4.10.2006

Filho da grande

Muito já se disse, aqui e ali, sobre o jogo de ontem entre a AAC/OAF e a Naval da Figueira da Foz.

Começo a lidar de uma forma estranha com estes fenómenos. Fico estático, sem grande capacidade de reacção.
Ontem, do meio do viaduto do Calhabé, no final do jogo, dei graças a Deus por o meu lugar ser na metade superior do estádio, no primeiro andar.
Não sei até onde ia se estivesse perto do relvado.
Mais: pela primeira vez desejei esborrachar os cornos a um árbitro e a dois fiscais de linha. Apedrejar o carro dele. Chamar-lhe filho de granda ´puta mesmo na cara dele.
Sou um selvagem, um ordinário? Pois sou.


Última nota: Não se percebe a reacção da Mancha Negra de fazer uma "espera" aos adeptos do adversário. Para mim, ficou claro que a arbitragem foi encomendada para os próximos jogos, não para este. O cabeça de pila teve hipótese de roubar mais a favor da Naval de forma directa. Foi feio o que a Mancha fez, até porque mais de metade dos apoiantes da Naval eram crianças. Que tiveram de ser escoltadas para fora do estádio pela polícia de choque. Lamentável. Fossem antes atrás daquele árbitro.

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