3.12.2007

Especial Rally de Portugal

Como o prometido é devido, e na esteira das publicações estrangeiras que amiúde nos presenteiam com coisas análogas, segue uma lista de personal belongings indispensáveis para que o adepto avisado acompanhar o regresso do nosso país às lides dos Ralis mundiais.
Acompanha alguma experiência sobre o que é mesmo preciso para esse animado fim de semana. O critério é, como habitualmente, a anarquia total, e crédito ilimitado.
Pressupõe uma ida em grupo, tipo 4/5 pessoas. Ou mais.

Assim sendo, bloco de notas em riste, cá vai a check-list:



Hotel para o fim de semana, pode mesmo ser aqui neste de cima. É simpático, fora da confusão e perto dos troços. E o pequeno-almoço é muito bom.




Uma reflex digital com uns 10MP e teleobjectiva 70-300 que permita fotografar longe dos carros, dos calhaus voadores e, mais uma vez, do pó.




Uma T-9 para aquelas fotos de proximidade do GNR de mini na mão, o gajo perdido de bêbado a dormir atrás de um medronheiro, aquela vista brutal do alto da serra no meio de nenhures, a foto de família dos fanáticos, etc.



A mochila Lowepro para arrumar a maquinaria toda em condições anti-pó (brincadeira esta, hem?)


Um presunto pata negra, arrumado na mala, bem acondicionado.


10 pacotes de Bolacha Maria Torrada. Um clássico!



Dois cantis com 15 bicas bem tiradas, para reanimar a malta a meio da manhã / tarde.



Uma palete de garrafas de água de 1,5 ltrs.



Imprescindível. Nada mais apropriado para tirar o pó agarrado às paredes da garganta que uma lata de Super Bock barbaramente gelada.




Uma garrafa de tinto para o fim da tarde.



Uma de branco para casos extremos de pó e sede.



Um frigorífico portátil para colocar as coisas boas que se bebem quando há muito pó. A ver infra...



Uma enfermeira? Nada disso. Uma máscara anti-pó para cada secção da prova. Ou seja, 3 para as manhãs, 2 para as tardes. Por pessoa.



Vários pacotes de toalhitas de limpeza. Perguntem a quem vai ao Dakar quão bem sabem no meio do pó e da terra em suspensão!



Um esfregão para tirar o pó e terra entranhados. Imprescindível!



Várias caixas de cotonetes. O pó levantado por um carro com 300 cavalos na terra fofa, quando chega, não distingue classe, casta ou condição social...



10 frascos de Shampoo e Gel de banho. Não só para o corpinho, mas também para tirar o negro do esmalte da banheira no fim do banho.



Um polar. Para usar até às 10.30 da manhã.




Uma mesa com cadeiras em kit desmontável. Vai na mala, just in case...






Fundamental. Umas boas sapatilhas com sola Vibram. É que nestes dias, tanto andamos 150 metros para ver os carros como 5 kms. Muitas vezes em passo acelerado...



Uma lanterna de cabeça, para não estorvar e dificultar qualquer operação a decorrer antes do nascer do dia...




Um relógio dos bons, com bússola electrónica e cronómetro, tudo com números muito grandes.




Um mapa de estradas. Acompanhado de uns prints do Google Earth e de cartas militares ajuda muito.






Os 2 meios de transporte: um Mercedes GL 420 CDI (versão 7 lugares s.f.f.) e um Helicóptero Agusta, para o caso do trânsito apertar e o pó ser muito.
A escolha do primeiro prende-se com uma "coisa" chamada Pack Off-Road Pro, equipamento de série, que basicamente transforma este SUV luxuoso num tractor todo o terreno que sobe corta-fogos de marcha-atrás. Quanto ao segundo, é parecido com o que o board da Subaru / Prodrive andava por cima de Fafe em 2000.



Três destes também dão muito jeito. Em nome de uma firma abastada, de preferência.




Um identificador de Via Verde. Desde que não seja para eu pagar.


Um GPS, para apanhar aquele trilho escondido que vai dar a uma curva sem povo.




Para o caso de haver levante no Estreito de Gibraltar ou o tempo ser o mesmo do ano passado: chuva e nevoeiro.





Uma mochila levezinha e arejada para levar os pertences.


Um boné para o sol, esperando-se que seja muito. No final do dia retirar o pó com a ajuda das toalhitas que são referidas supra.




Uma caixa de charutos dos bons para o aprés-ski (rally), comentando as incidências do dia e beberricando mais uma imperial.



Uma meia-dúzia destes para evitar o calor.

Um par de óculos de sol, dos bons, dos que não fazem reflexo. Melhor. Dois pares, iguais.




Um rádio pequeno com boa captação FM e som Mega Bass para ouvir como vai a prova e apanhar aquelas rádios locais fabulosas que sempre ouvimos nos ralis por esse país fora...

Finalmente, levar os números de telefone dos restaurantes todos onde é previsto passar e sentar, para marcar mesa com antecedência.

E pronto. É mais ou menos isto. Se virem alguém nestas condições (cumulativas), sou eu.
Se não virem, paciência. Tentem para o ano.

1 comentário:

Unknown disse...

Bom post!


Boa escolha no boné da Subaru !

Tudo isso é fundamental se bem que metade ás vezes fica esquecido !


Parabéns pelo blog