1.22.2009

Os livros que ficam

Recebi hoje, depois de uma longa espera de mais de 2 meses, o livro "Safari Rally", da autoria de Reinhard Klein.


Na primeira vez que o folheei, muito antes de chegar a meio tinha já formado a minha opinião: trata-se, simplesmente, do melhor livro sobre desporto automóvel que algum dia conheci.

A soma dos conteúdos informativos exaustivos, dos recuerdos de todas as épocas com as inigualáveis fotografias do mago Klein (que é uma constante fonte de inspiração para os nossos paupérrimos bonecos que vamos tentando fazer quando assistimos a provas de automóveis...) dão corpo a um livro delicioso, que apetece ler e folhear noite fora...

Acresce que o Quénia, local de toda a acção retratada neste livro, é um dos locais mais propícios para fotografar. A propósito, o autor elegeu há tempos as suas melhores fotografias dentre várias que constam deste livro: uma com um carro a cruzar um lago multicolorido (mais parecendo uma manobra de Photoshop, tal a exuberância das cores), outra de um Toyota Celica a emergir de uma poça gigante de lama, a que Klein chamou, com propriedade, "o hipopótamo".
Mesmo a foto da capa do livro é monumental!
E quase no final, temos direito a uma maravilhosa foto de um lago com os flamingos da praxe das fotos do Quénia, em que só vendo muito bem, ao longe, surpreendemos um rasto de pó e um minúsculo carro de ralis que passava...

Junto este livro aos outros 3 do mesmo autor, anteriormente lançados ("Rally", "Rally Cars" e "The rise and fall of Group B Cars", com uma certeza: não há melhor sobre este apaixonante tema!

P.S. - Os 2 primeiros encontram-se aliás esgotadíssimos e não foram reeditados, pelo que estão à venda por particulares, em estado usado, por valores exorbitantes... todavia, jamais pensarei em vendê-los. À sua qualidade e valor histórico junta-se um aspecto muito particular: apareço numa foto (discretamente, como sempre...) junto de um grupo de amigos, colhida no Rali de Portugal do ano 2000, no local mais mítico dos ralis em Portugal: a descida do Confurco, no troço de Fafe/Lameirinha... local de várias peregrinações de cariz quase religioso nos idos de 90 e inícios de 2000...

2 comentários:

Anónimo disse...

e troca directa? 1 vale meão e 10cheques-jantares de lampreia?
D.

Pat Pending disse...

Proposta recusada!
Gosto muito de lampreia, mas não 10 vezes ao ano...