Muitas vezes andamos tão embrenhados em trabalho, chatices, parvoíces e outras que tais que apenas temos conhecimento do que se passa tão perto de nós tardiamente. Tarde, e a más horas.
Aquelas a que normalmente podia ser encontrado no Avenida.
Nos tempos do Liceu, a horas de aulas, ou mais tarde, noite fora, de fino na mão.
Muitas e muitas noites de copofonia, discussões acaloradas, jogos da bola coléricos, namoro, pura e simplesmente meter nojo ao fim de uma tarde de verão, aproveitando a sombra de umas árvores que alguém, entretanto, se lembrou de arrancar.
Lembro-me claramente das últimas 2 noites que passei por lá a desoras: 1 de Maio de 2006 (onde fumei o puro que se fuma num dia destes...sabeis do que falo!) e na primeira noite do Parque da Queima das Fitas deste ano, ao redor de uma mesa de estudantes universitários de 20 e poucos em estado de avançada embriaguez.
Como muitas que passei sentado naqueles estupidamente desconfortáveis bancos de madeira com o pano verde.
Em todas elas, invariavelmente, fui atendido pelo Fernando.
Sempre alternando entre o colérico e o galhofeiro, entre o educado e a mais desbragada caralhada, sempre ultra-portista. Sempre assim, aliás muito antes de eu por lá parar.
Soube, totalmente de surpresa, da sua morte, há pouco.
Assim se perde, com o tempo, a identidade de uma terra.
Vão sobrar os McDrives, as Croissanterias, as Pizza-Hut. Essas merdas todas.
Um baixinho! Depressa!
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