Continuo viciado na leitura de Vencer, de Jack Welch.
Muito recomendável nos tempos "apertados" que vivemos.
8.31.2005
Coisas simpáticas
Tal como regressar a casa de capota aberta, acelerando sem critério, por ora comparável a ouvir Good People de Jack Johnson por aqui. É mesmo muito simpático!
Coisas que são preocupantes:
Mário Soares dizer hoje que se candidata a PR;
O gasóleo custar mais de 1 Euro;
Dizerem que o Simão vai para o Liverpool.
O gasóleo custar mais de 1 Euro;
Dizerem que o Simão vai para o Liverpool.
8.30.2005
Ask for more
O conjunto feito, numa garrafeira, por um Quinta do Vale Meão 2002, um Duas Quintas Reserva 1991 e um Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa 1998, pede claramente a companhia de um Chryseia 2001 e de um Barca Velha 85 para constituir, à moda da NBA, um cinco ou Dream Team de sonho...
Eating, writing and arythmetic (o amesendário)
Atento o que foi escrito nesta altura, não vejo razões para alterar esta relação de poderes instituídos (e digeridos). Infelizmente. Isto porque já a esta hora teria experienciado novas tachadas em locais apetecíveis...
1 - Camané, Ilha de Faro. Já repetido este ano, numa forma absolutamente imbatível;
2 - Casa Mariana, Afife. Igualmente. Mais do mesmo. Belíssimo;
3 - O Fernando, Matosinhos. Ou o local de um inesquecível jantar regado a Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2000;
4 - Solar dos Presuntos, Lisboa;
5 - Jacquet, Funchal;
6 - Adega do Isaías, Estremoz;
7 - Rui, Silves. Com menos gente, mais calminho e com extensão de mesa &cadeira no exterior, poupando os restantes
comensais ao nosso fumo de final de refeição;
8 - Maria, Alandroal;
9 - A Taberna, Coimbra;
10 - Cafeína, Porto.
Já agora, estão programadas algumas excursões a alguns templos gastronómicos para breve: São Gião (Moreira de Cónegos), Chico Elias (Tomar) e Pap´Açorda (Bairro Alto, LX), pelo menos. E um tasco qualquer com posta barrosã perdido no Norte também está em agenda.
1 - Camané, Ilha de Faro. Já repetido este ano, numa forma absolutamente imbatível;
2 - Casa Mariana, Afife. Igualmente. Mais do mesmo. Belíssimo;
3 - O Fernando, Matosinhos. Ou o local de um inesquecível jantar regado a Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2000;
4 - Solar dos Presuntos, Lisboa;
5 - Jacquet, Funchal;
6 - Adega do Isaías, Estremoz;
7 - Rui, Silves. Com menos gente, mais calminho e com extensão de mesa &cadeira no exterior, poupando os restantes
comensais ao nosso fumo de final de refeição;
8 - Maria, Alandroal;
9 - A Taberna, Coimbra;
10 - Cafeína, Porto.
Já agora, estão programadas algumas excursões a alguns templos gastronómicos para breve: São Gião (Moreira de Cónegos), Chico Elias (Tomar) e Pap´Açorda (Bairro Alto, LX), pelo menos. E um tasco qualquer com posta barrosã perdido no Norte também está em agenda.
Sport Automobile
Daqui até ao Inverno, paragens programadas no Rali do Centro e na Baja de Portalegre.
São muitos anos sem convívio regular com carros de corrida.
Com o Nacional de Ralis tão disputado e a Baja de Portalegre a servir como aquecimento para o Dakar, com a presença da Mitsubishi, VW e Nissan oficiais, antevendo dificuldades de assistir in loco ao arranque do Dakar por alturas do fim de ano, é atestar a burra, arranjar o farnel e ir.
São muitos anos sem convívio regular com carros de corrida.
Com o Nacional de Ralis tão disputado e a Baja de Portalegre a servir como aquecimento para o Dakar, com a presença da Mitsubishi, VW e Nissan oficiais, antevendo dificuldades de assistir in loco ao arranque do Dakar por alturas do fim de ano, é atestar a burra, arranjar o farnel e ir.
Trajecto de um fim de tarde de verão
Caneca de cerveja - Jameson cheio de gelo - Caipirinha
19.00 - 21.00 - 22.30
Na maravilhosa muralha de Cacela-a-Velha, após a costumeira dúzia de ostras.
19.00 - 21.00 - 22.30
Na maravilhosa muralha de Cacela-a-Velha, após a costumeira dúzia de ostras.
Gente sem o mínimo sentido culinário é aquela que:
Marca, com escolha prévia de ementa, um jantar de trabalho em Bruxelas sem contemplar a possibilidade de degustar um tacho de mexihões gigantes (acompanhados, à moda local, de batatas fritas com maionese...).
Não há direito de estar por lá e passar ao lado dos most famous mussels from Brussels!
Não há direito de estar por lá e passar ao lado dos most famous mussels from Brussels!
P.I.L. - Public Image Ltd.
Não, por ora não se trata de qualquer referência à banda de Johnny Rotten ou ao trautear de This is not a love song.
É a mera e despicienda menção à nova imagem (semi-) pública desta cada vez mais desinteressante e desinspirada página.
Fundo azul.
É a mera e despicienda menção à nova imagem (semi-) pública desta cada vez mais desinteressante e desinspirada página.
Fundo azul.
8.29.2005
Já agora
Sonic Youth não cai, obviamente na categoria de sons novos.
Apenas perdidos, alguns anos atrás, entre um cigarrito fumado à janela, por detrás de um cortinado e uma cerveja bebida no sofá do quarto.
Com a persiana entreaberta.
Apenas perdidos, alguns anos atrás, entre um cigarrito fumado à janela, por detrás de um cortinado e uma cerveja bebida no sofá do quarto.
Com a persiana entreaberta.
Alegria, Riqueza, Júbilo!
Eis que chegam novos sons ao iTunes (amanhã no iPod):
Sister, Sonic Youth;
Ser de Agua, Presuntos Implicados;
Penthouse, Luna;
World Without Tears, Lucinda Williams;
In Between Dreams, Jack Johnson.
A rentrée ou a saída da silly season também passa por aqui...
Sister, Sonic Youth;
Ser de Agua, Presuntos Implicados;
Penthouse, Luna;
World Without Tears, Lucinda Williams;
In Between Dreams, Jack Johnson.
A rentrée ou a saída da silly season também passa por aqui...
8.25.2005
Hang the Blessed DJ
Agora sim, o sonho de ser DJ de bolso está mais próximo, atenta esta novidade que casa o iPod com a actividade de Mixing, abrindo igualmente a porta para aquelas festas que foram relatadas no Público, tipo "karaoke iPod", onde a malta vai a um bar com o seu iPod, inscreve-se no blackboard e tem direito a passar 3 ou 4 músicas da sua colecção, usando este iDJ.
Engraçado.
Engraçado.
8.24.2005
Branding. Em lume branding...
...Vai sendo fritado o já mítico Ricardo, guarda-redes do Sporting e, para nosso mal, da Selecção Nacional.
Falando em branding, para ele ficava a matar o patrocínio dos Franguinhos da Guia, essa instituição tradicional da EN125, a meio-Algarve.
Belém, Udine. Onde terminará a colecção? E já agora, quanto tempo demorará a começar a sua habitual "birrinha"?
A ler vamos nos pasquns habituais, com deleite!
Falando em branding, para ele ficava a matar o patrocínio dos Franguinhos da Guia, essa instituição tradicional da EN125, a meio-Algarve.
Belém, Udine. Onde terminará a colecção? E já agora, quanto tempo demorará a começar a sua habitual "birrinha"?
A ler vamos nos pasquns habituais, com deleite!
8.23.2005
222,50 € bem empregados
Por exemplo, numa caixa de Montecristo nº2 (25) por terras de Espanha.
Ali, logo após a ponte velha de Valença, na primeira tabacaria de Tui.
Com oferta de cortador, para ter no porta-luvas do carro.
Ali, logo após a ponte velha de Valença, na primeira tabacaria de Tui.
Com oferta de cortador, para ter no porta-luvas do carro.
Futebolzinho Português
Pois lá começou o nosso campeonato, agora sem nome para lhe chamar, pelos vistos.
Começemos por aí justamente: é para mim sintomático que uma empresa de referência em Portugal tenha abandonado o patrocínio à Liga de Futebol e só se tenha perfilado isto a querer aparecer junto ao campeonato. Um dia destes aparece a Passerelle ou mesmo o clássico Trombinhas no negócio da sponsorização do futebol!! Quem tem Majores e quejandos a mandar na tasca não se admire dos clientes que por lá aparecem...
Será este o ano do Braga? À falta de Benfica, que ganhem eles, porque futebol bonito e competente, para já, é com os Arsenalistas;
Benfica: o começo aos soluços do costume. Coisa muito desgarrada, sem fio de jogo. A Briosa deu-lhes água pela barba. João Pereira para a escola primária já! Ainda bem que foi expulso para ver se não joga mais nenhum jogo este ano... Luisão e Anderson muito bem, com pena minha pelo Ricardo Rocha. Moreira de volta ao seu lugar. Venha então um nº10 e um matador, senão nada feito. E atenção, Champions League aí à porta, com sorteio esta semana e primeiro embate a 13 de Setembro. Com esta equipa, vai ser barrete pela certa!
AAC/OAF: Bom arranque. Ezequias, Filipe Teixeira, Zé Castro, Roberto Brum, Pedro Roma a subir, comandados pelo Professor Nelo a caminho, espera-se, da tranquilidade mais cedo, até porque é sabido que este ano descem 4. O que é perigoso. Deixo o meu palpite para as descidas: Naval 1º de Maio, Estrela da Amadora, Penafiel e Gil Vicente. A ver vamos lá para Maio.
FC Porto: Muita promessa de vedetas à solta e tal e afinal jogo muito fraquinho. Vamos ver se o amigo Co cai primeiro que o outro Ko(eman).
O resto: grande golo da Naval ao Bitória, que começa como eu gosto o campeonato (a perder em casa).
Começemos por aí justamente: é para mim sintomático que uma empresa de referência em Portugal tenha abandonado o patrocínio à Liga de Futebol e só se tenha perfilado isto a querer aparecer junto ao campeonato. Um dia destes aparece a Passerelle ou mesmo o clássico Trombinhas no negócio da sponsorização do futebol!! Quem tem Majores e quejandos a mandar na tasca não se admire dos clientes que por lá aparecem...
Será este o ano do Braga? À falta de Benfica, que ganhem eles, porque futebol bonito e competente, para já, é com os Arsenalistas;
Benfica: o começo aos soluços do costume. Coisa muito desgarrada, sem fio de jogo. A Briosa deu-lhes água pela barba. João Pereira para a escola primária já! Ainda bem que foi expulso para ver se não joga mais nenhum jogo este ano... Luisão e Anderson muito bem, com pena minha pelo Ricardo Rocha. Moreira de volta ao seu lugar. Venha então um nº10 e um matador, senão nada feito. E atenção, Champions League aí à porta, com sorteio esta semana e primeiro embate a 13 de Setembro. Com esta equipa, vai ser barrete pela certa!
AAC/OAF: Bom arranque. Ezequias, Filipe Teixeira, Zé Castro, Roberto Brum, Pedro Roma a subir, comandados pelo Professor Nelo a caminho, espera-se, da tranquilidade mais cedo, até porque é sabido que este ano descem 4. O que é perigoso. Deixo o meu palpite para as descidas: Naval 1º de Maio, Estrela da Amadora, Penafiel e Gil Vicente. A ver vamos lá para Maio.
FC Porto: Muita promessa de vedetas à solta e tal e afinal jogo muito fraquinho. Vamos ver se o amigo Co cai primeiro que o outro Ko(eman).
O resto: grande golo da Naval ao Bitória, que começa como eu gosto o campeonato (a perder em casa).
Não contar a ninguém. Guardar segredo
Segundo fontes ligadas ao processo, consta que, alegadamente, foi reeditado todo o catálogo dos The Sound em CD.
Propaganda, Jeopardy, From the Lions Mouth, All Fall Down, Shock of Daylight, In the Hothouse e The BBC Recordings andam por aí.
Novamente, para inquietar e apaixonar cabeças que anseiam já pela chegada do cinzento Outono.
É curioso o paralelismo entre os bomboms Ferrero Rocher e Mon Cheri e a música dos The Sound.
Ambos retiram-se com a chegada do verão, sendo depois consumidos avidamente de Outubro em diante...
Propaganda, Jeopardy, From the Lions Mouth, All Fall Down, Shock of Daylight, In the Hothouse e The BBC Recordings andam por aí.
Novamente, para inquietar e apaixonar cabeças que anseiam já pela chegada do cinzento Outono.
É curioso o paralelismo entre os bomboms Ferrero Rocher e Mon Cheri e a música dos The Sound.
Ambos retiram-se com a chegada do verão, sendo depois consumidos avidamente de Outubro em diante...
Trapalhadas, Incúrias, Sortes, Imprevistos & Grunhices, E.P. (a very Portuguese tradition)
Estamos para aqui a lamentar-nos do que já passou.
No entanto, apetece-me elencar mais duas ou três situações:
Fiz a lindíssima estrada (em ambos os aspectos de scenario florestal, sem aldeias ou maisons e condução, julgando mesmo ter já servido de troço cronometrado de um Rallye do Nacional) Caminha-Paredes de Coura para ir ao Festival na Quarta-feira 17.
Lembro-me agora que toda essa zona foi varrida pelo fogo três dias depois.
Pergunta-se: e se esse incêndio, de dimensões brutais, tivesse ocorrido durante o festival, com 20.000 pessoas encurraladas numa vila rodeada de floresta e com estradas manhosas para de lá saír e entrar?
Alguém previu essa ocorrência? Se fosse preciso evacuar aquela gente toda, sendo até fácil que o incêndio, conduzido pelo vento, se dirigissse para lá?
Para ilustrar melhor, imagine-se um festival de música no Piodão ou em Côja com 20.000 pessoas e haver por lá um incêndio. É isso. Ou pior.
A sorte andou por ali.
Sorte que acompanhou igualmente aqueles grunhos que durante vários anos assaram sardinhas, febras e pimentos num porão de um catamarã convenientemente envernizado com materiais altamente inflamáveis carregado de turistas na costa algarvia e só agora pegou fogo, valendo-lhe navegar naquele momento muito perto da costa, contando por isso com o auxílio de muitas embarcações de recreio e motas de água que foram recolher os desgraçados turistas que boiavam já ao redor da pira em que se tinha entretanto transformado o barco.
Felizmente ninguém sofreu (fisicamente) com o sucedido, já que muitas carteiras, dinheiro, máquinas digitais e telemóveis dos passageiros devem ter-se perdido, assados junto com as sardinhas e o plástico das cadeiras do barquinho....
Outro caso que me recordo é o do estacionamento junto ao recinto do Festival Sudoeste, na Zambujeira do Mar.
Estive por lá a última vez em 2000, mas duvido sinceramente que a situação se tenha alterado desde então, ao abrigo da nossa costumeira filosofia do "toumeacagar" e do "sem stress".
Sendo o recinto junto a uma grande recta, mas recuado, a parte confinante com a estrada serve de estacionamento de milhares de carros dos festivaleiros.
Ora esse estacionamento estava em 2000 (e nos anos anteriores) forrado com mato sequíssimo da altura do capot dos automóveis, que is sendo derrubado pelos mesmos!!
Acresce que o estacionamento era de tal forma caótico que quase não sobrava espaço para circular entre os carros.
Sabendo-se as altas temperaturas atingidas pelo carter e linha de escape+catalisador destes, imagine-se a tragédia de um incêndio em série de milhares de automóveis potenciado pelo mato que os rodeia e lhes serve de "cama" e pelos depósitos de gasolina dos mesmos, até porque é quase impossível a um carro de bombeiros pesado entrar naquela selva de carros...
E atrás destes carros emparelhados caoticamente fica precisamente o recinto cheio de gente e o parque de campismo!
Relembro que esta era a situação em 98 e 2000, não sei se mudou entretanto.
Mais uma vez a sorte e o destino quis que nada se passasse por aqui, fazendo jus ao ditado, aqui aplicável com grande propriedade, de que "ao menino e ao borracho [bêbado ou jovem, entendam como quiserem...], põe Deus a mão por baixo"!
Querem mais?
No entanto, apetece-me elencar mais duas ou três situações:
Fiz a lindíssima estrada (em ambos os aspectos de scenario florestal, sem aldeias ou maisons e condução, julgando mesmo ter já servido de troço cronometrado de um Rallye do Nacional) Caminha-Paredes de Coura para ir ao Festival na Quarta-feira 17.
Lembro-me agora que toda essa zona foi varrida pelo fogo três dias depois.
Pergunta-se: e se esse incêndio, de dimensões brutais, tivesse ocorrido durante o festival, com 20.000 pessoas encurraladas numa vila rodeada de floresta e com estradas manhosas para de lá saír e entrar?
Alguém previu essa ocorrência? Se fosse preciso evacuar aquela gente toda, sendo até fácil que o incêndio, conduzido pelo vento, se dirigissse para lá?
Para ilustrar melhor, imagine-se um festival de música no Piodão ou em Côja com 20.000 pessoas e haver por lá um incêndio. É isso. Ou pior.
A sorte andou por ali.
Sorte que acompanhou igualmente aqueles grunhos que durante vários anos assaram sardinhas, febras e pimentos num porão de um catamarã convenientemente envernizado com materiais altamente inflamáveis carregado de turistas na costa algarvia e só agora pegou fogo, valendo-lhe navegar naquele momento muito perto da costa, contando por isso com o auxílio de muitas embarcações de recreio e motas de água que foram recolher os desgraçados turistas que boiavam já ao redor da pira em que se tinha entretanto transformado o barco.
Felizmente ninguém sofreu (fisicamente) com o sucedido, já que muitas carteiras, dinheiro, máquinas digitais e telemóveis dos passageiros devem ter-se perdido, assados junto com as sardinhas e o plástico das cadeiras do barquinho....
Outro caso que me recordo é o do estacionamento junto ao recinto do Festival Sudoeste, na Zambujeira do Mar.
Estive por lá a última vez em 2000, mas duvido sinceramente que a situação se tenha alterado desde então, ao abrigo da nossa costumeira filosofia do "toumeacagar" e do "sem stress".
Sendo o recinto junto a uma grande recta, mas recuado, a parte confinante com a estrada serve de estacionamento de milhares de carros dos festivaleiros.
Ora esse estacionamento estava em 2000 (e nos anos anteriores) forrado com mato sequíssimo da altura do capot dos automóveis, que is sendo derrubado pelos mesmos!!
Acresce que o estacionamento era de tal forma caótico que quase não sobrava espaço para circular entre os carros.
Sabendo-se as altas temperaturas atingidas pelo carter e linha de escape+catalisador destes, imagine-se a tragédia de um incêndio em série de milhares de automóveis potenciado pelo mato que os rodeia e lhes serve de "cama" e pelos depósitos de gasolina dos mesmos, até porque é quase impossível a um carro de bombeiros pesado entrar naquela selva de carros...
E atrás destes carros emparelhados caoticamente fica precisamente o recinto cheio de gente e o parque de campismo!
Relembro que esta era a situação em 98 e 2000, não sei se mudou entretanto.
Mais uma vez a sorte e o destino quis que nada se passasse por aqui, fazendo jus ao ditado, aqui aplicável com grande propriedade, de que "ao menino e ao borracho [bêbado ou jovem, entendam como quiserem...], põe Deus a mão por baixo"!
Querem mais?
Entretanto, a norte
Decorreu mais uma edição do Festival de Paredes de Coura.
(Muito formal? Também me parece...)
O que me pareceu bem:
Arcade Fire. Já era esperado. Apenas lembro o que foi escrito no Público de sexta-feira e no Blitz de hoje. Lindo, límpido, íntimo, fortemente contagiante pela rampa acima*. Mais uns que nasceram para o mundo ali mesmo.
Pixies. Com mais 15 cms ao redor para nos mexermos do que no Parque Tejo (SBSR) a 11 de Junho de 2004, nova multidão conhecedora porém, tal como em Lisboa, não totalista. O que vale por dizer que não esteve nos Coliseus em 1991. Mais uma exibição à altura de Black Francis e amigos, num alinhamento esquisito, agrupando no início várias baladas e hits e despejando uma barreira de temas rapidíssimos como Isla de Encanta, The Sad Punk, Vamos ou Gouge Away de enfiada, contribuíndo para o aumento da pó na frente de palco e para algum crowd-surfing.
A venda de garrafas de água em TODAS as barracas de cerveja. Afinal, nem toda a gente gosta de cerveja e para quem não é de mijo fácil, é sempre bom ir alternando as cervejas com uma água fresquinha, para limpar o pó da garganta.
A existência de duas ou três barracas de café. Ainda por cima bom. Muito bom mesmo.
Os novos copos de cerveja pint e o regresso da "mala", único formato capaz de orientar uma enorme bebedeira num festival de música, pela facilidade de, com uma mão, transportar 5 cervejas de uma só vez e bebê-las junto ao palco.
Contingente espanhol. Muitos, de toda a Espanha, con su caña en la mano, haciendo su porrito...
O novo acesso ao recinto, evitando-se a antiga penosa subida, no final da noite, até ao carro. Além disso, o enquadramento à entrada ganha claramente, com a vista do alto da rampa*, já composta de povo.
O que não me pareceu nada bem:
The Roots e Queens of the Stone Age. Muito barulho. Para nada.
Comida. Pouca escolha, muita confusão.
O pó. Desmesurado.
*Quem conhece o local sabe do que falo...
(Muito formal? Também me parece...)
O que me pareceu bem:
Arcade Fire. Já era esperado. Apenas lembro o que foi escrito no Público de sexta-feira e no Blitz de hoje. Lindo, límpido, íntimo, fortemente contagiante pela rampa acima*. Mais uns que nasceram para o mundo ali mesmo.
Pixies. Com mais 15 cms ao redor para nos mexermos do que no Parque Tejo (SBSR) a 11 de Junho de 2004, nova multidão conhecedora porém, tal como em Lisboa, não totalista. O que vale por dizer que não esteve nos Coliseus em 1991. Mais uma exibição à altura de Black Francis e amigos, num alinhamento esquisito, agrupando no início várias baladas e hits e despejando uma barreira de temas rapidíssimos como Isla de Encanta, The Sad Punk, Vamos ou Gouge Away de enfiada, contribuíndo para o aumento da pó na frente de palco e para algum crowd-surfing.
A venda de garrafas de água em TODAS as barracas de cerveja. Afinal, nem toda a gente gosta de cerveja e para quem não é de mijo fácil, é sempre bom ir alternando as cervejas com uma água fresquinha, para limpar o pó da garganta.
A existência de duas ou três barracas de café. Ainda por cima bom. Muito bom mesmo.
Os novos copos de cerveja pint e o regresso da "mala", único formato capaz de orientar uma enorme bebedeira num festival de música, pela facilidade de, com uma mão, transportar 5 cervejas de uma só vez e bebê-las junto ao palco.
Contingente espanhol. Muitos, de toda a Espanha, con su caña en la mano, haciendo su porrito...
O novo acesso ao recinto, evitando-se a antiga penosa subida, no final da noite, até ao carro. Além disso, o enquadramento à entrada ganha claramente, com a vista do alto da rampa*, já composta de povo.
O que não me pareceu nada bem:
The Roots e Queens of the Stone Age. Muito barulho. Para nada.
Comida. Pouca escolha, muita confusão.
O pó. Desmesurado.
*Quem conhece o local sabe do que falo...
Pergunta-se:
(Face a notícias como esta)
Pelo menos no verão, ou na época de incêndios (Junho-Outubro), NÃO SE PODERIA FAZER O FOGUETÓRIO VOLTAR PARA BAIXO A ARDER, PARA QUE ELE CAÍSSE EM CIMA DOS GRUNHOS DE MERDA QUE O LANÇAM???
Pelo menos no verão, ou na época de incêndios (Junho-Outubro), NÃO SE PODERIA FAZER O FOGUETÓRIO VOLTAR PARA BAIXO A ARDER, PARA QUE ELE CAÍSSE EM CIMA DOS GRUNHOS DE MERDA QUE O LANÇAM???
8.22.2005
Retire-se alguma coisa de positivo deste dia em Coimbra
Quanto mais não seja, que a opinião pública urbana, culta e modernaça acorde de vez para ver a tragédia e a miséria dos incêndios em Portugal, agora que viram o fogo entrar pela cidade dentro, sem pedir licença, levando até a ouvir - como há pouco ouvi... - que "eh pá, o fogo andou perto da casa dos meus pais, ainda caíram uns tições a arder na piscina..."
E já agora, para quem nunca tinha visto os bombeiros a trabalhar numa frente de fogo sem ser na TV, mais uma (porque não são demais) palavra do maior apreço pelos gajos com o maior par de tomates que andam por aí, que se mandam sem hesitar para uma labareda de 3 ou 4 metros!
Bravo rapazes e raparigas!
Por último, uma novidade a que venho assistindo nestes cenários de fogo: a presença constante de (muitas) equipas do INEM junto dos bombeiros, assistindo-os e apoiando do mesmo passo todos os populares afectados. Uma excelente ideia, parabéns a quem a teve e implementou!
E já agora, para quem nunca tinha visto os bombeiros a trabalhar numa frente de fogo sem ser na TV, mais uma (porque não são demais) palavra do maior apreço pelos gajos com o maior par de tomates que andam por aí, que se mandam sem hesitar para uma labareda de 3 ou 4 metros!
Bravo rapazes e raparigas!
Por último, uma novidade a que venho assistindo nestes cenários de fogo: a presença constante de (muitas) equipas do INEM junto dos bombeiros, assistindo-os e apoiando do mesmo passo todos os populares afectados. Uma excelente ideia, parabéns a quem a teve e implementou!
(Um regresso) (até adiava, se pudesse)
Vergonha, impotência, nojo, revolta, tosse, garganta irritada, olhos a arder.
Coimbra (e arredores), nesta segunda-feira 22, teve o seu 11-qualquer coisa.
Quando o fumo passar, verão que tenho razão.
Escapei por um dia à invasão do fogo à fabulosa paisagem de Viana, Caminha, Paredes de Coura para vir encontrar aqui este autêntico disparate de um incêndio dentro de uma cidade.
Cheguei a ouvir esta madrugada que "chega, vou arrumar a trouxa e vou-me embora deste país de merda".
Cada vez ressoa mais este sentimento, atentas as circunstâncias.
Coimbra (e arredores), nesta segunda-feira 22, teve o seu 11-qualquer coisa.
Quando o fumo passar, verão que tenho razão.
Escapei por um dia à invasão do fogo à fabulosa paisagem de Viana, Caminha, Paredes de Coura para vir encontrar aqui este autêntico disparate de um incêndio dentro de uma cidade.
Cheguei a ouvir esta madrugada que "chega, vou arrumar a trouxa e vou-me embora deste país de merda".
Cada vez ressoa mais este sentimento, atentas as circunstâncias.
8.11.2005
En Passant...
Pela abandonada Coimbra, em ponte quase aérea entre os Algarves o o maravilhoso cenário da foz do Minho.
Nada mais de momento. A 22 de Agosto, fotos do mais bonito lampião do Algarve, em Cacela-a-Velha e outras mais. Esparsos relatos do pouco que há a relatar além do xarém de ameijoas do Camané.
Por ora, continuemos a nossa desbunda alcoólica e degustativa a norte, temperada com a grande noite de 17 de Agosto, na companhia dos Arcade Fire e Pixies, na margem do Rio Coura.
Adiós!
Nada mais de momento. A 22 de Agosto, fotos do mais bonito lampião do Algarve, em Cacela-a-Velha e outras mais. Esparsos relatos do pouco que há a relatar além do xarém de ameijoas do Camané.
Por ora, continuemos a nossa desbunda alcoólica e degustativa a norte, temperada com a grande noite de 17 de Agosto, na companhia dos Arcade Fire e Pixies, na margem do Rio Coura.
Adiós!
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