10.13.2005

César Brito

Um nome que ainda hoje provoca ataques exuberantes de urticária aos portistas.
Lembrando-se daquele domingo em 1991 onde espetámos 2 secos, nas Antas (antiga praça de touros do Porto), ao clube do Guarda Abel. Aquele grunho que um dia disse - dando voz a muitos fanáticos - que "preferia ser corno e partir uma perna do que ser do Benfica".
Que recebeu os atletas do Benfica com um balneário regado com bagaço e ameaças de todo o tipo.
Isto no tempo em que era presidente um autêntico Senhor, João Santos e não um qualquer emergente com uns milhões no bolso.
Soube, na altura, de pessoas que foram de Lisboa nessa tarde ver o derby às Antas e que não esquecem o ambiente de terror criado por lá. Outros tempos.
Ainda hoje muita gente recusa convites para ir assistir a jogos ao Porto por saberem de antemão serem mal recebidos e verem-se envolvidos num ambiente de ódio e ordinarice incontrolada.
Incluo-me claramente neste lote.
Declinei um convite para ir no Sábado ao Dragão, com a rapidez que aceitaria igual convite para assistir a um derby em Alvalade vindo de um sportinguista.
Já bebi muitos copos com lagartos no fim de derbys de Lisboa, ganhando nós ou eles.
Sem problemas.
Já dificilmente assisto a jogos Porto-Benfica com algum andrade por perto.
Por ora interessa ir lá pontuar, de preferência ganhar e acabar com esta tradição paralisante para os jogadores benfiquistas.
Acabar com a última bandeira da hegemonia azul e branca de que Fernandos Gomes, Prof. Bitaites et al. tanto apregoavam.
Nem que seja por meio a zero, 3 pontos para nós.
Força Benfica!

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