Finalmente, a pouco e pouco, constatamos a mudança de posicionamento dos empresários da restauração quanto à oferta de vinhos nos seus espaços.
Da política da margem-de-300%-mas-não-vendo-nenhuma-garrafa-acima-de-10,00-Euros para uma abordagem do estilo espera-lá-que-se-só-ganhar-dez-ou-vinte-por-garrafa-vendo-vinho-bom-ao-povo-todo, vai hoje nalguns restaurantes a diferença entre beber uma zurrapa qualquer (ou uma cerveja!) e ter a oportunidade de no mesmo repasto começar por um fresquíssimo Quinta do Vallado 2005 branco e terminar num potente Herdade dos Grous 2004 tinto e não gastar na aventura mais de 30,00€ em vinhos!
O local? Fica em segredo, pelo menos para já, até que volte lá para provar o aclamadíssimo Quinta do Crasto Xisto Roquette/Cazes 2003 por uns justíssimos 32,00€, a que apenas faltará juntar o preço da posta à mirandesa (e o Puro que se traz de casa)!
Uma certeza: trata-se sem qualquer dúvida da mais apetrechada carta de vinhos da cidade.
Uma pista? Não muito longe da mesa de jantar temos hipótese de digerir o repasto com algum exercício físico...
9.13.2006
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