9.30.2008

1300 segundas-feiras depois

Vencendo uma secular preguiça de ir ao cinema, voltei à sala escura para revisitar o tema Joy Division, em versão documentário, depois do magnífico Control de há uns meses atrás.
Umas filas adiante, uma senhora (inglesa) que me deu aulas no British Council, hoje seguramente perto dos 60.
E que um dia, em plena aula, ficou estarrecida ao ver que um dos imberbes de 15 anos na sala tinha um caderno preto com uma fotografia do Ian Curtis, daquelas clássicas a preto e branco, a forrar a capa.
Logo perguntou ao puto de onde raio conhecia os Joy Division, aproveitando para contar que tinha visto 2 concertos ao vivo da banda em finais de 70 (Bastard!).
Mais tarde, no Natal, foi a Inglaterra e descobriu 2 postais da época com ilustrações da banda, que me ofereceu.
Escusado será dizer que ainda os tenho religiosamente guardados.
Ontem à noite, no TAGV, nova reunião da velha guarda que não esquece esta banda. Os do costume, acompanhados de alguma malta mais jovem, que felizmente tropeçou em obras como Disorder, Transmission, Atmosphere e tantas outras.

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