Recordando aquilo que foi dito aqui:
9.29.2006
Fim de noite
Num hipotético local onde só passasse boa música, numa série delas dessas mesmo muito boas, a última que devia passar antes da casa fechar, devia ser esta:
New Order, 1981
Para que no regresso a casa, nos lembrássemos que há músicas que mesmo que passem 10 anos sem que as ouçamos, elas andam por aí, à nossa espera...
The Him
Some days you waste your life away
These times I find no words to say
A crime I once committed filled me
Too much of heaven's eyes
I saw through
Only when meanings have no reason
They're taken beyond your sense of right
Small boy kneels, wandering in a great hall
He pays pennance to the air above him
White circles, black lines surround me
Reborn, so plain my eyes see
This is the reason that I came here
To be so near to such a person
I'm so tired,
I'm so tired
These times I find no words to say
A crime I once committed filled me
Too much of heaven's eyes
I saw through
Only when meanings have no reason
They're taken beyond your sense of right
Small boy kneels, wandering in a great hall
He pays pennance to the air above him
White circles, black lines surround me
Reborn, so plain my eyes see
This is the reason that I came here
To be so near to such a person
I'm so tired,
I'm so tired
New Order, 1981
Para que no regresso a casa, nos lembrássemos que há músicas que mesmo que passem 10 anos sem que as ouçamos, elas andam por aí, à nossa espera...
Já de seguida, um clássico, um intermédio e um moderno:
O original, aqui num registo video com uma qualidade insuspeita:
O intermédio é aquele que aparenta ser o original, que o imita dentro de um registo com alguma qualidade:
(Acrescento que já assisti ao vivo a esta versão e endoideci ao ouvi-la, conforme notícia oportunamente dada aqui
A réplica, criticada por alguns, aclamada por outros mais:
Joy Division, Bauhaus e She Wants Revenge. Tal como na Impressão Digital dos GNR, sinto-te uma fotocópia, prefiro o original...
O intermédio é aquele que aparenta ser o original, que o imita dentro de um registo com alguma qualidade:
(Acrescento que já assisti ao vivo a esta versão e endoideci ao ouvi-la, conforme notícia oportunamente dada aqui
A réplica, criticada por alguns, aclamada por outros mais:
Joy Division, Bauhaus e She Wants Revenge. Tal como na Impressão Digital dos GNR, sinto-te uma fotocópia, prefiro o original...
9.27.2006
9.25.2006
I`ve been tired / A Canseira
Estou cansado de esperar. Vou rapidamente pôr-me ao caminho, direcção FNAC, e dar largas aos decibéis de Cansei de ser Sexy.
Brasil rocks!
Brasil rocks!
9.22.2006
Ecos da Crise
Diz-se que ela anda por aí.
Nota-se.
Barca Velha 1999 a 150,00 € a garrafa esgotadíssimo por todo o país.
Nota-se.
Barca Velha 1999 a 150,00 € a garrafa esgotadíssimo por todo o país.
9.21.2006
Porque aquilo que dizem que eu sou...
That´s what I´m not. Continuo a abanar furiosamente o pézito debaixo da secretária ao som das aceleradíssimas malhas de Arctic Monkeys.
Sportlich. Leicht. Kurz
As revistas semanais da especialidade dão conta da comemoração do 10º aniversário da apresentação do Mercedes SLK.
Em Paris, no Mondial de L´Automobile de 1996, em forma definitiva (estive lá), depois do concept mostrado no mesmo certame em 1994 (que também tive a graça de visitar). Tornou-se um dos maiores sucessos de vendas da marca e um dos carros mais simpáticos em circulação por aí.
Para mim, sempre teve virtudes e vários defeitos: pelas primeiras a hipótese bem real de funcionar como carro único, dada a sua versatilidade (que marcou o início da moda coupé-cabriolet 2-em-1), o conforto geral e o isolamento acústico em modo aberto. Já agora, acrescento a fabulosa recepção rádio do Becker de série que equipa este (e quase todos os restantes) Mercedes.
Pelas segundas, uma palavra: sensaboria, tanto no pisar da estrada, como na direcção altamente imprecisa, passando pela caixa de velocidades lentíssima, acabando no ruído de panela rota do motor+compressor Roots da versão 2000 Kompressor.
Pelo exposto reafirmo a supremacia absoluta de qualquer Porsche Boxster face a este Mercedes apenas janota, do qual deixo foto acima...
Em Paris, no Mondial de L´Automobile de 1996, em forma definitiva (estive lá), depois do concept mostrado no mesmo certame em 1994 (que também tive a graça de visitar). Tornou-se um dos maiores sucessos de vendas da marca e um dos carros mais simpáticos em circulação por aí.
Para mim, sempre teve virtudes e vários defeitos: pelas primeiras a hipótese bem real de funcionar como carro único, dada a sua versatilidade (que marcou o início da moda coupé-cabriolet 2-em-1), o conforto geral e o isolamento acústico em modo aberto. Já agora, acrescento a fabulosa recepção rádio do Becker de série que equipa este (e quase todos os restantes) Mercedes.
Pelas segundas, uma palavra: sensaboria, tanto no pisar da estrada, como na direcção altamente imprecisa, passando pela caixa de velocidades lentíssima, acabando no ruído de panela rota do motor+compressor Roots da versão 2000 Kompressor.
Pelo exposto reafirmo a supremacia absoluta de qualquer Porsche Boxster face a este Mercedes apenas janota, do qual deixo foto acima...
Ascot Race
Um dia, li algures que uma senhora tinha sido convidada a abandonar o recinto VIP das famosas corridas de cavalos inlgesas por trazer consigo um chapéu de chuva com a inscrição "Merde. Il pleut."
Hoje pela manhãzinha bem que me apeteceu dizer pior que isso. Bem pior.
Hoje pela manhãzinha bem que me apeteceu dizer pior que isso. Bem pior.
Pianices
Um dos instrumentos que mais gosto de ouvir, para lá do costumeiro ruído que me acompanha frequentemente, é o piano.
Assim sendo, tomo o liberdade de elencar aqui uma FABULOSA interpretação do imortal Paranoid Android apanhada aqui. É só seguir o link mp3, e já agora, aproveitar a restante grande onda deste Androide Paranoide!
Assim sendo, tomo o liberdade de elencar aqui uma FABULOSA interpretação do imortal Paranoid Android apanhada aqui. É só seguir o link mp3, e já agora, aproveitar a restante grande onda deste Androide Paranoide!
9.18.2006
Etiquetagem rápida
Considerando as leges artis vigentes, e atendendo ao repto do primo Incontinental ao qual nunca-por-nunca deixaria de responder, segue a minha (falta de) etiqueta:
1 - Quando não estou a fazer qualquer outra coisa, normalmente estou a ler;
2 - Aprendi a gostar da Académica (da qual muito gosto e com a qual muito me arrelio), ensinaram-me a gostar do Benfica (do qual gosto bastante menos);
3 - Sou menino para andar 200 kms. para almoçar, jantar e/ou provar um vinho novo (desde que seja bom, preferencialmente do Douro) num sítio recomendado desde que alguma alma caridosa se ofereça para guiar no regresso. Entretanto, só fumo Puros e primos deles, ao ar livre;
4 - Comecei em 1991 com estes senhores a ausentar-me de casa para ver concertos e na passada semana ainda não me tinha passado o (gostoso) hábito;
5 - Amo os 911, enojou-me o 9-11. Assim, só não gosto mais de automóveis porque parece mal.
6 - Sou um irreprimível fã da luz Portuguesa. A nossa luz solar não tem paralelo sequer aproximado, seja a partir da muralha de Cacela-a-Velha, ao fim da tarde na marginal de Caminha, no alto do Castelo de S. Jorge, no Picoto da Melriça (quem já esteve MESMO no Centro de Portugal?) ou em qualquer outro local deste rectãngulo numa manhã solarenga de Janeiro.
Quanto aos seis da vida airada para etiquetagem, enumeram-se os seguintes:
1 - Este
2 - Este aqui
3 - Aquele
4 - Esse aí
e
5 - E mais este.
1 - Quando não estou a fazer qualquer outra coisa, normalmente estou a ler;
2 - Aprendi a gostar da Académica (da qual muito gosto e com a qual muito me arrelio), ensinaram-me a gostar do Benfica (do qual gosto bastante menos);
3 - Sou menino para andar 200 kms. para almoçar, jantar e/ou provar um vinho novo (desde que seja bom, preferencialmente do Douro) num sítio recomendado desde que alguma alma caridosa se ofereça para guiar no regresso. Entretanto, só fumo Puros e primos deles, ao ar livre;
4 - Comecei em 1991 com estes senhores a ausentar-me de casa para ver concertos e na passada semana ainda não me tinha passado o (gostoso) hábito;
5 - Amo os 911, enojou-me o 9-11. Assim, só não gosto mais de automóveis porque parece mal.
6 - Sou um irreprimível fã da luz Portuguesa. A nossa luz solar não tem paralelo sequer aproximado, seja a partir da muralha de Cacela-a-Velha, ao fim da tarde na marginal de Caminha, no alto do Castelo de S. Jorge, no Picoto da Melriça (quem já esteve MESMO no Centro de Portugal?) ou em qualquer outro local deste rectãngulo numa manhã solarenga de Janeiro.
Quanto aos seis da vida airada para etiquetagem, enumeram-se os seguintes:
1 - Este
2 - Este aqui
3 - Aquele
4 - Esse aí
e
5 - E mais este.
9.15.2006
9.13.2006
Racionalidade económica / Vinhonomics
Finalmente, a pouco e pouco, constatamos a mudança de posicionamento dos empresários da restauração quanto à oferta de vinhos nos seus espaços.
Da política da margem-de-300%-mas-não-vendo-nenhuma-garrafa-acima-de-10,00-Euros para uma abordagem do estilo espera-lá-que-se-só-ganhar-dez-ou-vinte-por-garrafa-vendo-vinho-bom-ao-povo-todo, vai hoje nalguns restaurantes a diferença entre beber uma zurrapa qualquer (ou uma cerveja!) e ter a oportunidade de no mesmo repasto começar por um fresquíssimo Quinta do Vallado 2005 branco e terminar num potente Herdade dos Grous 2004 tinto e não gastar na aventura mais de 30,00€ em vinhos!
O local? Fica em segredo, pelo menos para já, até que volte lá para provar o aclamadíssimo Quinta do Crasto Xisto Roquette/Cazes 2003 por uns justíssimos 32,00€, a que apenas faltará juntar o preço da posta à mirandesa (e o Puro que se traz de casa)!
Uma certeza: trata-se sem qualquer dúvida da mais apetrechada carta de vinhos da cidade.
Uma pista? Não muito longe da mesa de jantar temos hipótese de digerir o repasto com algum exercício físico...
Da política da margem-de-300%-mas-não-vendo-nenhuma-garrafa-acima-de-10,00-Euros para uma abordagem do estilo espera-lá-que-se-só-ganhar-dez-ou-vinte-por-garrafa-vendo-vinho-bom-ao-povo-todo, vai hoje nalguns restaurantes a diferença entre beber uma zurrapa qualquer (ou uma cerveja!) e ter a oportunidade de no mesmo repasto começar por um fresquíssimo Quinta do Vallado 2005 branco e terminar num potente Herdade dos Grous 2004 tinto e não gastar na aventura mais de 30,00€ em vinhos!
O local? Fica em segredo, pelo menos para já, até que volte lá para provar o aclamadíssimo Quinta do Crasto Xisto Roquette/Cazes 2003 por uns justíssimos 32,00€, a que apenas faltará juntar o preço da posta à mirandesa (e o Puro que se traz de casa)!
Uma certeza: trata-se sem qualquer dúvida da mais apetrechada carta de vinhos da cidade.
Uma pista? Não muito longe da mesa de jantar temos hipótese de digerir o repasto com algum exercício físico...
Evolution Rules
Sexta e Sábado, ao serviço da causa automobilística. Aquele desporto onde nunca perdemos, antes ganhamos sempre!
Rally Centro de Portugal, algures entre o Pinhal de Leiria e um viaduto por cima de uma via rápida a caminho da Zona do Pinhal (que, como é sabido, é bem diferente da primeira...)
Rally Centro de Portugal, algures entre o Pinhal de Leiria e um viaduto por cima de uma via rápida a caminho da Zona do Pinhal (que, como é sabido, é bem diferente da primeira...)
9.12.2006
Quem despedir primeiro II (ou querem lá ver que...)?
Como não se pode despedir nenhum dos citados, às tantas que é despedido é mesmo o motorista do Ministro...
Quem despedir primeiro?
A associação demagógica dos cidadãos auto-mobilizados na cruzada contra os automóveis ou o Ministro que passou a 212 km/h na A1 a caminho de uma reunião?
Podem ser mesmo os dois.
Quanto aos primeiros, abstenho-me de comentar, atentas as considerações expendidas aqui e acolá.
Quanto ao segundo, acrescento que presenciei recentemente o Curriculum acelera do Senhor Ministro da Economia, quando numa tarde de sexta-feira de Julho decidiu passar na A2 sem batedores, completamente a fundo, passando bem pertinho de todos os carros em circulação que se esgueiravam conforme podiam entre o BMW 5 preto (com suspensão rebaixada) com sirenes dentro da grelha frontal e os muros de cimento das obras de alargamento da atarefadíssima autoestrada do Sul. Atentas tais obras, note-se que o limite de velocidade desce dos 120 para uns 80 ou 90 km/h... coisa que o governante, já atrasado, ignorou olimpicamente!
Restará dizer que, não tão depressa, cheguei ainda bem a tempo ao mesmo evento para onde se dirigia o mesmo senhor Ministro apressado!
Já uma vez me insurgi aqui contra o status automobilístico da classe Governante. Nunca será demais!
Podem ser mesmo os dois.
Quanto aos primeiros, abstenho-me de comentar, atentas as considerações expendidas aqui e acolá.
Quanto ao segundo, acrescento que presenciei recentemente o Curriculum acelera do Senhor Ministro da Economia, quando numa tarde de sexta-feira de Julho decidiu passar na A2 sem batedores, completamente a fundo, passando bem pertinho de todos os carros em circulação que se esgueiravam conforme podiam entre o BMW 5 preto (com suspensão rebaixada) com sirenes dentro da grelha frontal e os muros de cimento das obras de alargamento da atarefadíssima autoestrada do Sul. Atentas tais obras, note-se que o limite de velocidade desce dos 120 para uns 80 ou 90 km/h... coisa que o governante, já atrasado, ignorou olimpicamente!
Restará dizer que, não tão depressa, cheguei ainda bem a tempo ao mesmo evento para onde se dirigia o mesmo senhor Ministro apressado!
Já uma vez me insurgi aqui contra o status automobilístico da classe Governante. Nunca será demais!
9.11.2006
O Double Whopper e o 9-11: Neste dia para sempre marcante, deixo o meu flash do 9-11.
Em meados de 2000 estive pela primeira vez em Nova Iorque. Naturalmente que a ida ao topo das Torres G�meas era um programa para mim imperd�vel.
Estive dentro do edif�cio � porta do elevador, mas o tempo de espera somado a dificuldades log�sticas ditadas pelas viagens em grupinho levaram-me a n�o subir naquele dia. Fiquei desde esse dia com uma certa alergia a viagens em grupo...
Nos dias seguintes tamb�m n�o consegui ir l�, por esse ou por outros motivos.
Naquele in�cio de tarde de Abril, enquanto esperava pelo dito grupo, entrei num Burger King na esquina do complexo das torres com a rua que desce no sentido do Finantial District.
Fui atendido por uns simp�ticos empregados, despachei o meu menu Double Whopper e sa� em direc��o a Canal Street. N�o mais voltei �quele local nessas f�rias.
Escusado ser� dizer que, ao assistir em directo a todo aquele cen�rio um ano depois, incr�dulo, ao ver ruir a primeira torre n�o pude deixar de pensar na malta que trabalhava no Burger King da esquina das Torres. Ser� que sa�ram a tempo? Ser� que ainda ali trabalhavam? Rezei por eles e por todos ou outros. V�rias vezes.
Fica uma foto de paragens ainda intactas, sem marca de terrorismo, da pra�a do Plaza Hotel em Central Park, relembrando nova passagem pela inesquec�vel NYC, no Natal de 2003.
9.08.2006
O Maquinista
Um local inóspito algures na Internet onde, ao invés de falar às massas, nos entretemos a comê-las.
PROTESTO VEEMENTE
Quero o Inimigo Público de regresso à edição do Público de sexta-feira!
Ao Sábado já não tem tanta graça! Porra para isto!
Ao Sábado já não tem tanta graça! Porra para isto!
Créditos fotográficos abaixo:
Um amigo italiano que postou algumas fotos das suas apaixonadas viagens a bordo do seu queridíssimo 911 Carrera 4S 993 de 1996/1997, aquele que ainda é, de acordo com a votação de um júri insuspeito composto por reputados especialistas a começar em mim e a acabar em mim mesmo, o Porsche mais bonito alguma vez fabricado. E um dos modelos de série normal mais valorizados no mercado de usados (ou de re-estreio, como diz a marca), até pela sua raridade - quem os tem não os vende. Jamais!
9.07.2006
"As minhas noites são melhores que os vossos dias"
Dizia aquele imortal anúncio da SuperBock dos tempos do liceu... Nada mais certo para aplicar aqui!
9.06.2006
A pergunta que faltava:
Será que alguém se lembrou de oferecer a Eddie Vedder, para além do cavaquinho que exibiu no palco, vinho tinto português? Sendo o próprio um confesso admirador, seria um belo golpe de marketing. Alguém se lembrou?
Para aquela voz talvez um Syrah 2002 das Cortes de Cima fosse acertado.
Para aquela voz talvez um Syrah 2002 das Cortes de Cima fosse acertado.
Os Lobos
Retomando um gostoso porém cada vez mais raro hábito, regressando a horas impróprias de Lisboa, as colunas do carro inundam o habitáculo com a voz de António Sérgio e o seu programa da Rádio Comercial.
2.45 da manhã, I bet that you look good on the dance floor, o grande Guru da música alternativa e os Arctic Monkeys apostados em não dar qualquer tipo de descanso aos ouvidos de quem acabava de saír de um concerto de mais de duas horas de duração! Em benefício, ainda assim, do árduo combate contra o sono ao volante!
Sounds good to me!
2.45 da manhã, I bet that you look good on the dance floor, o grande Guru da música alternativa e os Arctic Monkeys apostados em não dar qualquer tipo de descanso aos ouvidos de quem acabava de saír de um concerto de mais de duas horas de duração! Em benefício, ainda assim, do árduo combate contra o sono ao volante!
Sounds good to me!
Why Go (Home)?
Podia perguntar-se ontem à noite pelas 00.45 à porta do Pavilhão Atlântico, após duas horas e quarenta de actuação dos Pearl Jam.
Terá sido, por várias razões, um dos cinco melhores concertos a que jamais assisti (e a lista é bem apertadinha e criteriosa, sem grande margem de evolução).
Um público perfeitamente fanático e rendido (colocando a milhas a histeria colectiva a que assisti em 2004 na visita da senhora Madonna) desde a primeira fila até ao tecto do pavilhão, a passagem por quase todas as músicas que pessoalmente associo a esta banda (faltaram Jeremy e Porch, mas ganhou o público de Terça em relação ao de Segunda-feira Once, State of Love and Trust, Daughter e Betterman), um calor abrasador dentro da sala a dar aquele ambiente frenético tão especial, uma bica de cerveja mesmo à mão de semear junto à entrada da bancada (que vendia outras coisas que o Código da Estrada não permite ingerir a horas tão tardias, tais como Bombay Sapphire e Jameson...), Eddie Vedder embrulhado numa bandeira de Portugal no inesquecível solo final de Alive com 16.000 cabeças à sua frente em furioso headbanging e um final apoteótico com todas as luzes acesas ao som de Keep on rockin´in a free world de Neil Young.
Com este, em especial após ter degustado em registo furiosamente eufórico Alive com os próprios à minha frente (depois de tantas e tantas vezes ter visto o video a preto e branco dos idos de 90), faltarão poucos concertos para me reformar desta vida que tanto mal faz aos ouvidos.
Para tanto, aguardo serenamente pelos encontros com os Senhores Chico Buarque e David Bowie. Pouco mais faltará. Quem sabe uma visita dos White Stripes a Portugal para uma despedida em jeito mosh?
Assim sendo, reordene-se a lista dos 5 melhores de sempre ao vivo e em directo (sem qualquer ordem de preferência):
Pixies, Coliseu do Porto, 1991 (o primeiro de todos)
U2, PopMart Tour, Alvalade, 1997 (o maior)
Smashing Pumpkins, Praça de Touros de Cascais, 1996 (o turbulento)
Pearl Jam, Pavilhão Atlântico, 2006 (o eufórico)
(ex-aequo) Radiohead, Coliseu de Lisboa, 2002 (Karma Police) & The Farm, Queima das Fitas de Coimbra, 1991 (o festivo)
Terá sido, por várias razões, um dos cinco melhores concertos a que jamais assisti (e a lista é bem apertadinha e criteriosa, sem grande margem de evolução).
Um público perfeitamente fanático e rendido (colocando a milhas a histeria colectiva a que assisti em 2004 na visita da senhora Madonna) desde a primeira fila até ao tecto do pavilhão, a passagem por quase todas as músicas que pessoalmente associo a esta banda (faltaram Jeremy e Porch, mas ganhou o público de Terça em relação ao de Segunda-feira Once, State of Love and Trust, Daughter e Betterman), um calor abrasador dentro da sala a dar aquele ambiente frenético tão especial, uma bica de cerveja mesmo à mão de semear junto à entrada da bancada (que vendia outras coisas que o Código da Estrada não permite ingerir a horas tão tardias, tais como Bombay Sapphire e Jameson...), Eddie Vedder embrulhado numa bandeira de Portugal no inesquecível solo final de Alive com 16.000 cabeças à sua frente em furioso headbanging e um final apoteótico com todas as luzes acesas ao som de Keep on rockin´in a free world de Neil Young.
Com este, em especial após ter degustado em registo furiosamente eufórico Alive com os próprios à minha frente (depois de tantas e tantas vezes ter visto o video a preto e branco dos idos de 90), faltarão poucos concertos para me reformar desta vida que tanto mal faz aos ouvidos.
Para tanto, aguardo serenamente pelos encontros com os Senhores Chico Buarque e David Bowie. Pouco mais faltará. Quem sabe uma visita dos White Stripes a Portugal para uma despedida em jeito mosh?
Assim sendo, reordene-se a lista dos 5 melhores de sempre ao vivo e em directo (sem qualquer ordem de preferência):
Pixies, Coliseu do Porto, 1991 (o primeiro de todos)
U2, PopMart Tour, Alvalade, 1997 (o maior)
Smashing Pumpkins, Praça de Touros de Cascais, 1996 (o turbulento)
Pearl Jam, Pavilhão Atlântico, 2006 (o eufórico)
(ex-aequo) Radiohead, Coliseu de Lisboa, 2002 (Karma Police) & The Farm, Queima das Fitas de Coimbra, 1991 (o festivo)
9.05.2006
Transferência de fundos
Atento o pantanal lodoso e infecto em que se transformou o futebol português (liderado pelo inefável engenheiro máximo, gestor de caixa o o número 1*), proponho:
Acabem com a bola e transfiram o dinheiro das SAD`s e patrocínios para o desporto automóvel!
Com metade do que se gasta neste país com o fenómeno, certamente dava para:
- Colocar Armindo Araújo num top team do Mundial de Ralis em 2007 e puxar por mais uns quantos para o Mundial;
- Trazer de volta a breve trecho a Formula 1 de volta a Portugal (porque já se sabe que onde há guito há F1, enquanto a ditadura Ecclestone vigorar...);
- Construir mais 2 ou três autódromos a sério e remodelar o Estoril;
- Animar para mais de 100 inscritos o nacional de ralis, de TT e de velocidade (à custa dos patrocinios angariados);
- Apoiar a malta que corre lá fora, em especial os jovens lobos que aspiram a entrar na F1 (Filipe Albuquerque, inter alia).
Dane-se a bola, vivam os automóveis de corrida!
* Para saber de quem se trata consultar o enésimo inquérito arquivado a partir das certidões do Apito Dourado, segundo a imprensa de ontem.
Acabem com a bola e transfiram o dinheiro das SAD`s e patrocínios para o desporto automóvel!
Com metade do que se gasta neste país com o fenómeno, certamente dava para:
- Colocar Armindo Araújo num top team do Mundial de Ralis em 2007 e puxar por mais uns quantos para o Mundial;
- Trazer de volta a breve trecho a Formula 1 de volta a Portugal (porque já se sabe que onde há guito há F1, enquanto a ditadura Ecclestone vigorar...);
- Construir mais 2 ou três autódromos a sério e remodelar o Estoril;
- Animar para mais de 100 inscritos o nacional de ralis, de TT e de velocidade (à custa dos patrocinios angariados);
- Apoiar a malta que corre lá fora, em especial os jovens lobos que aspiram a entrar na F1 (Filipe Albuquerque, inter alia).
Dane-se a bola, vivam os automóveis de corrida!
* Para saber de quem se trata consultar o enésimo inquérito arquivado a partir das certidões do Apito Dourado, segundo a imprensa de ontem.
Um Retrato do Trabalho
Sem foto, porque desses, como é sabido, só mesmo no Abrupto.
Fica o meu retrato pessoal: Sábado passado, uma e meia da tarde. 35º à sombra na maravilhosa Quinta da Ervamoira.
O pessoal das vindimas almoça sentado à sombra de um alpendre. Passo por eles de carro o mais devagar possível para levantar a mais pequena quantidade de pó, daquele que só há por aquelas bandas, fino e castanho claro.
Sempre que voltar a beber um Duas Quintas vou lembrar-me daquela malta que me acenou, interrompendo o seu almoço, no meio da mais insuportável canícula, provavelmente ainda a meio de mais uma jornada de trabalho.
Fica o meu retrato pessoal: Sábado passado, uma e meia da tarde. 35º à sombra na maravilhosa Quinta da Ervamoira.
O pessoal das vindimas almoça sentado à sombra de um alpendre. Passo por eles de carro o mais devagar possível para levantar a mais pequena quantidade de pó, daquele que só há por aquelas bandas, fino e castanho claro.
Sempre que voltar a beber um Duas Quintas vou lembrar-me daquela malta que me acenou, interrompendo o seu almoço, no meio da mais insuportável canícula, provavelmente ainda a meio de mais uma jornada de trabalho.
Prémio "não quererá você levar muita coisa de uma vez só???"*
Atentos os nomes dos novos títulos da imprensa semanal (ancorada ao fim de semana), não será desmesurado e ambicioso q.b. querer levar no mesmo saco, o Sábado e o Sol?
* Créditos para este estilo de prémio e muitíssimas saudadas da enorme Grande Reportagem (aquela que se vendia orgulhosamente só, que malhava impiedosamente em interesses comodamente instalados como nunca mais ninguém ousou malhar, que tinha artigos e fotografias maravilhosos, Miguel Sousa Tavares no posto de Director e custava muito dinheiro, como tudo aquilo que TEM qualidade. Não aquele suplemento pequenito e enfezado com o mesmo nome que era distribuido até há bem pouco tempo com a dupla JN/DN ao fim de semana).
9.04.2006
Elderly woman behind the counter in a small town
Passa por mim amanhã, não no Rossio mas à beira-Tejo, não uma small town mas na única metrópole que temos em Portugal.
Amanhã - e hoje - Pearl Jam no PAvilhão Atlântico, dia de debandar mais cedo do trabalho.
Amanhã - e hoje - Pearl Jam no PAvilhão Atlântico, dia de debandar mais cedo do trabalho.
9.01.2006
Power out
Rumando a paragens norte-interiores e barbaramente quentes, para ver se, desde a semana passada, o tinto ainda sabe ao mesmo.
O dilema da Torcida
Por quem torcer? Chievo, Ossasuna ou Ajax?
A acontecer (espero sinceramente que não, caso contrário É MESMO DESTA que me desligo da bola) a irradiação dos clubes portugueses da Champions League, qual dos três acima referidos substitui o Benfica?
Proponho desde já, caso se dê mesmo a desgraça, uma romaria a Barcelos para agradecer em peso ao matraquilho que despoletou esta vigarice toda.
A acontecer (espero sinceramente que não, caso contrário É MESMO DESTA que me desligo da bola) a irradiação dos clubes portugueses da Champions League, qual dos três acima referidos substitui o Benfica?
Proponho desde já, caso se dê mesmo a desgraça, uma romaria a Barcelos para agradecer em peso ao matraquilho que despoletou esta vigarice toda.
Indy - Farewell and Goodbye
Cito: " De qualquer maneira, valendo o que valeu, a incursão romântica de O Independente pelo Portugal do respeitinho, única no século, alegrou a alma. A minha, pelo menos."
Vasco Pulido Valente, n´O Público de hoje.
A minha também, acrescento.
Foi seguramente o primeiro jornal que aprendi a comprar, religiosamente, à sexta-feira, nos tempos do Cavaquistão. Nesses tempos, eram seguros 10 a zero ao circunspecto Expresso.
Jornal com o qual ri desbragadamente e que fez opinião, a começar pelos brilhantes (na época) artigos de Paulo Portas, a zurzir violentamente no Governo Cavaquista de então e a passar pelas prosas apaixonadas de Miguel Esteves Cardoso.
A citação de VPV sintetiza, o resto do seu artigo semanal corrobora.
Farewell and goodbye.
Vasco Pulido Valente, n´O Público de hoje.
A minha também, acrescento.
Foi seguramente o primeiro jornal que aprendi a comprar, religiosamente, à sexta-feira, nos tempos do Cavaquistão. Nesses tempos, eram seguros 10 a zero ao circunspecto Expresso.
Jornal com o qual ri desbragadamente e que fez opinião, a começar pelos brilhantes (na época) artigos de Paulo Portas, a zurzir violentamente no Governo Cavaquista de então e a passar pelas prosas apaixonadas de Miguel Esteves Cardoso.
A citação de VPV sintetiza, o resto do seu artigo semanal corrobora.
Farewell and goodbye.
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