Chuva, falhas de luz, vento forte. Isto lembra-me algo...
Há pouco tempo revisitei o antro (vamos por ora chamar-lhe assim) em que (co-)organizei algumas festividades de fim de ano em ambiente rural nos idos da última década do século passado (ihihihihih!).
Grandes memórias de tempos em que todos possuíamos standards de exigência e conforto muito mais baixos que terão hoje os jovenzinhos da mesma idade...
Onde a festa acontecia somando um autocarro da Rodoviária Nacional todo podre em carreira suburbana, algumas boleias de carro combinadas à pressão, várias grades de cerveja e de bebidas brancas, algumas substâncias psicotrópicas consumidas furtivamente nos environs, uma panela gigante de caldo verde e um grelhador não menos enorme de febras e uma aparelhagem sonora conectada a um poderoso set luminoso de 3 lâmpadas coloridas que acendiam ao som de hits criteriosamente escolhidos (no tempo A.I.P, aka Antes de I Pod) que iam, em menos de 10 minutos, de um Rock Lobster de B-52´s ao Temple of Love de Sisters of Mercy, passando pelo inevitável quebra-mobiliário Killing in the name of dos saudosos Rage Against the Machine...
Bons tempos que sempre recordo nos dias de temporal. Temporais que se repetiram nesses 31 de Dezembro e que molhavam os cabos de som, condenando os foliões a ouvir várias vezes a mesma malha enquanto o staff técnico, de SuperBock numa mão e conjunto Febra Assada/Pão da Mealhada, tentava solucionar o problema.
Que recordo igualmente quando surge, por esta altura, aquela sacramental pergunta: "já sabes onde vais passar o fim de ano?"
Em suma, um local onde um dia alguém disse, deep in the night, que "para eu estar aqui a esta hora está muita gente a trabalhar"...
11.24.2006
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