7.31.2007

Destas. E doutras.



Pronto. Chegada a hora habitual, tempo de fugir. Para recarregar baterias, ler mais do que o normal, jantar a desoras, tentar colocar o sono em dia e, retomando rituais de sempre, curtir o inimitável por-do-sol algarvio. E já agora, apanhar uns tascos que sirvam caipirinhas bem feitas.
Até meio do mês, pouco haverá a relatar por aqui. Recorrentemente lançamos mão da expressão silly season para identificar esta parte do ano, sem a qual dificilmente passamos.
Até lá, a gerência apresenta os mais respeitosos cumprimentos.

An end has a start

A propósito do passado sábado e de um passeio especial.
A ideia surgiu no fórum do Autosport, a partir dos contributos de dois fanáticos dos ralis, de percorrer em toda a sua extensão, o antigo troço de Arganil, na sua versão anos 80, com os seus 56,4 kms. Aquele dos loucos anos dos Audi Quattro amarelos e dos Lancia 037 Martini Racing.
Escusado será dizer que imediatamente me voluntariei para a "missão", até pelo (aliás vergonhoso) desconhecimento da Serra do Açor.
As expectativas, que eram altas, foram obviamente superadas.
Uma volta estupidamente bonita, paisagens fabulosas e pedaços de estrada carregados de história dos automóveis. Pena é que as actuais tendências tenham afastado estas provas destes locais que alguém chamou "muito míticos"...
Os presentes neste passeio prometeram desde já novas iniciativas neste particular, nomeadamente a passagem integral pela etapa de alcatrão do mesmo Rally de Portugal: Estoril / Póvoa, com início na ronda de Sintra, depois Montejunto, Gradil, Figueiró, Lousã, Piodão, Arganil, Caramulo e Serra da Freita.
Assim sendo, e prometendo, na rentrée, voltar à carga sobre este tema, com inevitáveis fotos de alguns dos locais percorridos, fica aquele abraço aos companheiros de jornada, já entregue aliás no próprio forum do Autosport, algures por aqui.

7.24.2007

Ouvisto de passagem (ou a fraude da gramática e do vocabulário)

"Não podemos desfraldar a massa associativa do Sporting."

Director de comunicação do Sporting. Sim, DIRECTOR. De COMUNICAÇÃO.

7.19.2007

Macacadas II

Azares da vida (rsrsrsrsrs...) levaram-me a assistir, em pouco mais de 2 meses, a três concertos em Lisboa: Bloc Party no Coliseu, Klaxons + Bloc Party + Arcade Fire no SBSR e Arctic Monkeys (ontem).
Em todos estes, algures na multidão, lá estava sempre, trajando um chapéu esquisito (to say the least...) Miguel Ângelo, front man dos inenarráveis Delfins.

Pergunta-se: eh pá, mesmo a ver concertos tão bons, nem assim a coisa evolui, ó rapaz?

Macacadas I

Uma equação química que explica o fenómeno observado ontem à noite:

Acne juvenil + muita malta sem idade para ter carta de condução + Red Bull + hormonas exuberantes + mosh e crowd surfing + energia capaz de contagiar o mais letárgico dos assistentes + bom set técnico de som (finalmente!) = Concerto de Arctic Monkeys...

7.17.2007

Riot Van

Perspectivando actividades laborais intensas logo pela manhã e nova correria pela tardinha até às Portas de Santo Antão para um encontro imediato com os enérgicos Arctic Monkeys, só um mosh no regresso, altas horas A1 acima, para afugentar o sono que inapelavelmente chegará.
Ao que será igualmente avisado o moderado consumo de imperiais no costumeiro Pinóquio, local dos clássicos warm-ups concerteiros...
O escriba dará férias aos seus tímpanos até Novembro (Interpol, no mesmo Coliseu de LX), apenas entrecortadas pela presença em Paredes de Coura para a desbunda brasileira de CSS -Cansei de ser Sexy no tradicional 15 de Agosto.
Isto se entretanto os Arcade Fire não se lembrarem de voltar a actuar entre nós...

7.16.2007

Absolut Hangover

O rescaldo de um fim de semana absolutamente apoteótico, de copo na mão de fio a pavio:

Primeiro Acto (tipo SBSR):
Alvarinho Soalheiro 2006, para limpar o pó da garganta e dar início às hostilidades;
Poeira 2004, a confirmar que se trata de um dos 5 melhores vinhos tintos do Douro. Imperdível, e a uns justíssimos 24 € (preço de amigo. Até porque já o vi por cá a mais de 30€...);

Segundo Acto:
Alvarinho Muros Antigos 2006, ainda melhor que o verde da véspera, a acompanhar umas sardinhas assadas divinais;
Pintas 2004, extraordinário. Seguramente no TOP 3 de sempre. A pedir ainda descanso na garrafa, para ser bebido daqui a 5 anos. Se os felizardos que o tiverem na garrafeira conseguirem esperar tanto tempo...

Epílogo:
Esporão Reserva Branco 2005, beberricado em tragos pequeninos para não comprometer a frescura.

Se todos os fins de semana fossem assim, todos os fins de semana não podiam ser assim. Era demais.

7.13.2007

Get Riedel

A norte, fugindo ao calor, aproximando-nos perigosamente do aclamadíssimo Douro Poeira 2004 que espera por nós, prometido há algumas semanas... porque nunca está suficiente calor para passar ao lado de um tinto a sério, desde que se reúnam as condições de refrigeração corporal mínimas...

So help us God!

Escaparate

Muitas vezes (vezes em demasia, infelizmente...), passando por uma banca de revistas, chama-me a atenção a capa de uma delas, levando-me desde logo a comprá-la e, frequentemente, a guardá-la.
Naturalmente que isto acontece, em 95% dos casos, com revistas de automóveis.
Ainda hoje, deliciado, perdi uma boa meia hora a passar os olhos pelas quase 300 páginas da fabulosa Classsic & SportsCar inglesa, edição de Agosto acabadinha de chegar a Portugal.
O que me chamou a atenção por lá? Um fantástico Porsche 356 Speedster prateado. Compra imediata, portanto.
Um dos únicos 3 clássicos que gostava de guardar na garagem, juntamente com o Jaguar E-Type Coupé e o inevitável Mini Cooper S 1300 ´66 British Racing Green com tecto branco e jantes Minilite 10´´...

Em suma, de revistas de automóveis percebem os nossos amigos ingleses: EVO (sempre!), CAR e Classic & SportsCar e, de vez em quando, LRO - Land Rover Owner Magazine (pelos mesmos motivos de conseguida fusão entre qualidade e paixão jornalística).

7.11.2007

Ouvisto de passagem (Versão Ministério da Educação redundante)

"Olhem, isto é preciso aqui respeito, senão ninguém se respeita!"

Auxiliar de Educação (nome pomposo para a clássica Contínua ou Contina dos tempos do liceu) muito loura oxigenada e pintadona com óculos coloridos extra-fashion, porém com a procedimental bata azul-clara, afogueada, tentando fazer-se ouvir face a uma turba de candidatos ao ensino superior que queriam, à viva força, entregar o papel das bolinhas com a sua candidatura.
(Ou)visto igualmente via TV.

Ouvisto de passagem (Prémio "Coisas sem grande cabimento")

"Cabeu-me a mim ouvir os assobios na época passada."

Nélson, futebolista do Benfica, em conferência de imprensa, via TV.

7.06.2007

You penetrate my Radar

Para quem se queixava da falta de rádios decentes para ouvir coisas boas todo o dia (e noite) e cujas escolhas se resumiam à inevitável RUC e à Antena 3, eis que aparece a terceira via, esta sim de definitiva qualidade: Radar Lisboa, via web.
Antes só à chegada a Lisboa, na portagem de Alverca, com o scroll do rádio à procura dos 97.8 FM, agora todo o dia via web. Porque nem só em Lisboa há necessidade de boa música.

7.05.2007

Domingo Desportivo

Com a devida e merecidíssima vénia ao Dr. Rui Rio, apoiante máximo do evento, recordando que no próximo domingo há corridas de automóveis a sério na Av. da Boavista e Estrada da Circunvalação.
A maluqueira pelos automóveis a norte é tal que a oito dias do evento já não havia bilhetes à venda para a melhor bancada (Castelo do Queijo). Esgotados, segundo a menina da Fnac...
Enchente à vista.

Que bem se estava... (IV)

... com uma caipirinha na mão a gozar um fim de tarde de praia a sul ao som de New Name, !!! (chk chk chk).

Felizes aqueles

Sou - como é aliás costume quanto a quase tudo o que se escreve aqui - suspeito. Não escondo o que gosto dos Arcade Fire.
Ainda assim, o culto que se vai generalizando ao redor da malta de Montréal impressiona.
Ontem à tarde, cruzando Lisboa a meio da tarde ouvindo a fantástica Radar, o apresentador entra em estado de paranóia e declara que se estava a borrifar para quem não gosta de Arcade Fire e toca de pôr 4 músicas seguidas da banda (!!), entre veladas declarações de amor e de saudade pela noite anterior à beira-Tejo. Continuo viagem para Norte, passo para a Antena 3. A mesma coisa. Todos em estado hipnótico. Mais do mesmo. A página de comments do Blitz online idem.

Não terá sido o melhor concerto a que assisti. Faltaram algumas músicas, o local já se sabia não ser o melhor. Mas poucas vezes vi gente tão devota, tão contente por estar ali. Malta nova e principalmente pessoal mais entradote. Até o Pedro Mexia deambulava por lá, de blazer e calça escura, antes do concerto. E o pormenor do coro no final de cada música, onde o público trauteava o tema acabado de ouvir foi próximo da magia. Acresce a tudo isto ter sido provavelmente servido este prato pela melhor aparelhagem sonora que já apanhei num festival. Som límpido, não muito alto, sem qualquer eco ou distorção.

Porque será? Creio que pela razão mais simples: por se tratar de uma banda autêntica. Que tira muito gozo das suas actuações. E que para além do mais toca maravilhosamente bem.

Fomos felizes, aqueles que andámos por ali terça à noite.



Voltem depressa s.f.f.. Pode ser no Coliseu de Lisboa ou Porto lá para Novembro? Obrigadinho.

7.03.2007

É hoje.

Excitação máxima.
O regresso da banda que mais mexeu com o meu iPod e com a minha pobre e desmiolada cabeça desde 2005. Uma das referências absolutas, de tudo o que já por aqui passou.

Mais uma vez, a banda certa, porém no lugar menos apropriado.
Quem, como eu, teve a graça de os ver no fantástico cenário de Paredes de Coura (Agosto de 2005), ali a 1o metros do palco, gostaria agora de repetir numa sala mais pequena. O Coliseu de Lisboa serviria idealmente, no caso vertente.
Assim, temos enchente, concerto a 70 ou 80 metros do palco, filas para a cerveja, comida de plástico (para quando uma roulotte do Pinóquio dos Restauradores nestes eventos?), algum frio, caminhadas intermináveis a chegar e a abalar, etc.
Como ponto positivo, a possibilidade de ver Klaxons e de rever Bloc Party (estes últimos, imagino eu, meninos para oferecer uma performance arrasadora...).

Depois, em jeito de remate, como naqueles saborosos serões em que experimentamos vários vinhos de seguida, começando num branco levezinho, passando a um mais encorpado, depois a um tinto ou dois, para terminar numa daquelas fantásticas garrafas já com uns anitos que nos ficam na memória... Arcade Fire!

Fica a promessa do competente feed-back lá para final da semana.
Ciao!

7.02.2007

Último recordatório

Amanhã, os Arcade Fire tocam em Lisboa.
Só eu sei porque não fico em casa.