de CD do autorádio.

Assim sendo, saltaram para o armário:
uma colectânea de iTunes de finais de 2007, o último álbum de Electrelane, um Best of de Chemical Brothers e Release the Stars, Rufus Wainwright.

Entraram:
Riot on an empty street - Kings of Convenience, The Peel Sessions - Joy Division (e a sua electrizante versão de baixo interminável de Transmission que não ouvia desde que o States fechou...), Bossanova - Pixies, Concert - The Cure live (já lamentando muitíssimo ter-me baldado ao concerto do próximo sábado...) e Neon Bible, Arcade Fire.

Manteve-se, imperial:
Jukebox - Cat Power. Uma doida, esta...

Boas viagens.

Se fosse eu a mandar,

no próximo fim de semana o programa das festas seria mais ou menos assim:


Sexta-feira, ao final do dia:

Direcção Braga/Amares, dormida, por exemplo, na Pousada de Santa Maria do Bouro.
Jantar no Vítor de S. João do Rei, superlativamente famoso pelo seu bacalhau assado.


Sábado, logo pela manhã:

Direcção Serra da Cabreira, para as primeiras impressões do (aliás pobrezinho) Nacional de Ralis, com o Rali Torrié: PEC 2 Serzedelo / Anissó, 10.05 e PEC 5 Agra / Serradela 1 11.45

Pela hora do almoço, direcção Palácio da Bolsa para um início de tarde na Essência do Vinho
(Daqui em diante, requerer a presença de um motorista...)

15.00 - 17.00 Essência do Vinho

17.00 - A1, Direcção Lisboa

19.45 - Parque das Nações

Pequena bucha

21.30 - Pavilhão Atlântico, The Cure

0.30 - Direcção Lapa, Berimbar, carregar baterias alimentícias

2.30 - Bairro Alto

4.00 - Lux

6.00 - Take a rest...


Domingo, nunca antes das 14.00 horas:

Apanhar uma insolação no Guincho depois de um almoço no Porto de Santa Maria.
Regressar, devagarinho, a casa.

Ingredientes essenciais (para além de um AMEX carregadinho): Umas sapatilhas GORE-TEX e um blusão do mesmo material, umas bolachas para entreter a fome durante o dia, uma caixa de aspirinas para domingo de manhã, um BMW X5 3.0 SD prateado automático com bancos confort, óculos escuros e um boné.
Restaurantes, Automóveis, Vinhos e Música, num só dia, de norte a sul de Portugal.
Era programa, sem dúvida...

À falta deste ou de coisa parecida, ficar-me-ei, se me deixarem, pela versão redux: conto estar sábado à tarde na Essência do Vinho.