11.30.2005

Já agora, para não ser só bater e criticar:

Algumas pistas e soluções para reduzir a "guerra civil" nas estradas:

1 - Estabelecimento de limites de velocidade variáveis de acordo com as condições meteorológicas (à semelhança do que acontece, creio eu, em França): de 120 para 100 km/h em Autoestrada, de 90 para 75 em estrada em caso de chuva e/ou nevoeiro. Punição severa para os prevaricadores.

2 - Compra imediata de impermeáveis para "vestir" aos radares para que eles funcionem quando devem: justamente quando chove, altura em que o desrespeito pelos limites de velocidade é mais letal. Ao invés, terminar com a ridícula "caça à multa" de montar o dito radar ao meio dia de uma manhã de sábado numa via rápida deserta e sequinha com bom piso.

3 - Abolição imediata do esquadrão Subaru Impreza e BMW 330 d "descaracterizados", pintando-os com as cores oficiais da BT e fazendo-os circular assiduamente nas estradas.

4 - Renovar e ampliar o parque de motos da BT: são muito eficazes a perseguir grunhos que se portam mal na estrada, impõem respeito e não são tão feias como os Nissan Almera da BT.

5 - Modificar radicalmente o IA de modo a que possamos, à semelhança dos outros países europeus, adquirir carros maiores, menos poluentes e mais seguros.

6 - Criar a possibilidade de cassação da carta por "falta de idoneidade e civismo", para punir casos como os de marcha-atrás em auto-estradas e acessos a vias rápidas (o "ups-enganei-me-porra-vou-voltar-para-trás-que-não-vem-lá-ninguém"), os dos assassinos que ultrapassam em traços contínuos e os filhos da puta que aceleram quando os estamos a ultrapassar, olhando de soslaio pelo espelho retrovisor.

7 - Proibir folclores como o tuning e os escapes livres.

8 - Reprimir fortemente o "comboio de domingo", situação visível aos Domingos ao fim da tarde, em que vários carros de familiares e/ou amigos, invariavelmente bêbados e de bandulho atestado, circulam devagaríssimo estrada fora colados uns aos outros, não deixando espaço para ultrapassar (quem sabe se tentando impedir a quebra da harmonia grunha instalada) e a espaços, travando violentamente, como que para sacudir os fartos peitos da Adosinda sentada com ar enfastiado no lugar do pendura e provocando o bolsar dos pequenos Fábio André e Cátia Cíntia que andam à chapada no banco de trás da Hyundai Leganza Estate bordeaux.

9 - Incentivar (até pela via do subsídio) os esquemas sazonais de transporte em autocarro de e para discotecas e bares. Conta quem já experimentou que é o delírio meter 50 bêbados num autocarro às 8 da manhã, e ninguém tem necessidade de pegar em carros.

10 - Atribuir um vale de 150 € a todos os que queiram fazer um curso de condução defensiva ou de aperfeiçoamento de condução, testando em ambiente controlado como dominar um carro sobre gelo ou em aquaplanning, entre outras manobras defensivas.

11 - Criar inspecções-expresso obrigatórias e regulares (com maior frequência nos meses de Outono - Inverno) aos pneus dos carros: não podia demorar mais de 10 minutos, seria obrigatória e determinaria no limite o selo vermelho com indicação de mudança imediata dos pneus com defeito ou gastos.

12 - Obrigar TODAS as escolas de condução a possuirem para aulas obrigatórias: um carro de tracção à frente (os normais Golf, Astra e afins), um de tracção traseira (um qualquer BMW servia), um integral (um Subaru), um jipe dos grandes (Pajero longo, Patrol GR), um carro com mais de 5 metros de comprimento (Mercedes E Station era o ideal...), um furgão (Ford Transit) e um com mais de 200 cavalos (Nissan 350 z). Pelo menos 1 vez todo o candidato à carta devia experimentar estes tipos de carro.

13 - Aumentar os limites de velocidade para 150 km/h em Autoestradas e vias equiparadas e para 110 em estradas. Mas dar valentemente no cabaço a quem violasse estes limites.

14 - Criminalizar a falta de seguro automóvel e reforçar a dotação do Fundo de Garantia Automóvel, que acode aos desgraçados que se vêm envolvidos em acidentes com grunhos sem seguro.

Por ora é só.
Aceitam-se mais contributos.

Não percebo. É por essas e por outras que não os suporto.

Leio com espanto que Jorge Costa abandona, de vez, o FCP.
Se eu fosse adepto daquele clube - que não sou - ficava triste e indignado.
Não posso acreditar que alguns adeptos portistas não fiquem furiosos com esta decisão, tomada por um fraco treinador (o tempo dar-me-à mais razão), com o costumeiro beneplácito do presidente.
Se há jogador que um adepto do clube deve admirar é ele. Se fosse portista, idolatrava-o.
Noto por ali alguns tiques salazarentos, como quando o Presidente do Conselho demitia os seus ministros com um cartão onde escrevia "obrigado pela colaboração".
No fundo, entendo: o único que se prepara para ter o estatuto de mito é o próprio Pinto da Costa. Ninguém lhe pode fazer a mínima sombra.
Não é permitido haver por ali heróis sem ser o próprio. São meros executores.
É pena.
Apenas aumenta a antipatia de quem vê de fora e exacerba os anti-corpos lá por dentro.
E deixa a pairar sobre a VCI a questão: Após Pinto da Costa, como será? Haverá espaço para mitos, figuras e heróis?
Ainda que nunca tenha simpatizado com a figura (é natural...), a minha vénia à dedicação e amor à camisola do FCP de Jorge Costa e o meu repúdio pelo egocentrismo do Papa.

11.29.2005

Merecido

Bola de Ouro para Ronaldinho Gaúcho.
Magia em campo, alegria, espectáculo, a um nível poucas vezes visto.
Aliás, nunca tinha visto os adeptos do Real Madrid a aplaudir um jogador do Barça. Tudo dito.

Ouvisto de passagem

"Nenhuma equipa é campeã em Portugal a ganhar só os jogos que merece ganhar; tem sempre que ganhar alguns a roubar."

Cá está a explicação que faltava para o penta-campeonato do Porto e para o facto de, com toda a probabilidade, voltar a ser campeão este ano.
Com assaltos como o de ontem contra o Gil Vicente, do habitual António Costa, encartado portista, a que se junta desde já o vergonhoso jogo na Madeira em que o Marítimo devia ter ganho, a coisa está entregue.
Aliás, junte-se a nomeação do famoso Olegário para o Porto-Sporting da próxima sexta-feira.
O caneco é vosso, Andrades, os tempos da Mafia estão de volta!

11.28.2005

É hora de atacar.

Os senhores da associação ACA-M (Associação dos cidadãos auto-mobilizados).
Com que então o poder de lobbying já dá para a BMW cancelar campanhas publicitárias??

Passo a explicar: surgiram uns anúncios na imprensa com um plano aproximado do farol da frente do BMW série 5 (aliás magnífico!), encimado pela frase "É hora de atacar".
Queixaram-se os ditos entes associados à autoridade reguladora da publicidade, alegando que o dito ad incitava à agressividade e à violência, até porque o "olhar felino" do dito carro era igualmente denotador de agressividade.
Pasmei.
Mais pasmado fiquei ao ouvir, na TSF, um debate sobre acidentes rodoviários onde participava o associado-emergente-protagonista da dita associação, o presidente do ACP e alguém ligado ao meio publicitário.
Que de uma penada (especialmente Carlos Barbosa, presidente do ACP e um ferveroso adepto de bons carros) desmontaram e descredibilizaram aquele dito senhor e os seus fracos argumentos.
Que acabaram - ó coisa mais pateta, ridícula e esquerdizóide - com o mesmo a proferir a seguinte baboseira: "ah e tal, é que TODOS sabemos que um condutor de um BMW preto se comporta na estrada de forma mais agressiva que o condutor de um monovolume familiar!"
Quererá enganar quem o dito senhor com esta conversa?
Ok. Já percebemos que não convive muito bem com automóveis acima da média, porventura por questões simbólicas.
Agora se quer dinamizar um lobby a favor da "paz na estrada", seja credível. Please!
Não perceberá o senhor e sua clique que carros daquele segmento são muito mais seguros que os demais? O problema não está no carro. Está no condutor, obviamente.
Agora se vê no carro o problema... creio que está a enviesar. A guinar...à esquerda!
Aliás, pergunto: se o dito anúncio fosse da Hyundai ou da Fiat ou do monovolume Renault Megane Grand Scenic, faziam queixa na mesma?
E se fosse da Mercedes ou da Porsche? A opinião mudava?
Por favor, não misturem as coisas... status, cagança, poderio financeiro, parolada, estigmas, etc...
Circulem pela mão (esquerda), deixem as outras faixas para quem quer passar, em segurança, com responsabilidade e bom senso. As always, infelizmente sem ser de BMW 530... porque neste ou em coisa análoga estava certamente mais preparado para enfrentar a chuva forte, os lençóis de água, para ultrapassar em segurança e para sentar devidamente e em máximo conforto a família.

Só para finalizar: a BMW já retirou o anúncio. Acho que fizeram mal. Deram mais palco aos amiguinhos que de baboseira em baboseira, lá vão aparecendo na nossa sempre acolhedora (porque esquerdizóide e de causas) imprensa vista e falada... sem conseguirem melhorar a triste sina do nosso país quanto a acidentes.

Credibilizem-se, ó auto-mobilizados!!

P.S. - como é que esta associação quer que alguém lhes ligue quando um seu distinto membro - Rui Zink (!!!) - teve o descaramento de afirmar que, "eu sei que é na brincadeira e tal, mas deviam matar um membro de cada família portuguesa para todos sentirem na pele o que é perder alguém num acidente na estrada"... Será preciso acrescentar mais?

Por uma vez, sem exemplo, sobre as Presidenciais

Confessa-se por aqui o apoio e o voto no Professor Cavaco Silva.

Penso não ser preciso, de hoje às eleições, escrever mais nada a propos.

Para que não restem quaisquer dúvidas.
Porque sim.
Porque já vem de trás.
Porque os outros nem sequer são alternativa, quanto mais opção a considerar.

Medalha de prata (cada vez mais consensual): Manuel Alegre.
Outros prémios: O juri Maquinista decidiu que a manifesta falta de qualidade dos demais artistas não permite a entrega de mais prémios.

Back on track

Alguns quefazeres mantiveram-me fora daqui durante mais de uma semana. 10 dias, para ser preciso.

Entretanto:

- Ficou frio, começou a chover, repondo uma certa normalidade. Novembro e 18 graus não é muito natural.
Seja o frio então bem-vindo. E a chuva também. As lareiras e a garrafa de malte vêm a seguir. A mudança para a burra (leia-se 4x4), precavendo azares na estrada, é já amanhã.

- O Benfiquinha, retrato do país, alterna a euforia com a depressão. Ontem, mais um capítulo depressivo, se bem que muitos créditos têm que ser dados a Marco Aurélio, um senhor guarda-redes a quem já vi fazer exibições de luxo. Um grande profissional.

- Os gajos da Choupana em primeiro. Incrível!

- Os meus respeitos pela morte de Richard Burns, de quem guardo a grata recordação de ter sido campeão do mundo no último ano que tivémos Rally de Portugal a sério. E de quem guardo 2 miniaturas, em 1/43 (assinado) e 1/18, do seu Subaru Impreza com as placas desse TAP de 2001.

- Aviei um Montecristo nº1, em estreia a partir do humidificador. Em grande forma!

- Mário Soares foi avistado no grande Bruiço (casa de bem comer, algures a norte-interior) a empanturrar-se com uma posta à mirandesa, rematada com um gigante Cohiba. Quem queria campanha a sério aí a tem...

- Estou prestes a adquirir o novo livro de António Lobo Antunes. Prometo não entrar tão depressa nesse livro escuro, assim como prometo (solenemente) não entrar, de qualquer forma, no novo livro do urubu Saramago.

- Uma nova e perigosa praga desce sobre nós, desgraçados sem quinta nem campo que nos fins de semana temos que aturar a cidade: já não bastavam as promessas veladas de não entrar em nenhum shopping ao Domingo, muito menos no Natal, agora temos que gramar o trânsito daqueles que alegremente se vão enfiar dentro deles. Logo alguns kms. antes do dito. Circulem ao redor de Guimarães ao Domingo à tarde, tentando chegar à A3 e vão ver do que falo. Porra para isto!

- Em estado pós-prandial me despeço, recordando as moules açorianas com cebola e o Esporão Reserva Branco 2003 do almoço de ontem...



11.18.2005

Mais uma inquietação jurídica:

Estilicídio poderá enumerar aquela situação relatada numa revista cor-de-rosa de suicídio de um estilista?

Compra inadiável

Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2003.

Double but simple pleasure

The Sweetest Drop, Peter Murphy e um Porsche 911 Carrera 4S 997 Coupé Midnight Blue com sistema de som BOSE Digital Processing.

PINHAL! PINHAL! PINHAL!

Um fim de serão desbragado, como já era esperado, a VISIONAMENTALIZAR o DVD da Série Meireles do Gato Fedorento.
Quanto ao título do post, vocês todos sabem do que é que eu estou a falar...

Em antevisão do próximo domingo à noite em Lisboa

O Sigur (Rós) morreu de velho.

11.16.2005

Seja ouvida a minha prece

Porque é que o Senhor Morrissey nunca cá veio tocar a Portugal?
Será pedir muito?
Vá lá...
Antes que outros quefazeres me arredem definitivamente das lides musicais!
There is a light that never goes out...

Cruzada com Cláusulas Contratuais

Don´t stand so close to me, Police.
Ouvida pela 10.453ª vez. Sempre em forma.

Agradeça-se

o link postado aqui.
A seu tempo seguir-se-à a exploração deste blog.
Thanks!

Non Sense

Ele ataca quando menos se espera, como se viu no post anterior.

Entretanto, no mundo da arquitectura

O rei dos cinzeiros aspirava o carvão do seu lápis. Cinza Vieira e os seus acólitos desbundavam a última pirisca do dia...

Problema Jurídico-alcoólico

Inadimplemento pode empregar-se para identificar a situação de falta de Dimple no bar de casa?

11.15.2005

O seu a seu dono, com plena justiça

Parabéns ao nosso coimbrinha Ricardo Leal dos Santos pela sua vitória na Taça do Mundo de Quads.

Li e bebi

Tropecei num escaparate de revistas hoje ao almoço.
Trouxe comigo a Revista de Vinhos.
Entretanto, deu-me a sede e a fome.

E o prémio para a música da tarde vai para:

Unfinished Sympathy, Massive Attack

Ia muito bem agora com um cálice de Porto velho e umas baforadas de Cohiba Club, enquanto o nosso mais-que-luminoso sol de quase-inverno* vai desaparecendo algures no horizonte.
Ouvido 3 ou 4 vezes seguidas num penhasco sobranceiro ao Douro.


*Produto certificado de Portugal.

Quezília doméstica

Qual é o lar que aguenta um sábado assim?

15.00 - Chelsea - Newcastle

17.00 - Braga - Benfica

19.00 - Real Madrid - Barcelona

21.15 - Porto - AAC/OAF

Todos seguidos e em directo. Pausas para mijar e abrir a cerveja seguinte.
Cortesia SportTV.

Je suis un Algerién Français

A propósito das alterações da ordem pública em cidades francesas, agora que a poeira assentou um pouco, caberá quanto a mim referir que estive a última vez em Paris em 1996 e já nessa época se ouviam vozes bem alto contra os imigrantes, especialmente os de origem africana-magrebina e os conotados com o Islão.
Julgo que a nota reactiva do governo era a que se esperava, ainda que o tom que a sustentou tenha sido excessivo.
Pois se por um lado (quase) nenhuma razão legitima a alteração da ordem pública, os distúrbios e a destruição de bens públicos e/ou privados, devendo ser todos por igual reprimidos pela autoridade do Estado, ainda que pelo uso da força, já o emprego de expressões como "repressão da escumalha", como ouvimos a Sarkhozy (se não se escreve assim, pardonnez moi), apenas têm o condão de ampliar o confronto, chamando mais e mais gente para a rua.
E a colar ao governo francês e por arrastamento à sua sociedade o rótulo de uma certa ideia de superioridade, quando não mesmo de sectarismo. Que alguns relatos nos nossos jornais de referência tão bem têm dado a partir de Paris, Lyon e outras cidades.
São em alguma medida compreensíveis as reacções dos manifestantes, pois viram defraudadas as suas expectativas de emprego certo e bem pago, justiça, protecção social e desenvovimento que sempre ouviram falar em relação aos países europeus e que os levou a abandonar os seus miseráveis e corruptos países de origem.
E, nesta segunda ou terceira geração, até mesmo enquanto cidadãos franceses de papel passado.
Todavia, toda a razão cai por terra com o modus operandi empregado pelos desiludidos.
Até porque nos nossos dias todos nós temos razões para nos sentirmos desiludidos ou pelo menos a olhar para trás e a ver que certos tempos, privilégios e regalias já não voltam mais.
Por aí, justifica-se a repressão, proporcional à destruição causada. Contra nacionais ou imigrantes, tanto faz.
Já agora, só tive pena que no comício fascista do senhor Le Pen ontem realizado não se tivessem arregimentado umas centenas de magrebinos e lhe dessem, a ele e à sua corja de incendiários de opinião, uma valente carga de porrada.
Nós por cá continuamos a manhã solarenga ao som de Mano Negra. A propos.

11.14.2005

Ouvisto de passagem:

"Eu corri nos tempos em que o sexo era seguro e as corridas perigosas; hoje está tudo ao contrário."

Hans Stuck, velha glória dos automóveis, in Autosport, 14 de Novembro de 2005.

11.09.2005

Out of time

Em regime bilingue, trilingue, wireless, negociando aqui e ali, procurando a BATNA, jantando com pessoas desconhecidas, beberricando gins em bares de hotel lendo fugazmente o jornal para saber às quantas andamos, levando e trazando povo à estação, lendo documentos à pressa ao relento da manhã, acordando 5 dias seguidos às 7 da manhã. Merda de vida, mas vida produtiva. Intensa.
Tired. Tired of listening to gossip, como bem diriam os Bauhaus.

Um dia destes volto a passar por aqui com mais tempo.
Os arruaceiros de Paris e environs, o Benfica a andar para trás, dois restaurantes fabulosos no Norte e as fotos do costume a isso obrigam. E uma menção honrosa para Pitões das Júnias!

Entretanto, notícias recentíssimas dão-nos conta de um assalto à melhor imperial de Portugal algures no fim de ano (Serpa, of course!), aguarando serenamente pela passagem do Dakar para as bandas de Beja.
Zé Lebrinha, preparai esses copos!!

11.03.2005


"Ia eu na estrada noba, para Fi�es, biro e corto. O que � que sucede? Sou raptado, por dois indib�duos encapu�ados"... Posted by Picasa