O Batô de Leça revisitado.
Depois de um olímpico arroz de marisco, antecipado por umas ameijoas e uns percebes estrondosos e enquadrado por um Duas Quintas Branco 2007 de volta aos seus dias felizes no Fernando de Matosinhos, a abarrotar de "fuôfas" e "fuôfos", não fosse Dia dos Namorados;
E de uma soporífera apresentação dos Tindersticks na sala Suggia da Casa da Música, onde só me lembro da expressão "descafeínado" para qualificar aquelas canções sem a presença do violino que ouvi em 97 ao vivo,
rumou-se ao Batô.
Quem ali entra, espanta qualquer vestígio de sono.
Nunca entrei num sítio (aberto ao público, entenda-se) que se aproxime daquele na música que oferece aos seus frequentadores.
O velho States, nem nos seus melhores dias se aproximou daquela casa. Se vivesse no Porto, passava lá a vida.
Em 2 horas de exposição ao fenómeno (2.15-4.15), de Killers a Cure, de Franz Ferdinand a Clash, de Joy Division a Editors, de Interpol (e que estrondo é ouvir Slow Hands numa discoteca!!) a Marylin Manson, de Nick Cave a Arctic Monkeys, um carrossel de ritmos, épocas e estilos, superiormente mixados pelo DJ de serviço.
Ah, é ainda para mais uma casa mais-que-honesta nas doses de Jameson que serve em troca de 6,50 €...
É por existirem casas como esta que cada vez menos me apetece ir às outras.
As do pum pum pum unts unts unts...
2.16.2009
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1 comentário:
Pois....o pior é quando uma casa como essa, de sucesso, é vendida, como foi o caso recentemente. E constando que nunca mais será como dantes... Enfim. É pena.
http://30-aidadedoslamentos.blogspot.com/
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