5.02.2007

Filhos de um Deus menor vs. o filho da puta

Segunda-feira houve um jogo de futebol em Coimbra.

Do que se passou por lá, acho que já está tudo dito (imagens é que infelizmente há poucas, como é costume).

Registo um momento: a saída de campo do impune vigarista que foi mandado pela máfia do Norte apitar o jogo, rodeado dos habituais polícias (que deviam ser da divisão de trânsito, caso contrário deviam ter dado voz de prisão ao colectivo...), debaixo de um monumental coro de assobios (que devia ter sido de cadeiras de plástico pelos cornos deles abaixo), foi acompanhada pelo nosso capitão Pedro Roma, que num acto de assombroso desportivismo e educação, aliás seu timbre, protegeu, à sua maneira, a saída de campo do trio de ataque do Sporting de Braga (Olegário de Leiria e seus camaradas de putedo). Como foi possível ter aquela calma toda, não explodir de raiva nas fuças hediondas daquele ser efeminado, cheio de terjeitos mariconços?
Depois, à boca do túnel, desviou-se, e veio à bancada pegar num miúdo ao colo, com uma calma olímpica. Um exemplo de serenidade e fair-play deste enorme jogador, após uma fantástica exibição (mais uma!).

Um grande abraço ao Pedro Roma.

P.S. - Quanto ao resto, não assistimos a um jogo de futebol. Antes a uma aula prática de Processo Penal, sobre recolha de matéria factual para abertura de inquérito criminal.

P.S. 2 - Problemas técnicos afastaram-me do acesso à Net desde a tarde de segunda-feira. Ainda bem que assim foi. O que não seria escrito por aqui no serão de segunda-feira.

P.S. 3 - Foi dado mais um passo para o meu abandono do futebol.

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