11.30.2005

Não percebo. É por essas e por outras que não os suporto.

Leio com espanto que Jorge Costa abandona, de vez, o FCP.
Se eu fosse adepto daquele clube - que não sou - ficava triste e indignado.
Não posso acreditar que alguns adeptos portistas não fiquem furiosos com esta decisão, tomada por um fraco treinador (o tempo dar-me-à mais razão), com o costumeiro beneplácito do presidente.
Se há jogador que um adepto do clube deve admirar é ele. Se fosse portista, idolatrava-o.
Noto por ali alguns tiques salazarentos, como quando o Presidente do Conselho demitia os seus ministros com um cartão onde escrevia "obrigado pela colaboração".
No fundo, entendo: o único que se prepara para ter o estatuto de mito é o próprio Pinto da Costa. Ninguém lhe pode fazer a mínima sombra.
Não é permitido haver por ali heróis sem ser o próprio. São meros executores.
É pena.
Apenas aumenta a antipatia de quem vê de fora e exacerba os anti-corpos lá por dentro.
E deixa a pairar sobre a VCI a questão: Após Pinto da Costa, como será? Haverá espaço para mitos, figuras e heróis?
Ainda que nunca tenha simpatizado com a figura (é natural...), a minha vénia à dedicação e amor à camisola do FCP de Jorge Costa e o meu repúdio pelo egocentrismo do Papa.

Sem comentários: