Decorreu mais uma edição do Festival de Paredes de Coura.
(Muito formal? Também me parece...)
O que me pareceu bem:
Arcade Fire. Já era esperado. Apenas lembro o que foi escrito no Público de sexta-feira e no Blitz de hoje. Lindo, límpido, íntimo, fortemente contagiante pela rampa acima*. Mais uns que nasceram para o mundo ali mesmo.
Pixies. Com mais 15 cms ao redor para nos mexermos do que no Parque Tejo (SBSR) a 11 de Junho de 2004, nova multidão conhecedora porém, tal como em Lisboa, não totalista. O que vale por dizer que não esteve nos Coliseus em 1991. Mais uma exibição à altura de Black Francis e amigos, num alinhamento esquisito, agrupando no início várias baladas e hits e despejando uma barreira de temas rapidíssimos como Isla de Encanta, The Sad Punk, Vamos ou Gouge Away de enfiada, contribuíndo para o aumento da pó na frente de palco e para algum crowd-surfing.
A venda de garrafas de água em TODAS as barracas de cerveja. Afinal, nem toda a gente gosta de cerveja e para quem não é de mijo fácil, é sempre bom ir alternando as cervejas com uma água fresquinha, para limpar o pó da garganta.
A existência de duas ou três barracas de café. Ainda por cima bom. Muito bom mesmo.
Os novos copos de cerveja pint e o regresso da "mala", único formato capaz de orientar uma enorme bebedeira num festival de música, pela facilidade de, com uma mão, transportar 5 cervejas de uma só vez e bebê-las junto ao palco.
Contingente espanhol. Muitos, de toda a Espanha, con su caña en la mano, haciendo su porrito...
O novo acesso ao recinto, evitando-se a antiga penosa subida, no final da noite, até ao carro. Além disso, o enquadramento à entrada ganha claramente, com a vista do alto da rampa*, já composta de povo.
O que não me pareceu nada bem:
The Roots e Queens of the Stone Age. Muito barulho. Para nada.
Comida. Pouca escolha, muita confusão.
O pó. Desmesurado.
*Quem conhece o local sabe do que falo...
8.23.2005
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