11.27.2006

Postando novamente via Bloggar

Testando novamente a ferramente freeware de postagem rápida...

Parabenizando

os 35 ANOS(importam-se de REPETIR?)de vida do Batô de Leça.
Após o fecho do States, provavelmente a melhor discoteca (será ainda este o nome a dar a espaços destes?)de Portugal.
Comemorados com uma reportagem especial no Público de ontem (edição Norte, claro. Os "mouros" que venham ao Norte ber de que se trata...), retratando as figuras ao redor daquela casa onde já tanta gente naufragou e outros tantos deram à costa.
Local onde há pouco tempo um amigo espanhol, excitadíssimo, me dizia que tinha sido o primeiro sítio onde tinha dançado uma música dos Nirvana!
Local, acrescento eu, que mantém o gostoso hábito de ter um empregado a servir copos, de bandeja ao alto pela sala fora, antes da chegada do povo que normalmente enche até ao limite da promiscuidade o espaço, altura em que a prudência aconselha a sua retirada para trás do minúsculo balcão da embarcação. Não vá o DJ de serviço colocar o Lust for Life de Iggy Pop a tocar...
Enfim, um local ao qual regresso sempre que posso, infelizmente com cada vez menos regularidade.
Muitos e bons anos de vida ao velho Batô, onde já estiveram os pais, onde nos embebedámos muitas vezes e onde queremos que os nossos filhos vão daqui a uns anos!

11.24.2006

O homem da carrinha dos gelados

Em tempos de borrasca não deixa de ser uma visão simpática, colhida no video de Disarm, dos desaparecidos em combate Smashing Pumpkins (relembrados, a propósito, pelo Olavo Lupia).

Outras que tais

Dessas noites longas:

Dirty Boots, Sonic Youth
Ziggy Stardust, Bauhaus
Modern Love, David Bowie
Blister in the Sun, Violent Femmes
Pretty Vacant, Sex Pistols
Let´s go to bed e A Forest, The Cure
Elephant Stone, Stone Roses


Retiradas de uma playlist dedicada ao "Fenómeno da Frazoeira", nome atribuido às mesmas festividades...

Say you got to fight! For your right ... to party!

Chuva, falhas de luz, vento forte. Isto lembra-me algo...

Há pouco tempo revisitei o antro (vamos por ora chamar-lhe assim) em que (co-)organizei algumas festividades de fim de ano em ambiente rural nos idos da última década do século passado (ihihihihih!).

Grandes memórias de tempos em que todos possuíamos standards de exigência e conforto muito mais baixos que terão hoje os jovenzinhos da mesma idade...

Onde a festa acontecia somando um autocarro da Rodoviária Nacional todo podre em carreira suburbana, algumas boleias de carro combinadas à pressão, várias grades de cerveja e de bebidas brancas, algumas substâncias psicotrópicas consumidas furtivamente nos environs, uma panela gigante de caldo verde e um grelhador não menos enorme de febras e uma aparelhagem sonora conectada a um poderoso set luminoso de 3 lâmpadas coloridas que acendiam ao som de hits criteriosamente escolhidos (no tempo A.I.P, aka Antes de I Pod) que iam, em menos de 10 minutos, de um Rock Lobster de B-52´s ao Temple of Love de Sisters of Mercy, passando pelo inevitável quebra-mobiliário Killing in the name of dos saudosos Rage Against the Machine...

Bons tempos que sempre recordo nos dias de temporal. Temporais que se repetiram nesses 31 de Dezembro e que molhavam os cabos de som, condenando os foliões a ouvir várias vezes a mesma malha enquanto o staff técnico, de SuperBock numa mão e conjunto Febra Assada/Pão da Mealhada, tentava solucionar o problema.

Que recordo igualmente quando surge, por esta altura, aquela sacramental pergunta: "já sabes onde vais passar o fim de ano?"

Em suma, um local onde um dia alguém disse, deep in the night, que "para eu estar aqui a esta hora está muita gente a trabalhar"...

11.23.2006

Hoje apetece-me...

... empandeirar em arco?


BMW M3 Belgique
Colocado por ae86

11.22.2006

Manifestações de Nacional Patobravismo Parte 2

Avenida de duas faixas, trânsito estupidamente lento na faixa da esquerda, quase livre na da direita.

Pergunto: julgarão as pessoas que estão a guiar em Inglaterra em sistema right hand drive?
No mínimo enervante!

Manifestações de Nacional-Patobravismo Parte 1

Seguimos na estrada e à nossa frente um carro abranda gradualmente a velocidade.
De repente, começa a encostar à sua direita e subitamente vira... à esquerda!


Quem sabe se inspirados pelas trajectórias de pista dos F1 ou pelas inserções malabaristas em curva dos ases dos ralis!

Desrespeitando não só a segurança de todos os demais utilizadores como manifestando a mais animalesca e grunha indiferença pela fluidez do trãnsito.

Dá-me vontade de ir de Land Rover Defender equipado com mata-vacas e guincho e enfiar uma panada na traseira do grunho/grunha. Desfazer-lhe a traseira do carro toda. E depois exigir-lhe responsabilidade pelo acidente.

Coitados. ter-se-ão esquecido do clássico ensinamento das aulas de condução, segundo o qual para virar à esquerda deve tomar-se antecipadamente o eixo da via, sinalizando atempadamente a manobra...

Manifestações de Nacional-Patobravismo, um especial Maquinista sempre que necessário, que assim se junta ao clássico Ouvisto de Passagem!

11.21.2006

Zé Carioca

Há personagens que não enganam.
O discurso a armar ao formal, a voz colocada, a brilhantina lustrosa, tudo a cobrir uma espessa camada de grunhice, surpreendida aqui e ali pelas palavras mal empregadas (lá em casa já só peço uísssske), as calinadas e um ou outro pirêto lançado à bancada.
Nunca por nunca fui à bola com o Senhor da Carrazeda (vós que gostais da bola sabeis bem de quem estou a falar, adaptando a mítica frase do não-menos-mítico Palmelão [outro que tal]).
Esta semana, ao vê-lo a aproveitar os 5 minutos de fama que se dispensa aos famosos e emergentes (que não no sentido da emergência, mas andará lá perto...) não pude deixar de me lembrar do seu primo brasileiro da BD. Aquele que passa a vida a fugir dos cobradores...

As minhas perguntas continuam sem resposta: quando será engavetado (assim mesmo dito, com a crueza e ignorância próprias do mundo da bola em português) um dirigente desportivo em exercício de funções? Por que é que só quando abandonam tais é que são interpelados pelas autoridades? Será por isso que um deles, como Salazar, ocupará o cargo máximo até que a cadeira de escritório aguente?
Será que ainda existe a prevenção geral no Processo Penal?

O (meu) nojo adensa-se em redor do futebol. Atinge já dimensões preocupantes. Ou não me tivesse passado ao lado, de forma passiva, o Porto-AAC/OAF, para o qual apenas fui olhando entre duas garfadas de picanha e três tragos de Chocapalha 2004...

11.20.2006

De volta.

Ao povoado, após o rotineiro choque (não muito tecnológico mas) civilizacional.
Que logo começa ao chegar ao Aeroporto da Portela, onde os aviões da TAP são sistematicamente estacionados na placa, apenas acessível a autocarros e implicando o dobro do tempo de espera pelas malas, ao invés das mangas directas, que me parece serem de uso exclusivo de companhias estrangeiras e de um ou dois dos nossos aviões de bandeira. Na mais típica atitude subserviente made in Portugal.
Ainda no passado sábado, o avião aterra às 17.35 e conseguimos chegar à saloia porta das "Chegadas" já depois das 18.35. Lamentável, para não dizer pior...

11.17.2006

Upside down

Uma prova cabal de que o mundo não anda bem é estar em Munique com 19 graus e saber que em Portugal, no mesmo dia e a meio de Novembro, estão...12!

Quanto ao resto, cada vez estamos mais afastados, na nossa pobre condicão de portugueses, do primeiro mundo europeu.
E por agora é o que me apraz dizer a partir da belíssima cidade de Munique.
Inté!

11.07.2006

Cenas criminoso-pecaminoso-gulosas

Ir a correr à manjedoura* do costume comer as porcarias do costume e, enquanto se espera pela meia dose, deitar os olhos já hipoglicémicos à capa da Blue Wine de Outubro (atrasadinha mas cada vez com mais gosto o raio da revista!)onde reluzem, num registo fotográfico muito simpático, um copo de tinto bem cheio e um pratinho de presunto (com ar de Jamon Serrano do bom) e queijo (com pinta de Castelo Branco DOP picante).
Não haverá aí quem se lembre de abrir uma manjedoura slow food (sendo possível realizar a quadratura do círculo ou coisa parecida...)?





* Nome carinhoso dado àqueles restaurantes de Lisboa em que os comensais almoçam de pé, aqui num registo sentadinho...

Discos Pe(r)didos

Anda por aí um anúncio de rádio a propósito de convites a personalidades para que escolham uma playlist de uma hora com as suas malhas preferidas.
Sem que ninguém me tenha perguntado tal coisa, deliberei fazer o mesmo por aqui.
Assim sendo, cá vai a Maquinista Playlist, que nem de perto nem de longe constitui a definitiva lista das 10 ou 15 músicas de sempre:

The The - Slow Emotion Replay
The Cure - How Beautiful You Are
Peter Murphy - You´re so Close
Isabelle Antena - Camino del Sol
Blur - Parklife
Tindersticks - Tiny Tears
Echo and the Bunnymen - Seven Seas
Stone Roses - I am the Ressurection
Leonard Cohen - Dance Me to the End of Love
GNR - Videomaria
Joy Division - These Days
Chico Buarque - A Banda
Franz Ferdinand - Take me Out
House of Love - You don´t Understand
Editors - Munich
Sundays - Here´s where the Story Ends

Lá está.
Olhando agora cá de baixo fica o costumeiro registo ecléctico e de sound loop, entre coisas do mais mesclado que existe.

11.06.2006

Segundo Disclaimer

Viagem domingueira por dever familiar.
Chovia copiosamente, coisa que ultimamente constitui regra.
Piso encharcado, visibilidade muito reduzida.
À minha frente, a enésima carrinha de caçadores com o atrelado manhoso dos cães a saltitar arrasta-se devagar devagarinho.
De permeio, um jipe e um carro médio desses TDI potentes da moda.
Decidem ambos ultrapassar ao mesmo tempo. Um sinalizando a manobra, o do meio pensando que não vinha lá ninguém e não me apetece olhar para trás. Além do mais, venho de jipe...
Por muito pouco não se deu mais um acidente perfeitamente idiota e estúpido, daqueles que só se vêem por cá.
Prevenção rodoviária somos quem?

Disclaimer

Estes últimos posts não reflectem a opinião dominante por aqui.
Tratam-se de peças demonstrativas de profunda animalidade, irracionalidade e desprezo pela segurança e vida de terceiros.

Mas o barulho das reduções do Ferrari deixa-me fora de mim. Literalmente...

A chacun son cadeau

Ainda há pouco, uma barulhenta moto cruzava as vias rápidas de uma cidade, conforme se relata abaixo.
Agora, um fabuloso Ferrari 275 GTB cruza Paris em grande estilo.
Até nisto há uns e outros. Por cá, um selvagem de moto. Na cidade-luz, um piloto de F1 da época desliza graciosamente pelas largas avenidas...


Um destes. Posted by Picasa

P.S.

O post imediatamente abaixo é como que a minha contraprestação ao grande Incontinental, lembrando-me da sua carta de motociclos!

Viagens na minha terra

...ou um uso desviante do You Tube:

11.03.2006

Todas. De enfiada

Só uma interminável playlist no iTunes do desktop e uma falta de tempo para lhe mexer implica ouvir de seguida coisas tão díspares e ao mesmo tempo tão simpáticas como Stone Temple Pilots, The The, Táxi, Sex Pistols, St. Etienne, Cocteau Twins, Toy Dolls, etc. ...
São os prazeres da era da electrónica.