2.26.2008

Pau

Ontem não fui à bola.
Aliás, a minha disposição para aturar o paupérrimo futebol português é cada vez menor.
Ouço pela rádio que, pela enésima vez, um jogador do Boavista lesionou um adversário (Pavlovic, da AAC/OAF) com uma entrada à margem das leis, que o sr. árbitro e o bandeirinha ignoraram, não mostrando sequer um cartão amarelo. O jogador da Briosa saiu do campo de maca, aos 20 e poucos minutos da primeira parte.
Vem isto a propósito do horroroso lance protagonizado por Eduardo da Silva, avançado do Arsenal, ceifado por um grunho e gordo defesa inglês (Martin Taylor) no passado fim de semana.
As imagens são bárbaras, mostrando claramente que o croata (grande jogador, por sinal) sofreu uma fractura exposta no tornozelo, da qual poderá mesmo nunca mais recuperar para a prática desportiva. Aos 25 anos de idade. Agredido aos 3 minutos de jogo, a meio campo.
Valha-nos o consolo de ter visto o árbitro ter ripado imediatamente do cartão vermelho. Se fosse por cá, se calhar o menino ainda ficava em campo...
Partilho da opinião geral de que aquele assassino devia ser imediatamente irradiado (radiado, para os adeptos do bitória perceberem...) da prática desportiva.

O futebol cada vez me repugna mais. E pensar que as pessoas se interessam por ele para se distraírem das suas desinteressantes e stressantes actividades do dia a dia.

Sem comentários: