Aber Munich.
Editors, após algum periodo de pousio. Imerecido.
10.30.2006
Os factos (II e final)
Paulinho Santos enviou para o hospital João Pinto (pelo menos, que me lembre) duas vezes, agredido a murro e cotovelada no campo, em deslocações dos encarnados à praça de Touros das Antas. Se calhar ia cortar uma bola, coitado...
Acto premeditado? Não. Claro que não.
Acto premeditado? Não. Claro que não.
A premeditação (I)
"Corria o ano de 1990.
Ainda não havia autoestrada entre Lisboa e Porto, Cavaco Silva governava o país na época em que lhe chamavam oásis.
Um encontro secreto algures na Segunda Circular decidiu tudo:
os dirigentes do Benfica deliberaram, com efeitos futuros e a partir da época de 2004/2005, contratar mercenários gregos para as deslocações ao Porto, à razão de um por ano (e diferentes, para não dar nas vistas) com o intiuto (que ficou consignado em acta na altura) de partir pernas e pés aos pobres jogadores azuis e brancos. Foi ainda deliberado que os alvos a abater seriam jogadores sul-americanos.
Depois, entrou um elefante cor-de-rosa às bolinhas na sala e gritou: Quem manda? é Salazar."
Excerto das Actas do Congresso de Psiquiatria Clínica intitulado "A esquizofrenia paranóica ao longo dos tempos e os fenómenos de massas com incidência nos povos do Norte", realizado no Porto, na passada semana, relatando uma consulta com um taberneiro de Rio Tinto que padecia daquela grave doença.
Ainda não havia autoestrada entre Lisboa e Porto, Cavaco Silva governava o país na época em que lhe chamavam oásis.
Um encontro secreto algures na Segunda Circular decidiu tudo:
os dirigentes do Benfica deliberaram, com efeitos futuros e a partir da época de 2004/2005, contratar mercenários gregos para as deslocações ao Porto, à razão de um por ano (e diferentes, para não dar nas vistas) com o intiuto (que ficou consignado em acta na altura) de partir pernas e pés aos pobres jogadores azuis e brancos. Foi ainda deliberado que os alvos a abater seriam jogadores sul-americanos.
Depois, entrou um elefante cor-de-rosa às bolinhas na sala e gritou: Quem manda? é Salazar."
Excerto das Actas do Congresso de Psiquiatria Clínica intitulado "A esquizofrenia paranóica ao longo dos tempos e os fenómenos de massas com incidência nos povos do Norte", realizado no Porto, na passada semana, relatando uma consulta com um taberneiro de Rio Tinto que padecia daquela grave doença.
10.28.2006
Sobre o que deve ser um orgão de comunicação social
Um canal de TV cabe nesse conceito.
Um canal de TV de desporto, ainda para mais pago e de pendor generalista, por maioria de razão, cabe nessa noção.
Um canal chamado Sport TV sempre será diferente de qualquer coisa como "FC Porto TV" ou "Canal Dragões". Pelo menos, eu que o pago, assim pensava. Mas parece que não.
Na transmissão do jogo onde um dos contendores era esse clube, havia um relatador do jogo e dois comentadores, um deles uma velha glória do clube nortenho.
Que aproveitou para urrar bem alto o segundo golo portista (mais parecendo aqueles relatos emocionantes da Selecção Nacional), acompanhando a histeria do comentador (algo a que nos habituámos há já longos anos), rematando a sua isenta e imparcial análise com a insinuação, gratuita e assassina, de que Katsouranis tinha "arrumado" o pobre brasileiro Anderson num corte legal onde o azar andou por perto.
Junte-se a voz de enfado e de uma certa preocupação do comentador no relato dos dois golos do Benfica para termos o quadro de mais uma noite de futebol via TV acompanhada do habitual Polvo à moda do Norte. Uma frase: o mesmo NOJO de sempre.
Como é óbvio, este post apenas tem a ver com televisões. E com quem manda nelas.
Só mais uma coisa: afinal é melhor ir para o café ver a bola para o meio da fumarada e da algazarra. É que em casa ouvem-se bem demais os (portistas) comentadores...
Um canal de TV de desporto, ainda para mais pago e de pendor generalista, por maioria de razão, cabe nessa noção.
Um canal chamado Sport TV sempre será diferente de qualquer coisa como "FC Porto TV" ou "Canal Dragões". Pelo menos, eu que o pago, assim pensava. Mas parece que não.
Na transmissão do jogo onde um dos contendores era esse clube, havia um relatador do jogo e dois comentadores, um deles uma velha glória do clube nortenho.
Que aproveitou para urrar bem alto o segundo golo portista (mais parecendo aqueles relatos emocionantes da Selecção Nacional), acompanhando a histeria do comentador (algo a que nos habituámos há já longos anos), rematando a sua isenta e imparcial análise com a insinuação, gratuita e assassina, de que Katsouranis tinha "arrumado" o pobre brasileiro Anderson num corte legal onde o azar andou por perto.
Junte-se a voz de enfado e de uma certa preocupação do comentador no relato dos dois golos do Benfica para termos o quadro de mais uma noite de futebol via TV acompanhada do habitual Polvo à moda do Norte. Uma frase: o mesmo NOJO de sempre.
Como é óbvio, este post apenas tem a ver com televisões. E com quem manda nelas.
Só mais uma coisa: afinal é melhor ir para o café ver a bola para o meio da fumarada e da algazarra. É que em casa ouvem-se bem demais os (portistas) comentadores...
10.27.2006
10.25.2006
Os Maduros
São os que se levantam cedo ao Sábado por causa dos automóveis e andam um dia inteiro a comer bifanas e a beber cerveja pela garrafa.
Assim sendo, vemo-nos Sábado em Mortágua! Faça chuva, sol ou nevoeiro.
Assim sendo, vemo-nos Sábado em Mortágua! Faça chuva, sol ou nevoeiro.
(Parentisis recto)
Sábado há derby. Há um ano também houve.
Que se repita, pois.
Força rapazes.
(Continuo amuado e enojado com a bola. Por isso, é assunto a evitar por aqui.)
Que se repita, pois.
Força rapazes.
(Continuo amuado e enojado com a bola. Por isso, é assunto a evitar por aqui.)
Armado em Quitério?
Mais ou menos.
Por duas vezes, aqui e ali divulguei os meus segredos pessoalíssimos: os locais onde se comeu e bebeu à séria.
Aproxima-se o frio e o consequente aumento de apetite, pelo que será melhor, à cautela, voltar a este assunto.
Assim, nos idos de Maio de 2005 disse-se assim:
1 - Camané, Ilha de Faro;
2 - Casa Mariana, Afife;
3 - O Fernando, Matosinhos;
4 - Solar dos Presuntos, Lisboa;
5 - Jacquet, Funchal;
6 - Adega do Isaías, Estremoz;
7 - Rui, Silves;
8 - Maria, Alandroal;
9 - A Taberna, Coimbra;
10 - Cafeína, Porto.
Em Agosto do mesmo ano, corroborou-se o que antes foi dito:
1 - Camané, Ilha de Faro. Já repetido este ano, numa forma absolutamente imbatível;
2 - Casa Mariana, Afife. Igualmente. Mais do mesmo. Belíssimo;
3 - O Fernando, Matosinhos. Ou o local de um inesquecível jantar regado a Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2000;
4 - Solar dos Presuntos, Lisboa;
5 - Jacquet, Funchal;
6 - Adega do Isaías, Estremoz;
7 - Rui, Silves. Com menos gente, mais calminho e com extensão de mesa & cadeira no exterior, poupando os restantes comensais ao nosso fumo de final de refeição;
8 - Maria, Alandroal;
9 - A Taberna, Coimbra;
10 - Cafeína, Porto.
Caberá agora mudar alguma coisa?
Sim.
1 - S. Gião, Moreira de Cónegos. O melhor entre os melhores. Tenho fome de lá voltar;
2 - O Fernando, Matosinhos. Aquele a quem alguém já chamou "o melhor restaurante do mundo", após a costumeira etapa dupla de lavagante e rodovalho grelhado;
3 - Casa Mariana, Afife. Faz tempo que não volto. Tá mal!
4 - Camané, Ilha de Faro. Nada sai mal naquela casa...
5 - Rui, Silves. Em Julho melhor que em Agosto. Em Março (de 2007) será ainda melhor.
6 - Jacquet, Funchal. Os pareceres dos comensais continuam altamente favoráveis!
7 - Maria, Alandroal. Por enquanto o melhor restaurante alentejano em que já entrei.
8 - Adega do Isaías, Estremoz. O segundo, por enquanto também.
9 - Cafeína, Porto. Cosy e com vinho a copo.
10 - D´Oliva, Matosinhos. Recordando uma costela barrosã regada com o inevitável Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2000.
É com pena que se repetem alguns dos já antes citados. Apenas significa que não tem sido dada a devida prioridade aos templos nacionais.
Há que mudar isto rapidamente...
Por duas vezes, aqui e ali divulguei os meus segredos pessoalíssimos: os locais onde se comeu e bebeu à séria.
Aproxima-se o frio e o consequente aumento de apetite, pelo que será melhor, à cautela, voltar a este assunto.
Assim, nos idos de Maio de 2005 disse-se assim:
1 - Camané, Ilha de Faro;
2 - Casa Mariana, Afife;
3 - O Fernando, Matosinhos;
4 - Solar dos Presuntos, Lisboa;
5 - Jacquet, Funchal;
6 - Adega do Isaías, Estremoz;
7 - Rui, Silves;
8 - Maria, Alandroal;
9 - A Taberna, Coimbra;
10 - Cafeína, Porto.
Em Agosto do mesmo ano, corroborou-se o que antes foi dito:
1 - Camané, Ilha de Faro. Já repetido este ano, numa forma absolutamente imbatível;
2 - Casa Mariana, Afife. Igualmente. Mais do mesmo. Belíssimo;
3 - O Fernando, Matosinhos. Ou o local de um inesquecível jantar regado a Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2000;
4 - Solar dos Presuntos, Lisboa;
5 - Jacquet, Funchal;
6 - Adega do Isaías, Estremoz;
7 - Rui, Silves. Com menos gente, mais calminho e com extensão de mesa & cadeira no exterior, poupando os restantes comensais ao nosso fumo de final de refeição;
8 - Maria, Alandroal;
9 - A Taberna, Coimbra;
10 - Cafeína, Porto.
Caberá agora mudar alguma coisa?
Sim.
1 - S. Gião, Moreira de Cónegos. O melhor entre os melhores. Tenho fome de lá voltar;
2 - O Fernando, Matosinhos. Aquele a quem alguém já chamou "o melhor restaurante do mundo", após a costumeira etapa dupla de lavagante e rodovalho grelhado;
3 - Casa Mariana, Afife. Faz tempo que não volto. Tá mal!
4 - Camané, Ilha de Faro. Nada sai mal naquela casa...
5 - Rui, Silves. Em Julho melhor que em Agosto. Em Março (de 2007) será ainda melhor.
6 - Jacquet, Funchal. Os pareceres dos comensais continuam altamente favoráveis!
7 - Maria, Alandroal. Por enquanto o melhor restaurante alentejano em que já entrei.
8 - Adega do Isaías, Estremoz. O segundo, por enquanto também.
9 - Cafeína, Porto. Cosy e com vinho a copo.
10 - D´Oliva, Matosinhos. Recordando uma costela barrosã regada com o inevitável Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2000.
É com pena que se repetem alguns dos já antes citados. Apenas significa que não tem sido dada a devida prioridade aos templos nacionais.
Há que mudar isto rapidamente...
Pouring Rain
Será de mau gosto passar o dia de hoje, após a passada noite de tormenta, a ouvir Stormy Weather dos Pixies?
Se calhar é. Foi justamente para não caír no mau gosto que na penúltima passagem por Portugal (Setembro de 2005, Lisboa) os Franz Ferdinand não tocaram a demolidora malha This Fire...
Este post contou com a colaboração do mítico Anthímio de Azevedo e dos casacos de chuva Helly Hansen.
Se calhar é. Foi justamente para não caír no mau gosto que na penúltima passagem por Portugal (Setembro de 2005, Lisboa) os Franz Ferdinand não tocaram a demolidora malha This Fire...
Este post contou com a colaboração do mítico Anthímio de Azevedo e dos casacos de chuva Helly Hansen.
10.24.2006
As coisas que não se explicam...
Manhã chuvosa, hora de ponta nos acessos à cidade. De repente, o povo começa a abrandar, até que todos param, impossibilitados de avançar. Está qualquer coisa encostada à direita a bloquear a passagem. Uns apitam, outros vão-se esgueirando pelo lado livre da estrada.
Chega a minha vez de contornar o obstáculo: um imponente Ferrari 575 Maranello F1 Grigio Titanium (cinzento escuro...) com uma tia ao volante, sozinha, afadigada em busca do seu telemóvel (ou quem sabe do baton?), esgravatando na sua carteira, alheia às buzinadelas dos circunstantes. For God´s sake...
Chega a minha vez de contornar o obstáculo: um imponente Ferrari 575 Maranello F1 Grigio Titanium (cinzento escuro...) com uma tia ao volante, sozinha, afadigada em busca do seu telemóvel (ou quem sabe do baton?), esgravatando na sua carteira, alheia às buzinadelas dos circunstantes. For God´s sake...
10.23.2006
O seu a seu dono - Intensive hand-clapping
Começam a aparecer os merecidos prémios e distinções:
o (há muito aclamadíssimo por aqui) Valle do Nídeo Tinto 2004 recebeu 16,5 valores no rating da Revista dos Vinhos que saíu hoje para as bancas, junto com o título de "Melhor Compra 2006" pelos 6,50 € que custa.
Agora, é esperar pelas notas a atribuir ao Quinta de Azinhate e Quinta de Daniel, seguramente acima de 17/17,5 se fosse eu a mandar.
Tremei ó Douro Boys*, ides ser ultrapassados pela direita!!!
* Que como é público e notório, agregam os mais distintos e mediáticos Quinta do Crasto, Vale Meão, Vallado, Niepoort (Batuta, Charme, Redoma, Vertente) e Van Zeller (Casal de Loivos e Vale D. Maria).
o (há muito aclamadíssimo por aqui) Valle do Nídeo Tinto 2004 recebeu 16,5 valores no rating da Revista dos Vinhos que saíu hoje para as bancas, junto com o título de "Melhor Compra 2006" pelos 6,50 € que custa.
Agora, é esperar pelas notas a atribuir ao Quinta de Azinhate e Quinta de Daniel, seguramente acima de 17/17,5 se fosse eu a mandar.
Tremei ó Douro Boys*, ides ser ultrapassados pela direita!!!
* Que como é público e notório, agregam os mais distintos e mediáticos Quinta do Crasto, Vale Meão, Vallado, Niepoort (Batuta, Charme, Redoma, Vertente) e Van Zeller (Casal de Loivos e Vale D. Maria).
O gajo de Kerpen
Domingos Piedade, há uns anos, escreveu a partir do seu privilegiado posto de observação (Afalterbach, perto de Estugarda, sede da AMG-Mercedes) que o típico fã alemão de Michael Schumacher era um tipo parecido com o fanã português, assim gordito, de bigode, meio grunho e tal. Ainda que esse mesmo piloto fosse o companheiro de corridas dos seus próprios filhos...
Cruzei-me com ele numa das duas gloriosas e irrepetíveis visitas ao Paddock do Grande Prémio do Estoril em 1993 e 1994. No primeiro ano, último dos 4 campeonatos de Alain Prost, conquistado ali mesmo, foi Michael o vencedor. Tirei-lhe uma foto mesmo de frente, a caminho da sua box antes da corrida, momentos antes de ter apanhado, num registo fantástico, Ayrton Senna, fully focused como sempre.
Acompanho a Formula 1 com regularidade e memória descritiva desde 1984 (pronto, também me lembro do acidente de Gilles Villeneuve e do Brabham/BMW Parmalat de Nelson Piquet...) e apenas tenho a dizer que se não se tratasse da Ferrari, a F1 não teria sobrevivido ao longo reinado de Schumacher na F1, sem paralelo na sua história. Ninguém dominou os acontecimentos com tamanha superioridade como ele, especialmente a partir de 2000, quando colocou e motivou a Ferrari a ganhar corridas.
É certo que a conjuntura ajudou: a falta de um desafiador (ou vários, como quando tivémos Senna, Prost, Mansell, Piquet e Alesi juntos e ao mesmo tempo a correr) após a saída de Hakkinen, os erros da oposição vs. a expertise da estrutura Ferrari e o estatuto de que sempre gozou de primeiro e incontestado piloto (que partilhou com Prost e Senna).
Mas não é menos verdade que se tratou do piloto que mais tareia deu em todos os seus companheiros de equipa, donde contámos vedetas como Piquet, Brundle, Letho, Irvine e Barrichello; ou seja, tudo menos maçaricos.
Assim, terminou a carreira ontem em Interlagos, no meio de um profundo azar, com o mesmo número de vitórias que Prost e Senna alcançaram...juntos!
Palavras para quê? Retira-se um grande campeão.
Aquele que:
- Sempre foi o maior entre os maiores, o mais rápido de todos, a ultrapassar os retardatários a a entrar e saír das boxes;
- Mais espectáculo deu em Suzuka e Spa, os dois últimos santuários da condução, onde ainda não deixaram Herrman Tilke mexer...
- Ainda assim não dava quaisquer hipóteses sempre que pegava num kart e voltava às suas origens.
Ficam no entanto alguns dos pontos negativos, aqueles que somados implicam que a história não faça dele o maior de todos:
- O final do campeonato de 1994, contra Damon Hill (embora este tenha sido um pouco otário...) e a forma abrutalhada como o venceu;
- A história profundamente injusta das comemorações no pódio de Imola, desconhecendo o real estado do malogrado Ayrton;
- O final de campeonato em 1997 contra Villeneuve filho, em que foi justa e implacavelmente castigado (desapareceu da classificação desse ano);
- Um acidente à chuva em Spa (1997 ou 98) contra Coulthard, em que pese embora o seu erro ao abalroar o escocês, ainda lhe quis atestar a marmita na boxe;
- O estacionamento abusivo no Mónaco este ano, com o intuito de prejudicar a volta lançada de Alonso;
- Uma certa falta de à-vontade quando colocado em grande pressão.
O futuro pós-Schumacher:
Parece-me claramente risonho.
Vislumbro um grande equlíbrio de talento e rapidez em 2007 e seguintes entre Alonso (Mclaren), Raikkonen, Massa (a dupla da Ferrari) e Button (Honda).
E um naipe de jovens lobos, como Nico Rosberg (Williams-Toyota), Heiki Kovalainen (Renault), Kubica (BMW) e um tal de Sebastian Vettel que tem sido sistematicamente o mais rápido nos treinos abertos de sexta-feira com o BMW, apesar dos seus 19 anos... Fica ainda a dúvida para Lewis Hamilton, que mereceu a confiança do eternamente céptico Ron Dennis para 2007 como aguadeiro do menino birrento Nandito Alonso.
Assim sendo, e apenas em casa por ser SportTV, aguardemos o Mundial de 2007, esperando ardentemente que alterem a porra da aerodinâmica e dos pneus para que possamos ter mais ultrapassagens fora das boxes... E que Paulo Solipa NÃO SEJA o comentador das corridas no novo canal!
Último reparo para a triste despedida da RTP como broadcaster da F1 entre nós: uma espécie de telejornal especial, com os fulanos no estúdio, cortando precioso tempo de transmissão do que se passava no terreno. Se era para isso, começassem a emissão com antecedência. Triste final para uma estação que sistematicamente desrespeitou os adeptos e a sua inteligência ao longo de tantos anos, apesar dos constantes protestos da malta!
Cruzei-me com ele numa das duas gloriosas e irrepetíveis visitas ao Paddock do Grande Prémio do Estoril em 1993 e 1994. No primeiro ano, último dos 4 campeonatos de Alain Prost, conquistado ali mesmo, foi Michael o vencedor. Tirei-lhe uma foto mesmo de frente, a caminho da sua box antes da corrida, momentos antes de ter apanhado, num registo fantástico, Ayrton Senna, fully focused como sempre.
Acompanho a Formula 1 com regularidade e memória descritiva desde 1984 (pronto, também me lembro do acidente de Gilles Villeneuve e do Brabham/BMW Parmalat de Nelson Piquet...) e apenas tenho a dizer que se não se tratasse da Ferrari, a F1 não teria sobrevivido ao longo reinado de Schumacher na F1, sem paralelo na sua história. Ninguém dominou os acontecimentos com tamanha superioridade como ele, especialmente a partir de 2000, quando colocou e motivou a Ferrari a ganhar corridas.
É certo que a conjuntura ajudou: a falta de um desafiador (ou vários, como quando tivémos Senna, Prost, Mansell, Piquet e Alesi juntos e ao mesmo tempo a correr) após a saída de Hakkinen, os erros da oposição vs. a expertise da estrutura Ferrari e o estatuto de que sempre gozou de primeiro e incontestado piloto (que partilhou com Prost e Senna).
Mas não é menos verdade que se tratou do piloto que mais tareia deu em todos os seus companheiros de equipa, donde contámos vedetas como Piquet, Brundle, Letho, Irvine e Barrichello; ou seja, tudo menos maçaricos.
Assim, terminou a carreira ontem em Interlagos, no meio de um profundo azar, com o mesmo número de vitórias que Prost e Senna alcançaram...juntos!
Palavras para quê? Retira-se um grande campeão.
Aquele que:
- Sempre foi o maior entre os maiores, o mais rápido de todos, a ultrapassar os retardatários a a entrar e saír das boxes;
- Mais espectáculo deu em Suzuka e Spa, os dois últimos santuários da condução, onde ainda não deixaram Herrman Tilke mexer...
- Ainda assim não dava quaisquer hipóteses sempre que pegava num kart e voltava às suas origens.
Ficam no entanto alguns dos pontos negativos, aqueles que somados implicam que a história não faça dele o maior de todos:
- O final do campeonato de 1994, contra Damon Hill (embora este tenha sido um pouco otário...) e a forma abrutalhada como o venceu;
- A história profundamente injusta das comemorações no pódio de Imola, desconhecendo o real estado do malogrado Ayrton;
- O final de campeonato em 1997 contra Villeneuve filho, em que foi justa e implacavelmente castigado (desapareceu da classificação desse ano);
- Um acidente à chuva em Spa (1997 ou 98) contra Coulthard, em que pese embora o seu erro ao abalroar o escocês, ainda lhe quis atestar a marmita na boxe;
- O estacionamento abusivo no Mónaco este ano, com o intuito de prejudicar a volta lançada de Alonso;
- Uma certa falta de à-vontade quando colocado em grande pressão.
O futuro pós-Schumacher:
Parece-me claramente risonho.
Vislumbro um grande equlíbrio de talento e rapidez em 2007 e seguintes entre Alonso (Mclaren), Raikkonen, Massa (a dupla da Ferrari) e Button (Honda).
E um naipe de jovens lobos, como Nico Rosberg (Williams-Toyota), Heiki Kovalainen (Renault), Kubica (BMW) e um tal de Sebastian Vettel que tem sido sistematicamente o mais rápido nos treinos abertos de sexta-feira com o BMW, apesar dos seus 19 anos... Fica ainda a dúvida para Lewis Hamilton, que mereceu a confiança do eternamente céptico Ron Dennis para 2007 como aguadeiro do menino birrento Nandito Alonso.
Assim sendo, e apenas em casa por ser SportTV, aguardemos o Mundial de 2007, esperando ardentemente que alterem a porra da aerodinâmica e dos pneus para que possamos ter mais ultrapassagens fora das boxes... E que Paulo Solipa NÃO SEJA o comentador das corridas no novo canal!
Último reparo para a triste despedida da RTP como broadcaster da F1 entre nós: uma espécie de telejornal especial, com os fulanos no estúdio, cortando precioso tempo de transmissão do que se passava no terreno. Se era para isso, começassem a emissão com antecedência. Triste final para uma estação que sistematicamente desrespeitou os adeptos e a sua inteligência ao longo de tantos anos, apesar dos constantes protestos da malta!
10.20.2006
Power Out
Back home ao som dos Arcade Fire.
E Segunda por aqui para o balancete, relatório e contas do Mundial de F1 2006 e da carreira de Michael Schumacher.
E Segunda por aqui para o balancete, relatório e contas do Mundial de F1 2006 e da carreira de Michael Schumacher.
10.19.2006
10.18.2006
Meninos Rabinos
Convivo muito mal com o fenómeno do protesto.
Regra geral, trata-se de um fenómeno de massas com crescente falta de imaginação e sede intensa de holofote (leia-se uma câmara de TV em directo mesmo em cima do acontecimento).
Já apanhei casos em que está tudo (os protestantes de circunstância) calado, em pause mode e subitamente com o ligar do holofote da handycam, desatam a vociferar os pregões seleccionados.
Quando o protesto aumenta para cortes de vias de comunicação ou ocupações selvagens de instalações, como Maternidades e Hospitais, Igrejas, Escolas, Câmaras e Juntas de Freguesia, locais de voto em eleições, etc, o meu azedume aumenta na devida proporção.
Porque aí, além do protesto, vislumbro alterações da ordem pública. Arruaça, para gáudio das TV´s. Já muito bem alguém disse que "se a TV não fosse lá não havia manifestação".
Excluo, por motivos óbvios, os casos de encerramentos fraudulentos de empresas e casos análogos, onde a manifestação visa propósitos legítimos.
Incluo, de pleno direito, casos como a ocupação do Teatro Rivoli por um grupelho de intelectuais e seus amigos de lenço à Arafat, manifestando-se pela entrega da gestão do espaço a privados. Ou seja, pelo fim da mama (ou da têta) pública das elites culturais parasitas.
Um caso desses seria a meu ver tratado pela PSP. Pelo Corpo de Intervenção.
O mesmo que tem de esperar pelas claques da bola nas áreas de serviço das auto-estradas.
Mas não. É tratado com plumas, com paninhos mais que quentes. Nas palminhas. Coitadinhos. Veja-se que a Senhora Ministra da Cultura até disse que esta era uma forma "original" (!!!) de protesto - declaração que, vinda de um ministro, devia dar imediato direito a demissão.
O precedente está aberto. Ocupa-se um imóvel de forma selvagem e a polícia não intervém.
Depois queixem-se.
Regra geral, trata-se de um fenómeno de massas com crescente falta de imaginação e sede intensa de holofote (leia-se uma câmara de TV em directo mesmo em cima do acontecimento).
Já apanhei casos em que está tudo (os protestantes de circunstância) calado, em pause mode e subitamente com o ligar do holofote da handycam, desatam a vociferar os pregões seleccionados.
Quando o protesto aumenta para cortes de vias de comunicação ou ocupações selvagens de instalações, como Maternidades e Hospitais, Igrejas, Escolas, Câmaras e Juntas de Freguesia, locais de voto em eleições, etc, o meu azedume aumenta na devida proporção.
Porque aí, além do protesto, vislumbro alterações da ordem pública. Arruaça, para gáudio das TV´s. Já muito bem alguém disse que "se a TV não fosse lá não havia manifestação".
Excluo, por motivos óbvios, os casos de encerramentos fraudulentos de empresas e casos análogos, onde a manifestação visa propósitos legítimos.
Incluo, de pleno direito, casos como a ocupação do Teatro Rivoli por um grupelho de intelectuais e seus amigos de lenço à Arafat, manifestando-se pela entrega da gestão do espaço a privados. Ou seja, pelo fim da mama (ou da têta) pública das elites culturais parasitas.
Um caso desses seria a meu ver tratado pela PSP. Pelo Corpo de Intervenção.
O mesmo que tem de esperar pelas claques da bola nas áreas de serviço das auto-estradas.
Mas não. É tratado com plumas, com paninhos mais que quentes. Nas palminhas. Coitadinhos. Veja-se que a Senhora Ministra da Cultura até disse que esta era uma forma "original" (!!!) de protesto - declaração que, vinda de um ministro, devia dar imediato direito a demissão.
O precedente está aberto. Ocupa-se um imóvel de forma selvagem e a polícia não intervém.
Depois queixem-se.
The Spy in the Cab
Apenas para dar conta de que o site da Wine Spectator, em comemoração do seu 10º aniversário, disponibiliza, até final do mês, o conteúdo integral do site gratuitamente.
Portanto, é aproveitar e surfar pela página de quem sabe da poda do lado de lá do Atlântico. E já agora, descarregar os ratings dos vinhos portugueses classificados por lá.
Portanto, é aproveitar e surfar pela página de quem sabe da poda do lado de lá do Atlântico. E já agora, descarregar os ratings dos vinhos portugueses classificados por lá.
10.17.2006
Prémio Mas-eu-quero-lá-saber-como-se-chama-o-gajo-que-está-a-cantar
10.16.2006
Martini Rossi e Jerez
Ainda não me recompus da decepção pelo facto de não ter ido ontem ao Autódromo do Estoril ver a corrida de MotoGP.
É certo que, para meu consolo, na televisão vimos tudo, mas mesmo tudo o que se passou na maravilhosa luta pela vitória entre Toni Elias e Valentino Rossi.
A F1, perto do espectáculo oferecido por estes senhores, não passa de um longo e refastelado bocejo.
Acresce que no circo motard encontramos gente com espírito de campeão: veja-se a propósito o cumprimento do campeoníssimo Valentino aos mecânicos do seu adversário no final da prova. Os meninos birrentos e arrogantes, os patrões esfíngicos e de mau feitio, os Alonsos, Todt´s, Dennis e quejandos estão do lado das 4 rodas.
De ontem a 15 dias lá estarei novamente a ver o Eurosport para o desfecho do mundial de MotoGP.
Com comentários em português do melhor pivot de desporto motorizado nacional, João Carlos Costa, que mistura entusiasmo com preparação teórica, sem o bitaite palavroso, a benefício de quem ouve.
Cada vez que acompanho transmissões com este comentador, rio-me ao compará-lo com o superlativamente idiota de serviço da RTP, o inenarrável Paulo "Snake" Solipa(mpa) (ssssssssssssssssssssssssssss...).
Um último pedido aos senhores da SportTV, que para o ano têm o exclusivo da F1 para Portugal: vão buscar o João Carlos Costa! Please!
É certo que, para meu consolo, na televisão vimos tudo, mas mesmo tudo o que se passou na maravilhosa luta pela vitória entre Toni Elias e Valentino Rossi.
A F1, perto do espectáculo oferecido por estes senhores, não passa de um longo e refastelado bocejo.
Acresce que no circo motard encontramos gente com espírito de campeão: veja-se a propósito o cumprimento do campeoníssimo Valentino aos mecânicos do seu adversário no final da prova. Os meninos birrentos e arrogantes, os patrões esfíngicos e de mau feitio, os Alonsos, Todt´s, Dennis e quejandos estão do lado das 4 rodas.
De ontem a 15 dias lá estarei novamente a ver o Eurosport para o desfecho do mundial de MotoGP.
Com comentários em português do melhor pivot de desporto motorizado nacional, João Carlos Costa, que mistura entusiasmo com preparação teórica, sem o bitaite palavroso, a benefício de quem ouve.
Cada vez que acompanho transmissões com este comentador, rio-me ao compará-lo com o superlativamente idiota de serviço da RTP, o inenarrável Paulo "Snake" Solipa(mpa) (ssssssssssssssssssssssssssss...).
Um último pedido aos senhores da SportTV, que para o ano têm o exclusivo da F1 para Portugal: vão buscar o João Carlos Costa! Please!
10.13.2006
Cansados vão os corpos para casa
Será o verso do Avô Sérgio Godinho o melhor a ilustrar um final de tarde de sexta-feira.
10.11.2006
10.10.2006
A vaca sagrada
Monsieur Laurent avec son beat, ça fait enorme!!
Uma das mais fabulosas malhas electrónicas de sempre...
Uma das mais fabulosas malhas electrónicas de sempre...
10.09.2006
Tudo reunido. Aqui.
Já por diversas vezes falei por aqui nos The Sound como aquele último reduto de qualidade onde acabamos sempre, após darmos as nossas voltas por coisas que, embora igualmente boas, pecam por ser efémeras.
Há tempos, encontrei no You Tube o rasto a Adrian Borland e seus amigos, aquilo que jamais julguei ver. Os próprios, ainda para mais em registo video.
Assim, fica o friso de músicas que me acompanham há uns bons 15 anos. Para que, sempre que necessário, seja mais fácil aceder a uma das minhas bandas de culto. Forever and ever...
Heartland
Golden Soldiers
Winning
1000 Reasons
A mãe e o pai de todas as músicas: Sense of Purpose
Uma retrospectiva de imagens da banda, ao som de Counting the Days:
Há tempos, encontrei no You Tube o rasto a Adrian Borland e seus amigos, aquilo que jamais julguei ver. Os próprios, ainda para mais em registo video.
Assim, fica o friso de músicas que me acompanham há uns bons 15 anos. Para que, sempre que necessário, seja mais fácil aceder a uma das minhas bandas de culto. Forever and ever...
Heartland
Golden Soldiers
Winning
1000 Reasons
A mãe e o pai de todas as músicas: Sense of Purpose
Uma retrospectiva de imagens da banda, ao som de Counting the Days:
Não me canso, não me canso, Lá Lá Lá Lá, Dance Dance Dance...
CSS; Cansei de Ser Sexy. Again and Again...
Brasil Rules!
10.06.2006
3 ingredientes para uma manhã solarenga de Sábado:
Uma estrada sinuosa, por exemplo a EN236 Lousã - Castanheira de Pêra;
Um destes:
Esta musiquinha a tocar muito alto:
Bom fim de semana.
Um destes:
Esta musiquinha a tocar muito alto:
Bom fim de semana.
Passeio Domingueiro
Ti António e Ti Jaquim, para desenjoar da rotina da lavoura, pegaram nos seus utilitários e foram dar uma volta juntos no Domingo passado à Serra do Rabejador (como que vai para Fiães mas não vira à direita). Adosinda, esposa do Ti António, levou a cassete do TopMix 24 que comprou na Feira de Ano de Esbarrondadouro de Cima e filmou a passeata com a camcorder que o filho Fábio André lhe trouxe da França este verão quando veio de bacanças a Fragas do Carmelo, que é, como sabemos, a terra natal da nossa amiga Adosinda.
Esta querida (a do Carro branco), sabendo do que gostamos por aqui de passeatas de domingo como estas, partilhou connosco o pequeno video de 8 minutos, que assim se junta.
Obrigadão, Adosinda! Quando tiver cá o video do Tony Carreira ao vivo no Zénith de Paris mando-te!
Esta querida (a do Carro branco), sabendo do que gostamos por aqui de passeatas de domingo como estas, partilhou connosco o pequeno video de 8 minutos, que assim se junta.
Obrigadão, Adosinda! Quando tiver cá o video do Tony Carreira ao vivo no Zénith de Paris mando-te!
10.04.2006
Proposta para um qualquer 5 de Outubro
Ouvir, cinco vezes sem tirar, Kundalini Express dos Love & Rockets.
A propósito de quase nada.
A propósito de quase nada.
Psicadélico civilizado, encontrou um Rocker cru
E eu encontrei a Falha Humana dos GNR algures no iTunes.
Assim sendo, e se um cantava todo bêbado e o outro tocava todo nu, assim começa uma espécie de viagem que pára em tudo o que é bar.
Tendo, obviamente, começado na garagem...
Bons tempos!
Assim sendo, e se um cantava todo bêbado e o outro tocava todo nu, assim começa uma espécie de viagem que pára em tudo o que é bar.
Tendo, obviamente, começado na garagem...
Bons tempos!
Culpa in eligendo
Quando vemos um jogador mau no campo, a culpa não é dele. É de quem o pôs a jogar.
Quando ao longo do tempo constatamos que ele se mantém como titular, apesar de tudo, mais convencidos ficamos que a culpa é de quem manda.
Sabendo-se que não posto nada sobre futebol há longo tempo, conclui-se que usei a imagem do futebol para ilustrar outras coisas.
E com esta me vou.
Quando ao longo do tempo constatamos que ele se mantém como titular, apesar de tudo, mais convencidos ficamos que a culpa é de quem manda.
Sabendo-se que não posto nada sobre futebol há longo tempo, conclui-se que usei a imagem do futebol para ilustrar outras coisas.
E com esta me vou.
10.03.2006
Gosto muito de te ver, Leãozinho...
Queriam o Liedson? Esperai sentados. Por aqui, há muito que não se fala de futebol e assim será enquanto não me passar o profundo enjôo que sinto pelo fenómeno ao nível nacional.
Assim sendo, disfrutai do rugido do leão, algures em terras do norte.
A título informativo, trata-se de Bruno Magalhães ao volante do seu Peugeot 206 S1600 no troço do Viso, que em tempos foi calcorreado por McRae, Sainz e outros...
Assim sendo, disfrutai do rugido do leão, algures em terras do norte.
A título informativo, trata-se de Bruno Magalhães ao volante do seu Peugeot 206 S1600 no troço do Viso, que em tempos foi calcorreado por McRae, Sainz e outros...
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