4.30.2010

Epílogo

O Campeonato de futebol encaminha-se para o seu final.

Antes de mais, uma palavra para André Vilas-Boas, que com um plantel claramente inferior à concorrência (talhado, aliás, para a descida de divisão...) conseguiu, com uma brilhante vitória em Matosinhos, selar desde já a manutenção da Académica para 2010/2011. Seria óptimo que continuasse, mas duvido muito dessa possibilidade.

Para esta penúltima jornada, apenas faço votos para que ninguém se aleije nas Antas, antes, durante e depois do jogo.
Porque já todos sabemos que por ali, até a polícia é portista e estará com tremenda vontade de arrear nos adeptos do Benfica e deixar os da agremiação visitada fazer tudo o que lhes apetecer.
Por outro lado, a bem da (réstia de) credibilidade do FCP, espera-se que receba condignamente a equipa do Benfica e garanta condições de segurança.

No entanto, temo que tudo isto seja mentira.
Antevejo pancadaria, ordinarice da mais baixa, o Bruno Alves e os outros a tentar lesionar os artistas, fel destilado em doses industriais, o habitual caldo de cultura de uma gente que nunca soube perder e que jamais saberá comportar-se. Que não calará a boca dizendo que perdeu o campeonato pelo facto do Hulk não ter jogado metade da época.
E que jamais aceitará ver o Benfica ser campeão no seu reduto. Como aliás demonstraram com violência quando o Benfica ganhou o título no Bessa em 2005 e os seus adeptos festejaram na Avenida dos Aliados.
E que, por isso, tudo fará para o impedir. Se o fizer jogando mais que o Benfica, tudo bem. Mas o normal é não ficar por aí.

Tenho para mim que a Praça da República, cá em Coimbra e todas as outras praças das terras portuguesas vão receber os benfiquistas nos festejos do título. Só não estou certo se será este domingo ou no próximo.
O Trinidad Fundador já está a postos. Ele espera.


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