Dizia um anúncio de uma marca de carros fracotes de origem francesa, daqueles que cheiram a plástico enjoativo quando são novos.
Grandes para quê?
Respondo agora noutro registo: grandes para um dia sermos afastados de uma final de um grande torneio (sem ser anfitrião do mesmo) sem ficarmos SEMPRE com um resquício pequenino de tramóia, esquema ou favor.
Como aconteceu intensamente em 2000 na meia final do Euro, como aconteceu com menos vigor ontem à noite.
Ainda assim, aproveitaram-se os nossos primeiros 25 minutos, altura em que podíamos ter marcado. Faltou-nos um ponta-de-lança (ou dois!) para aproveitar a construção de jogo feita mais atrás. E Deco em noite inspirada.
Guardo na retina a imagem de paspalho do treinador francês (perigosamente parecido com o vocalista dos Repórter Estrábico em versão original - quem se lembra?), coerente aliás com todos os demais que me lembro à excepção de Aimé Jacquet, comandante dos campeões do mundo de 1998 (aliás anfitriões do torneio mas a jogarem à brava) e fica o meu eterno amargo de boca por mais uma vez (e tão perto que esteve o momento naquele livre de Cristiano Ronaldo que Figo recarregou por cima da trave...) não ver um golo obtido às custas de um monumental frango daquele idiota do Barthez, esse careca...
Quanto ao mais, de forma inédita, afirmo a minha costela Tiffosi.
Vou torcer pela Itália na final.
Para calar a arrogância nojenta de Zizou (personagem de que nunca gostei, não sei bem porquê...) e seus amiguinhos. Desta forma poupa-se o Arco do Triunfo a nova invasão de argelinos encapuçados a festejar a vitória de um país chamado França...
Em 2010 há mais. A ver vamos se ao mesmo nível ou se temos de esperar mais 40 anos por igual momento...
7.06.2006
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