Há mais de 10 anos (tempo passa, né?) tive a meu cargo uma missão complicada: organizei, durante 3/4 anos, uma festa de fim de ano. Cujos preparativos incluíam reanimar uma casa abandonada, que só abria para aquele fim de ano e que começavam logo após o Natal e metiam algumas vassouras, baldes de água, uma aparelhagem de som e várias grades de cerveja para animar os faxineiros...
Instalações privadas, o campo como cenário (bem ao centro de Portugal), algumas regras típicas da idade inconsciente dos convivas: ementa fixa, os organizadores locais responsáveis pelo grelhador de febras, por uma panela gigante de caldo verde, um saco industrial de pão caseiro e por não faltar cerveja toda a noite. Os restantes convidados que se juntassem para trazer tudo o resto: bebidas brancas, pretas, às cores, sobremesas, passas (e passa, para dela não prescindisse...).
A música, claro está, nunca prescindia do registo de bom gosto habitual. Nada de brasileiradas, ciganadas, comboínhos ridículos & afins. Quem quisesse essa onda, que se dirigisse a outro estabelecimento. Antes, os habituais Bauhaus (incluíndo um ano em que acabaram 4 ou 5 resistentes profundamente alterados, quase sem luz na sala, a ouvir a versão longa de Bela Lugosi´s Dead...), Pixies, Primal Scream, Iggy Pop, Beck, Cult, New Order, Cramps, Cure, Stone Roses, Happy Mondays, Morphine, and so on...
No auge destes festejos, juntou-se o número absurdo de mais de 40 pessoas naquela festa. Beberam-se mais de 10 grades de cerveja, dezenas de garrafas de whisky, vodka, gin, etc.
Eram tempos de farra, festa e maior abundância que os actuais. E, creio eu, de muito maior vontade ou animus de festa.
Tenho para mim que seria hoje impossível repetir aquele formato de festa.
Mesmo descontando, claro está, os anos que todos temos a mais.
Todos estamos mais acomodados. Ninguém se sujeitava hoje àquela confusão, algum desconforto até, para celebrar um fim de ano. A putalhada actual não se metia numa daquelas...
Em suma, tudo aquilo, hoje, prescreveu.
Mas lá que tinha graça contar a meia noite e dar gás no som com Ziggy Stardust para entrar no novo ano ou ouvir Monkey´s Gone to Heaven ao nascer do dia 1, lá isso tinha. E muita...
Por isso, na nova fase de fim de ano de lareira e tinto, relembro esses tempos muito excessivos em que terminava um ano e outro começava, em condições assaz penosas.
Por aqui me fico, com os votos de bom ano, tanto para os que passaram (o ano) numa terriola à beira do Zêzere em meados de 90, como para os demais que por aqui fazem o favor de passar.
12.30.2008
12.29.2008
G, B & U Parte IX
O carro mais bonito do ano: claro está que só pode ser o Alfa 8 C Competizione exposto no Mondial de L´Automobile em Paris. Acrescento tratar-se de um dos mais belos carros de sempre, todas as épocas confundidas...
O melhor carro em que estive sentado: o Porsche 911 Carrera 2 Coupé 997 PDK que estava em exposição no mesmo certame. Prateado por fora, castanho Cocoa por dentro, Coupé (este carro tem que ser fechado, para abertos temos o Aston Martin e os BMW todos), sem mais extras espampanantes. O melhor automóvel do mundo, hoje e sempre.
Os melhores carros experimentados: BMW 123d Coupé e Toyota Land Cruiser V8.
Do primeiro, apenas posso dizer que se andasse mais de um mês com um, o risco de ter um acidente ia subir. E muito. Grande carro, grande motor, muita classe num pequenino Coupé.
Do segundo, que foi das coisas mais brutais que conduzi. Tudo em grande por ali, desde as dimensões ao preço, não esquecendo o sistema de som (Lexus Mark Levinson style, por acaso...), o binário de camião, o troar do V8 4.5 Diesel e o conforto de marcha. Sentimo-nos perfeitamente isolados do exterior, com cara de quem chega a todo o lado montado naquilo, independentemente do tempo, do estado e da inclinação do piso... Acresce ter guiado aquele monstro na mais-que-traiçoeira estrada ao redor do Palace do Buçaco numa tarde de temporal desfeito...
Uma última nota para o surpreendente Lexus GS 450h Hybrid Power, testado em profundidade em meados do ano. Retive a disponibilidade de potência quase instantânea, devida, claro está, à conjugação do motor de explosão com a descarga eléctrica das baterias, tudo num envelope de grande luzo e qualidade, como é apanágio daquele premium label da Toyota.
O melhor carro em que estive sentado: o Porsche 911 Carrera 2 Coupé 997 PDK que estava em exposição no mesmo certame. Prateado por fora, castanho Cocoa por dentro, Coupé (este carro tem que ser fechado, para abertos temos o Aston Martin e os BMW todos), sem mais extras espampanantes. O melhor automóvel do mundo, hoje e sempre.
Os melhores carros experimentados: BMW 123d Coupé e Toyota Land Cruiser V8.
Do primeiro, apenas posso dizer que se andasse mais de um mês com um, o risco de ter um acidente ia subir. E muito. Grande carro, grande motor, muita classe num pequenino Coupé.
Do segundo, que foi das coisas mais brutais que conduzi. Tudo em grande por ali, desde as dimensões ao preço, não esquecendo o sistema de som (Lexus Mark Levinson style, por acaso...), o binário de camião, o troar do V8 4.5 Diesel e o conforto de marcha. Sentimo-nos perfeitamente isolados do exterior, com cara de quem chega a todo o lado montado naquilo, independentemente do tempo, do estado e da inclinação do piso... Acresce ter guiado aquele monstro na mais-que-traiçoeira estrada ao redor do Palace do Buçaco numa tarde de temporal desfeito...
Uma última nota para o surpreendente Lexus GS 450h Hybrid Power, testado em profundidade em meados do ano. Retive a disponibilidade de potência quase instantânea, devida, claro está, à conjugação do motor de explosão com a descarga eléctrica das baterias, tudo num envelope de grande luzo e qualidade, como é apanágio daquele premium label da Toyota.
G, B & U Parte VIII
O melhor Whisky do ano: Old Macallan 12 Anos, oferecido nos alvores de 2008, consumido numa noite só, às mãos de 3 selvagens bebedores, que entre duas mãozadas de caju e algum gelo, diziam eh pá, é mesmo bom este whisky, e eu, anfitrião, a vê-lo desaparecer e os convivas a aumentarem gradualmente o tom de voz... No resto do ano, não voltei a prová-lo, o que é manifestamente lamentável e outro aspecto a corrigir em 2009! Ainda que já esta semana tenha terminado ao noite ao redor de um não menos conseguido Balvenie Doublewood 12 anos, um clássico da maltaria escocesa...
G, B & U Parte VII
A melhor estrada do ano: A Municipal Góis / Colmeal, palco nos anos gloriosos, de um troço de asfalto do Rali de Portugal. Um encadeado de curvas fabuloso, piso em bom estado, marcações no asfalto e rails nos sítios mais perigosos, um pedaço de estrada a pedir uma visita aos comandos de uma máquina com mais de 200 cv, numa qualquer manhã solarenga e depois de uma noite bem dormida...
G, B & U Parte VI
O melhor sketch do ano:
Brilhante a homilia Magalhães e o especial talento do RAP para aqueles personagens portuguesinhos, como o Senhor Padre...
Brilhante a homilia Magalhães e o especial talento do RAP para aqueles personagens portuguesinhos, como o Senhor Padre...
G, B & U Parte V
A melhor acção de campanha eleitoral (de sempre...): Bruce Springsteen nos comícios de Barack Obama. Conforme disse na altura, só aquilo levaria muita gente ao voto no senador de Chicago.
Felizmente, não foi preciso o Boss para que o candidato Democrata ganhasse estrondosamente as eleições Norte-Americanas.
Felizmente, não foi preciso o Boss para que o candidato Democrata ganhasse estrondosamente as eleições Norte-Americanas.
G, B & U Parte IV
A defesa do ano: Peskovic, Guardião da minha Briosa, na visita a Alvalade já este mês. Uma proeza impossível de repetir aquela defesa descompensada, de um lado para o outro, com a bola quase dentro da baliza. Uma defesa fabulosa, que valeu o empate com o Sporting.
G, B & U Parte III
A música do ano: Mansford Roof, Vampire Weekend. Acompanhou o verão ameno de 2008, alguns Gin´s e Portos Tónicos e muitas curvas ao volante.
O concerto do ano: pois não houve. Infelizmente, não assisti a qualquer concerto este ano, coisa que não me lembro de ter acontecido nos últimos 17/18 anos...
O concerto do ano: pois não houve. Infelizmente, não assisti a qualquer concerto este ano, coisa que não me lembro de ter acontecido nos últimos 17/18 anos...
G, B e U Parte III
O melhor queijo: uma especialidade da Sardenha, parecido em dimensões ao Parmiggiano, mas cremoso, de barrar tipo Queijo da (nossa) Serra da Estrela. Provado num Turismo Rural nesta ilha Italiana, em visita de lazer em final de jornada de trabalho.
O segredo para o peculiar sabor, intensíssimo? (Contado pelo anfitrião Sardo apenas por eu ser mesmo apreciador de queijo)
Umas moscas que visitam o dito na sua fase de cura, em grande número e algazarra, e que nele depositam as suas larvas, que vêm depois a fundir-se com ele.
Muito bom, a pedir um tinto daqueles poderosos, com uns 14º no mínimo...
O segredo para o peculiar sabor, intensíssimo? (Contado pelo anfitrião Sardo apenas por eu ser mesmo apreciador de queijo)
Umas moscas que visitam o dito na sua fase de cura, em grande número e algazarra, e que nele depositam as suas larvas, que vêm depois a fundir-se com ele.
Muito bom, a pedir um tinto daqueles poderosos, com uns 14º no mínimo...
G, B & U parte II
O melhor livro: claro está que só podia ser a trilogia Millennium, de Stieg Larsson.
Acabei este fim de semana de ler o segundo volume, "A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo". Cito o rating da "Y" sobre o livro: um page-turner viciante.
É disso mesmo que se trata. Não tenho memória de algum dia ter lido 300 páginas de um livro num só dia. Foi o que sucedeu este sábado, com a vontade compulsiva de ver o destino da louca furiosa Lisbeth.
Agora, algúem que se lembre, rapidamente, de levar estes policiais ao cinema. Deve dar uma sessão de estalo!
Acabei este fim de semana de ler o segundo volume, "A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo". Cito o rating da "Y" sobre o livro: um page-turner viciante.
É disso mesmo que se trata. Não tenho memória de algum dia ter lido 300 páginas de um livro num só dia. Foi o que sucedeu este sábado, com a vontade compulsiva de ver o destino da louca furiosa Lisbeth.
Agora, algúem que se lembre, rapidamente, de levar estes policiais ao cinema. Deve dar uma sessão de estalo!
Good, Bad & Ugly
Telegraficamente, algumas das coisas muito boas passadas, vistas, provadas e experienciadas neste ano de 2008. Devagar, para não maçar ainda mais.
O melhor vinho provado este ano: Quinta do Crasto Touriga Nacional 2005. Lisboa, Junho. Um dos 5 melhores de sempre, aliás...
O melhor vinho provado este ano: Quinta do Crasto Touriga Nacional 2005. Lisboa, Junho. Um dos 5 melhores de sempre, aliás...
12.23.2008
A todos
Um Bom Natal.
De volta, após as festividades, se houver muita vontade, com o repositório dos bons & maus de 2008.
Até lá, espumante bruto, branco, tinto e whisky muito velho e bom são os meus votos para acompanhar a desbunda alimentar típica da época.
De volta, após as festividades, se houver muita vontade, com o repositório dos bons & maus de 2008.
Até lá, espumante bruto, branco, tinto e whisky muito velho e bom são os meus votos para acompanhar a desbunda alimentar típica da época.
12.22.2008
Memórias gustativas - um jantar no Gemelli
Cumpre-se o prometido report de um jantar no Gemelli.
Começando pelo fim, diga-se desde já que gostei muito e que foi ao encontro do que esperava.
No entanto, sempre direi que troco este tipo de restaurantes por qualquer um mais aproximado à arte gastronómica portuguesa: peixe e marisco, um ou outro cabritinho e bacalhau, enfim, um incorrigível rural aqui se confessa. Aquele que jamais trocaria uma ida ao S. Gião de Moreira de Cónegos, ao Camané da Ilha d Faro, ao Ribamar ou ao Tony Bar de Sesimbra, à Maria do Alandroal, ao Fernando de Matosinhos, ao Vitor de São João do Rei ou à Casa Mariana de Afife por um restaurante deste tipo...
Voltando à Rua de São Bento, optámos pela sugestão de degustação, 5 pratos, que passaram por coisas tão díspares como vieiras marinadas com um molho aproximado aos sabores da baunilha, esparguete com molho de trufa branca, um prato de carne de javali e uma sobremesa de queijo mascarponne com chocolate... picante (obtido pela fusão a quente com molho wasabi...)! Em geral, tudo muito bem executado, em proporções nada exageradas e ligações simpáticas entre os pratos.
Uma nota altíssima também para o serviço de vinhos, que permite beber quase tudo a copo e assim provar vinhos diferentes consoante a fase do jantar (a que acresce ser sempre mostrada à mesa a garrafa e uma temperatura perfeita tanto de tintos como de brancos, bem assim como copos distintos consoante o pedido): assim, começou-se por um Duplo PR Branco Unfiltered 2007 (que não me surpreendeu, apenas cumpriu), avançou-se em passos seguros pelo já aclamado Duorum Tinto 2007 (um vinho com uma relação preço-qualidade excelente), terminando com o Quanta Terra Grande Escolha 2003, que surpreendeu ao ser provado a seguir ao citado Duorum. Pois parecia vinho açucarado, tal o seu aroma, comparado com a frescura do primeiro.Também por estas variações e mudanças, longa vida ao serviço de vinho a copo nos restaurantes!
Notas finais: conta para 2 pessoas acima dos 125 Euros, mas um restaurante que faz jus à sua fama.
De todo o modo, gostava de voltar, agora para uma refeição normal, pela carta. E, claro está, para aproveitar aquela fantástica selecção de vinhos, ainda que a preços nada módicos...
Começando pelo fim, diga-se desde já que gostei muito e que foi ao encontro do que esperava.
No entanto, sempre direi que troco este tipo de restaurantes por qualquer um mais aproximado à arte gastronómica portuguesa: peixe e marisco, um ou outro cabritinho e bacalhau, enfim, um incorrigível rural aqui se confessa. Aquele que jamais trocaria uma ida ao S. Gião de Moreira de Cónegos, ao Camané da Ilha d Faro, ao Ribamar ou ao Tony Bar de Sesimbra, à Maria do Alandroal, ao Fernando de Matosinhos, ao Vitor de São João do Rei ou à Casa Mariana de Afife por um restaurante deste tipo...
Voltando à Rua de São Bento, optámos pela sugestão de degustação, 5 pratos, que passaram por coisas tão díspares como vieiras marinadas com um molho aproximado aos sabores da baunilha, esparguete com molho de trufa branca, um prato de carne de javali e uma sobremesa de queijo mascarponne com chocolate... picante (obtido pela fusão a quente com molho wasabi...)! Em geral, tudo muito bem executado, em proporções nada exageradas e ligações simpáticas entre os pratos.
Uma nota altíssima também para o serviço de vinhos, que permite beber quase tudo a copo e assim provar vinhos diferentes consoante a fase do jantar (a que acresce ser sempre mostrada à mesa a garrafa e uma temperatura perfeita tanto de tintos como de brancos, bem assim como copos distintos consoante o pedido): assim, começou-se por um Duplo PR Branco Unfiltered 2007 (que não me surpreendeu, apenas cumpriu), avançou-se em passos seguros pelo já aclamado Duorum Tinto 2007 (um vinho com uma relação preço-qualidade excelente), terminando com o Quanta Terra Grande Escolha 2003, que surpreendeu ao ser provado a seguir ao citado Duorum. Pois parecia vinho açucarado, tal o seu aroma, comparado com a frescura do primeiro.Também por estas variações e mudanças, longa vida ao serviço de vinho a copo nos restaurantes!
Notas finais: conta para 2 pessoas acima dos 125 Euros, mas um restaurante que faz jus à sua fama.
De todo o modo, gostava de voltar, agora para uma refeição normal, pela carta. E, claro está, para aproveitar aquela fantástica selecção de vinhos, ainda que a preços nada módicos...
12.17.2008
Walking Shoes
Sempre que ouço L.S.F., Kasabian, não posso deixar de recordar a minha última passagem por Londres, Junho de 2005, e de uma amplíssima volta a pé, ilustrada por uma playlist que tocou até final da bateria do Ipod, rua fora...
12.16.2008
Ainda o Ponto de Ordem indicado no dia 11
Já está marcada a peregrinação ao templo.
Para dar uma pista, o chef é dos grandes e gostava de ter sido jogador de basquetebol.
Algures no coração da capital. Muito concorrido.
Para dar uma pista, o chef é dos grandes e gostava de ter sido jogador de basquetebol.
Algures no coração da capital. Muito concorrido.
12.12.2008
Branco é
2 Aquisições para um escaldante duelo Norte-Sul, a realizar em breve, de preferência com um peixinho assado por companhia:
Redoma 2007
Herdade dos Grous Reserva 2007
Brancos. Porque nem só de tintos se deve falar.
Redoma 2007
Herdade dos Grous Reserva 2007
Brancos. Porque nem só de tintos se deve falar.
12.11.2008
Contrato-Promessa
Eu, na qualidade de promitente-vendedor, prometo vir aqui dar conta de uma há muito projectada visita a um dos santuários da mesa Lisboeta, a decorrer nas próximas semanas, se o tempo ajudar.
Ponto de ordem
Ultimamente, pouco ou nada se tem escrito por aqui.
O trabalho tem sido em excesso, na proporção inversa do animus necessário para escrevinhar as inutilidades do costume.
Espera-se, tal como para a conjuntura, uma retoma para breve.
Sem nunca perder o norte à santíssima ordem composta pelos automóveis e pelo que se ouve, lê, come & bebe e se fotografa. E, de quando em vez, se ouve e discute por aí.
O trabalho tem sido em excesso, na proporção inversa do animus necessário para escrevinhar as inutilidades do costume.
Espera-se, tal como para a conjuntura, uma retoma para breve.
Sem nunca perder o norte à santíssima ordem composta pelos automóveis e pelo que se ouve, lê, come & bebe e se fotografa. E, de quando em vez, se ouve e discute por aí.
12.06.2008
Happy end
São 4.05 da manhã, acaba uma intensa noite de trabalho quase sem paragens (para lá da obrigatória pausa às 22.45 para o resumo do Rali de Gales no Eurosport, imperdível sob qualquer pretexto) ouvindo alto e bom som, via Ipod, Rebellion (Lies), Arcade Fire, porque há músicas que sabe tão bem ouvir, seja a que horas for...
12.02.2008
Brincando aos clássicos instantâneos
Mais uma malha jamais esquecida, companheira, amiga, palhaça...
11.27.2008
Beep Beep
Para fins de tarde com prazos, aceleradíssimos, nada como It´s not over yet, Klaxons, buzinando freneticamente nas colunas do portátil...
As entranhas do bicho
Um dia que as pessoas que gostam mesmo de automóveis mandassem no mundo, os seus interiores seriam qualquer coisa aparentada com isto...
Bom, vamos descontar a cor exterior do bicho, que só seria admissível ser o famoso Azul Le Mans, como todos os demais desta nobilíssima coudelaria...
Bom, vamos descontar a cor exterior do bicho, que só seria admissível ser o famoso Azul Le Mans, como todos os demais desta nobilíssima coudelaria...
Ouvisto de passagem (Sobre tendinites e coisas sem explicação aparente)
Negociava-se um novo tarifário de telemóvel ao balcão da operadora num shopping.
Discutiam-se as eventuais vantagens de usufruir de 500 SMS por mês, sendo estas tidas por mais que suficientes. Responde o jovem do front office:
" - Sim, deve chegar, mas olhe que temos aqui clientes que têm pacotes de 1500 (sim, mil e quinhentas) SMS por s-e-m-a-n-a (sim, semana, 7 dias...) e queixam-se que não chegam..."
Só fui capaz de dizer que apenas admito este cenário se o cliente for um qualquer adolescente com menos de 18 anos e com acentuados problemas mentais. E já agora, sem antecedentes de tendinites na família...
Discutiam-se as eventuais vantagens de usufruir de 500 SMS por mês, sendo estas tidas por mais que suficientes. Responde o jovem do front office:
" - Sim, deve chegar, mas olhe que temos aqui clientes que têm pacotes de 1500 (sim, mil e quinhentas) SMS por s-e-m-a-n-a (sim, semana, 7 dias...) e queixam-se que não chegam..."
Só fui capaz de dizer que apenas admito este cenário se o cliente for um qualquer adolescente com menos de 18 anos e com acentuados problemas mentais. E já agora, sem antecedentes de tendinites na família...
11.26.2008
11.25.2008
Sollitaire? Tetris? Pinball? Nop.
Bonito bonito é mesmo grafittar um Porsche Panamera.
Safa, nem a brincar...
Safa, nem a brincar...
11.24.2008
Eles e elas
Mão amiga fez-me chegar um Cd com isto.
Tão simpático que é. Mesmo bom para ouvir em dias como este, de vento, chuva e frio.
Tão simpático que é. Mesmo bom para ouvir em dias como este, de vento, chuva e frio.
11.22.2008
Inacabamentos e simpatias diversas
Na esteira da citação musical anterior, outra que jamais eliminarei das playlists:
No Choice
Domingo temos bola em Coimbra.
Como sempre, nenhuma escolha, fácil ou difícil, a fazer.
Jamais, em tempo algum, torceria por algum clube contra a Académica.
Domingo à noite, Quique, Suazo, Jose Antonio, Sidnei, é tudo para mandar abaixo.
Juntamente com os cativos travesti que levam o cachecol do grande quando joga contra a Briosa.
Força rapazes!
Como sempre, nenhuma escolha, fácil ou difícil, a fazer.
Jamais, em tempo algum, torceria por algum clube contra a Académica.
Domingo à noite, Quique, Suazo, Jose Antonio, Sidnei, é tudo para mandar abaixo.
Juntamente com os cativos travesti que levam o cachecol do grande quando joga contra a Briosa.
Força rapazes!
Ruby Tuesday (the night has come to hold us young)
Revolvendo os 40 e tal GB de música no iPod, ressuscita uma música que adoro absolutamente.
Da qual aparece logo à minha frente aquela inesquecível imagem de uma multidão extasiada na Praça de Touros de Cascais, debaixo de chuva persistente, numa noite de Maio, há mais de 10 anos...
Esta:
Por causa desta letra:
wrap me up in always, and drag me in with maybes
your innocence is treasure, your innocence is death
your innocence is all i have
breathing underwater, and living under glass
and if you spin your love around
the secrets of your dreams
you may find your love is gone
and is not quite what it seemed
to appear to disappear
beneath all your darkest fears
i believe in never, i believe in all the way
but belief is not to notice, believe is just some faith
and faith can't help you to escape
and with this ring i wed thee true
and with this ring i wed thee now
and with this ring i play so dead
but no one's asking for the truth, so let me tell you
if you spin your love around
the secrets of your dreams
you may find your love is gone
and is not quite what it seemed
to appear to disappear
beneath all your darkest fears
to the revelations of fresh faced youth
no one will come to save you
so speak your peace in the murmurs drawn
but youth is wasted on the young
your strength is my weakness, your weakness my hate
my love for you just can't explain
why we're forever frozen, forever beautiful,
forever lost inside ourselves
the night has come to hold us young
Da qual aparece logo à minha frente aquela inesquecível imagem de uma multidão extasiada na Praça de Touros de Cascais, debaixo de chuva persistente, numa noite de Maio, há mais de 10 anos...
Esta:
Por causa desta letra:
wrap me up in always, and drag me in with maybes
your innocence is treasure, your innocence is death
your innocence is all i have
breathing underwater, and living under glass
and if you spin your love around
the secrets of your dreams
you may find your love is gone
and is not quite what it seemed
to appear to disappear
beneath all your darkest fears
i believe in never, i believe in all the way
but belief is not to notice, believe is just some faith
and faith can't help you to escape
and with this ring i wed thee true
and with this ring i wed thee now
and with this ring i play so dead
but no one's asking for the truth, so let me tell you
if you spin your love around
the secrets of your dreams
you may find your love is gone
and is not quite what it seemed
to appear to disappear
beneath all your darkest fears
to the revelations of fresh faced youth
no one will come to save you
so speak your peace in the murmurs drawn
but youth is wasted on the young
your strength is my weakness, your weakness my hate
my love for you just can't explain
why we're forever frozen, forever beautiful,
forever lost inside ourselves
the night has come to hold us young
11.19.2008
Portuguese do it (and drink it) better II
A insuspeita Wine Spectator distingue por esta altura do ano os melhores vinhos do mundo.
Para este ano, na esteira de anos anteriores onde alguns concorrentes portugueses alcançaram posições de relevo, o Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2005 alcançou nada mais nada menos que o terceiro lugar da lista (conferir aqui) dos melhores vinhos do mundo 2008!
Para quem ainda não tem a graça de conhecer o dito, apresenta-se assim:
Um fantástico vinho do Douro (desde 2000 numa forma brutal), à semelhança doutros que mereciam igual distinção.
São 30 euritos muito, mas mesmo muito bem empregados...
O nosso país está de parabéns quando consegue aparecer no meio dos Chateaux de 50 contos a garrafa, com este destaque!
Parabéns a Portugal. Parabéns ao Douro. Vamos comprar uma caixa dele para comemorar!
Para este ano, na esteira de anos anteriores onde alguns concorrentes portugueses alcançaram posições de relevo, o Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2005 alcançou nada mais nada menos que o terceiro lugar da lista (conferir aqui) dos melhores vinhos do mundo 2008!
Para quem ainda não tem a graça de conhecer o dito, apresenta-se assim:
Um fantástico vinho do Douro (desde 2000 numa forma brutal), à semelhança doutros que mereciam igual distinção.
São 30 euritos muito, mas mesmo muito bem empregados...
O nosso país está de parabéns quando consegue aparecer no meio dos Chateaux de 50 contos a garrafa, com este destaque!
Parabéns a Portugal. Parabéns ao Douro. Vamos comprar uma caixa dele para comemorar!
Portuguese do it better
João Nicolau de Almeida em registo video no Wine Spectator online, sobre o Duas Quintas e seus parentes nobres...
MANUELA António FERREIRA de Oliveira LEITE Salazar
Ele há coisas que se podem até pensar, naqueles dias infelizes. Mas que jamais se dizem. Muito menos na rádio. Só faltou o Campo Pequeno...
O mais triste no meio disto tudo é pensar que não há forma de evitar mais 4 anos de Magalhães, Pinhos, Ministras (da Educação) Poedeiras...
... (e pensar que se ainda estivessem na RTP já tinham ido para o olho da rua ou alvo de censura prévia)...
Temos pena. Muita pena.
O mais triste no meio disto tudo é pensar que não há forma de evitar mais 4 anos de Magalhães, Pinhos, Ministras (da Educação) Poedeiras...
... (e pensar que se ainda estivessem na RTP já tinham ido para o olho da rua ou alvo de censura prévia)...
Temos pena. Muita pena.
11.13.2008
Do que me havia de lembrar...
Uma malha dos tempos das noites de faroeste desta agora adormecida cidade...
Uma vez mais, porque nunca será demais, recordem-se as infernais noites do velho States.
Uma vez mais, porque nunca será demais, recordem-se as infernais noites do velho States.
11.12.2008
Depois disto...
...
... ainda alguém tem dúvidas que os ralis são a modalidade mais espectacular do desporto automóvel?
... ainda alguém tem dúvidas que os ralis são a modalidade mais espectacular do desporto automóvel?
11.10.2008
Repetir é divino
Por isso, justamente por isso, repito aqui o quanto gostei de ler o repositório dos artigos do Miguel Esteves Cardoso no DNA sobre comidas, bebidas e afins, naquele livro com a capa mais patusca dos últimos anos, com a sua mulher empunhando uma couve gigantesca.
Por estar quase a terminar esta suculenta leitura, a minha vontade de passar por alguns dos templos gastronómicos por lá glorificados aumentou de forma incontrolável.
A começar por uma visita já agendada há vários anos: ao Porto de Santa Maria do Guincho.
Por estar quase a terminar esta suculenta leitura, a minha vontade de passar por alguns dos templos gastronómicos por lá glorificados aumentou de forma incontrolável.
A começar por uma visita já agendada há vários anos: ao Porto de Santa Maria do Guincho.
Limpezas
Nada como uma viagem de carro para constatar que a bandeja dos CD´s necessita de mudanças.
Assim, saltaram fora Sigur Rós, uma colectânea da garrafeira particular, Goldfrapp e Vampire Weekend, dando os seus lugares a:
Neds Atomic Dustbin, God Fodder (um achado dos tempos dos early nineties, energia pura colhida no velho "Som da Frente" do Guru António Sérgio. Especialmente adequado para viagens automóveis nocturnas com muito sono...);
The Cure, 4:13 Dream;
The Walkmen, You and Me;
Uma colectânea a que decidi chamar "o génio de 90 e alguns amigos próximos", por reunir músicas esparsas recolhidas em diversas fontes, que ilustraram muitas tardes e noites de música nos tempos em que tínhamos tempo para tudo:
Bad Boys Countdown Mix Masters
Papa's Got a Brand New Pigbag (Remix) Pigbag
I Feel Love Curve
Popular Nada Surf
Pearl Chapterhouse
Kansas (Flood Mix) The Wolfgang Press
Dead Beat Descendant The Fall
She's a Rainbow (Radio Edit) World Of Twist
Caught in My Shadow The Wonder Stuff
Big New Fast Automatic Daffodils
Baby Turns Blue (Director's Cut) Virgin Prunes
L.A. The Fall
Nothing Natural Lush
M**a Told Me Not to Come The Wolfgang Press
Victoria The Fall
Assim, saltaram fora Sigur Rós, uma colectânea da garrafeira particular, Goldfrapp e Vampire Weekend, dando os seus lugares a:
Neds Atomic Dustbin, God Fodder (um achado dos tempos dos early nineties, energia pura colhida no velho "Som da Frente" do Guru António Sérgio. Especialmente adequado para viagens automóveis nocturnas com muito sono...);
The Cure, 4:13 Dream;
The Walkmen, You and Me;
Uma colectânea a que decidi chamar "o génio de 90 e alguns amigos próximos", por reunir músicas esparsas recolhidas em diversas fontes, que ilustraram muitas tardes e noites de música nos tempos em que tínhamos tempo para tudo:
Bad Boys Countdown Mix Masters
Papa's Got a Brand New Pigbag (Remix) Pigbag
I Feel Love Curve
Popular Nada Surf
Pearl Chapterhouse
Kansas (Flood Mix) The Wolfgang Press
Dead Beat Descendant The Fall
She's a Rainbow (Radio Edit) World Of Twist
Caught in My Shadow The Wonder Stuff
Big New Fast Automatic Daffodils
Baby Turns Blue (Director's Cut) Virgin Prunes
L.A. The Fall
Nothing Natural Lush
M**a Told Me Not to Come The Wolfgang Press
Victoria The Fall
11.04.2008
The rising
Poucas vezes se falou por aqui de política. Em regra, nessas raras intervenções, para dizer mal.
Recordo-me de apenas ter aqui expressado apoio a um candidato a eleições. Já passou esse momento, não interessa.
Hoje, apetece-me publicitar outro desinteressado sentido de voto. Desinteressado porque não conto para ele, seja de que forma for.
Assim sendo, retomando o fantástico The Rising de Bruce Springsteen (seu fervoroso apoiante), também eu, se fosse americano, votaria sem hesitações em Barack Obama.
E porque sempre desconfiaremos de alguém que quer ser Presidente e diz que a sua música de sempre é Dancing Queen dos Abba...
Recordo-me de apenas ter aqui expressado apoio a um candidato a eleições. Já passou esse momento, não interessa.
Hoje, apetece-me publicitar outro desinteressado sentido de voto. Desinteressado porque não conto para ele, seja de que forma for.
Assim sendo, retomando o fantástico The Rising de Bruce Springsteen (seu fervoroso apoiante), também eu, se fosse americano, votaria sem hesitações em Barack Obama.
E porque sempre desconfiaremos de alguém que quer ser Presidente e diz que a sua música de sempre é Dancing Queen dos Abba...
Underwater love
E se de repente os nativos de uma ilha conhecida pelo glamour, resorts, águas cor de esmeralda, Cristianos Ronaldos & Nereidas, mar fantástico, confirmassem todos que o prato típico local é... leitão assado?
Assim se passou, em trabalho, pela ilha da Sardenha. Fotos e comments esparsos em breve.
Assim se passou, em trabalho, pela ilha da Sardenha. Fotos e comments esparsos em breve.
Sport TV amiga dos que tratam da lide doméstica
Domingo ao final do dia.
Estou numa ponta da casa, entretido em tarefas domésticas, ouvindo o relato da TSF do Bitória - Benfica.
O comentador começa a ficar excitado, Suazo corre para a baliza, grita-se golo (e acrescenta logo o emissor que é "grande golo") e tenho tempo suficiente para me dirigir à sala e assistir, em "directo", ao golo (aliás fabuloso) do David Suazo.
O delay do sinal da Sport TV em relação ao rádio tem estas vantagens. Aqui pelo centro, são pelo menos 8 a 10 segundos...
Estou numa ponta da casa, entretido em tarefas domésticas, ouvindo o relato da TSF do Bitória - Benfica.
O comentador começa a ficar excitado, Suazo corre para a baliza, grita-se golo (e acrescenta logo o emissor que é "grande golo") e tenho tempo suficiente para me dirigir à sala e assistir, em "directo", ao golo (aliás fabuloso) do David Suazo.
O delay do sinal da Sport TV em relação ao rádio tem estas vantagens. Aqui pelo centro, são pelo menos 8 a 10 segundos...
10.28.2008
10.27.2008
(Ainda sobre o post anterior)
Para mais informações sobre adeptos fanáticos que vomitam ao ver a sua equipa perder, consultar a crónica do inevitável Miguel Sousa Tavares na revista GQ de Novembro. Já nas bancas.
No rescaldo do fim de semana desportivo
Mais do mesmo.
Caro Cebola, congratulo-me por teres finalmente percebido a grandeza do clube para onde foste jogar.
Sê então bem-vindo ao mundo do Macaco e dos demais adeptos que dizem que quando perdem por muitos até vomitam bancada abaixo.
E já agora, para a semana pede um blindado à Prosegur para ires para o estádio.
Abraço, pá. E viva o Tacuara.
Caro Cebola, congratulo-me por teres finalmente percebido a grandeza do clube para onde foste jogar.
Sê então bem-vindo ao mundo do Macaco e dos demais adeptos que dizem que quando perdem por muitos até vomitam bancada abaixo.
E já agora, para a semana pede um blindado à Prosegur para ires para o estádio.
Abraço, pá. E viva o Tacuara.
10.24.2008
Tara de fim de tarde e de início de fim de semana
Depois de ter lido, todo eu inveja, um inspiradíssimo relato de um test-drive de um Porsche 911 Turbo 997, que metia velocidades insanas na via pública, palmas das mãos a transpirar, etc., fica aqui a tara (combinação máquina/som) deste fim de tarde:
Para quem só tem a segunda parte (o som...), fica o consolo de estar amanhã bem cedo em Mortágua para ver um igual a tentar colocar os seus 450 cavalos no chão e gozar com aquele flat-six a gritar desabridamente...
Para quem só tem a segunda parte (o som...), fica o consolo de estar amanhã bem cedo em Mortágua para ver um igual a tentar colocar os seus 450 cavalos no chão e gozar com aquele flat-six a gritar desabridamente...
10.22.2008
SMS Fisco
A ser verdade esta tolice, imagina-se já o resto:
SMS Fisco
"Oi pknina/o, tens aki mt IRS p/pagr. Despaxa-t. Bj, FIX."
Respostas possíveis do contribuinte
"Ok. dd teklas?"
"Poh caral..."
"N tenhu dnh. Paga tu, kota!"
"K. Dp pago."
SMS Fisco
"Oi pknina/o, tens aki mt IRS p/pagr. Despaxa-t. Bj, FIX."
Respostas possíveis do contribuinte
"Ok. dd teklas?"
"Poh caral..."
"N tenhu dnh. Paga tu, kota!"
"K. Dp pago."
10.20.2008
Jukebox
De vez em quando acompanho a jornada laboral com o meu iPod.
O procedimento é quase sempre o mesmo: escolho uma das várias playlists que contêm a palavra "States", minimizo a janela do Itunes e espero para ver qual a música que virá a seguir.
Como as ditas playlists têm sempre umas largas dezenas de músicas cada uma, e nenhuma delas repetida, dá para todo o dia.
Segue um exemplo de uma sequência de 25:
Deanna Unplugged 2:53 Nick Cave and the Bad Seeds
Baby Screams 3:47 The Cure
Means To An End 4:08 Joy Division
Evil 3:36 Interpol Antics
Behind The Wheel 4:03 Depeche Mode
The Passion Of Lovers (Live) 3:37 Bauhaus
This Wheel's On Fire 5:43 Siouxsie and The Banshees
Walk Away 3:24 Sisters of Mercy
Counting The Days 3:37 The Sound
Slow Emotion Replay 3:55 The The
Rock the Casbah 3:42 The Clash
Take Me To The River 5:33 Talking Heads
Me And The Farmer 2:54 The Housemartins
We Hate It When Our Friends Become Successful 2:30 Morrissey
Common People 5:52 Pulp
Beautiful Ones 3:34 Suede
Planet Claire 4:38 The B-52's
Never There 2:44 Cake
Please Be Cruel 3:37 Inspiral Carpets
You're The Reason I'm Leaving 2:47 Franz Ferdinand
Dancing Shoes 2:21 Arctic Monkeys
Everyday I Love You Less And Less 3:38 Kaiser Chiefs
U-Mass 3:01 Pixies Trompe Le Monde
Rock 'n' Roll Nigger 6:23 Birdland
Pretty Vacant 3:16 Sex Pistols
Gingão 3:59 Peste & Sida
MTV - Get Off The Air 3:37 Dead Kennedys
Should I Stay or Should I Go 3:09 The Clash
Galinheiro 2:33 M´as Foice
Surfin' Bird 5:08 The Cramps
Ou outra:
Plush (Acoustic) 3:50 Stone Temple Pilots
Wake Up 5:35 The Arcade Fire
I Am The Resurrection 8:14 The Stone Roses
Caravan 5:48 Inspiral Carpets
Take 5 4:12 Northside
Loose Fit 5:07 Happy Mondays
She Comes In The Fall 4:11 Inspiral Carpets
International Bright Young Thing 3:12 Jesus Jones
Rising Sun 3:59 The Farm
L.S.F. 3:18 Kasabian
Vapour Trail 4:18 Ride
This Is The One 4:59 The Stone Roses
Bob's Yer Uncle 5:11 Happy Mondays
Karma Police 4:22 Radiohead
Ziggy Stardust 3:15 David Bowie
Neighborhood #2 (Lalka) 3:32 The Arcade Fire
Lips Like Sugar 4:53 Echo & The Bunnymen
Rock And Roll 4:37 The Velvet Underground
Add It Up 4:43 Violent Femmes
The Shining Hour 3:54 Grant Lee Buffalo
So Young 4:03 Suede
One Thousand Reasons 3:05 The Sound
Spirit (Live) 5:22 Bauhaus
Love Will Tear Us Apart 3:28 Joy Division
Ashes To Ashes 3:38 David Bowie
É por estas razões, acima apontadas, que uma dada noite de S. João no Porto desmascarei uma rede de larápios que queria roubar o meu iPod numa festa em que ele, junto com o iTrip emitindo em FM via um rádio de mesinha de cabeceira, foi o rei do rock...
O procedimento é quase sempre o mesmo: escolho uma das várias playlists que contêm a palavra "States", minimizo a janela do Itunes e espero para ver qual a música que virá a seguir.
Como as ditas playlists têm sempre umas largas dezenas de músicas cada uma, e nenhuma delas repetida, dá para todo o dia.
Segue um exemplo de uma sequência de 25:
Deanna Unplugged 2:53 Nick Cave and the Bad Seeds
Baby Screams 3:47 The Cure
Means To An End 4:08 Joy Division
Evil 3:36 Interpol Antics
Behind The Wheel 4:03 Depeche Mode
The Passion Of Lovers (Live) 3:37 Bauhaus
This Wheel's On Fire 5:43 Siouxsie and The Banshees
Walk Away 3:24 Sisters of Mercy
Counting The Days 3:37 The Sound
Slow Emotion Replay 3:55 The The
Rock the Casbah 3:42 The Clash
Take Me To The River 5:33 Talking Heads
Me And The Farmer 2:54 The Housemartins
We Hate It When Our Friends Become Successful 2:30 Morrissey
Common People 5:52 Pulp
Beautiful Ones 3:34 Suede
Planet Claire 4:38 The B-52's
Never There 2:44 Cake
Please Be Cruel 3:37 Inspiral Carpets
You're The Reason I'm Leaving 2:47 Franz Ferdinand
Dancing Shoes 2:21 Arctic Monkeys
Everyday I Love You Less And Less 3:38 Kaiser Chiefs
U-Mass 3:01 Pixies Trompe Le Monde
Rock 'n' Roll Nigger 6:23 Birdland
Pretty Vacant 3:16 Sex Pistols
Gingão 3:59 Peste & Sida
MTV - Get Off The Air 3:37 Dead Kennedys
Should I Stay or Should I Go 3:09 The Clash
Galinheiro 2:33 M´as Foice
Surfin' Bird 5:08 The Cramps
Ou outra:
Plush (Acoustic) 3:50 Stone Temple Pilots
Wake Up 5:35 The Arcade Fire
I Am The Resurrection 8:14 The Stone Roses
Caravan 5:48 Inspiral Carpets
Take 5 4:12 Northside
Loose Fit 5:07 Happy Mondays
She Comes In The Fall 4:11 Inspiral Carpets
International Bright Young Thing 3:12 Jesus Jones
Rising Sun 3:59 The Farm
L.S.F. 3:18 Kasabian
Vapour Trail 4:18 Ride
This Is The One 4:59 The Stone Roses
Bob's Yer Uncle 5:11 Happy Mondays
Karma Police 4:22 Radiohead
Ziggy Stardust 3:15 David Bowie
Neighborhood #2 (Lalka) 3:32 The Arcade Fire
Lips Like Sugar 4:53 Echo & The Bunnymen
Rock And Roll 4:37 The Velvet Underground
Add It Up 4:43 Violent Femmes
The Shining Hour 3:54 Grant Lee Buffalo
So Young 4:03 Suede
One Thousand Reasons 3:05 The Sound
Spirit (Live) 5:22 Bauhaus
Love Will Tear Us Apart 3:28 Joy Division
Ashes To Ashes 3:38 David Bowie
É por estas razões, acima apontadas, que uma dada noite de S. João no Porto desmascarei uma rede de larápios que queria roubar o meu iPod numa festa em que ele, junto com o iTrip emitindo em FM via um rádio de mesinha de cabeceira, foi o rei do rock...
10.19.2008
O Maquinista
De novo: o anonimato, a coberto de alguma publicidade.
(repetindo o que foi dito há longo tempo atrás)
(repetindo o que foi dito há longo tempo atrás)
10.18.2008
Tens sono? Não consegues dormir?
Há lá melhor maneira de encerrar, perto das 4 da manhã, uma longa noite de trabalho?
Ouvindo uma música calminha, relaxante?
André Sardet? Paul Young? Phil Collins?
Nop.
Jello Biafra com os Soulfly.
Até amanhã.
Ouvindo uma música calminha, relaxante?
André Sardet? Paul Young? Phil Collins?
Nop.
Jello Biafra com os Soulfly.
Até amanhã.
10.15.2008
Le Mondial c´est moi
Breves sobre a cimeira dos anos pares dedicada ao automóvel em Paris.
- Estive lá em 94 e 96. A comparação com 2008 traz-nos saudades da espectacularidade dos stands das marcas, claramente em perda nesta edição. Tudo mais simples, clean. Sinais da crise, seguramente. Onde parava a banda de Jazz que tocava sem parar em 94 no stand da Mercedes-Benz num palanque, para deleite dos fregueses?
- Nota-se um claríssimo aumento do número de visitantes. Fala-se no astronómico número de 1.500.000 visitantes em 10 dias, o que dá uma média impossível por dia.
- A propósito, passar entre a Ferrari e a Rolls-Royce era um exercício penoso; empurrões, pisadelas, histeria... enfim, o novo California é bonito, mas...
- Notou-se outra falta: as boutiques de merchandising oficial das marcas. Apenas alguns pontos de venda, com poucos produtos. Desilusão neste ponto!
- Outros pontos de interesse: naturalmente o estudo da Lamborghini para um carro de 4 lugares e portas, o Estoque (um pouco massivo, mas com pormenores conseguidos, como a bandeirinha italiana no guarda-lamas e as jantes de ... 22 polegadas!), o protótipo (ou como disse um dia um industrial do Norte, o protópito) de uma carrinha de 2 portas da Mercedes, que antecipa o estilo do novo CLK e a frente da clássica (e taxista) Classe E;
- Prémio "se fosse gaja queria um carro destes para mim": o Volvo XC60. Muito bonito, grande classe e presença. Interior mesmo típico da menina bem. Concorrente directo do BMW X3 e do (horroroso) Mercedes GLK lançado neste Salão.
- O escândalo: leio ao chegar a Paris que o movimento Greenpeace e mais alguns gays da espécie conseguiram suspender a pista de obstáculos para carros todo-o-terreno que costumava animar o exterior do certame, com a desculpa que estes carros são poluentes, agressivos, etc. Dão-lhes importância e depois dá nisto... imbecis! Recordo que se tratava de uma pista artificial, com rampas, valas, charcos de água e lama, passagens em buracos descentrados, etc, onde (de graça, claro está) podíamos ser conduzidos por um piloto de todo-o-terreno no nosso modelo favorito em todas as situações limite de condução.
- Prémio "a melhor alcatifa": o piso do Rolls Phantom exposto, de cor azul-arroxeada...
- O carro mais estranho (quase aberrante): Maybach Landaulette (ou seja, uma limousine cabriolet), para mais, todo...branco! 6 metros de ostensiva provocação, incrivelmente feio e deslocado. Junte-se-lhe o pavoroso Rolls Royce Phantom Cabriolet, que mais parece um barco, dadas as suas dimensões desmesuradas (que confirmei em plena rua, ao ver um pato-bravo aos comandos de um, capota aberta, no meio do trânsito...). Ah, o Cristiano Ronaldo tem um...
- O stand mais conseguido: Fiat. Sem sombra de dúvida. O 500 gigante, tipo insuflável e as flores gigantes davam um ar soberbo à zona da marca de Turim.
- O maior buzz do salão: obviamente, a premiére mundial do Ferrari California. Já o disse, é muito bonito, com um ar imponente, mas jamais o compraria: é um dos maiores exemplos de automóvel look at me i´m fucking posh que algum dia vi...
- A gargalhada do dia: sentar-me ao volante do Land Rover Defender e constatar que nada está no sítio e que a posição de condução é uma anedota sem fim (pernas desviadas, volante enorme, braço esquerdo colado ao vidro...).
- O carro mais bonito em exposição: Alfa 8C Coupé (ou Berlinetta, como dizem por lá). Um clássico instantâneo, um dos carros mais bonitos algum dia fabricado.
- O catálogo mais conseguido: Porsche 911. Livro, capas duras, 100% cor, mais de 200 páginas. Insuperável. Tenho todos desde 1994 (séries 993, 996 e 997).
- Os carros que traria comigo:
- Porsche 911 Carrera 2 Coupé Prateado PDK (Porsche Doppelkupplung, ou embraiagem dupla) com interior castanho Cocoa e o delicioso pormenor do tecto forrado a alcantara da mesma cor. Simples, versão base (que já se manda para uns desavergonhados 345 cv!) sem grandes adornos nem mariquices. Como sempre, o melhor carro ali exposto!
- Subaru Impreza STI, na nova versão 2 volumes, no tom de azul muito escuro ali exposto. Uma perigosa aproximação visual ao Lancia Delta (Deltona) Integrale da última geração, um hooligan das estradas. E aquelas bacquets Recaro "for Subaru"...
- Toyota Land Cruiser V8, cinzento escuro. Um jipe é aquilo. O resto apenas se aproxima.
- Fiat 500 Abarth Essesse branco. Hardcore italiano, 150 cv num carrinho tão piccolo, só pode ser engraçado. E o interior é do melhor naquele segmento.
- Volvo XC70 D5 prateada (com rodapé preto) ou Subaru Outback 2.0d (prateada). Máquinas de viajar sem receio de intempéries.
10.14.2008
Apetece dizer:
Até que enfim!
Foi preciso chegar ao grau zero de conspurcação das paredes públicas com grafittis, tags e associados, para que o poder tomasse medidas.
Espero agora que estas se estendam a todo o país.
Foi preciso chegar ao grau zero de conspurcação das paredes públicas com grafittis, tags e associados, para que o poder tomasse medidas.
Espero agora que estas se estendam a todo o país.
Risota matinal
A hora de acordar costuma ser penosa e marcada por péssimo humor.
Mas quando ligamos o rádio para ouvir as notícias e somos confrontados com isto, como evitar acordar com uma sonora gargalhada?
Obrigado pá, tornaste o meu dia mais risonho logo pela manhã!
Mas quando ligamos o rádio para ouvir as notícias e somos confrontados com isto, como evitar acordar com uma sonora gargalhada?
Obrigado pá, tornaste o meu dia mais risonho logo pela manhã!
10.13.2008
Brevemente
O melhor e o pior do Salão Automóvel de Paris, contado por quem foi espezinhado e empurrado em frente ao stand da Ferrari, que ficava estrategicamente em frente do da Rolls-Royce.
10.07.2008
Pausa
Até inícios da próxima semana.
Até lá, fica esta, pour épater le bourgeoisie que habitualmente passa por aqui:
Vemo-nos na Porte de Versailles, perto do stand da Porsche.
Até lá, fica esta, pour épater le bourgeoisie que habitualmente passa por aqui:
Vemo-nos na Porte de Versailles, perto do stand da Porsche.
Bomba "Antónia"
Rendo aqui a devida homenagem à chegada ao mercado português de uma das mais infernais encarnações do demo em vestes automóveis:
Mitsubishi Lancer Evolution.
Mais informações aqui.
Sobre ele quero apenas dizer que na sua versão VII (sétima iteração, diriam os informáticos...) - este é a versão X, a propósito... - foi, sem qualquer margem para dúvida, o carro mais espectacular que algum dia conduzi.
Uma máquina de competição, com todos os tiques e manias da espécie, em versão stradale (como diriam os italianos) ou road legal (para os ingleses).
Tenho muitas saudades de lhe esgotar o regime do motor, até perto das 8000 rpm e de trocar aquelas mudanças de uma mãozada só. Ou de o conduzir à chuva. Ou de demorar uns míseros 6 segundos de 0 a 100 km/h.
Gostava de levar este amigo a passear aqui perto, na região centro, num sábado de manhã cheio de sol.
Por exemplo, num pequeno passeio a partir de Coimbra, via estrada do rio até Penacova (para o warm-up), depois rumo a Poiares pela serra, para Góis (com uma foto na ponte de pedra...), subir ao Colmeal. Parar um pouco para ganhar fôlego. Depois cruzar a Selada das Eiras, descer a Folques, subir a Alqueve e terminar com a ligação por Côja aos Penedos Altos, terminando na vertiginosa descida até ao Piodão.
O habitat natural de um carro como este, infelizmente uma espécie em vias de extinção...
Mitsubishi Lancer Evolution.
Mais informações aqui.
Sobre ele quero apenas dizer que na sua versão VII (sétima iteração, diriam os informáticos...) - este é a versão X, a propósito... - foi, sem qualquer margem para dúvida, o carro mais espectacular que algum dia conduzi.
Uma máquina de competição, com todos os tiques e manias da espécie, em versão stradale (como diriam os italianos) ou road legal (para os ingleses).
Tenho muitas saudades de lhe esgotar o regime do motor, até perto das 8000 rpm e de trocar aquelas mudanças de uma mãozada só. Ou de o conduzir à chuva. Ou de demorar uns míseros 6 segundos de 0 a 100 km/h.
Gostava de levar este amigo a passear aqui perto, na região centro, num sábado de manhã cheio de sol.
Por exemplo, num pequeno passeio a partir de Coimbra, via estrada do rio até Penacova (para o warm-up), depois rumo a Poiares pela serra, para Góis (com uma foto na ponte de pedra...), subir ao Colmeal. Parar um pouco para ganhar fôlego. Depois cruzar a Selada das Eiras, descer a Folques, subir a Alqueve e terminar com a ligação por Côja aos Penedos Altos, terminando na vertiginosa descida até ao Piodão.
O habitat natural de um carro como este, infelizmente uma espécie em vias de extinção...
Economia para básicos
Só se ouvem notícias sobre a crise económica. Soluções, poucas.
Assim sendo, atrevo-me a avançar uma sugestão aos senhores do dinheiro.
Sugestão esta que teria a vantagem de animar imediatamente o consumo das famílias:
Cancelem todas as hipotecas sobre imóveis detidos por particulares...
Assim sendo, atrevo-me a avançar uma sugestão aos senhores do dinheiro.
Sugestão esta que teria a vantagem de animar imediatamente o consumo das famílias:
Cancelem todas as hipotecas sobre imóveis detidos por particulares...
Colheita 2008
O insuspeito Pitchfork trouxe-nos esta banda este ano.
M83: Uma das mais saborosas descobertas da colheita 2008.
M83: Uma das mais saborosas descobertas da colheita 2008.
10.06.2008
Há países e países, há eleições e eleições, há campanhas e campanhas
Enquanto em certos e determinados países, nos comícios temos a inefável Dina e já chegámos a ter o mítico Iran Costa, nos Estados Unidos, na campanha eleitoral, temos este senhor:
Que luxo. Vota Obama!
Que luxo. Vota Obama!
Amesendando
Leio, deliciado, o último livro de Miguel Esteves Cardoso.
Só pela capa, uma das mais engraçadas que vi ultimamente, merecia que fosse comprado.
Fonte: http://bairrodooriente.blogspot.com/2008/08/em-portugal-no-se-come-mal.html
Mas o verdadeiro encanto aparece quando o abrimos e começamos a ler.
Aquela escrita que só o velho MEC consegue arrancar, como que a falar só para nós.
Depois, o tema - a mesa, os comes e alguns bebes - , que o próprio tão bem conhece.
A seguir, encontrar por lá elogios apaixonadíssimos a casas que tão bem conhecemos e onde somos tão bem tratados: por exemplo, num mesmo dado parágrafo, a tasca de Cacela-a-Velha e o Rui de Silves, a propósito de ameijoas...
A embalar tudo isto, o talento para arrancar aquela gargalhada furiosa a uma pessoa, noite dentro, quando já tudo dorme.
Um defeito a apontar: qualquer meia hora de leitura deste livro depois das 23.00h levará o leitor, com elevada probabilidade à cozinha em busca de qualquer coisa para mordiscar...
Só pela capa, uma das mais engraçadas que vi ultimamente, merecia que fosse comprado.
Fonte: http://bairrodooriente.blogspot.com/2008/08/em-portugal-no-se-come-mal.html
Mas o verdadeiro encanto aparece quando o abrimos e começamos a ler.
Aquela escrita que só o velho MEC consegue arrancar, como que a falar só para nós.
Depois, o tema - a mesa, os comes e alguns bebes - , que o próprio tão bem conhece.
A seguir, encontrar por lá elogios apaixonadíssimos a casas que tão bem conhecemos e onde somos tão bem tratados: por exemplo, num mesmo dado parágrafo, a tasca de Cacela-a-Velha e o Rui de Silves, a propósito de ameijoas...
A embalar tudo isto, o talento para arrancar aquela gargalhada furiosa a uma pessoa, noite dentro, quando já tudo dorme.
Um defeito a apontar: qualquer meia hora de leitura deste livro depois das 23.00h levará o leitor, com elevada probabilidade à cozinha em busca de qualquer coisa para mordiscar...
10.03.2008
Pausa para os comerciais
É conhecida a predilecção dos publicitários pelo nosso país para filmagens de anúncios de exteriores, seja em video, seja em fotografia. Em especial na temática automóvel, há repetidos exemplos de anúncios e catálogos realizados por cá. A nossa luz é fenomenal para a captura de imagens.
Este exemplo vai mais além: foi uma produção da Ford de meados de 90 para publicitar esse fantástico automóvel que era o Escort Cosworth.
Todo ele filmado em Portugal, em especial na zona centro do país.
De passagem, facilmente distinguimos, por esta ordem:
Aos 0.41s, a vila de Góis e a sua ponte de pedra (por onde Miki Biasion passou certamente a caminho do fabuloso troço que começa uns 500 metros adiante...);
Ao longo do video, algumas imagens colhidas junto ao Mont´alto, Arganil;
Aos 1.59s, uma bem portuguesa "automotora" diesel;
Aos 2.24s, uma filmagem de helicóptero no alto da Serra do Açor, num magnífico plano tantas vezes visto nos "directos" do Rali de Portugal;
Aos 2.55s, começa uma sequência de imagens de uma das mais arrepiantes e espectaculares estradas onde já passei: o antigo troço de Figueiró dos Vinhos dos anos 80 e 90 do Rali de Portugal, junto ao rio Zêzere, sem guardas do lado de fora da estrada...
Aos 3.18s, o que parece claramente ser a aldeia de Folques, percorrendo o Ford a subida para a Selada das Eiras e Colmeal.
Locais estes bem conhecidos de quem se interessa pelo desporto automóvel.
O que é triste, nos dias de hoje, é constatar que já não se fazem anúncios destes e quase desapareceram os carros da classe deste Escort Cosworth...
Este exemplo vai mais além: foi uma produção da Ford de meados de 90 para publicitar esse fantástico automóvel que era o Escort Cosworth.
Todo ele filmado em Portugal, em especial na zona centro do país.
De passagem, facilmente distinguimos, por esta ordem:
Aos 0.41s, a vila de Góis e a sua ponte de pedra (por onde Miki Biasion passou certamente a caminho do fabuloso troço que começa uns 500 metros adiante...);
Ao longo do video, algumas imagens colhidas junto ao Mont´alto, Arganil;
Aos 1.59s, uma bem portuguesa "automotora" diesel;
Aos 2.24s, uma filmagem de helicóptero no alto da Serra do Açor, num magnífico plano tantas vezes visto nos "directos" do Rali de Portugal;
Aos 2.55s, começa uma sequência de imagens de uma das mais arrepiantes e espectaculares estradas onde já passei: o antigo troço de Figueiró dos Vinhos dos anos 80 e 90 do Rali de Portugal, junto ao rio Zêzere, sem guardas do lado de fora da estrada...
Aos 3.18s, o que parece claramente ser a aldeia de Folques, percorrendo o Ford a subida para a Selada das Eiras e Colmeal.
Locais estes bem conhecidos de quem se interessa pelo desporto automóvel.
O que é triste, nos dias de hoje, é constatar que já não se fazem anúncios destes e quase desapareceram os carros da classe deste Escort Cosworth...
9.30.2008
1300 segundas-feiras depois
Vencendo uma secular preguiça de ir ao cinema, voltei à sala escura para revisitar o tema Joy Division, em versão documentário, depois do magnífico Control de há uns meses atrás.
Umas filas adiante, uma senhora (inglesa) que me deu aulas no British Council, hoje seguramente perto dos 60.
E que um dia, em plena aula, ficou estarrecida ao ver que um dos imberbes de 15 anos na sala tinha um caderno preto com uma fotografia do Ian Curtis, daquelas clássicas a preto e branco, a forrar a capa.
Logo perguntou ao puto de onde raio conhecia os Joy Division, aproveitando para contar que tinha visto 2 concertos ao vivo da banda em finais de 70 (Bastard!).
Mais tarde, no Natal, foi a Inglaterra e descobriu 2 postais da época com ilustrações da banda, que me ofereceu.
Escusado será dizer que ainda os tenho religiosamente guardados.
Ontem à noite, no TAGV, nova reunião da velha guarda que não esquece esta banda. Os do costume, acompanhados de alguma malta mais jovem, que felizmente tropeçou em obras como Disorder, Transmission, Atmosphere e tantas outras.
Umas filas adiante, uma senhora (inglesa) que me deu aulas no British Council, hoje seguramente perto dos 60.
E que um dia, em plena aula, ficou estarrecida ao ver que um dos imberbes de 15 anos na sala tinha um caderno preto com uma fotografia do Ian Curtis, daquelas clássicas a preto e branco, a forrar a capa.
Logo perguntou ao puto de onde raio conhecia os Joy Division, aproveitando para contar que tinha visto 2 concertos ao vivo da banda em finais de 70 (Bastard!).
Mais tarde, no Natal, foi a Inglaterra e descobriu 2 postais da época com ilustrações da banda, que me ofereceu.
Escusado será dizer que ainda os tenho religiosamente guardados.
Ontem à noite, no TAGV, nova reunião da velha guarda que não esquece esta banda. Os do costume, acompanhados de alguma malta mais jovem, que felizmente tropeçou em obras como Disorder, Transmission, Atmosphere e tantas outras.
9.26.2008
Hoje é dia de Euromilhões
Ao que consta, 130 e tal milhões de Euros, uns 20 e tal milhões de contos na moeda antiga.
Aparece frequentemente nestes dias aquele exercício de saber onde torrar parte desta montanha de dinheiro.
Aproveitando o facto de amanhã decorrer uma feira de carros antigos no Porto aguçou-me a imaginação.
Segue então parte da lista de compras que se seguiria à obtenção do Estatuto de Alto Premiado da Santa Casa de Misericórdia, para amanhã:
Austin Mini Cooper S
Porsche 911 ST 2.4
Porsche 356 B Cabrio
Audi Sport Quattro
BMW M3 Sport Evolution
Pronto. Estes eram os clássicos e quase-clássicos.
Aparece frequentemente nestes dias aquele exercício de saber onde torrar parte desta montanha de dinheiro.
Aproveitando o facto de amanhã decorrer uma feira de carros antigos no Porto aguçou-me a imaginação.
Segue então parte da lista de compras que se seguiria à obtenção do Estatuto de Alto Premiado da Santa Casa de Misericórdia, para amanhã:
Austin Mini Cooper S
Porsche 911 ST 2.4
Porsche 356 B Cabrio
Audi Sport Quattro
BMW M3 Sport Evolution
Pronto. Estes eram os clássicos e quase-clássicos.
9.22.2008
Revival
Andava há anos atrás disto.
Precisamente desde que o States fechou. Altura em que ouvi isto pela última vez.
Mão amiga fez-me chegar as coordenadas necessárias ao download e à busca no YouTube:
Aqui em versão Live:
Numa versão "remix", sempre a bombar:
Também, pasme-se, em versão cântico da bola, pelos adeptos do Middlesbrough:
Com este nome estranho, nunca lá chegaria...
Muito bom. Grandes tempos!
Precisamente desde que o States fechou. Altura em que ouvi isto pela última vez.
Mão amiga fez-me chegar as coordenadas necessárias ao download e à busca no YouTube:
Aqui em versão Live:
Numa versão "remix", sempre a bombar:
Também, pasme-se, em versão cântico da bola, pelos adeptos do Middlesbrough:
Com este nome estranho, nunca lá chegaria...
Muito bom. Grandes tempos!
9.19.2008
E a seguir, temos o quê?
Bauhaus em Castanheira de Pêra?
Nick Cave and the Bad Seeds no Avelar?
The Mission em Condeixa?
Siouxsie and the Banshees na Lousã?
Sisters of Mercy em Figueiró dos Vinhos?
Gene Loves Jezebel em Penela? Diz que sim...
Nick Cave and the Bad Seeds no Avelar?
The Mission em Condeixa?
Siouxsie and the Banshees na Lousã?
Sisters of Mercy em Figueiró dos Vinhos?
Gene Loves Jezebel em Penela? Diz que sim...
9.15.2008
Os meus heróis não jogam à bola - 1 ano depois
Recentemente, algures no centro de Portugal (Vila de Rei, claro está) assisti a uma prova de Todo-o-Terreno em que um dos concorrentes, no lugar dos habituais patrocínios, tinha uma fotografia gigante de Colin McRae.
O concorrente era Nasser Al-Attyah, no BMW X-3 Rally Raid Oficial. O último carro que o campeão escocês conduziu em competição. Agora merecidamente guiado também por um piloto que muito se importa com o espectáculo.
No primeiro aniversário da sua morte, aqui registada, e num tempo em que as corridas de automóveis são cada vez mais sensaboronas e pouco espectaculares, fica a homenagem àquele para quem a estrada não tinha limites.
9.12.2008
Prémio "Vai tu"
Já que não te callas.
E agora pergunta-se ao Governo Português: vão bater as costumeiras palminhas ao indivíduo? Também tencionam mandar os EUA al carajo?
Fico à espera para ver.
E agora pergunta-se ao Governo Português: vão bater as costumeiras palminhas ao indivíduo? Também tencionam mandar os EUA al carajo?
Fico à espera para ver.
Socorro.
Os simpáticos senhores da Apple acabam de me apresentar a nova funcionalidade "Genius" do iTunes. De ora em diante o descalabro é certo. Socorro.
Caracteriza-se por (imagino que se encontre patenteada, daí a citação do sacramento das "claims"...) abrir um link directo para a lojinha dos downloads a partir de uma música que estejamos a ouvir na nossa garrafeira particular, exibindo-nos sonoridades afins.
Em pouco tempo, recuperei 5 inesquecíveis músicas que apresentam uma particularidade: todas fazem parte de álbuns de inícios de 90. Por isso, nunca mais ouvidas desde esses tempos em que tínhamos pouco que fazer.
A saber, o sabido "Genius" trouxe-me de volta:
Chapterhouse, Pearl (que em tempos julgo ter andado num anúncio televisivo qualquer)
Lush, Nothing Natural
Curve, I feel love (uma versão quentíssima que vira do avesso a original Donna Summer)
New Fast Automatic Daffodils, Big
World of Twist, She´s a Rainbow (esta sim em exibição nos "comerciais"...)
Estes senhores sabem muito bem como nos fazer gastar dinheiro.
Caracteriza-se por (imagino que se encontre patenteada, daí a citação do sacramento das "claims"...) abrir um link directo para a lojinha dos downloads a partir de uma música que estejamos a ouvir na nossa garrafeira particular, exibindo-nos sonoridades afins.
Em pouco tempo, recuperei 5 inesquecíveis músicas que apresentam uma particularidade: todas fazem parte de álbuns de inícios de 90. Por isso, nunca mais ouvidas desde esses tempos em que tínhamos pouco que fazer.
A saber, o sabido "Genius" trouxe-me de volta:
Chapterhouse, Pearl (que em tempos julgo ter andado num anúncio televisivo qualquer)
Lush, Nothing Natural
Curve, I feel love (uma versão quentíssima que vira do avesso a original Donna Summer)
New Fast Automatic Daffodils, Big
World of Twist, She´s a Rainbow (esta sim em exibição nos "comerciais"...)
Estes senhores sabem muito bem como nos fazer gastar dinheiro.
9.11.2008
Prognose
Gostava de avançar no tempo, apenas para saber qual a arma que Herman José vai escolher desta vez para escavacar o cenário da "Roda da Sorte", no último concurso da nova série...
Unforgiven
Hoje, como nos 7 anos anteriores, relembre-se este dia.
Recordando o nó na garganta ao assistir a tudo aquilo em directo.
Nunca mais.
Recordando o nó na garganta ao assistir a tudo aquilo em directo.
Nunca mais.
Active Guys´r´us
Acabo de carregar no Outlook a agenda para o árduo fim de semana que se aproxima.
Reparai bem no terror:
Sábado
10.00 - Treinos Livres Formula 1 GP Monza (para o qual se prevê chuva em todo o fim de semana...)
12.45 - Liverpool - Manchester United
13.00 / 14.00 - Qualifying F1 Monza
15.00 - GP2 Monza (força Vairinho!)
17.30 - Manchester City - Chelsea
19.00 - Barcelona - Racing Santander e Inter Milão - Catania
Domingo
9.30 - GP2 Monza, segunda corrida
13.00 - GP Monza F1
15.30 - PTCC (Campeonato Nacional de Velocidade para os amigos) Circuito Braga II
18.00 - Real Madrid - Numancia
Entre RTP e Sport TV, com passagem obrigatória pela dispensa e pelo frigorífico, conforme decorre do exposto, um fim de semana agitadíssimo em frente à TV. Que se lixe a praia, o sol, o exercício, os passeios, etc.
Como dizia um amigo há uns anos, "um bom fim de semana para MIM!"
Reparai bem no terror:
Sábado
10.00 - Treinos Livres Formula 1 GP Monza (para o qual se prevê chuva em todo o fim de semana...)
12.45 - Liverpool - Manchester United
13.00 / 14.00 - Qualifying F1 Monza
15.00 - GP2 Monza (força Vairinho!)
17.30 - Manchester City - Chelsea
19.00 - Barcelona - Racing Santander e Inter Milão - Catania
Domingo
9.30 - GP2 Monza, segunda corrida
13.00 - GP Monza F1
15.30 - PTCC (Campeonato Nacional de Velocidade para os amigos) Circuito Braga II
18.00 - Real Madrid - Numancia
Entre RTP e Sport TV, com passagem obrigatória pela dispensa e pelo frigorífico, conforme decorre do exposto, um fim de semana agitadíssimo em frente à TV. Que se lixe a praia, o sol, o exercício, os passeios, etc.
Como dizia um amigo há uns anos, "um bom fim de semana para MIM!"
9.09.2008
Era grande, a reportagem
Tropecei num exemplar com 13 anos de idade da extinta "Grande Reportagem". Reli-a, noite fora, como se fosse deste mês.
Tratava-se daquela revista, superiormente dirigida por Miguel Sousa Tavares e José Barata-Feyo, incompreensivelmente desaparecida dos escaparates.
Nessa altura já custava uns impensáveis 790 Escudos (confirmei na lombada na minha última visita). Era cara como o diabo.
Mas foi nela que encontrei alguns dos mais fabulosos relatos de viagens e lugares (muitos deles depois coligidos no livro "Sul" de MST), enquadrados por fotografia sempre de grande nível e artigos de fundo (as mais das vezes polémicos, como aqueles que foram dedicados ao tema do ordenamento do território e dos "atentados" urbanísticos), daqueles que mais nenhuma imprensa queria acolher. Provavelmente porque demoravam muito a ler. Eram compridos. E incómodos.
Nestes tempos de artiguinhos a correr, notas de imprensa e noticiário trivial, muitas vezes até com erros de ortografia, tenho muitas saudades da Grande Reportagem.
Tratava-se daquela revista, superiormente dirigida por Miguel Sousa Tavares e José Barata-Feyo, incompreensivelmente desaparecida dos escaparates.
Nessa altura já custava uns impensáveis 790 Escudos (confirmei na lombada na minha última visita). Era cara como o diabo.
Mas foi nela que encontrei alguns dos mais fabulosos relatos de viagens e lugares (muitos deles depois coligidos no livro "Sul" de MST), enquadrados por fotografia sempre de grande nível e artigos de fundo (as mais das vezes polémicos, como aqueles que foram dedicados ao tema do ordenamento do território e dos "atentados" urbanísticos), daqueles que mais nenhuma imprensa queria acolher. Provavelmente porque demoravam muito a ler. Eram compridos. E incómodos.
Nestes tempos de artiguinhos a correr, notas de imprensa e noticiário trivial, muitas vezes até com erros de ortografia, tenho muitas saudades da Grande Reportagem.
9.05.2008
Bem hajam aqueles
Que um dia gravaram um disco assim, relembrado, muito a propósito pelo nosso Androide. Que arrumamos, recuperamos, ouvimos 10 vezes seguidas com o som no máximo, arrumamos outra vez e vamos lá buscar, como se ouvíssemos aquilo tudo pela primeira vez.
Como há cerca de um ano, descendo a fabulosa Av. 4 de Julio de Buenos Aires, a caminho do aeroporto, no fim de 5 dias de asado e tinto Malbec, com o iPod bem alto...
Como há cerca de um ano, descendo a fabulosa Av. 4 de Julio de Buenos Aires, a caminho do aeroporto, no fim de 5 dias de asado e tinto Malbec, com o iPod bem alto...
8.29.2008
Viciado
Novos ou os mesmos?
Boa pergunta.
Um dilema: considerando os recursos escassos (financeiros e dias de férias, necessariamente por esta ordem), avançar em viagem para paragens ainda não visitadas ou repetir destinos por onde já tivemos o privilégio de passar?
Não consigo decidir.
Repetir um jantar na Garota de Ipanema (e mais suas caipirinhas venenosas) do Rio de Janeiro, olhar de novo a vista do Corcovado. Calcorrear novamente a pé a 5ª Avenida em Manhattan e parar junto dos néons de Times Square. Cruzar a Ponte Carlos de Praga, descer e voltar a subir as escadas da Praça de Espanha em Roma, empanturrar o estômago na Cabana Las Lilas do Puerto Madero de Buenos Aires. Gozar a luz de Lisboa a partir da muralha do Castelo de São Jorge.
Caminhar pelos Campos Elíseos de Paris sem destino certo, só por caminhar; perder um dia na Porte de Versailles no Mondial de L´Automobile, carregando vários kgs. de catálogos da maquinaria de elite por ali exposta.
Vou por aqui. O resto do mundo pode, por ora, esperar.
Um dilema: considerando os recursos escassos (financeiros e dias de férias, necessariamente por esta ordem), avançar em viagem para paragens ainda não visitadas ou repetir destinos por onde já tivemos o privilégio de passar?
Não consigo decidir.
Repetir um jantar na Garota de Ipanema (e mais suas caipirinhas venenosas) do Rio de Janeiro, olhar de novo a vista do Corcovado. Calcorrear novamente a pé a 5ª Avenida em Manhattan e parar junto dos néons de Times Square. Cruzar a Ponte Carlos de Praga, descer e voltar a subir as escadas da Praça de Espanha em Roma, empanturrar o estômago na Cabana Las Lilas do Puerto Madero de Buenos Aires. Gozar a luz de Lisboa a partir da muralha do Castelo de São Jorge.
Caminhar pelos Campos Elíseos de Paris sem destino certo, só por caminhar; perder um dia na Porte de Versailles no Mondial de L´Automobile, carregando vários kgs. de catálogos da maquinaria de elite por ali exposta.
Vou por aqui. O resto do mundo pode, por ora, esperar.
8.28.2008
8.25.2008
As time goes by
Céu meio encoberto, com o sol a querer romper.
Um arroz de lingueirão irrepreensível, empurrado por um verde gelado.
O Ben Harper a fazer-se ouvir pela sala.
Estava-se bem, um dia destes que passou, no Museu do Arroz na Comporta.
Um arroz de lingueirão irrepreensível, empurrado por um verde gelado.
O Ben Harper a fazer-se ouvir pela sala.
Estava-se bem, um dia destes que passou, no Museu do Arroz na Comporta.
Primeiras inquietações da rentrée:
Será admissível o nome "Yebda" para um jogador de futebol? Ainda para mais para um executante engalanado com uma autoestrada amarela na cabeça, pintada com tinta de cabelo daquela barata?
8.18.2008
E então: as férias foram boas?
Não. Ficaram muito aquém das expectativas.
A concorrência entre as praias era fortíssima. Depois, uns dias estava muito calor, outros um vento insuportável, outros ainda bastante fresco para tirar a t-shirt, o que dificultava enormemente a minha prestação.
Por outro lado, já se sabe que de manhã, o que sabe bem é ficar a dormir na caminha e as pessoas têm a mania de ir para a praia logo de manhã, o que é manifestamente desagradável.
Acresce que, em muitos dos dias, ao chegar à praia, ficava bloqueado com o excesso de veraneantes que por lá estavam. É que a praia estava mesmo a abarrotar.
E não posso esquecer a inquietante presença do senhor das Bolas de Berlim e do Nadador-Salvador, que claramente me distraíram e intimidaram naqueles dias.
Num dos dias, inclusivamente, deu-me mesmo um ataque de histeria ao ouvir o som que as colunas do bar da praia emitiam.
Por tudo isto (e mais algumas coisas que por ora não me lembro), pese embora tenha prometido que este ano ia gostar muito da praia, falhei os meus objectivos. Assim, declaro que abandono a minha carreira de veraneante.
Eu durante o resto do ano até sou capaz de passar duas horas seguidas na praia, dar 5 mergulhos numa tarde, ler um livro em 3 dias ao sol, mas não sei bem porquê, chego a Agosto e é sempre assim. Deve ser psicológico, ou lá o que é.
Em suma, este tipo de férias não são para mim.
[Rendo desta forma homenagem aos nossos atletas olímpicos, todos medalhados na categoria "desculpa esfarrapada a resvalar perigosamente para a estupidez, a 15 metros com carabina de pressão, classe 470 com flik-flak à rectaguarda"]
A concorrência entre as praias era fortíssima. Depois, uns dias estava muito calor, outros um vento insuportável, outros ainda bastante fresco para tirar a t-shirt, o que dificultava enormemente a minha prestação.
Por outro lado, já se sabe que de manhã, o que sabe bem é ficar a dormir na caminha e as pessoas têm a mania de ir para a praia logo de manhã, o que é manifestamente desagradável.
Acresce que, em muitos dos dias, ao chegar à praia, ficava bloqueado com o excesso de veraneantes que por lá estavam. É que a praia estava mesmo a abarrotar.
E não posso esquecer a inquietante presença do senhor das Bolas de Berlim e do Nadador-Salvador, que claramente me distraíram e intimidaram naqueles dias.
Num dos dias, inclusivamente, deu-me mesmo um ataque de histeria ao ouvir o som que as colunas do bar da praia emitiam.
Por tudo isto (e mais algumas coisas que por ora não me lembro), pese embora tenha prometido que este ano ia gostar muito da praia, falhei os meus objectivos. Assim, declaro que abandono a minha carreira de veraneante.
Eu durante o resto do ano até sou capaz de passar duas horas seguidas na praia, dar 5 mergulhos numa tarde, ler um livro em 3 dias ao sol, mas não sei bem porquê, chego a Agosto e é sempre assim. Deve ser psicológico, ou lá o que é.
Em suma, este tipo de férias não são para mim.
[Rendo desta forma homenagem aos nossos atletas olímpicos, todos medalhados na categoria "desculpa esfarrapada a resvalar perigosamente para a estupidez, a 15 metros com carabina de pressão, classe 470 com flik-flak à rectaguarda"]
7.31.2008
E pronto.
Até meados do mês, nada mais se passará por aqui.
Declara-se encerrado o estabelecimento por manifesta inércia do proprietário, que, acompanhado de uns 2 ou 3 kgs. de livros, um iPod com 19,32 GB de música e mais alguns apetrechos indispensáveis, se dirige a sul.
Para banda sonora de encerramento de hostilidades, deixo isto.
Tomar acompanhado de um porto tónico (pode ser o Taylor´s Extra Dry White) bem feito, com tónica Schweppes de lata, gelo do bom, rijinho e uma folha de hortelã bem viçosa.
Até um dia destes, se e quando a bateria estiver recarregada.
Declara-se encerrado o estabelecimento por manifesta inércia do proprietário, que, acompanhado de uns 2 ou 3 kgs. de livros, um iPod com 19,32 GB de música e mais alguns apetrechos indispensáveis, se dirige a sul.
Para banda sonora de encerramento de hostilidades, deixo isto.
Tomar acompanhado de um porto tónico (pode ser o Taylor´s Extra Dry White) bem feito, com tónica Schweppes de lata, gelo do bom, rijinho e uma folha de hortelã bem viçosa.
Até um dia destes, se e quando a bateria estiver recarregada.
7.29.2008
Ainda a propósito da notícia do "tecno":
Música tecno não é agressão se ouvida, noite fora, numa discoteca.
Torna-se um verdadeiro atentado se despejada em cima de um pobre cidadão carente de uma manhã de praia.
Torna-se um verdadeiro atentado se despejada em cima de um pobre cidadão carente de uma manhã de praia.
Unta e espreme
Ainda ao redor da praia, em miúdo ficava intrigado com uns senhores com um cassetete branco que deambulavam vestidos pela praia, com uma espécie de farda.
Vozes avisadas diziam que eram os "Cabos do Mar" e que andavam a ver, entre outras coisas, se as senhoras estavam a fazer topless.
Claro está que já passaram, entretanto, uns anos.
Hoje ouvi na rádio a preocupação do mesmo Cabo do Mar quanto à prática de massagens na praia, sugerindo mesmo a sua proibição na costa algarvia sob sua jurisdição.
Pode ser que, embalado por essa febre proibicionista, o dito Cabo do Mar interpele (em especial no Norte do país) e multe as Neusas Priscilas que se dedicam ao desporto de praia mais abjecto que algum dia presenciei: o de espremer, com as suas longas e bem tratadas unhas, as borbulhas (espinhas, no dialecto nortenho) dos seus namorados e familiares próximos estendidos nas suas toalhinhas de turco coloridas. É que, claro está, há que começar por algum lado.
Vozes avisadas diziam que eram os "Cabos do Mar" e que andavam a ver, entre outras coisas, se as senhoras estavam a fazer topless.
Claro está que já passaram, entretanto, uns anos.
Hoje ouvi na rádio a preocupação do mesmo Cabo do Mar quanto à prática de massagens na praia, sugerindo mesmo a sua proibição na costa algarvia sob sua jurisdição.
Pode ser que, embalado por essa febre proibicionista, o dito Cabo do Mar interpele (em especial no Norte do país) e multe as Neusas Priscilas que se dedicam ao desporto de praia mais abjecto que algum dia presenciei: o de espremer, com as suas longas e bem tratadas unhas, as borbulhas (espinhas, no dialecto nortenho) dos seus namorados e familiares próximos estendidos nas suas toalhinhas de turco coloridas. É que, claro está, há que começar por algum lado.
Banda sonora original
Solidarizo-me com o protesto de Manuel Alegre, colhido aqui.
Detesto em absoluto aquelas animações de praia, com música aos berros e "animadores" de micro na mão, aulas histéricas de aeróbica, pum pum pum, unts unts unts, etc.
São uma fonte de poluição no local onde mais gosto de estar calado, em sossego, a ouvir outro tipo de música: a das ondas a desfazerem-se no areal.
É por essa música que ando muitos quilómetros, e creio que muita gente me acompanhará no sacrifício.
Note-se, aliás, que antes dessa febre poluidora, já as pessoas iam à praia e desfrutavam dela. Sem necessidade de batucada. Para isso, há à noite a Kiss em Albufeira e o Kadoc à beira da estrada. Entre outras.
E há, claro está, o iPod com uns phones, que permitem à Neusa Priscila e ao Nelo Adeodato partilharem, um com cada parte do phone (pressupondo a prévia higiene das cavidades auditivas logo pela manhã, ou com a unhaca, a caminho da praia) ouvir no máximo do volume o CD da Shakira ou da Buraka Som Sistema em plena praia. Mas sem chatear.
Detesto em absoluto aquelas animações de praia, com música aos berros e "animadores" de micro na mão, aulas histéricas de aeróbica, pum pum pum, unts unts unts, etc.
São uma fonte de poluição no local onde mais gosto de estar calado, em sossego, a ouvir outro tipo de música: a das ondas a desfazerem-se no areal.
É por essa música que ando muitos quilómetros, e creio que muita gente me acompanhará no sacrifício.
Note-se, aliás, que antes dessa febre poluidora, já as pessoas iam à praia e desfrutavam dela. Sem necessidade de batucada. Para isso, há à noite a Kiss em Albufeira e o Kadoc à beira da estrada. Entre outras.
E há, claro está, o iPod com uns phones, que permitem à Neusa Priscila e ao Nelo Adeodato partilharem, um com cada parte do phone (pressupondo a prévia higiene das cavidades auditivas logo pela manhã, ou com a unhaca, a caminho da praia) ouvir no máximo do volume o CD da Shakira ou da Buraka Som Sistema em plena praia. Mas sem chatear.
7.28.2008
The Stieg
Não, este post não é sobre automóveis, muito menos sobre o agente encoberto da Top Gear que aparece sempre de capacete enfiado e fato de competição branco. Esse é o Stig.
Falo de Stieg Larsson, sueco, autor do best-seller "Os homens que odeiam as mulheres" (título que sofreu uma estranha metamorfose do original "The Girl with the red Tatoo", não privativa da tradução portuguesa, ao que parece).
Poucas vezes fiquei tão viciado numa história. As críticas eram muitíssimo boas, mas as desventuras do Mikael Blomqvist e da freak Lisbeth excederam largamente as minhas expectativas. Foram 500 e muitas páginas devoradas em 10 dias.
No final, apenas tenho a declarar que pese embora tenha adorado o livro, não vou começar a ouvir Elvis Presley. E por aqui me fico...
Falo de Stieg Larsson, sueco, autor do best-seller "Os homens que odeiam as mulheres" (título que sofreu uma estranha metamorfose do original "The Girl with the red Tatoo", não privativa da tradução portuguesa, ao que parece).
Poucas vezes fiquei tão viciado numa história. As críticas eram muitíssimo boas, mas as desventuras do Mikael Blomqvist e da freak Lisbeth excederam largamente as minhas expectativas. Foram 500 e muitas páginas devoradas em 10 dias.
No final, apenas tenho a declarar que pese embora tenha adorado o livro, não vou começar a ouvir Elvis Presley. E por aqui me fico...
7.24.2008
Um díptico
Que celebra o achamento, via iTunes, de uma das mais longas marchas de Manchester. Devem ser uns bons 15 minutos de video. Brutal.
Weekender. Flowered Up.
Weekender. Flowered Up.
7.23.2008
Salmão da Bahia? Menino (nórdico) do Rio?
AC Jobim por Erland Oye.
Kings of Convenience, Casa da Música, Porto.
Questão de Direito Internacional Privado: Cantor nórdico canta música brasileira em sala de espectáculos em Portugal.
Mais uma grande noite de música que passou. Digo bem. Passou.
Quando tiver oportunidade de ir ver um concerto este ano aviso.
7.22.2008
No future / esta juventude é um espanto
Já ouvi, da boca de gente com idade para ter (mais) juízo, casados e quase pais dizer, de peito feito, que dia 31 lá estarão em Paredes de Coura no mosh.
Gente empregada, profissional liberal, com posições sociais respeitáveis e tal... mas, claro está: and we don´t care!
Gente empregada, profissional liberal, com posições sociais respeitáveis e tal... mas, claro está: and we don´t care!
7.21.2008
Jaguar XJ6
7.18.2008
Salvem os colegas dele. Depressa!
O frame principal do Messanger tem uma funcionalidade que permite identificar o que os nossos contactos estão a ouvir no momento.
Dei-me conta, atónito, que um dos meus contactos, há cerca de meia hora atrás, ouvia "Chiquitita" dos Abba no local de trabalho, que partilha em open space com alguns colegas.
Agora, abri de novo o Msn e... "Não mexas no tempo", André Sardet. Deus meu.
Apenas tenho uma coisa por certa: se acaso trabalhasse nessa sala, de duas uma, ou o visado tinha que comprar uns phones com redução de ruído ou a esta hora eu já teria adquirido licença de uso e porte de arma e seria visita regular de espingardarias...
Mesmo não partilhando tão horrenda realidade, tenho para mim que se vir no Msn na linha dele que se encontra a ouvir Santos&Pecadores, aí vou mesmo lá falar com ele. Se ainda for a tempo...
Dei-me conta, atónito, que um dos meus contactos, há cerca de meia hora atrás, ouvia "Chiquitita" dos Abba no local de trabalho, que partilha em open space com alguns colegas.
Agora, abri de novo o Msn e... "Não mexas no tempo", André Sardet. Deus meu.
Apenas tenho uma coisa por certa: se acaso trabalhasse nessa sala, de duas uma, ou o visado tinha que comprar uns phones com redução de ruído ou a esta hora eu já teria adquirido licença de uso e porte de arma e seria visita regular de espingardarias...
Mesmo não partilhando tão horrenda realidade, tenho para mim que se vir no Msn na linha dele que se encontra a ouvir Santos&Pecadores, aí vou mesmo lá falar com ele. Se ainda for a tempo...
De decibel em decibel
Se o mundo estivesse alinhado com os meus gostos, este fim de semana seria mais ou menos assim:
- Hoje ao final da tarde, Guimarães, direcção Palácio Vila Flor. Um jantar na rua, um verde gelado e depois, The National;
- No final, rumo a Moledo, para a corrente de ar nocturna no paredão, junto ao mar;
- Sábado, direcção sul, Lisboa, Belém. Leonard Cohen. Antes, uma paragem numa praia a Oeste, no caminho.
- Domingo, debaixo de um ar condicionado dos fortes, um almoço de marisco & peixe grelhado.
Merda. Porca miseria. Uma vez mais, tudo passa ao lado.
- Hoje ao final da tarde, Guimarães, direcção Palácio Vila Flor. Um jantar na rua, um verde gelado e depois, The National;
- No final, rumo a Moledo, para a corrente de ar nocturna no paredão, junto ao mar;
- Sábado, direcção sul, Lisboa, Belém. Leonard Cohen. Antes, uma paragem numa praia a Oeste, no caminho.
- Domingo, debaixo de um ar condicionado dos fortes, um almoço de marisco & peixe grelhado.
Merda. Porca miseria. Uma vez mais, tudo passa ao lado.
7.17.2008
Os iniciados
Algures no fórum online do Autosport, perguntava-se outro dia qual tinha sido o primeiro automóvel que os leitores tinham guiado na vida e qual o seu primeiro automóvel do seu percurso de condutor.
A propósito disso mesmo, e com a pequenina ajuda do Google, cá vão as duas primeiras máquinas gloriosas que tiveram que me aturar a tentar conduzi-las (em idade obviamente inconfessável, mais próxima do final da "fase triciclo"):
Honda N600, que ainda há bem pouco tempo circulava alegremente algures em Lisboa...
Land Rover Series I 88, que nessa altura só conhecia esta versão, de vidro para baixo. Um cabriolet em todo o seu esplendor, infelizmente vítima do início das Inspecções Periódicas Obrigatórias...
Quanto à primeira máquina a sério, uma verdadeira escola de condução do dia-a-dia, travões abaixo de medíocre mas um comportamento que fez dele um clássico de sempre:
Morris Mini Clubman 1100 1972 (1996-1998)
Equipado com 4 Yokohama A008 P importados de Inglaterra (que valiam novos praticamente o mesmo que tinha custado o carro todo, gentilmente cedidos free of charge a meio uso), fez corar de vergonha muita gente com carros recentes, à chuva, na rotunda do Papa, aos Arcos do Jardim, pela velocidade estonteante com que curvava nas pedras polidas, ultra-escorregadias...
A propósito disso mesmo, e com a pequenina ajuda do Google, cá vão as duas primeiras máquinas gloriosas que tiveram que me aturar a tentar conduzi-las (em idade obviamente inconfessável, mais próxima do final da "fase triciclo"):
Honda N600, que ainda há bem pouco tempo circulava alegremente algures em Lisboa...
Land Rover Series I 88, que nessa altura só conhecia esta versão, de vidro para baixo. Um cabriolet em todo o seu esplendor, infelizmente vítima do início das Inspecções Periódicas Obrigatórias...
Quanto à primeira máquina a sério, uma verdadeira escola de condução do dia-a-dia, travões abaixo de medíocre mas um comportamento que fez dele um clássico de sempre:
Morris Mini Clubman 1100 1972 (1996-1998)
Equipado com 4 Yokohama A008 P importados de Inglaterra (que valiam novos praticamente o mesmo que tinha custado o carro todo, gentilmente cedidos free of charge a meio uso), fez corar de vergonha muita gente com carros recentes, à chuva, na rotunda do Papa, aos Arcos do Jardim, pela velocidade estonteante com que curvava nas pedras polidas, ultra-escorregadias...
Midnight summer dream
7.16.2008
Melting
E pronto, chegaram de armas e bagagens os 35º graus típicos da época.
Assim sendo, ontem ao final do dia, altura em que ainda persistiam uns bem medidos 34º, rumei à grande superfície mais próxima de onde saí acompanhado de alguns instrumentos de luta contra a canícula: Murganheira Super Reserva Bruto 2002, Marquês de Borba 2007 Branco, Quinta da Aveleda 2007 e Alvarinho Soalheiro 2007. Para consumo imediato, antes do fim do mês. De um trago só.
Ficaram a faltar as folhas de hortelã e os limões para fazerem companhia ao Taylor Extra Dry White e ao Bombay Sapphire que aguardam a chamada em auxílio dos encalorados de fim de tarde.
É tramado o verão...
Assim sendo, ontem ao final do dia, altura em que ainda persistiam uns bem medidos 34º, rumei à grande superfície mais próxima de onde saí acompanhado de alguns instrumentos de luta contra a canícula: Murganheira Super Reserva Bruto 2002, Marquês de Borba 2007 Branco, Quinta da Aveleda 2007 e Alvarinho Soalheiro 2007. Para consumo imediato, antes do fim do mês. De um trago só.
Ficaram a faltar as folhas de hortelã e os limões para fazerem companhia ao Taylor Extra Dry White e ao Bombay Sapphire que aguardam a chamada em auxílio dos encalorados de fim de tarde.
É tramado o verão...
7.11.2008
Ai fôna
Confesso a minha estupefacção pela corrida desenfreada dos portuguesinhos para comprar o iPhone.
Estupefacto pelo consumismo desenfreado, selvagem que demonstra, pela felicidade alcançada pelo indivíduo pela posse do novo brinquedo.
Estupefacto também porque dar 500 Euros por um gadget da moda com esta facilidade contraria todos os sinais de crise que por aí andam (Ok, alguém empresta o dinheiro, Ok, este ano vão menos dias de férias para se andarem a pavonear de iPhone, são menos uns jantares de peixe e marisco, mais uns menus no Mc Donalds, menos uns livros que se compram, etc...).
Mais estupefacto porque não me imaginava, jamais, numa fila à meia noite à porta de uma loja para comprar fosse o que fosse.
Agora o grau máximo de estupefacção é alcançado pelo preço que a malta está a pagar cá pelo dito: pedir a alguém que traga um dos EUA e que o declare na alfândega (pagando os 21% de IVA e cumprindo os sacrossantos deveres de bom contribuinte) apresenta um lucro tal que dá para comprar 3 iPhones (desbloqueados) pelo preço pedido por um, pelas operadoras nacionais... Roubo? "Nacional-Otarismo" exuberante? Mmm...
Ok, eu até confesso que o iPhone é muito engraçado, já brinquei com um várias vezes.
Mas tenho um princípio de vida segundo o qual não gasto mais de 50 Euros em telemóveis.
Estupefacto pelo consumismo desenfreado, selvagem que demonstra, pela felicidade alcançada pelo indivíduo pela posse do novo brinquedo.
Estupefacto também porque dar 500 Euros por um gadget da moda com esta facilidade contraria todos os sinais de crise que por aí andam (Ok, alguém empresta o dinheiro, Ok, este ano vão menos dias de férias para se andarem a pavonear de iPhone, são menos uns jantares de peixe e marisco, mais uns menus no Mc Donalds, menos uns livros que se compram, etc...).
Mais estupefacto porque não me imaginava, jamais, numa fila à meia noite à porta de uma loja para comprar fosse o que fosse.
Agora o grau máximo de estupefacção é alcançado pelo preço que a malta está a pagar cá pelo dito: pedir a alguém que traga um dos EUA e que o declare na alfândega (pagando os 21% de IVA e cumprindo os sacrossantos deveres de bom contribuinte) apresenta um lucro tal que dá para comprar 3 iPhones (desbloqueados) pelo preço pedido por um, pelas operadoras nacionais... Roubo? "Nacional-Otarismo" exuberante? Mmm...
Ok, eu até confesso que o iPhone é muito engraçado, já brinquei com um várias vezes.
Mas tenho um princípio de vida segundo o qual não gasto mais de 50 Euros em telemóveis.
7.08.2008
Fiesta.
É isto. Sublimada pelas conquistas recentes do mundo da bola, contra os defensores dos animaizinhos, cagando de alto para o politicamente correcto, respeitando a velha tradição.
Muito nos ensinam nuestros vecinos...
Entretanto, a reunião do Conselho de Justiça da Federação continuou rua fora...
... Com o colectivo a tentar convencer a opinião pública da justeza da sua argumentação (lançando mão da técnica do encierro, comprovadamente eficaz):
Ditado popular (só para fanáticos)
Chuva na pista, Massa não é artista...
Catchwords: F1, Silverstone, Ferrari, Controle de Tracção, Off, Chuva, KDU-Kit de Unhas, Piloto parecido com o Tony Carreira, Piões, 0 pontos.
Catchwords: F1, Silverstone, Ferrari, Controle de Tracção, Off, Chuva, KDU-Kit de Unhas, Piloto parecido com o Tony Carreira, Piões, 0 pontos.
El Toro
Em tempos passados (coincidindo com os intermináveis finais de Maio e inícios de Junho dos anos de Faculdade), dediquei muito tempo a assistir a partidas de ténis via TV. Em especial, do torneio de Roland Garros.
Desde sempre gostei mais do estilo força bruta neste jogo, daqueles jogadores cuja energia não acaba e que jogam quase sempre à padeirada.
Assim sendo, não é de estranhar a minha predilecção por Rafael Nadal, o jogador mais enérgico que me lembro de ver jogar.
A quem faltava, até domingo passado, derrotar o betinho Federer no sacrossanto relvado do All England Lawn Tennis and Crocket Club, num jogo absolutamente fabuloso, riquíssimo e rijamente disputado. Do qual, infelizmente, não assisti ao 5º e último set, devido ao atraso ditado pela chuva, tarde fora...
Desde sempre gostei mais do estilo força bruta neste jogo, daqueles jogadores cuja energia não acaba e que jogam quase sempre à padeirada.
Assim sendo, não é de estranhar a minha predilecção por Rafael Nadal, o jogador mais enérgico que me lembro de ver jogar.
A quem faltava, até domingo passado, derrotar o betinho Federer no sacrossanto relvado do All England Lawn Tennis and Crocket Club, num jogo absolutamente fabuloso, riquíssimo e rijamente disputado. Do qual, infelizmente, não assisti ao 5º e último set, devido ao atraso ditado pela chuva, tarde fora...
Ontem, a música portuguesa ficou mais rica. Ou quase.
Delfins anunciam o fim da banda.
Digo quase porque:
1. O final da banda só ocorrerá MESMO no dia 31 de Dezembro de 2009.
2. Até lá, muita coisa ainda pode mudar.
3. Ainda não ouvi nenhuma notícia análoga sobre o fim dos Santos & Pecadores.
No entanto, a 31-12-2009 cá estaremos para comemorar, com festa rija, a efeméride!
Digo quase porque:
1. O final da banda só ocorrerá MESMO no dia 31 de Dezembro de 2009.
2. Até lá, muita coisa ainda pode mudar.
3. Ainda não ouvi nenhuma notícia análoga sobre o fim dos Santos & Pecadores.
No entanto, a 31-12-2009 cá estaremos para comemorar, com festa rija, a efeméride!
7.02.2008
Com a devida vénia
Cito o colega VLX, num lapidar post sobre a cada vez mais desgraçada realidade da nossa justiça, no inevitável Mar Salgado.
6.30.2008
Va por ellos
Quando não joga a Selecção Portuguesa, normalmente torço por quem dá mais espectáculo a jogar. Por isso nunca gostei da Itália, gostei pouco da Alemanha e detestarei para todo o sempre o futebol merdoso e medroso da Grécia.
Assim sendo, ontem torci pela Espanha. Jogaram muitíssimo bem e ganharam com mérito. Tiveram aquilo que se calhar nos faltou a nós: um guarda-redes de luxo (Iker Casillas, classe pura!) e dois pontas de lança a sério (Villa e Torres).
A dada altura, estando o jogo quase a terminar, lembrei-me de todos aqueles portuguesinhos pequeninos que dizem que gostavam muito de ser espanhóis, que em Espanha é que é, muita classe, vive-se bem e tal, que isso de ser português é um bocado treta, que este país não presta para nada, etc.
Pués entonce que se van. La aduana no existe más.
Assim sendo, ontem torci pela Espanha. Jogaram muitíssimo bem e ganharam com mérito. Tiveram aquilo que se calhar nos faltou a nós: um guarda-redes de luxo (Iker Casillas, classe pura!) e dois pontas de lança a sério (Villa e Torres).
A dada altura, estando o jogo quase a terminar, lembrei-me de todos aqueles portuguesinhos pequeninos que dizem que gostavam muito de ser espanhóis, que em Espanha é que é, muita classe, vive-se bem e tal, que isso de ser português é um bocado treta, que este país não presta para nada, etc.
Pués entonce que se van. La aduana no existe más.
6.25.2008
Cantinho da inveja
A gasolina sem chumbo 98 está a mais de 300 paus o litro?
Paga uns bons 4500 € de seguro por ano?
É um chamariz desgraçado para o carjacking?
É verdade.
Mas é lindo. De morrer.
Upgrade do imortal Porsche 911 Carrera. Pura e simplesmente o melhor automóvel do mundo. Aquele que, ao mesmo tempo, tem a traseira mais sexy algum dia vista num automóvel.
Agora integrando a histórica faixa entre-faróis, que a partir desta série passam a ser de tecnologia led, conforme a última moda dos construtores germânicos.
Ao que consta, à venda a partir de 5 de Julho.
Espera-se que igualmente na costumeira versão Minichamps em 1/43, com caixa cinzenta Porsche, que é o mercado em que tradicionalmente me movimento.
Paga uns bons 4500 € de seguro por ano?
É um chamariz desgraçado para o carjacking?
É verdade.
Mas é lindo. De morrer.
Upgrade do imortal Porsche 911 Carrera. Pura e simplesmente o melhor automóvel do mundo. Aquele que, ao mesmo tempo, tem a traseira mais sexy algum dia vista num automóvel.
Agora integrando a histórica faixa entre-faróis, que a partir desta série passam a ser de tecnologia led, conforme a última moda dos construtores germânicos.
Ao que consta, à venda a partir de 5 de Julho.
Espera-se que igualmente na costumeira versão Minichamps em 1/43, com caixa cinzenta Porsche, que é o mercado em que tradicionalmente me movimento.
6.24.2008
Next Stop
Olhando para este conjunto de "paragens", tão seguidas umas às outras, do Festival Alive de meados de Julho, vontade não falta de ir ver tanta banda de qualidade num dia só:
Cá para mim, seria assim (sublinhados):
DIA 10
Palco Optimus:
Rage Against the Machine - 00H40
The Hives - 23H10
Gogol Bordello - 21H40
The National - 20H20
Spiritualized - 19H10
Galactic - 18H00
Kalashnikov - 17H00
Metro On Stage:
Boys Noize (DJ set) - 02H20
Tiga (DJ set) - 00H50
Hercules & Love Affair - 23H50
Peaches (DJ set) - 22H20
Cansei de Ser Sexy - 21H10
MGMT - 20H00
Vampire Weekend - 18H50
Sons Of Albion - 17H50
Banda Soundtribes - 17H00
6.20.2008
Estado de alma
Slighty depressed.
Felizmente, ligo hoje muito menos ao fenómeno da bola que há uns anos atrás.
Como naquela noite de Junho de 2000, carpindo mágoas em hora de fecho de restaurante, pelo penalti do Zidane que nos afastou da final do Euro.
Sim, nesse ano em que melhor futebol jogámos, como selecção, desde que me conheço...
Fica a lembrança da maior festa que algum dia fiz após um jogo, superior a todas as alegrias do Euro 2004 e a algumas do Mundial de 2006: o dia em que, de um 0-2, virámos 3-2 contra a Inglaterra, contra tudo e contra todos, e a jogar futebol a sério. Nesse início de noite, houve de tudo: cerveja a voar, mosh, gajos em cima de mesas, armários, e no final, uma aparelhagem a debitar Unreasonable Behaviour (bem a propósito...), Laurent Garnier, com um grupo de estudantes de Coimbra em total êxtase, que depois seguiu rua fora...
Felizmente, ligo hoje muito menos ao fenómeno da bola que há uns anos atrás.
Como naquela noite de Junho de 2000, carpindo mágoas em hora de fecho de restaurante, pelo penalti do Zidane que nos afastou da final do Euro.
Sim, nesse ano em que melhor futebol jogámos, como selecção, desde que me conheço...
Fica a lembrança da maior festa que algum dia fiz após um jogo, superior a todas as alegrias do Euro 2004 e a algumas do Mundial de 2006: o dia em que, de um 0-2, virámos 3-2 contra a Inglaterra, contra tudo e contra todos, e a jogar futebol a sério. Nesse início de noite, houve de tudo: cerveja a voar, mosh, gajos em cima de mesas, armários, e no final, uma aparelhagem a debitar Unreasonable Behaviour (bem a propósito...), Laurent Garnier, com um grupo de estudantes de Coimbra em total êxtase, que depois seguiu rua fora...
6.19.2008
Uma proposta de selecção
Um 11 magnífico, para fins de tarde e inícios de noite de verão.
Jogadores da bola? Nop. Líquidos. Dos bons, em 4-4-2:
Na baliza (querem-se valores seguros, experiência, etc.)
1 - Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2004 Tinto
Quarteto defensivo (uma quadra coesa, que confira a devida segurança à equipa e que lhe acrescente força)
2 - Giro Sol 2007 by Dirk Niepoort
3 - Guru 2007 Branco
4 - Herdade dos Grous 2006 Tinto
5 - Vértice Super Reserva Bruto
Meio campo (ajuda e ataque, criação de jogo)
6 - Murganheira Super Reserva Bruto
7 - Taylor´s Extra Dry Port White
8 - Bombay Sapphire
9 - Grandjó Late Harvest
Ofensiva (para rebentar com o adversário)
10 - Bushmills Malt 16 anos
11 - James Martin´s 30 anos Single Malt
Com uma equipa destas, a vitória era certa.
Ficam a faltar os respectivos copos, o gelo (muito), o limão, as latas de Schweppes tónica, as folhas de hortelã, umas amêndoas torradas, um prato de caju, uma cigarrilha Cohiba e um jantar num sítio fresco.
Jogadores da bola? Nop. Líquidos. Dos bons, em 4-4-2:
Na baliza (querem-se valores seguros, experiência, etc.)
1 - Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2004 Tinto
Quarteto defensivo (uma quadra coesa, que confira a devida segurança à equipa e que lhe acrescente força)
2 - Giro Sol 2007 by Dirk Niepoort
3 - Guru 2007 Branco
4 - Herdade dos Grous 2006 Tinto
5 - Vértice Super Reserva Bruto
Meio campo (ajuda e ataque, criação de jogo)
6 - Murganheira Super Reserva Bruto
7 - Taylor´s Extra Dry Port White
8 - Bombay Sapphire
9 - Grandjó Late Harvest
Ofensiva (para rebentar com o adversário)
10 - Bushmills Malt 16 anos
11 - James Martin´s 30 anos Single Malt
Com uma equipa destas, a vitória era certa.
Ficam a faltar os respectivos copos, o gelo (muito), o limão, as latas de Schweppes tónica, as folhas de hortelã, umas amêndoas torradas, um prato de caju, uma cigarrilha Cohiba e um jantar num sítio fresco.
Giro Sol (made in Portugal)
Que está hoje. Bem português.
Imagino que na Alemanha esteja bem cinzento, tristonho, o dia.
Assim sendo, se amanhã já não estivermos no Euro 2008, resta-nos este sol fabuloso.
Este, não se perde, não se rouba, não se tira. E não se troca por qualquer outro.
Por outro lado, se amanhã ainda estivermos em prova, aproveitemos o fresco da manhã, bem cedo, e a luz portuguesa, para sair de casa e ver o ar contente da malta a ir para o trabalho.
Quanto ao título deste post, sim, é verdade, ele coincide com o nome de um belo branco esverdeado português criado pelo grande Dirk Niepoort. E que bom que ele estava ontem à noite...
Fica desde já prometido: se estivermos nas meias finais, terei (outro) Giro Sol comigo para ver o jogo na quarta feira da semana que vem.
Força rapazes!
Imagino que na Alemanha esteja bem cinzento, tristonho, o dia.
Assim sendo, se amanhã já não estivermos no Euro 2008, resta-nos este sol fabuloso.
Este, não se perde, não se rouba, não se tira. E não se troca por qualquer outro.
Por outro lado, se amanhã ainda estivermos em prova, aproveitemos o fresco da manhã, bem cedo, e a luz portuguesa, para sair de casa e ver o ar contente da malta a ir para o trabalho.
Quanto ao título deste post, sim, é verdade, ele coincide com o nome de um belo branco esverdeado português criado pelo grande Dirk Niepoort. E que bom que ele estava ontem à noite...
Fica desde já prometido: se estivermos nas meias finais, terei (outro) Giro Sol comigo para ver o jogo na quarta feira da semana que vem.
Força rapazes!
6.17.2008
David Piper & Vila Real
O nome poderá à primeira vista soar a pipas, vinho, etc. ao estar associado à capital de Trás-os-Montes.
No entanto, este é o nome do antigo piloto-preparador que corria com um Ferrari verde e que deslumbrou, nos anos 70, no Circuito de Vila Real.
Por motivos vários, nunca assisti a esta prova. Por isso digo agora, a alguns dias de distância: eu vou.
Claro está, para o final da famosa descida de Mateus, local do qual se contam histórias de big balls ao volante de um automóvel...
No entanto, este é o nome do antigo piloto-preparador que corria com um Ferrari verde e que deslumbrou, nos anos 70, no Circuito de Vila Real.
Por motivos vários, nunca assisti a esta prova. Por isso digo agora, a alguns dias de distância: eu vou.
Claro está, para o final da famosa descida de Mateus, local do qual se contam histórias de big balls ao volante de um automóvel...
Subscrever:
Mensagens (Atom)