4.19.2009

Hoje foi domingo e fui à bola

Mas pensando bem, mais valia não ter ido.

Sair de casa para ver:

Roubalheira da mais primária, escandalosa, na esteira de tantas e tantas outras vezes, para mais vindo de um personagem reincidente;

Gente do mais ordinário, grunho e boçal que algum dia vi e ouvi (declaração de interesses desde já: acho o mesmo das outras claques todas), que se deram ao desplante de gozar com a Canção de Coimbra para arrotarem os seus cânticos fanáticos (e que bem lhes deve ter sabido, a essa gentalha, a resposta/provocação da Mancha Negra, chamando por Cristiano Ronaldo...);

Ouvir o relato pelo rádio, estando no próprio estádio, 2 ou 3 filas abaixo dos relatadores (da TSF, esclareça-se) que entre várias intervenções do mais parcial que pode haver, a favor do grande envolvido na partida, a dada altura dizem, com ar catedrático para todo o país ouvir, que "o Porto obviamente ia ganhar este jogo". (O que me leva, com efeitos imediatos a não mais ouvir qualquer relato da bola nesta rádio, eu que sempre aí os ouvi.)

É tudo mau demais para ser verdade: um caldo choco de corrupção, putedo, subserviência, tolerância e encobrimento, roubalheira, gente ordinária e arrogante. A caminho da falência, aliás. Com a banda a tocar.

Assim sendo, fiquem com a tetra prostituição e até para o ano.

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