Para rumar a sul. Ao encontro do pó, das roulottes de bifanas, dos estradões de terra, do contacto próximo com os afáveis géninhos.
Mas também da primeira sessão de Rui de Silves de 2009.
Venha depressa a madrugada de sexta-feira e a edição ´09 do Rali de Portugal.
3.31.2009
3.28.2009
Pobres, falidos e ordinários
O Boavista está à beira da falência.
Um grupo económico decidiu organizar um jogo de caridade no Estádio do Bessa para angariar fundos para ajudar o clube.
Convidaram o Benfica para esse jogo.
Vieram 17.000 pessoas ao jogo.
A claque da casa, a dada altura, começa a cantar o clássico portuense "SLB, F.D.P., SLB".
Todos contentes que eles estavam a cantar. Saltavam e tudo.
Assim seguirão para a falência, o fecho, o desaparecimento dessa agremiação.
Destino merecido, aliás, para gente tão ordinária.
Um grupo económico decidiu organizar um jogo de caridade no Estádio do Bessa para angariar fundos para ajudar o clube.
Convidaram o Benfica para esse jogo.
Vieram 17.000 pessoas ao jogo.
A claque da casa, a dada altura, começa a cantar o clássico portuense "SLB, F.D.P., SLB".
Todos contentes que eles estavam a cantar. Saltavam e tudo.
Assim seguirão para a falência, o fecho, o desaparecimento dessa agremiação.
Destino merecido, aliás, para gente tão ordinária.
3.27.2009
Adiro e subscrevo
O Público começa a descolar definitivamente dos restantes jornais portugueses.
Os semanários (Sol e Expresso), regra geral, estão uma merda (é o termo, não encontro outro) e os outros diários são intragáveis, rasteiros, popularuchos, enfim, desprezíveis.
Na edição de hoje, 2 brilhantíssimos artigos, o de José Miguel Júdice sobre a classe empresarial portuguesa e a "fome de Estado" do tuga médio e o editorial de José Manuel Fernandes sobre o financiamento do SNS.
Sextas e sábados tento comprar sempre este jornal. Para ler alguma coisa de jeito.
E de caminho aproveitar as revistas de fim de semana, que sem se dar por isso, têm muito mais qualidade que as congéneres dos semanários.
E se alguém me conseguir explicar aquela ideia obtusa da revista do Expresso obedecer a um tema fixo por semana, agradecia...
Os semanários (Sol e Expresso), regra geral, estão uma merda (é o termo, não encontro outro) e os outros diários são intragáveis, rasteiros, popularuchos, enfim, desprezíveis.
Na edição de hoje, 2 brilhantíssimos artigos, o de José Miguel Júdice sobre a classe empresarial portuguesa e a "fome de Estado" do tuga médio e o editorial de José Manuel Fernandes sobre o financiamento do SNS.
Sextas e sábados tento comprar sempre este jornal. Para ler alguma coisa de jeito.
E de caminho aproveitar as revistas de fim de semana, que sem se dar por isso, têm muito mais qualidade que as congéneres dos semanários.
E se alguém me conseguir explicar aquela ideia obtusa da revista do Expresso obedecer a um tema fixo por semana, agradecia...
3.26.2009
Oh Deus! Que fazer?
Tu que me conheces, diz-me: o que fazer?
27 de Junho
ELTON JOHN no Estádio do Restelo, Lisboa
27 de Junho
MARYLIN MANSON no Coliseu do Porto
27 de Junho
ELTON JOHN no Estádio do Restelo, Lisboa
27 de Junho
MARYLIN MANSON no Coliseu do Porto
3.25.2009
Está sol lá fora.
Por isso, se o mundo fosse um lugar justo e equilibrado, agora pegava num destes
e partia por aí sem destino, muito depressa, a ouvir isto:
Depois, parava algures para ver o dia a acabar e a noite a chegar, bebia um gin tónico e voltava devagarinho para casa.
Mas não; apenas fiz uma pausa para escrever isto, no meio de uma infindável lista de pendentes, urgências e deadlines...
e partia por aí sem destino, muito depressa, a ouvir isto:
Depois, parava algures para ver o dia a acabar e a noite a chegar, bebia um gin tónico e voltava devagarinho para casa.
Mas não; apenas fiz uma pausa para escrever isto, no meio de uma infindável lista de pendentes, urgências e deadlines...
3.19.2009
Mixed feelings
Primeiras imagens dinâmicas que encontrei:
Porsche Panamera. O primeiro Porsche berlina (depois do SUV Cayenne).
Confesso que uma vez mais a apresentação dinâmica superou as fotos que têm sido conhecidas.
Ou seja, nestas o carro pareceu-me feio, agora parece-me bastante mais interessante.
E convenhamos que 500 cavalos num carro destes, com 4 lugares verdadeiros, auguram tudo menos tédio ao volante...
Mas impressões estéticas à parte, o que ditará o sucesso ou o falhanço deste ambicioso projecto da casa de Zuffenhausen será o feeling de condução: se acrescentará alguma coisa neste particular a um BMW ou outro player já confortavelmente instalado neste segmento, a aposta está ganha. Se for outro carro pesadão, apenas aproveitável em auto-estrada, os potenciais clientes questionarão a compra.
Claro está que nós, portugueses, não contamos para nada aqui; os muitos que se venderão por cá - imagino eu, face a outros exemplos e descontando o efeito "crise" - serão em grande medida para pessoas para as quais isso do feeling não tem qualquer importância... pessoas cujo feeling é mais pelo lado da ostentação pura e simples e que depois nem sequer sabem para que servem as patilhas por trás do volante...
Lembro-me, a propósito disto mesmo, de um comentário delicioso do jornalista Francisco Mota num Auto-Magazine em que testava um 911 Carrera 4, que seria para muitos portuguesinhos entendidos ou puristas um carro menor face ao original Carrera 2 de tracção traseira: entendidos ou puristas esses que na maioria das vezes nunca tinham sentado o cú em nenhum Porsche 911...
Porsche Panamera. O primeiro Porsche berlina (depois do SUV Cayenne).
Confesso que uma vez mais a apresentação dinâmica superou as fotos que têm sido conhecidas.
Ou seja, nestas o carro pareceu-me feio, agora parece-me bastante mais interessante.
E convenhamos que 500 cavalos num carro destes, com 4 lugares verdadeiros, auguram tudo menos tédio ao volante...
Mas impressões estéticas à parte, o que ditará o sucesso ou o falhanço deste ambicioso projecto da casa de Zuffenhausen será o feeling de condução: se acrescentará alguma coisa neste particular a um BMW ou outro player já confortavelmente instalado neste segmento, a aposta está ganha. Se for outro carro pesadão, apenas aproveitável em auto-estrada, os potenciais clientes questionarão a compra.
Claro está que nós, portugueses, não contamos para nada aqui; os muitos que se venderão por cá - imagino eu, face a outros exemplos e descontando o efeito "crise" - serão em grande medida para pessoas para as quais isso do feeling não tem qualquer importância... pessoas cujo feeling é mais pelo lado da ostentação pura e simples e que depois nem sequer sabem para que servem as patilhas por trás do volante...
Lembro-me, a propósito disto mesmo, de um comentário delicioso do jornalista Francisco Mota num Auto-Magazine em que testava um 911 Carrera 4, que seria para muitos portuguesinhos entendidos ou puristas um carro menor face ao original Carrera 2 de tracção traseira: entendidos ou puristas esses que na maioria das vezes nunca tinham sentado o cú em nenhum Porsche 911...
3.18.2009
Barranco do Velho, Malhão, Pardieiro, São Barnabé, Marreiros, Cortinhola,
Alte, Soalheira, Assumadas, Boião, Azilheira, Escorvas, Moitinho de Góis, Zebro de Baixo*.
Aproximamo-nos perigosamente de novo mergulho no mais profundo dos Portugais.
Aquele que só visitamos à boleia dos Ralis.
A mais nobre e espectacular modalidade do desporto automóvel, mesmo que ferida de (quase) morte nos dias de hoje pelos sadomasoquistas nazis que mandam nos destinos da modalidade ao nível internacional.
Esse Portugal profundo que temos todo o gosto em percorrer, conhecer, cheirar, apreciar e fotografar, atrás deles.
3, 4 e 5 de Abril, o Rali de Portugal e o Campeonato do Mundo de Ralis de volta à serra Algarvia.
E nós por lá também. "Haja o que ajar", conforme um dia disse um futebolista qualquer.
(E a promessa de uns dias depois de limpa a Canon 400d de todo o pó acumulado, postar por aqui as cores da primavera a sul, entrecortadas pelo C4 do Sebastien Loeb e as cabriolas dos imparáveis Jari-Matti Latvala e Petter Solberg. Entre outros.)
* Estes lugares existem. Todos.
Aproximamo-nos perigosamente de novo mergulho no mais profundo dos Portugais.
Aquele que só visitamos à boleia dos Ralis.
A mais nobre e espectacular modalidade do desporto automóvel, mesmo que ferida de (quase) morte nos dias de hoje pelos sadomasoquistas nazis que mandam nos destinos da modalidade ao nível internacional.
Esse Portugal profundo que temos todo o gosto em percorrer, conhecer, cheirar, apreciar e fotografar, atrás deles.
3, 4 e 5 de Abril, o Rali de Portugal e o Campeonato do Mundo de Ralis de volta à serra Algarvia.
E nós por lá também. "Haja o que ajar", conforme um dia disse um futebolista qualquer.
(E a promessa de uns dias depois de limpa a Canon 400d de todo o pó acumulado, postar por aqui as cores da primavera a sul, entrecortadas pelo C4 do Sebastien Loeb e as cabriolas dos imparáveis Jari-Matti Latvala e Petter Solberg. Entre outros.)
* Estes lugares existem. Todos.
3.16.2009
Música para final de tarde
Wilco, Impossible Germany
Porque há dias que parecem não acabar e noites que não lhes apetece começar.
3.05.2009
Os 2 lindos meninos
Naquelas repetidas conversas sobre automóveis, de forma recorrente surge a pergunta:
Qual é o carro antigo (agora é mais fashion dizer "clássico", mas não me habituo...) que gostavas de ter?
A minha resposta passa invariavelmente por dois carros, totalmente diferentes, mas ambos com um encanto intemporal:
Porsche 356 (fechado ou aberto, adoro os 2...)
e Austin Mini Cooper S.
(Ficando no limbo, à espreita, o Jaguar E Type Coupé...)
Sendo esta premissa certa e sabida, há muito tempo, fica um link para duas fotos inéditas, cómicas, que juntam de forma curiosa os tais 2 meninos (356 e Cooper S) acima referidos...
O blog onde as encontrei é, a propósito, imperdível na temática 356 e um exemplo de devoção a um modelo automóvel!
Qual é o carro antigo (agora é mais fashion dizer "clássico", mas não me habituo...) que gostavas de ter?
A minha resposta passa invariavelmente por dois carros, totalmente diferentes, mas ambos com um encanto intemporal:
Porsche 356 (fechado ou aberto, adoro os 2...)
e Austin Mini Cooper S.
(Ficando no limbo, à espreita, o Jaguar E Type Coupé...)
Sendo esta premissa certa e sabida, há muito tempo, fica um link para duas fotos inéditas, cómicas, que juntam de forma curiosa os tais 2 meninos (356 e Cooper S) acima referidos...
O blog onde as encontrei é, a propósito, imperdível na temática 356 e um exemplo de devoção a um modelo automóvel!
Escura porém luminosa
Por cá, Dark Was the Night, a encantadora colectânea da insuspeita e sempre adorada 4AD, a abafar a ventania que sopra lá fora.
Por falar em 4AD, corteses são esses senhores, que em troca do nosso mail para a sua mailing list, nos oferecem, free of charge, um conjunto de canções da colheita 2008 para download...
Por falar em 4AD, corteses são esses senhores, que em troca do nosso mail para a sua mailing list, nos oferecem, free of charge, um conjunto de canções da colheita 2008 para download...
3.03.2009
Fortíssimo
E possível por um dia o mestre Bowie ter dado corpo a esta inesquecível canção.
Só mais uma coisa: não saquem este álbum. Comprem-no na loja.
3.02.2009
Momento de cultura popular
Futebol? Benfica? Três grandes? Claques? Árbitros?
Não. Nem lá perto.
1984. 25 anos atrás.
As bodas de prata daquela que terá sido a mais espectacular edição de sempre do Rali de Portugal Vinho do Porto (assim se chamava ele nestes tempos).
Audi Quattro e Lancia 037 Rally. Hannu Mikkola, Markku Alen, Henri Toivonen. Peninha, Arganil, Viseu.
Povo.
Tracção total e tracção traseira. Paixão. Tinto, branco e muitas minis. Umas quantas sandes de tudo de mais alguma coisa. Rádios a pilhas. Lanternas e fogueiras. Piropos às miúdas que subiam e desciam o troço. Noite, dia, nascer e pôr-do-sol. Cobertores gamados à avó. Asfalto e terra. Frio e calor.
e a segunda parte do momento cultural:
Para uma ideia do que era uma prova nestes gloriosos tempos, fica o itinerário completo e o horário de 1984:
Leg 1 Wednesday 7-Mar-1984
09:15 SS1 Lagoa Azul 1 5.00 km
09:30 SS2 Peninha 1 6.50 km
09:50 SS3 Sintra 1 10.50 km
12:15 SS4 Lagoa Azul 2 5.00 km
12:30 SS5 Peninha 2 6.50 km
12:50 SS6 Sintra 2 10.50 km
15:15 SS7 Lagoa Azul 3 5.00 km
15:30 SS8 Peninha 3 6.50 km
15:50 SS9 Sintra 3 10.50 km
19:25 SS10 Gradil 6.50 km
20:30 SS11 Montejunto 13.50 km
23:11 SS12 Fig. dos Vinhos 20.50 km
23:45 SS13 Campelo 10.50 km
Thursday 8-Mar-1984
02:20 SS14 Préstimo 12.50 km
02:53 SS15 Vouga 8.00 km
Leg 1 total: 137.50 km
Leg 2 Thursday 8-Mar-1984
15:50 SS16 Orbacém 1 11.50 km
16:30 SS17 Gávea 1 11.00 km
17:20 SS18 Extremo 1 6.50 km
17:50 SS19 Arcos/Portela 1 27.00 km
18:33 SS20 São Lourenço 1 27.00 km
19:45 SS21 Orbacém 2 11.50 km
20:25 SS22 Gávea 2 11.00 km
21:10 SS23 Extremo 2 6.50 km
21:35 SS24 Arcos/Portela 2 27.00 km
22:15 SS25 São Lourenço 2 27.00 km
Leg 2 total: 166.00 km
Leg 3 Friday 9-Mar-1984
10:45 SS26 Fafe-Lameirinha 10.50 km
11:02 SS27 Fafe-Lagoa 8.00 km
11:22 SS28 Cabreira 26.50 km
12:38 SS29 Marão 36.50 km
14:00 SS30 Baião 17.50 km
16:33 SS31 Lamego 17.50 km
17:33 SS32 Mões 1 11.00 km
17:53 SS33 Nogueira 1 7.00 km
18:10 SS34 Viseu 1 26.50 km
19:26 SS35 Mões 2 11.00 km
19:46 SS36 Nogueira 2 7.00 km
20:03 SS37 Viseu 2 26.50 km
Leg 3 total: 205.50 km
Leg 4 Saturday 10-Mar-1984
06:32 SS38 Arganil 1 56.50 km
07:55 SS39 Candosa 1 6.50 km
08:41 SS40 Lousa 1 10.50 km
11:22 SS41 Arganil 2 56.50 km
13:01 SS42 Candosa 2 6.50 km
13:47 SS43 Lousa 2 10.50 km
18:00 SS44 Martinchel 9.00 km
19:45 SS45 Coruche 20.00 km
Leg 4 total: 176.00 km
Rally total: 685.00 km
Uma "quase-volta-a-Portugal", com início no Estoril e Serra de Sintra, sempre a subir em direcção ao Centro de Portugal (Figueiró e Campelo, Castanheira de Pêra), passando por Sever do Vouga, para terminar na Póvoa do Varzim, madrugada dentro.
No segundo dia, até à Serra de Arga, bem perto de Vila Praia de Âncora, Ponte de Lima e Arcos de Valdevez, regressando à Póvoa.
Terceiro dia a começar novamente na Póvoa, direcção Fafe, depois serra da Cabreira, serra do Marão, passando pela marginal da Régua para honrar o patrocinador da prova, para sul, até Viseu, via Lamego.
Último dia com a passagem pelos míticos 56 kms. do troço de Arganil (da Aldeia das Dez à entrada de Arganil, sempre pela serra do Açor), Candosa, Lousã, até Tomar para o almoço e os 2 últimos troços, Martinchel e Coruche (sim, a dos toiros...)
Por aqui se vê a dimensão brutal do que foi o rali de Portugal nestes tempos. Num tempo, recorde-se em que não havia auto-estradas, Vias Verdes, Áreas de Serviço 24 horas, etc. Imagine-se o que seria acompanhar esta prova no seu trajecto integral...
Hoje, esta prova resume-se a 9 troços que quase se tocam uns aos outros na serra do Caldeirão... Uma tristeza!
Não. Nem lá perto.
1984. 25 anos atrás.
As bodas de prata daquela que terá sido a mais espectacular edição de sempre do Rali de Portugal Vinho do Porto (assim se chamava ele nestes tempos).
Audi Quattro e Lancia 037 Rally. Hannu Mikkola, Markku Alen, Henri Toivonen. Peninha, Arganil, Viseu.
Povo.
Tracção total e tracção traseira. Paixão. Tinto, branco e muitas minis. Umas quantas sandes de tudo de mais alguma coisa. Rádios a pilhas. Lanternas e fogueiras. Piropos às miúdas que subiam e desciam o troço. Noite, dia, nascer e pôr-do-sol. Cobertores gamados à avó. Asfalto e terra. Frio e calor.
e a segunda parte do momento cultural:
Para uma ideia do que era uma prova nestes gloriosos tempos, fica o itinerário completo e o horário de 1984:
Leg 1 Wednesday 7-Mar-1984
09:15 SS1 Lagoa Azul 1 5.00 km
09:30 SS2 Peninha 1 6.50 km
09:50 SS3 Sintra 1 10.50 km
12:15 SS4 Lagoa Azul 2 5.00 km
12:30 SS5 Peninha 2 6.50 km
12:50 SS6 Sintra 2 10.50 km
15:15 SS7 Lagoa Azul 3 5.00 km
15:30 SS8 Peninha 3 6.50 km
15:50 SS9 Sintra 3 10.50 km
19:25 SS10 Gradil 6.50 km
20:30 SS11 Montejunto 13.50 km
23:11 SS12 Fig. dos Vinhos 20.50 km
23:45 SS13 Campelo 10.50 km
Thursday 8-Mar-1984
02:20 SS14 Préstimo 12.50 km
02:53 SS15 Vouga 8.00 km
Leg 1 total: 137.50 km
Leg 2 Thursday 8-Mar-1984
15:50 SS16 Orbacém 1 11.50 km
16:30 SS17 Gávea 1 11.00 km
17:20 SS18 Extremo 1 6.50 km
17:50 SS19 Arcos/Portela 1 27.00 km
18:33 SS20 São Lourenço 1 27.00 km
19:45 SS21 Orbacém 2 11.50 km
20:25 SS22 Gávea 2 11.00 km
21:10 SS23 Extremo 2 6.50 km
21:35 SS24 Arcos/Portela 2 27.00 km
22:15 SS25 São Lourenço 2 27.00 km
Leg 2 total: 166.00 km
Leg 3 Friday 9-Mar-1984
10:45 SS26 Fafe-Lameirinha 10.50 km
11:02 SS27 Fafe-Lagoa 8.00 km
11:22 SS28 Cabreira 26.50 km
12:38 SS29 Marão 36.50 km
14:00 SS30 Baião 17.50 km
16:33 SS31 Lamego 17.50 km
17:33 SS32 Mões 1 11.00 km
17:53 SS33 Nogueira 1 7.00 km
18:10 SS34 Viseu 1 26.50 km
19:26 SS35 Mões 2 11.00 km
19:46 SS36 Nogueira 2 7.00 km
20:03 SS37 Viseu 2 26.50 km
Leg 3 total: 205.50 km
Leg 4 Saturday 10-Mar-1984
06:32 SS38 Arganil 1 56.50 km
07:55 SS39 Candosa 1 6.50 km
08:41 SS40 Lousa 1 10.50 km
11:22 SS41 Arganil 2 56.50 km
13:01 SS42 Candosa 2 6.50 km
13:47 SS43 Lousa 2 10.50 km
18:00 SS44 Martinchel 9.00 km
19:45 SS45 Coruche 20.00 km
Leg 4 total: 176.00 km
Rally total: 685.00 km
Uma "quase-volta-a-Portugal", com início no Estoril e Serra de Sintra, sempre a subir em direcção ao Centro de Portugal (Figueiró e Campelo, Castanheira de Pêra), passando por Sever do Vouga, para terminar na Póvoa do Varzim, madrugada dentro.
No segundo dia, até à Serra de Arga, bem perto de Vila Praia de Âncora, Ponte de Lima e Arcos de Valdevez, regressando à Póvoa.
Terceiro dia a começar novamente na Póvoa, direcção Fafe, depois serra da Cabreira, serra do Marão, passando pela marginal da Régua para honrar o patrocinador da prova, para sul, até Viseu, via Lamego.
Último dia com a passagem pelos míticos 56 kms. do troço de Arganil (da Aldeia das Dez à entrada de Arganil, sempre pela serra do Açor), Candosa, Lousã, até Tomar para o almoço e os 2 últimos troços, Martinchel e Coruche (sim, a dos toiros...)
Por aqui se vê a dimensão brutal do que foi o rali de Portugal nestes tempos. Num tempo, recorde-se em que não havia auto-estradas, Vias Verdes, Áreas de Serviço 24 horas, etc. Imagine-se o que seria acompanhar esta prova no seu trajecto integral...
Hoje, esta prova resume-se a 9 troços que quase se tocam uns aos outros na serra do Caldeirão... Uma tristeza!
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