7.25.2006

Bacanças

Ouvia-se muito por terras do interior em Agosto a propósito do que vinham fazer aqueles senhores e senhoras com carros atulhados de coisas e chapas de matrícula amarelas.
Dizia-se então (diziam os próprios) que vinham de bacanças.

Assim nos encontramos por ora, quase a suspender a postagem e a iniciar o costumeiro e indolente período de férias.

Para tanto, encontra-se já o iPod carregado com 4335 músicas e uma mochila com 7 kgs. de livros onde se encontram pérolas como uma lição de um professor de física sobre os fenómenos ligados à mecânica automóvel, a história do Google e seus fundadores, o catastrofista Fim do Petróleo para animar os serões a discutir o fim do mundo, as réstias da biografia de John Fitzgerald Kennedy e o aclamado romance de Francisco José Viegas (não, não é o livro sobre as 99 cervejas...) Longe de Manaus.

Assim o stress estival de marcar jantares, mudar a espreguiçadeira da sombra para o sol e vice-versa, preparar caipirinhas e procurar fósforos para reacender o charuto me permita ler alarvemente como é costume nesta época.

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