4.04.2007

Plastic Surgery Disasters

Chegados a casa,de olho cheio por 4 dias ao redor dos automóveis, deparamo-nos com o início de um jogo de futebol supostamente decisivo para o desfecho do campeonato.
O que vemos então é uma horda de cadastrados a bombardear com bombinhas que esconderam nos seus boxers à entrada (que pena não ter nessa altura passado por perto um isqueiro aceso...) e cadeiras de plástico arrancadas à patada os restantes espectadores que assistiam ao jogo.
Se Talião fosse vivo, quem sabe se uma mão a agarrar os fundilhos das calças desses meninos que depois os largasse lá de cima, com força, para que se estatelassem no relvado, não resolvesse a situação?

Tudo é lamentável aqui:

- Quem dá ordens para que o erário público gaste rios de dinheiro com o acompanhamento destes grunhos nas suas "deslocações", eivadas de atropelos à ordem pública;
- Quem os deixou entrar ou quem, nesse momento, não os revistou (atenção, a estes Super Dragões como a todas as demais claques organizadas, sejam de que clube for);
- Quem os colocou no anel superior (que raio de ideia...);
- Os urros de "povo de merda" entoados por esses anormais (se calhar o jogo era contra uma equipa estrangeira e eu não me apercebi...);
e
- Quem os aplaude ou se ri um bocadinho, às escondidas ou entre pares, porque sempre atacaram "lampiões" e isso "até tem graça".

A estes últimos, um secreto desejo: que quando forem com os vossos filhos pequenos à bola, vos coloquem os No Name Boys ou a Juve Leo por cima ou mesmo ao lado.
Ou então, não levem a prole ao futebol. É um local muito mal frequentado. E perigoso.

Levem-nos antes a ver o Rally de Portugal. Ou outra prova automóvel algures neste fantástico e fotogénico país. Longe do ambiente cada vez mais conspurcado do futebol. Do qual cada vez mais me afasto, e para o qual olho de forma mais fria e desinteressada.

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