6.08.2006

Brandoa Uber Alles

Assisti com espanto e repulsa a um programinha informativo no canal do Estado sobre a extrema-direita em Portugal.

Dentre as alarvidades habituais emergiu uma ideia na minha cabeça: que lindo que era largar um daqueles carequinhas de bracinho esticado no meio de um daqueles bairros sociais ao redor de Lisboa (retratados de forma soberba por exemplo no Crime do Padre Amaro), sozinho, com as suas tatuagens à mostra... melhor, só mesmo aquele palhacito supostamente dirigente de um partido fascista, no mesmo local, dançando uma kizomba (à lambada, claro!) com os seus amigos negões!

Mais uma vez, um péssimo serviço publicitário a causas abjectas.
Salve-se a subsequente notícia de ter sido identificado pelas autoridades um dos actorzecos da dita reportagem.
Aquele que disse que tinha uma arma em casa "porque a gente não vai deixar que aconteça aqui o mesmo que em França..."

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