Passem por aqui, habitat do inevitável Olavo Lupia, e desfrutem do uso prazenteiro de um excelso Jaguar, em noite que bem podia ser de fim de ano!
Agora sim, despeço-me com amizade!
12.29.2006
E em final de ano
Uma grata surpresa musical: Tv on the Radio.
Awesome!
Deixo o meu set musical da noite de fim de ano, para acompanhar a janta e o serão de copo & conversêta, actividades a que invariavelmente me dedico na última noite do ano (colocando de lado, desde sempre, quaisquer hipóteses de reveillons no meio da rua, em cidades próximas ou distantes):
Short skirt / long jacket, Cake
I don´t feel like dancing, Scissor Sisters
Crazy, Gnarls Barkley
The time is now, Moloko
Gold lion, Yeah Yeah Yeahs
Last nite, Strokes
Wolf like me, Tv on the Radio
Stalight, Muse
I bet that you look good on the dancefloor, Arctic Monkeys
Supersonic, Oasis
Off the hook, CSS - Cansei de Ser Sexy
Munich, Editors
You only live once, Strokes
Burning, The Whitest Boy Alive
I don´t wanna fall in love, She Wants Revenge
Staring at the sun, Tv on the Radio
I can´t forget, Jarvis Cocker
The rope, Bettie Serveert
The gratest, Cat Power
Eventualmente acompanhado, se o serão se prolongar, por uma playlist das habituais.
Do lado líquido, estão já confirmadas as presenças de :
Murganheira Super Reserva Bruto 2000
Pêra Manca Branco 2002
Callabriga Tinto 2000
Murganheira Reserva Bruto 2002
o inevitável Vinho Fino 1970
Assim sendo, deidcai-vos à passa na última noite do ano, e se não for antes, até 2007!
Um ano que se quer cheio de coisas boas para ver, ouvir, beber, provar, recordar, gravar, ripar, degustar, conduzir, comprar, vender, alugar, reservar, desejar, sonhar, fotografar, ler e tutti quanti!
Awesome!
Deixo o meu set musical da noite de fim de ano, para acompanhar a janta e o serão de copo & conversêta, actividades a que invariavelmente me dedico na última noite do ano (colocando de lado, desde sempre, quaisquer hipóteses de reveillons no meio da rua, em cidades próximas ou distantes):
Short skirt / long jacket, Cake
I don´t feel like dancing, Scissor Sisters
Crazy, Gnarls Barkley
The time is now, Moloko
Gold lion, Yeah Yeah Yeahs
Last nite, Strokes
Wolf like me, Tv on the Radio
Stalight, Muse
I bet that you look good on the dancefloor, Arctic Monkeys
Supersonic, Oasis
Off the hook, CSS - Cansei de Ser Sexy
Munich, Editors
You only live once, Strokes
Burning, The Whitest Boy Alive
I don´t wanna fall in love, She Wants Revenge
Staring at the sun, Tv on the Radio
I can´t forget, Jarvis Cocker
The rope, Bettie Serveert
The gratest, Cat Power
Eventualmente acompanhado, se o serão se prolongar, por uma playlist das habituais.
Do lado líquido, estão já confirmadas as presenças de :
Murganheira Super Reserva Bruto 2000
Pêra Manca Branco 2002
Callabriga Tinto 2000
Murganheira Reserva Bruto 2002
o inevitável Vinho Fino 1970
Assim sendo, deidcai-vos à passa na última noite do ano, e se não for antes, até 2007!
Um ano que se quer cheio de coisas boas para ver, ouvir, beber, provar, recordar, gravar, ripar, degustar, conduzir, comprar, vender, alugar, reservar, desejar, sonhar, fotografar, ler e tutti quanti!
12.27.2006
Intensive Hand-Clapping as a dEVOted reader
Refira-se, imediatamente após a compra do respectivo exemplar, a passagem do nº100 (Issue, dirão eles...) da famosa EVO.
As known as melhor revista de automóveis do mundo e arredores.
Fabulosas reportagens, os comparativos impossíveis (veja-se a propósito, já este ano e sem truques manhosos de manipulação de imagem, o bombástico head-to-head Bugatti Veyron vs. Carrera GT vs. Pagani Zonda vs. Ferrari Enzo...), tratamento de imagem e qualidade do papel irrepreensíveis, uma secção de utilizadores frequentes de automóveis cujo único defeito é sublimar a nossa condição de superlativos borra-botas da periferia europeia (há inclusivamente um leitor inglês que escreve nesta coluna "Fast Fleet" cujo parque automóvel caseiro é composto por um Porsche Carrera GT amarelo ovo e um Aston Martin DB9 da ... esposa!) e extensos comentários à maquinaria analisada e testada.
Para quem nunca contactou com o fenómeno, pode começar por aqui.
Para uma breve e telegráfica ideia, digamos que esta revista está para a Auto-Motor, por exemplo, como estará a portuguesinha Nova Gente para a Vogue italiana ou americana...
As known as melhor revista de automóveis do mundo e arredores.
Fabulosas reportagens, os comparativos impossíveis (veja-se a propósito, já este ano e sem truques manhosos de manipulação de imagem, o bombástico head-to-head Bugatti Veyron vs. Carrera GT vs. Pagani Zonda vs. Ferrari Enzo...), tratamento de imagem e qualidade do papel irrepreensíveis, uma secção de utilizadores frequentes de automóveis cujo único defeito é sublimar a nossa condição de superlativos borra-botas da periferia europeia (há inclusivamente um leitor inglês que escreve nesta coluna "Fast Fleet" cujo parque automóvel caseiro é composto por um Porsche Carrera GT amarelo ovo e um Aston Martin DB9 da ... esposa!) e extensos comentários à maquinaria analisada e testada.
Para quem nunca contactou com o fenómeno, pode começar por aqui.
Para uma breve e telegráfica ideia, digamos que esta revista está para a Auto-Motor, por exemplo, como estará a portuguesinha Nova Gente para a Vogue italiana ou americana...
And finally, the good news...
Mesmo ao caír do pano, como é costume entre nós, Armindo Araújo e a Mitsubishi Portugal conseguiram os apoios para a participação no Mundial de Produção (Gr. N) em 2007.
Como deste campeonato não faz parte a prova portuguesa, agora resta aos senhores patrocinadores arranjarem mais uns trocados (fala-se em 160.000 Euros) para alugar um WRC ao nosso grande piloto para dar uma enorme aviadela aos pro´s do Mundial por terras do Algarve e,m Março de 2007.
À semelhança do que fez, aliás, na edição 2006 debaixo de chuva e nevoeiro, em que brindou a concorrência, em carros iguais, com 3 minutos (!!) no final do rali...
Fica um videozinho de homenagem à vedeta Tirsense, que já vi passar várias vezes em grande estilo por terras do centro de Portugal:
12.20.2006
2006: the Lows
2006, the lows
O farewell and goodbye do meu adorado MX-5
Comprar vinho português na Calle Ortega y Gasset em Madrid a metade do preço de cá
O flash da minha máquina Sony T-9. Fraquinho fraquinho...
O modorrento e desinteressante Mundial de Ralis 2006
Os tiques Salazarentos do nosso Primeiro Ministro
Zinedine Zidane, o touro
Morrissey e Panic interrompido a meio em Paredes de Coura sem direito a mais
Os eternos buracos e poças de esterco das nossas ruas
A chata vitória de Fernando Alonso no campeonato de Formula 1
Tapada do Chaves Branco. Já não é o que era...
O futebol português. Encontro-me em processo acelerado de abandono do fenómeno
That´s all, folks, e já não será pouco.
Como tem sido regra, os highs são mais que os lows. O que não deixa de ser bom sinal.
Que as coisas se mantenham assim, e que continue por perto a vontade de escrevinhar uns disparates por aqui.
Para finalizar, ficam as Boas Festas e a minha mensagem de Natal, apenas em áudio, cheia de significado, para os tempos conturbados em que vivemos:
O farewell and goodbye do meu adorado MX-5
Comprar vinho português na Calle Ortega y Gasset em Madrid a metade do preço de cá
O flash da minha máquina Sony T-9. Fraquinho fraquinho...
O modorrento e desinteressante Mundial de Ralis 2006
Os tiques Salazarentos do nosso Primeiro Ministro
Zinedine Zidane, o touro
Morrissey e Panic interrompido a meio em Paredes de Coura sem direito a mais
Os eternos buracos e poças de esterco das nossas ruas
A chata vitória de Fernando Alonso no campeonato de Formula 1
Tapada do Chaves Branco. Já não é o que era...
O futebol português. Encontro-me em processo acelerado de abandono do fenómeno
That´s all, folks, e já não será pouco.
Como tem sido regra, os highs são mais que os lows. O que não deixa de ser bom sinal.
Que as coisas se mantenham assim, e que continue por perto a vontade de escrevinhar uns disparates por aqui.
Para finalizar, ficam as Boas Festas e a minha mensagem de Natal, apenas em áudio, cheia de significado, para os tempos conturbados em que vivemos:
2006: the Highs
2006, the highs
Clap your hands say yeah!
O mundo é plano, Thomas Friedman
Os vários (sempre poucos...) Portos Tónicos consumidos ao abrigo do calor de verão
Já agora, o Burmester Extra Dry White a uns justos 8,00 Euros
O Incontinental e o Andróide Paranóide
Belle and Sebastian no Coliseu de Lisboa
Quinta de Azinhate Grande Escolha 2003
Os editoriais certeiros de José Manuel Fernandes no Público
Tumi Store, Friedrichstrasse, Munique
A carta de vinhos do Restaurante Quinta da Romeira
(A notícia do) regresso do Rally de Portugal ao campeonato do mundo da especialidade
Os curiosos e informativos blogues nacionais dedicados a vinhos:
Vinho a Copo
Copo d 3
Pingas no Copo
Que tal o vinho?
Krónikas Vinícolas
Vinho da Casa
Saca a Rolha
Gota e Pinga
Elixir de Baco
Lapas
João à Mesa
Os Vinhos
Puros & Vinhos
Pearl Jam e Alive cantado a plenos pulmões no Pavilhão Atlântico
Porsche 911 Turbo 997 e 911 GT3 997
Trinidad Fundadores consumido avidamente numa tórrida noite de Foz Côa
Longe de Manaus, Francisco José Viegas
The Whitest Boy Alive
Os quilómetros calcorreados num sábado de Junho pelas Calles de Madrid
Redoma Reserva Branco 2004
Arctic Monkeys, (até porque) whatever people say I am, that´s what I´m not
A paz de uns dias de início de Julho no Algarve
Dallmayr Champagne: provavelmente o melhor chocolate do mundo
Esporão Syrah 2003 beberricado no escuro da noite algures pelo Minho
Ferrari 599 GTB grigio titanium ou azul Le Mans
O fabuloso espectáculo do arranque, Alentejo abaixo, do Lisboa-Dakar 2006
Revista dos Vinhos e Blue Wine. Leituras (quase) cirróticas!
A rede de transportes públicos de Munique
Freakonomics, Steven Levitt
The Raconteurs. Steady as she Goes
Jules Destrooper: o vício bolacheiro em caixas azuis e brancas provindas da Bélgica
A prova de Moto GP do Estoril: arrepiante!
O simpaticíssimo e sábio atendimento na Garrafeira de Celas
O Grande Prémio da Hungria ou uma das melhores corridas dos últimos 10 anos
Os ensolarados olivais ao redor de Serpa, porque ainda há agricultura em Portugal
CSS, Cansei de Ser Sexy
Depeche Mode, Pavilhão Atlântico
BMW X5 versão 2007
Granini de maçã ou os rebuçados no seu esplendor
A retro-iluminação dos monitores dos portáteis Sony Vaio
O riso desbragado com as inconfidências do descomprometido José António Saraiva nas suas Confissões versão 2006
As minhas amadas e muito gastas sapatilhas Sabelt
Ricardo Teodósio e a sua relação íntima com o travão de mão do seu Lancer EVO IX amarelo
Os golos de Didier Drogba. Sem palavras.
A descoberta do mundo You Tube
O prometido é de vidro
Promessa feita, promessa cumprida.
Seguidamente, seguem-se os Highs and Lows do ano, em versão animada.
Seguidamente, seguem-se os Highs and Lows do ano, em versão animada.
E entretanto...
...o Ministro da Administração Interna discursava novamente sobre os direitos sindicais das polícias perante uma plateia interessada...
(e como acontecia num separador no álbum dos Body Count:)
Now Sports!
(e como acontecia num separador no álbum dos Body Count:)
Now Sports!
12.19.2006
Mãos atrás das costas, bamboleando e tal...
... ouvindo bem alto Supersonic, Oasis, celebrando o luminoso dia que brilha lá fora...
Porque um instrumento é um lugar estranho
Especialmente para aqueles como eu, absolutamente destituídos de perícia ou outros skills necessários ao manejo de qualquer instrumento musical, fica, a partir de uma deliciosa sugestão do Mar Salgado colhida aqui , uma demonstração de que as coisas serão mais simples do que à primeira vista podem parecer...
12.18.2006
Foz Côa 2 - Pinhão 1 (após prolongamento)
Decorreu a partida no passado sábado à noite.
No tempo regulamentar, a vitória era certa para o Pinhão, com o Quinta do Crasto 2004 a bater inapelavelmente o Duas Quintas do mesmo ano.
A vitória só shegou ao cair do pano, com a entrada em cena do Vinho Fino 1962, capaz de virar qualquer resultado desfavorável.
Para a história dos embates báquicos, fica mais uma vitória da Vila face ao seu rival Pinhão!
No tempo regulamentar, a vitória era certa para o Pinhão, com o Quinta do Crasto 2004 a bater inapelavelmente o Duas Quintas do mesmo ano.
A vitória só shegou ao cair do pano, com a entrada em cena do Vinho Fino 1962, capaz de virar qualquer resultado desfavorável.
Para a história dos embates báquicos, fica mais uma vitória da Vila face ao seu rival Pinhão!
Hybrid Power
Apelando aos mais profundos meandros da técnica, citados no título do post, de Frize on the rocks numa mão e Montecristo nº2 na outra, seguem daqui os parabéns pelo primeiro aniversário do inefável Incontinental.
Apenas ficam por responder as seguintes questões sobre o "bébé" de 1 aninho:
Já tem dentinhos?
Já balbucia os clássicos Mãmã e Papá?
Prefere, para a higiene quotidiana, os clássicos Dodot Sensitive ou os mais arrojados Huggies de caixa roxa (que tantos milagres fazem a remover manchas dos sapatos dos paizinhos...)?
Assim, três hurras ao corrosivo humor Incontinental, a partir de um espaço que, para tentar ser engraçado (porque caír em graça já se sabe que não...), ouve conversas de pessoas na rua!
Cheers, mate!
Apenas ficam por responder as seguintes questões sobre o "bébé" de 1 aninho:
Já tem dentinhos?
Já balbucia os clássicos Mãmã e Papá?
Prefere, para a higiene quotidiana, os clássicos Dodot Sensitive ou os mais arrojados Huggies de caixa roxa (que tantos milagres fazem a remover manchas dos sapatos dos paizinhos...)?
Assim, três hurras ao corrosivo humor Incontinental, a partir de um espaço que, para tentar ser engraçado (porque caír em graça já se sabe que não...), ouve conversas de pessoas na rua!
Cheers, mate!
12.14.2006
Ouvisto de passagem (ou o dilema da candidata a jurista)
(Ouvido em grande superfície cultural, entre uma jovem com ar perplexo e vendedora com ar comprometido)
"- Olhe, queria um Código das Sociedades Comerciais.
- Aqui tem.
- Ah. Mas será mesmo este? É que vi um à venda noutra loja que ERA MAIS GROSSO. Se calhar não é o mesmo.
que chatice, estou mesmo indecisa, é que tenho exame amanhã...
- Olhe, eu se fosse a si levava este. É o que a maioria das pessoas leva."
"- Olhe, queria um Código das Sociedades Comerciais.
- Aqui tem.
- Ah. Mas será mesmo este? É que vi um à venda noutra loja que ERA MAIS GROSSO. Se calhar não é o mesmo.
que chatice, estou mesmo indecisa, é que tenho exame amanhã...
- Olhe, eu se fosse a si levava este. É o que a maioria das pessoas leva."
12.13.2006
Ouvisto de passagem (prémio "Solta o Clarkson que há dentro de ti", acumulado com o Prémio "Prototipagem Rápida" )
"Ah e tal, esse não, ainda é um protótico..."
Em diálogo com o vendedor de automóveis mais bimbo alguma vez encontrado, reforçando a tese de que não haverá pessoas mais mal escolhidas para o lugar do que estes...
Quem sabe se este não será primo daquele CEO filius familias (vulgo herdeiro analfabeto de Porsche amarelo) de empresa portuguesa que um dia perguntou a um engenheiro da sua unidade fabril pelo "protópito".
Em diálogo com o vendedor de automóveis mais bimbo alguma vez encontrado, reforçando a tese de que não haverá pessoas mais mal escolhidas para o lugar do que estes...
Quem sabe se este não será primo daquele CEO filius familias (vulgo herdeiro analfabeto de Porsche amarelo) de empresa portuguesa que um dia perguntou a um engenheiro da sua unidade fabril pelo "protópito".
12.12.2006
Abram alas
Quando vejo umprograma dito de humor, espero que ele me surpreenda.
Que me provoque inesperados e incontroláveis ataques de riso.
No passado domingo, o Gato Fedorento conseguiu. Novamente.
Lindo!
Que me provoque inesperados e incontroláveis ataques de riso.
No passado domingo, o Gato Fedorento conseguiu. Novamente.
Lindo!
12.09.2006
Últimas por aqui:
Muse, Black Holes and Revelations
The Whitest Boy Alive, Dreams (mais um projecto de Erland Oye, Kings of Convenience)
Sérgio Godinho, Ligação Directa
Nouvelle Vague (para uma deliciosa versão de Bela Lugosi´s Dead)
Noutro sector (que tão bem se mistura com o primeiro):
Quinta de la Rosa Reserva 2004 Tinto
Chryseia 2004
Altano 2004 Tinto
Murganheira Millésime 1998 Bruto
Pelo exposto, constata-se que a quadra natalícia está quase preparada.
Falta apenas adquirir o Redoma Reserva Branco 2004 e um Balvenie Double Wood 12 anos para o festim alcoólico atingir um patamar nunca visto por aqui!
The Whitest Boy Alive, Dreams (mais um projecto de Erland Oye, Kings of Convenience)
Sérgio Godinho, Ligação Directa
Nouvelle Vague (para uma deliciosa versão de Bela Lugosi´s Dead)
Noutro sector (que tão bem se mistura com o primeiro):
Quinta de la Rosa Reserva 2004 Tinto
Chryseia 2004
Altano 2004 Tinto
Murganheira Millésime 1998 Bruto
Pelo exposto, constata-se que a quadra natalícia está quase preparada.
Falta apenas adquirir o Redoma Reserva Branco 2004 e um Balvenie Double Wood 12 anos para o festim alcoólico atingir um patamar nunca visto por aqui!
Big Apple
E o prémio para os rebuçados mais saborosos do ano vai para os Granini de maçã que comprei no free-shop do aeroporto de Munique.
Carolina (antes de Rio Tinto que de Hannover)
Grande burburinho ao redor da biografia da menina que apascentou o papa nortenho, agora que se zangaram as comadres.
Apenas aguardo para ver novamente o filme das nossas instâncias de investigação criminal a passarem adiante sobre o que é alegadamente dito no livrinho...
Apenas aguardo para ver novamente o filme das nossas instâncias de investigação criminal a passarem adiante sobre o que é alegadamente dito no livrinho...
E o prémio para o divertimento mais previsível de feriado vai para...
... o marmanjo que passou metade de uma tarde escura e chuvosa a artilhar mais uma playlist no iPod, contendo 154 músicas para 10 horas de farra sem parar, já a pensar nos embates natalícios e de fim de ano, sem embargo da possibilidade da mesma listinha animar o serão de fim de semana de 5 de Janeiro algures para as bandas da Comporta, esperando a passagem de Ari Vatanen e seus amigos em arranque de Dakar 2007...
12.07.2006
Staring at the sea, staring at the sand
Com o tempo maravilhoso que temos, para fazer isto, só mesmo via portátil, relembrando imagens das férias.
Ou então, curtindo o video de Killing an Arab, The Cure, cortesia do costumeiro Youtube.
Ou então, curtindo o video de Killing an Arab, The Cure, cortesia do costumeiro Youtube.
12.05.2006
11.28.2006
11.27.2006
Parabenizando
os 35 ANOS(importam-se de REPETIR?)de vida do Batô de Leça.
Após o fecho do States, provavelmente a melhor discoteca (será ainda este o nome a dar a espaços destes?)de Portugal.
Comemorados com uma reportagem especial no Público de ontem (edição Norte, claro. Os "mouros" que venham ao Norte ber de que se trata...), retratando as figuras ao redor daquela casa onde já tanta gente naufragou e outros tantos deram à costa.
Local onde há pouco tempo um amigo espanhol, excitadíssimo, me dizia que tinha sido o primeiro sítio onde tinha dançado uma música dos Nirvana!
Local, acrescento eu, que mantém o gostoso hábito de ter um empregado a servir copos, de bandeja ao alto pela sala fora, antes da chegada do povo que normalmente enche até ao limite da promiscuidade o espaço, altura em que a prudência aconselha a sua retirada para trás do minúsculo balcão da embarcação. Não vá o DJ de serviço colocar o Lust for Life de Iggy Pop a tocar...
Enfim, um local ao qual regresso sempre que posso, infelizmente com cada vez menos regularidade.
Muitos e bons anos de vida ao velho Batô, onde já estiveram os pais, onde nos embebedámos muitas vezes e onde queremos que os nossos filhos vão daqui a uns anos!
Após o fecho do States, provavelmente a melhor discoteca (será ainda este o nome a dar a espaços destes?)de Portugal.
Comemorados com uma reportagem especial no Público de ontem (edição Norte, claro. Os "mouros" que venham ao Norte ber de que se trata...), retratando as figuras ao redor daquela casa onde já tanta gente naufragou e outros tantos deram à costa.
Local onde há pouco tempo um amigo espanhol, excitadíssimo, me dizia que tinha sido o primeiro sítio onde tinha dançado uma música dos Nirvana!
Local, acrescento eu, que mantém o gostoso hábito de ter um empregado a servir copos, de bandeja ao alto pela sala fora, antes da chegada do povo que normalmente enche até ao limite da promiscuidade o espaço, altura em que a prudência aconselha a sua retirada para trás do minúsculo balcão da embarcação. Não vá o DJ de serviço colocar o Lust for Life de Iggy Pop a tocar...
Enfim, um local ao qual regresso sempre que posso, infelizmente com cada vez menos regularidade.
Muitos e bons anos de vida ao velho Batô, onde já estiveram os pais, onde nos embebedámos muitas vezes e onde queremos que os nossos filhos vão daqui a uns anos!
11.24.2006
O homem da carrinha dos gelados
Em tempos de borrasca não deixa de ser uma visão simpática, colhida no video de Disarm, dos desaparecidos em combate Smashing Pumpkins (relembrados, a propósito, pelo Olavo Lupia).
Outras que tais
Dessas noites longas:
Dirty Boots, Sonic Youth
Ziggy Stardust, Bauhaus
Modern Love, David Bowie
Blister in the Sun, Violent Femmes
Pretty Vacant, Sex Pistols
Let´s go to bed e A Forest, The Cure
Elephant Stone, Stone Roses
Retiradas de uma playlist dedicada ao "Fenómeno da Frazoeira", nome atribuido às mesmas festividades...
Dirty Boots, Sonic Youth
Ziggy Stardust, Bauhaus
Modern Love, David Bowie
Blister in the Sun, Violent Femmes
Pretty Vacant, Sex Pistols
Let´s go to bed e A Forest, The Cure
Elephant Stone, Stone Roses
Retiradas de uma playlist dedicada ao "Fenómeno da Frazoeira", nome atribuido às mesmas festividades...
Say you got to fight! For your right ... to party!
Chuva, falhas de luz, vento forte. Isto lembra-me algo...
Há pouco tempo revisitei o antro (vamos por ora chamar-lhe assim) em que (co-)organizei algumas festividades de fim de ano em ambiente rural nos idos da última década do século passado (ihihihihih!).
Grandes memórias de tempos em que todos possuíamos standards de exigência e conforto muito mais baixos que terão hoje os jovenzinhos da mesma idade...
Onde a festa acontecia somando um autocarro da Rodoviária Nacional todo podre em carreira suburbana, algumas boleias de carro combinadas à pressão, várias grades de cerveja e de bebidas brancas, algumas substâncias psicotrópicas consumidas furtivamente nos environs, uma panela gigante de caldo verde e um grelhador não menos enorme de febras e uma aparelhagem sonora conectada a um poderoso set luminoso de 3 lâmpadas coloridas que acendiam ao som de hits criteriosamente escolhidos (no tempo A.I.P, aka Antes de I Pod) que iam, em menos de 10 minutos, de um Rock Lobster de B-52´s ao Temple of Love de Sisters of Mercy, passando pelo inevitável quebra-mobiliário Killing in the name of dos saudosos Rage Against the Machine...
Bons tempos que sempre recordo nos dias de temporal. Temporais que se repetiram nesses 31 de Dezembro e que molhavam os cabos de som, condenando os foliões a ouvir várias vezes a mesma malha enquanto o staff técnico, de SuperBock numa mão e conjunto Febra Assada/Pão da Mealhada, tentava solucionar o problema.
Que recordo igualmente quando surge, por esta altura, aquela sacramental pergunta: "já sabes onde vais passar o fim de ano?"
Em suma, um local onde um dia alguém disse, deep in the night, que "para eu estar aqui a esta hora está muita gente a trabalhar"...
Há pouco tempo revisitei o antro (vamos por ora chamar-lhe assim) em que (co-)organizei algumas festividades de fim de ano em ambiente rural nos idos da última década do século passado (ihihihihih!).
Grandes memórias de tempos em que todos possuíamos standards de exigência e conforto muito mais baixos que terão hoje os jovenzinhos da mesma idade...
Onde a festa acontecia somando um autocarro da Rodoviária Nacional todo podre em carreira suburbana, algumas boleias de carro combinadas à pressão, várias grades de cerveja e de bebidas brancas, algumas substâncias psicotrópicas consumidas furtivamente nos environs, uma panela gigante de caldo verde e um grelhador não menos enorme de febras e uma aparelhagem sonora conectada a um poderoso set luminoso de 3 lâmpadas coloridas que acendiam ao som de hits criteriosamente escolhidos (no tempo A.I.P, aka Antes de I Pod) que iam, em menos de 10 minutos, de um Rock Lobster de B-52´s ao Temple of Love de Sisters of Mercy, passando pelo inevitável quebra-mobiliário Killing in the name of dos saudosos Rage Against the Machine...
Bons tempos que sempre recordo nos dias de temporal. Temporais que se repetiram nesses 31 de Dezembro e que molhavam os cabos de som, condenando os foliões a ouvir várias vezes a mesma malha enquanto o staff técnico, de SuperBock numa mão e conjunto Febra Assada/Pão da Mealhada, tentava solucionar o problema.
Que recordo igualmente quando surge, por esta altura, aquela sacramental pergunta: "já sabes onde vais passar o fim de ano?"
Em suma, um local onde um dia alguém disse, deep in the night, que "para eu estar aqui a esta hora está muita gente a trabalhar"...
11.23.2006
11.22.2006
Manifestações de Nacional Patobravismo Parte 2
Avenida de duas faixas, trânsito estupidamente lento na faixa da esquerda, quase livre na da direita.
Pergunto: julgarão as pessoas que estão a guiar em Inglaterra em sistema right hand drive?
No mínimo enervante!
Pergunto: julgarão as pessoas que estão a guiar em Inglaterra em sistema right hand drive?
No mínimo enervante!
Manifestações de Nacional-Patobravismo Parte 1
Seguimos na estrada e à nossa frente um carro abranda gradualmente a velocidade.
De repente, começa a encostar à sua direita e subitamente vira... à esquerda!
Quem sabe se inspirados pelas trajectórias de pista dos F1 ou pelas inserções malabaristas em curva dos ases dos ralis!
Desrespeitando não só a segurança de todos os demais utilizadores como manifestando a mais animalesca e grunha indiferença pela fluidez do trãnsito.
Dá-me vontade de ir de Land Rover Defender equipado com mata-vacas e guincho e enfiar uma panada na traseira do grunho/grunha. Desfazer-lhe a traseira do carro toda. E depois exigir-lhe responsabilidade pelo acidente.
Coitados. ter-se-ão esquecido do clássico ensinamento das aulas de condução, segundo o qual para virar à esquerda deve tomar-se antecipadamente o eixo da via, sinalizando atempadamente a manobra...
Manifestações de Nacional-Patobravismo, um especial Maquinista sempre que necessário, que assim se junta ao clássico Ouvisto de Passagem!
De repente, começa a encostar à sua direita e subitamente vira... à esquerda!
Quem sabe se inspirados pelas trajectórias de pista dos F1 ou pelas inserções malabaristas em curva dos ases dos ralis!
Desrespeitando não só a segurança de todos os demais utilizadores como manifestando a mais animalesca e grunha indiferença pela fluidez do trãnsito.
Dá-me vontade de ir de Land Rover Defender equipado com mata-vacas e guincho e enfiar uma panada na traseira do grunho/grunha. Desfazer-lhe a traseira do carro toda. E depois exigir-lhe responsabilidade pelo acidente.
Coitados. ter-se-ão esquecido do clássico ensinamento das aulas de condução, segundo o qual para virar à esquerda deve tomar-se antecipadamente o eixo da via, sinalizando atempadamente a manobra...
Manifestações de Nacional-Patobravismo, um especial Maquinista sempre que necessário, que assim se junta ao clássico Ouvisto de Passagem!
11.21.2006
Zé Carioca
Há personagens que não enganam.
O discurso a armar ao formal, a voz colocada, a brilhantina lustrosa, tudo a cobrir uma espessa camada de grunhice, surpreendida aqui e ali pelas palavras mal empregadas (lá em casa já só peço uísssske), as calinadas e um ou outro pirêto lançado à bancada.
Nunca por nunca fui à bola com o Senhor da Carrazeda (vós que gostais da bola sabeis bem de quem estou a falar, adaptando a mítica frase do não-menos-mítico Palmelão [outro que tal]).
Esta semana, ao vê-lo a aproveitar os 5 minutos de fama que se dispensa aos famosos e emergentes (que não no sentido da emergência, mas andará lá perto...) não pude deixar de me lembrar do seu primo brasileiro da BD. Aquele que passa a vida a fugir dos cobradores...
As minhas perguntas continuam sem resposta: quando será engavetado (assim mesmo dito, com a crueza e ignorância próprias do mundo da bola em português) um dirigente desportivo em exercício de funções? Por que é que só quando abandonam tais é que são interpelados pelas autoridades? Será por isso que um deles, como Salazar, ocupará o cargo máximo até que a cadeira de escritório aguente?
Será que ainda existe a prevenção geral no Processo Penal?
O (meu) nojo adensa-se em redor do futebol. Atinge já dimensões preocupantes. Ou não me tivesse passado ao lado, de forma passiva, o Porto-AAC/OAF, para o qual apenas fui olhando entre duas garfadas de picanha e três tragos de Chocapalha 2004...
O discurso a armar ao formal, a voz colocada, a brilhantina lustrosa, tudo a cobrir uma espessa camada de grunhice, surpreendida aqui e ali pelas palavras mal empregadas (lá em casa já só peço uísssske), as calinadas e um ou outro pirêto lançado à bancada.
Nunca por nunca fui à bola com o Senhor da Carrazeda (vós que gostais da bola sabeis bem de quem estou a falar, adaptando a mítica frase do não-menos-mítico Palmelão [outro que tal]).
Esta semana, ao vê-lo a aproveitar os 5 minutos de fama que se dispensa aos famosos e emergentes (que não no sentido da emergência, mas andará lá perto...) não pude deixar de me lembrar do seu primo brasileiro da BD. Aquele que passa a vida a fugir dos cobradores...
As minhas perguntas continuam sem resposta: quando será engavetado (assim mesmo dito, com a crueza e ignorância próprias do mundo da bola em português) um dirigente desportivo em exercício de funções? Por que é que só quando abandonam tais é que são interpelados pelas autoridades? Será por isso que um deles, como Salazar, ocupará o cargo máximo até que a cadeira de escritório aguente?
Será que ainda existe a prevenção geral no Processo Penal?
O (meu) nojo adensa-se em redor do futebol. Atinge já dimensões preocupantes. Ou não me tivesse passado ao lado, de forma passiva, o Porto-AAC/OAF, para o qual apenas fui olhando entre duas garfadas de picanha e três tragos de Chocapalha 2004...
11.20.2006
De volta.
Ao povoado, após o rotineiro choque (não muito tecnológico mas) civilizacional.
Que logo começa ao chegar ao Aeroporto da Portela, onde os aviões da TAP são sistematicamente estacionados na placa, apenas acessível a autocarros e implicando o dobro do tempo de espera pelas malas, ao invés das mangas directas, que me parece serem de uso exclusivo de companhias estrangeiras e de um ou dois dos nossos aviões de bandeira. Na mais típica atitude subserviente made in Portugal.
Ainda no passado sábado, o avião aterra às 17.35 e conseguimos chegar à saloia porta das "Chegadas" já depois das 18.35. Lamentável, para não dizer pior...
Que logo começa ao chegar ao Aeroporto da Portela, onde os aviões da TAP são sistematicamente estacionados na placa, apenas acessível a autocarros e implicando o dobro do tempo de espera pelas malas, ao invés das mangas directas, que me parece serem de uso exclusivo de companhias estrangeiras e de um ou dois dos nossos aviões de bandeira. Na mais típica atitude subserviente made in Portugal.
Ainda no passado sábado, o avião aterra às 17.35 e conseguimos chegar à saloia porta das "Chegadas" já depois das 18.35. Lamentável, para não dizer pior...
11.17.2006
Upside down
Uma prova cabal de que o mundo não anda bem é estar em Munique com 19 graus e saber que em Portugal, no mesmo dia e a meio de Novembro, estão...12!
Quanto ao resto, cada vez estamos mais afastados, na nossa pobre condicão de portugueses, do primeiro mundo europeu.
E por agora é o que me apraz dizer a partir da belíssima cidade de Munique.
Inté!
Quanto ao resto, cada vez estamos mais afastados, na nossa pobre condicão de portugueses, do primeiro mundo europeu.
E por agora é o que me apraz dizer a partir da belíssima cidade de Munique.
Inté!
11.07.2006
Cenas criminoso-pecaminoso-gulosas
Ir a correr à manjedoura* do costume comer as porcarias do costume e, enquanto se espera pela meia dose, deitar os olhos já hipoglicémicos à capa da Blue Wine de Outubro (atrasadinha mas cada vez com mais gosto o raio da revista!)onde reluzem, num registo fotográfico muito simpático, um copo de tinto bem cheio e um pratinho de presunto (com ar de Jamon Serrano do bom) e queijo (com pinta de Castelo Branco DOP picante).
Não haverá aí quem se lembre de abrir uma manjedoura slow food (sendo possível realizar a quadratura do círculo ou coisa parecida...)?
* Nome carinhoso dado àqueles restaurantes de Lisboa em que os comensais almoçam de pé, aqui num registo sentadinho...
Não haverá aí quem se lembre de abrir uma manjedoura slow food (sendo possível realizar a quadratura do círculo ou coisa parecida...)?
* Nome carinhoso dado àqueles restaurantes de Lisboa em que os comensais almoçam de pé, aqui num registo sentadinho...
Discos Pe(r)didos
Anda por aí um anúncio de rádio a propósito de convites a personalidades para que escolham uma playlist de uma hora com as suas malhas preferidas.
Sem que ninguém me tenha perguntado tal coisa, deliberei fazer o mesmo por aqui.
Assim sendo, cá vai a Maquinista Playlist, que nem de perto nem de longe constitui a definitiva lista das 10 ou 15 músicas de sempre:
The The - Slow Emotion Replay
The Cure - How Beautiful You Are
Peter Murphy - You´re so Close
Isabelle Antena - Camino del Sol
Blur - Parklife
Tindersticks - Tiny Tears
Echo and the Bunnymen - Seven Seas
Stone Roses - I am the Ressurection
Leonard Cohen - Dance Me to the End of Love
GNR - Videomaria
Joy Division - These Days
Chico Buarque - A Banda
Franz Ferdinand - Take me Out
House of Love - You don´t Understand
Editors - Munich
Sundays - Here´s where the Story Ends
Lá está.
Olhando agora cá de baixo fica o costumeiro registo ecléctico e de sound loop, entre coisas do mais mesclado que existe.
Sem que ninguém me tenha perguntado tal coisa, deliberei fazer o mesmo por aqui.
Assim sendo, cá vai a Maquinista Playlist, que nem de perto nem de longe constitui a definitiva lista das 10 ou 15 músicas de sempre:
The The - Slow Emotion Replay
The Cure - How Beautiful You Are
Peter Murphy - You´re so Close
Isabelle Antena - Camino del Sol
Blur - Parklife
Tindersticks - Tiny Tears
Echo and the Bunnymen - Seven Seas
Stone Roses - I am the Ressurection
Leonard Cohen - Dance Me to the End of Love
GNR - Videomaria
Joy Division - These Days
Chico Buarque - A Banda
Franz Ferdinand - Take me Out
House of Love - You don´t Understand
Editors - Munich
Sundays - Here´s where the Story Ends
Lá está.
Olhando agora cá de baixo fica o costumeiro registo ecléctico e de sound loop, entre coisas do mais mesclado que existe.
11.06.2006
Segundo Disclaimer
Viagem domingueira por dever familiar.
Chovia copiosamente, coisa que ultimamente constitui regra.
Piso encharcado, visibilidade muito reduzida.
À minha frente, a enésima carrinha de caçadores com o atrelado manhoso dos cães a saltitar arrasta-se devagar devagarinho.
De permeio, um jipe e um carro médio desses TDI potentes da moda.
Decidem ambos ultrapassar ao mesmo tempo. Um sinalizando a manobra, o do meio pensando que não vinha lá ninguém e não me apetece olhar para trás. Além do mais, venho de jipe...
Por muito pouco não se deu mais um acidente perfeitamente idiota e estúpido, daqueles que só se vêem por cá.
Prevenção rodoviária somos quem?
Chovia copiosamente, coisa que ultimamente constitui regra.
Piso encharcado, visibilidade muito reduzida.
À minha frente, a enésima carrinha de caçadores com o atrelado manhoso dos cães a saltitar arrasta-se devagar devagarinho.
De permeio, um jipe e um carro médio desses TDI potentes da moda.
Decidem ambos ultrapassar ao mesmo tempo. Um sinalizando a manobra, o do meio pensando que não vinha lá ninguém e não me apetece olhar para trás. Além do mais, venho de jipe...
Por muito pouco não se deu mais um acidente perfeitamente idiota e estúpido, daqueles que só se vêem por cá.
Prevenção rodoviária somos quem?
Disclaimer
Estes últimos posts não reflectem a opinião dominante por aqui.
Tratam-se de peças demonstrativas de profunda animalidade, irracionalidade e desprezo pela segurança e vida de terceiros.
Mas o barulho das reduções do Ferrari deixa-me fora de mim. Literalmente...
Tratam-se de peças demonstrativas de profunda animalidade, irracionalidade e desprezo pela segurança e vida de terceiros.
Mas o barulho das reduções do Ferrari deixa-me fora de mim. Literalmente...
A chacun son cadeau
Ainda há pouco, uma barulhenta moto cruzava as vias rápidas de uma cidade, conforme se relata abaixo.
Agora, um fabuloso Ferrari 275 GTB cruza Paris em grande estilo.
Até nisto há uns e outros. Por cá, um selvagem de moto. Na cidade-luz, um piloto de F1 da época desliza graciosamente pelas largas avenidas...
Agora, um fabuloso Ferrari 275 GTB cruza Paris em grande estilo.
Até nisto há uns e outros. Por cá, um selvagem de moto. Na cidade-luz, um piloto de F1 da época desliza graciosamente pelas largas avenidas...
P.S.
O post imediatamente abaixo é como que a minha contraprestação ao grande Incontinental, lembrando-me da sua carta de motociclos!
11.03.2006
Todas. De enfiada
Só uma interminável playlist no iTunes do desktop e uma falta de tempo para lhe mexer implica ouvir de seguida coisas tão díspares e ao mesmo tempo tão simpáticas como Stone Temple Pilots, The The, Táxi, Sex Pistols, St. Etienne, Cocteau Twins, Toy Dolls, etc. ...
São os prazeres da era da electrónica.
São os prazeres da era da electrónica.
10.30.2006
Os factos (II e final)
Paulinho Santos enviou para o hospital João Pinto (pelo menos, que me lembre) duas vezes, agredido a murro e cotovelada no campo, em deslocações dos encarnados à praça de Touros das Antas. Se calhar ia cortar uma bola, coitado...
Acto premeditado? Não. Claro que não.
Acto premeditado? Não. Claro que não.
A premeditação (I)
"Corria o ano de 1990.
Ainda não havia autoestrada entre Lisboa e Porto, Cavaco Silva governava o país na época em que lhe chamavam oásis.
Um encontro secreto algures na Segunda Circular decidiu tudo:
os dirigentes do Benfica deliberaram, com efeitos futuros e a partir da época de 2004/2005, contratar mercenários gregos para as deslocações ao Porto, à razão de um por ano (e diferentes, para não dar nas vistas) com o intiuto (que ficou consignado em acta na altura) de partir pernas e pés aos pobres jogadores azuis e brancos. Foi ainda deliberado que os alvos a abater seriam jogadores sul-americanos.
Depois, entrou um elefante cor-de-rosa às bolinhas na sala e gritou: Quem manda? é Salazar."
Excerto das Actas do Congresso de Psiquiatria Clínica intitulado "A esquizofrenia paranóica ao longo dos tempos e os fenómenos de massas com incidência nos povos do Norte", realizado no Porto, na passada semana, relatando uma consulta com um taberneiro de Rio Tinto que padecia daquela grave doença.
Ainda não havia autoestrada entre Lisboa e Porto, Cavaco Silva governava o país na época em que lhe chamavam oásis.
Um encontro secreto algures na Segunda Circular decidiu tudo:
os dirigentes do Benfica deliberaram, com efeitos futuros e a partir da época de 2004/2005, contratar mercenários gregos para as deslocações ao Porto, à razão de um por ano (e diferentes, para não dar nas vistas) com o intiuto (que ficou consignado em acta na altura) de partir pernas e pés aos pobres jogadores azuis e brancos. Foi ainda deliberado que os alvos a abater seriam jogadores sul-americanos.
Depois, entrou um elefante cor-de-rosa às bolinhas na sala e gritou: Quem manda? é Salazar."
Excerto das Actas do Congresso de Psiquiatria Clínica intitulado "A esquizofrenia paranóica ao longo dos tempos e os fenómenos de massas com incidência nos povos do Norte", realizado no Porto, na passada semana, relatando uma consulta com um taberneiro de Rio Tinto que padecia daquela grave doença.
10.28.2006
Sobre o que deve ser um orgão de comunicação social
Um canal de TV cabe nesse conceito.
Um canal de TV de desporto, ainda para mais pago e de pendor generalista, por maioria de razão, cabe nessa noção.
Um canal chamado Sport TV sempre será diferente de qualquer coisa como "FC Porto TV" ou "Canal Dragões". Pelo menos, eu que o pago, assim pensava. Mas parece que não.
Na transmissão do jogo onde um dos contendores era esse clube, havia um relatador do jogo e dois comentadores, um deles uma velha glória do clube nortenho.
Que aproveitou para urrar bem alto o segundo golo portista (mais parecendo aqueles relatos emocionantes da Selecção Nacional), acompanhando a histeria do comentador (algo a que nos habituámos há já longos anos), rematando a sua isenta e imparcial análise com a insinuação, gratuita e assassina, de que Katsouranis tinha "arrumado" o pobre brasileiro Anderson num corte legal onde o azar andou por perto.
Junte-se a voz de enfado e de uma certa preocupação do comentador no relato dos dois golos do Benfica para termos o quadro de mais uma noite de futebol via TV acompanhada do habitual Polvo à moda do Norte. Uma frase: o mesmo NOJO de sempre.
Como é óbvio, este post apenas tem a ver com televisões. E com quem manda nelas.
Só mais uma coisa: afinal é melhor ir para o café ver a bola para o meio da fumarada e da algazarra. É que em casa ouvem-se bem demais os (portistas) comentadores...
Um canal de TV de desporto, ainda para mais pago e de pendor generalista, por maioria de razão, cabe nessa noção.
Um canal chamado Sport TV sempre será diferente de qualquer coisa como "FC Porto TV" ou "Canal Dragões". Pelo menos, eu que o pago, assim pensava. Mas parece que não.
Na transmissão do jogo onde um dos contendores era esse clube, havia um relatador do jogo e dois comentadores, um deles uma velha glória do clube nortenho.
Que aproveitou para urrar bem alto o segundo golo portista (mais parecendo aqueles relatos emocionantes da Selecção Nacional), acompanhando a histeria do comentador (algo a que nos habituámos há já longos anos), rematando a sua isenta e imparcial análise com a insinuação, gratuita e assassina, de que Katsouranis tinha "arrumado" o pobre brasileiro Anderson num corte legal onde o azar andou por perto.
Junte-se a voz de enfado e de uma certa preocupação do comentador no relato dos dois golos do Benfica para termos o quadro de mais uma noite de futebol via TV acompanhada do habitual Polvo à moda do Norte. Uma frase: o mesmo NOJO de sempre.
Como é óbvio, este post apenas tem a ver com televisões. E com quem manda nelas.
Só mais uma coisa: afinal é melhor ir para o café ver a bola para o meio da fumarada e da algazarra. É que em casa ouvem-se bem demais os (portistas) comentadores...
10.27.2006
10.25.2006
Os Maduros
São os que se levantam cedo ao Sábado por causa dos automóveis e andam um dia inteiro a comer bifanas e a beber cerveja pela garrafa.
Assim sendo, vemo-nos Sábado em Mortágua! Faça chuva, sol ou nevoeiro.
Assim sendo, vemo-nos Sábado em Mortágua! Faça chuva, sol ou nevoeiro.
(Parentisis recto)
Sábado há derby. Há um ano também houve.
Que se repita, pois.
Força rapazes.
(Continuo amuado e enojado com a bola. Por isso, é assunto a evitar por aqui.)
Que se repita, pois.
Força rapazes.
(Continuo amuado e enojado com a bola. Por isso, é assunto a evitar por aqui.)
Armado em Quitério?
Mais ou menos.
Por duas vezes, aqui e ali divulguei os meus segredos pessoalíssimos: os locais onde se comeu e bebeu à séria.
Aproxima-se o frio e o consequente aumento de apetite, pelo que será melhor, à cautela, voltar a este assunto.
Assim, nos idos de Maio de 2005 disse-se assim:
1 - Camané, Ilha de Faro;
2 - Casa Mariana, Afife;
3 - O Fernando, Matosinhos;
4 - Solar dos Presuntos, Lisboa;
5 - Jacquet, Funchal;
6 - Adega do Isaías, Estremoz;
7 - Rui, Silves;
8 - Maria, Alandroal;
9 - A Taberna, Coimbra;
10 - Cafeína, Porto.
Em Agosto do mesmo ano, corroborou-se o que antes foi dito:
1 - Camané, Ilha de Faro. Já repetido este ano, numa forma absolutamente imbatível;
2 - Casa Mariana, Afife. Igualmente. Mais do mesmo. Belíssimo;
3 - O Fernando, Matosinhos. Ou o local de um inesquecível jantar regado a Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2000;
4 - Solar dos Presuntos, Lisboa;
5 - Jacquet, Funchal;
6 - Adega do Isaías, Estremoz;
7 - Rui, Silves. Com menos gente, mais calminho e com extensão de mesa & cadeira no exterior, poupando os restantes comensais ao nosso fumo de final de refeição;
8 - Maria, Alandroal;
9 - A Taberna, Coimbra;
10 - Cafeína, Porto.
Caberá agora mudar alguma coisa?
Sim.
1 - S. Gião, Moreira de Cónegos. O melhor entre os melhores. Tenho fome de lá voltar;
2 - O Fernando, Matosinhos. Aquele a quem alguém já chamou "o melhor restaurante do mundo", após a costumeira etapa dupla de lavagante e rodovalho grelhado;
3 - Casa Mariana, Afife. Faz tempo que não volto. Tá mal!
4 - Camané, Ilha de Faro. Nada sai mal naquela casa...
5 - Rui, Silves. Em Julho melhor que em Agosto. Em Março (de 2007) será ainda melhor.
6 - Jacquet, Funchal. Os pareceres dos comensais continuam altamente favoráveis!
7 - Maria, Alandroal. Por enquanto o melhor restaurante alentejano em que já entrei.
8 - Adega do Isaías, Estremoz. O segundo, por enquanto também.
9 - Cafeína, Porto. Cosy e com vinho a copo.
10 - D´Oliva, Matosinhos. Recordando uma costela barrosã regada com o inevitável Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2000.
É com pena que se repetem alguns dos já antes citados. Apenas significa que não tem sido dada a devida prioridade aos templos nacionais.
Há que mudar isto rapidamente...
Por duas vezes, aqui e ali divulguei os meus segredos pessoalíssimos: os locais onde se comeu e bebeu à séria.
Aproxima-se o frio e o consequente aumento de apetite, pelo que será melhor, à cautela, voltar a este assunto.
Assim, nos idos de Maio de 2005 disse-se assim:
1 - Camané, Ilha de Faro;
2 - Casa Mariana, Afife;
3 - O Fernando, Matosinhos;
4 - Solar dos Presuntos, Lisboa;
5 - Jacquet, Funchal;
6 - Adega do Isaías, Estremoz;
7 - Rui, Silves;
8 - Maria, Alandroal;
9 - A Taberna, Coimbra;
10 - Cafeína, Porto.
Em Agosto do mesmo ano, corroborou-se o que antes foi dito:
1 - Camané, Ilha de Faro. Já repetido este ano, numa forma absolutamente imbatível;
2 - Casa Mariana, Afife. Igualmente. Mais do mesmo. Belíssimo;
3 - O Fernando, Matosinhos. Ou o local de um inesquecível jantar regado a Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2000;
4 - Solar dos Presuntos, Lisboa;
5 - Jacquet, Funchal;
6 - Adega do Isaías, Estremoz;
7 - Rui, Silves. Com menos gente, mais calminho e com extensão de mesa & cadeira no exterior, poupando os restantes comensais ao nosso fumo de final de refeição;
8 - Maria, Alandroal;
9 - A Taberna, Coimbra;
10 - Cafeína, Porto.
Caberá agora mudar alguma coisa?
Sim.
1 - S. Gião, Moreira de Cónegos. O melhor entre os melhores. Tenho fome de lá voltar;
2 - O Fernando, Matosinhos. Aquele a quem alguém já chamou "o melhor restaurante do mundo", após a costumeira etapa dupla de lavagante e rodovalho grelhado;
3 - Casa Mariana, Afife. Faz tempo que não volto. Tá mal!
4 - Camané, Ilha de Faro. Nada sai mal naquela casa...
5 - Rui, Silves. Em Julho melhor que em Agosto. Em Março (de 2007) será ainda melhor.
6 - Jacquet, Funchal. Os pareceres dos comensais continuam altamente favoráveis!
7 - Maria, Alandroal. Por enquanto o melhor restaurante alentejano em que já entrei.
8 - Adega do Isaías, Estremoz. O segundo, por enquanto também.
9 - Cafeína, Porto. Cosy e com vinho a copo.
10 - D´Oliva, Matosinhos. Recordando uma costela barrosã regada com o inevitável Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2000.
É com pena que se repetem alguns dos já antes citados. Apenas significa que não tem sido dada a devida prioridade aos templos nacionais.
Há que mudar isto rapidamente...
Pouring Rain
Será de mau gosto passar o dia de hoje, após a passada noite de tormenta, a ouvir Stormy Weather dos Pixies?
Se calhar é. Foi justamente para não caír no mau gosto que na penúltima passagem por Portugal (Setembro de 2005, Lisboa) os Franz Ferdinand não tocaram a demolidora malha This Fire...
Este post contou com a colaboração do mítico Anthímio de Azevedo e dos casacos de chuva Helly Hansen.
Se calhar é. Foi justamente para não caír no mau gosto que na penúltima passagem por Portugal (Setembro de 2005, Lisboa) os Franz Ferdinand não tocaram a demolidora malha This Fire...
Este post contou com a colaboração do mítico Anthímio de Azevedo e dos casacos de chuva Helly Hansen.
10.24.2006
As coisas que não se explicam...
Manhã chuvosa, hora de ponta nos acessos à cidade. De repente, o povo começa a abrandar, até que todos param, impossibilitados de avançar. Está qualquer coisa encostada à direita a bloquear a passagem. Uns apitam, outros vão-se esgueirando pelo lado livre da estrada.
Chega a minha vez de contornar o obstáculo: um imponente Ferrari 575 Maranello F1 Grigio Titanium (cinzento escuro...) com uma tia ao volante, sozinha, afadigada em busca do seu telemóvel (ou quem sabe do baton?), esgravatando na sua carteira, alheia às buzinadelas dos circunstantes. For God´s sake...
Chega a minha vez de contornar o obstáculo: um imponente Ferrari 575 Maranello F1 Grigio Titanium (cinzento escuro...) com uma tia ao volante, sozinha, afadigada em busca do seu telemóvel (ou quem sabe do baton?), esgravatando na sua carteira, alheia às buzinadelas dos circunstantes. For God´s sake...
10.23.2006
O seu a seu dono - Intensive hand-clapping
Começam a aparecer os merecidos prémios e distinções:
o (há muito aclamadíssimo por aqui) Valle do Nídeo Tinto 2004 recebeu 16,5 valores no rating da Revista dos Vinhos que saíu hoje para as bancas, junto com o título de "Melhor Compra 2006" pelos 6,50 € que custa.
Agora, é esperar pelas notas a atribuir ao Quinta de Azinhate e Quinta de Daniel, seguramente acima de 17/17,5 se fosse eu a mandar.
Tremei ó Douro Boys*, ides ser ultrapassados pela direita!!!
* Que como é público e notório, agregam os mais distintos e mediáticos Quinta do Crasto, Vale Meão, Vallado, Niepoort (Batuta, Charme, Redoma, Vertente) e Van Zeller (Casal de Loivos e Vale D. Maria).
o (há muito aclamadíssimo por aqui) Valle do Nídeo Tinto 2004 recebeu 16,5 valores no rating da Revista dos Vinhos que saíu hoje para as bancas, junto com o título de "Melhor Compra 2006" pelos 6,50 € que custa.
Agora, é esperar pelas notas a atribuir ao Quinta de Azinhate e Quinta de Daniel, seguramente acima de 17/17,5 se fosse eu a mandar.
Tremei ó Douro Boys*, ides ser ultrapassados pela direita!!!
* Que como é público e notório, agregam os mais distintos e mediáticos Quinta do Crasto, Vale Meão, Vallado, Niepoort (Batuta, Charme, Redoma, Vertente) e Van Zeller (Casal de Loivos e Vale D. Maria).
O gajo de Kerpen
Domingos Piedade, há uns anos, escreveu a partir do seu privilegiado posto de observação (Afalterbach, perto de Estugarda, sede da AMG-Mercedes) que o típico fã alemão de Michael Schumacher era um tipo parecido com o fanã português, assim gordito, de bigode, meio grunho e tal. Ainda que esse mesmo piloto fosse o companheiro de corridas dos seus próprios filhos...
Cruzei-me com ele numa das duas gloriosas e irrepetíveis visitas ao Paddock do Grande Prémio do Estoril em 1993 e 1994. No primeiro ano, último dos 4 campeonatos de Alain Prost, conquistado ali mesmo, foi Michael o vencedor. Tirei-lhe uma foto mesmo de frente, a caminho da sua box antes da corrida, momentos antes de ter apanhado, num registo fantástico, Ayrton Senna, fully focused como sempre.
Acompanho a Formula 1 com regularidade e memória descritiva desde 1984 (pronto, também me lembro do acidente de Gilles Villeneuve e do Brabham/BMW Parmalat de Nelson Piquet...) e apenas tenho a dizer que se não se tratasse da Ferrari, a F1 não teria sobrevivido ao longo reinado de Schumacher na F1, sem paralelo na sua história. Ninguém dominou os acontecimentos com tamanha superioridade como ele, especialmente a partir de 2000, quando colocou e motivou a Ferrari a ganhar corridas.
É certo que a conjuntura ajudou: a falta de um desafiador (ou vários, como quando tivémos Senna, Prost, Mansell, Piquet e Alesi juntos e ao mesmo tempo a correr) após a saída de Hakkinen, os erros da oposição vs. a expertise da estrutura Ferrari e o estatuto de que sempre gozou de primeiro e incontestado piloto (que partilhou com Prost e Senna).
Mas não é menos verdade que se tratou do piloto que mais tareia deu em todos os seus companheiros de equipa, donde contámos vedetas como Piquet, Brundle, Letho, Irvine e Barrichello; ou seja, tudo menos maçaricos.
Assim, terminou a carreira ontem em Interlagos, no meio de um profundo azar, com o mesmo número de vitórias que Prost e Senna alcançaram...juntos!
Palavras para quê? Retira-se um grande campeão.
Aquele que:
- Sempre foi o maior entre os maiores, o mais rápido de todos, a ultrapassar os retardatários a a entrar e saír das boxes;
- Mais espectáculo deu em Suzuka e Spa, os dois últimos santuários da condução, onde ainda não deixaram Herrman Tilke mexer...
- Ainda assim não dava quaisquer hipóteses sempre que pegava num kart e voltava às suas origens.
Ficam no entanto alguns dos pontos negativos, aqueles que somados implicam que a história não faça dele o maior de todos:
- O final do campeonato de 1994, contra Damon Hill (embora este tenha sido um pouco otário...) e a forma abrutalhada como o venceu;
- A história profundamente injusta das comemorações no pódio de Imola, desconhecendo o real estado do malogrado Ayrton;
- O final de campeonato em 1997 contra Villeneuve filho, em que foi justa e implacavelmente castigado (desapareceu da classificação desse ano);
- Um acidente à chuva em Spa (1997 ou 98) contra Coulthard, em que pese embora o seu erro ao abalroar o escocês, ainda lhe quis atestar a marmita na boxe;
- O estacionamento abusivo no Mónaco este ano, com o intuito de prejudicar a volta lançada de Alonso;
- Uma certa falta de à-vontade quando colocado em grande pressão.
O futuro pós-Schumacher:
Parece-me claramente risonho.
Vislumbro um grande equlíbrio de talento e rapidez em 2007 e seguintes entre Alonso (Mclaren), Raikkonen, Massa (a dupla da Ferrari) e Button (Honda).
E um naipe de jovens lobos, como Nico Rosberg (Williams-Toyota), Heiki Kovalainen (Renault), Kubica (BMW) e um tal de Sebastian Vettel que tem sido sistematicamente o mais rápido nos treinos abertos de sexta-feira com o BMW, apesar dos seus 19 anos... Fica ainda a dúvida para Lewis Hamilton, que mereceu a confiança do eternamente céptico Ron Dennis para 2007 como aguadeiro do menino birrento Nandito Alonso.
Assim sendo, e apenas em casa por ser SportTV, aguardemos o Mundial de 2007, esperando ardentemente que alterem a porra da aerodinâmica e dos pneus para que possamos ter mais ultrapassagens fora das boxes... E que Paulo Solipa NÃO SEJA o comentador das corridas no novo canal!
Último reparo para a triste despedida da RTP como broadcaster da F1 entre nós: uma espécie de telejornal especial, com os fulanos no estúdio, cortando precioso tempo de transmissão do que se passava no terreno. Se era para isso, começassem a emissão com antecedência. Triste final para uma estação que sistematicamente desrespeitou os adeptos e a sua inteligência ao longo de tantos anos, apesar dos constantes protestos da malta!
Cruzei-me com ele numa das duas gloriosas e irrepetíveis visitas ao Paddock do Grande Prémio do Estoril em 1993 e 1994. No primeiro ano, último dos 4 campeonatos de Alain Prost, conquistado ali mesmo, foi Michael o vencedor. Tirei-lhe uma foto mesmo de frente, a caminho da sua box antes da corrida, momentos antes de ter apanhado, num registo fantástico, Ayrton Senna, fully focused como sempre.
Acompanho a Formula 1 com regularidade e memória descritiva desde 1984 (pronto, também me lembro do acidente de Gilles Villeneuve e do Brabham/BMW Parmalat de Nelson Piquet...) e apenas tenho a dizer que se não se tratasse da Ferrari, a F1 não teria sobrevivido ao longo reinado de Schumacher na F1, sem paralelo na sua história. Ninguém dominou os acontecimentos com tamanha superioridade como ele, especialmente a partir de 2000, quando colocou e motivou a Ferrari a ganhar corridas.
É certo que a conjuntura ajudou: a falta de um desafiador (ou vários, como quando tivémos Senna, Prost, Mansell, Piquet e Alesi juntos e ao mesmo tempo a correr) após a saída de Hakkinen, os erros da oposição vs. a expertise da estrutura Ferrari e o estatuto de que sempre gozou de primeiro e incontestado piloto (que partilhou com Prost e Senna).
Mas não é menos verdade que se tratou do piloto que mais tareia deu em todos os seus companheiros de equipa, donde contámos vedetas como Piquet, Brundle, Letho, Irvine e Barrichello; ou seja, tudo menos maçaricos.
Assim, terminou a carreira ontem em Interlagos, no meio de um profundo azar, com o mesmo número de vitórias que Prost e Senna alcançaram...juntos!
Palavras para quê? Retira-se um grande campeão.
Aquele que:
- Sempre foi o maior entre os maiores, o mais rápido de todos, a ultrapassar os retardatários a a entrar e saír das boxes;
- Mais espectáculo deu em Suzuka e Spa, os dois últimos santuários da condução, onde ainda não deixaram Herrman Tilke mexer...
- Ainda assim não dava quaisquer hipóteses sempre que pegava num kart e voltava às suas origens.
Ficam no entanto alguns dos pontos negativos, aqueles que somados implicam que a história não faça dele o maior de todos:
- O final do campeonato de 1994, contra Damon Hill (embora este tenha sido um pouco otário...) e a forma abrutalhada como o venceu;
- A história profundamente injusta das comemorações no pódio de Imola, desconhecendo o real estado do malogrado Ayrton;
- O final de campeonato em 1997 contra Villeneuve filho, em que foi justa e implacavelmente castigado (desapareceu da classificação desse ano);
- Um acidente à chuva em Spa (1997 ou 98) contra Coulthard, em que pese embora o seu erro ao abalroar o escocês, ainda lhe quis atestar a marmita na boxe;
- O estacionamento abusivo no Mónaco este ano, com o intuito de prejudicar a volta lançada de Alonso;
- Uma certa falta de à-vontade quando colocado em grande pressão.
O futuro pós-Schumacher:
Parece-me claramente risonho.
Vislumbro um grande equlíbrio de talento e rapidez em 2007 e seguintes entre Alonso (Mclaren), Raikkonen, Massa (a dupla da Ferrari) e Button (Honda).
E um naipe de jovens lobos, como Nico Rosberg (Williams-Toyota), Heiki Kovalainen (Renault), Kubica (BMW) e um tal de Sebastian Vettel que tem sido sistematicamente o mais rápido nos treinos abertos de sexta-feira com o BMW, apesar dos seus 19 anos... Fica ainda a dúvida para Lewis Hamilton, que mereceu a confiança do eternamente céptico Ron Dennis para 2007 como aguadeiro do menino birrento Nandito Alonso.
Assim sendo, e apenas em casa por ser SportTV, aguardemos o Mundial de 2007, esperando ardentemente que alterem a porra da aerodinâmica e dos pneus para que possamos ter mais ultrapassagens fora das boxes... E que Paulo Solipa NÃO SEJA o comentador das corridas no novo canal!
Último reparo para a triste despedida da RTP como broadcaster da F1 entre nós: uma espécie de telejornal especial, com os fulanos no estúdio, cortando precioso tempo de transmissão do que se passava no terreno. Se era para isso, começassem a emissão com antecedência. Triste final para uma estação que sistematicamente desrespeitou os adeptos e a sua inteligência ao longo de tantos anos, apesar dos constantes protestos da malta!
10.20.2006
Power Out
Back home ao som dos Arcade Fire.
E Segunda por aqui para o balancete, relatório e contas do Mundial de F1 2006 e da carreira de Michael Schumacher.
E Segunda por aqui para o balancete, relatório e contas do Mundial de F1 2006 e da carreira de Michael Schumacher.
10.19.2006
10.18.2006
Meninos Rabinos
Convivo muito mal com o fenómeno do protesto.
Regra geral, trata-se de um fenómeno de massas com crescente falta de imaginação e sede intensa de holofote (leia-se uma câmara de TV em directo mesmo em cima do acontecimento).
Já apanhei casos em que está tudo (os protestantes de circunstância) calado, em pause mode e subitamente com o ligar do holofote da handycam, desatam a vociferar os pregões seleccionados.
Quando o protesto aumenta para cortes de vias de comunicação ou ocupações selvagens de instalações, como Maternidades e Hospitais, Igrejas, Escolas, Câmaras e Juntas de Freguesia, locais de voto em eleições, etc, o meu azedume aumenta na devida proporção.
Porque aí, além do protesto, vislumbro alterações da ordem pública. Arruaça, para gáudio das TV´s. Já muito bem alguém disse que "se a TV não fosse lá não havia manifestação".
Excluo, por motivos óbvios, os casos de encerramentos fraudulentos de empresas e casos análogos, onde a manifestação visa propósitos legítimos.
Incluo, de pleno direito, casos como a ocupação do Teatro Rivoli por um grupelho de intelectuais e seus amigos de lenço à Arafat, manifestando-se pela entrega da gestão do espaço a privados. Ou seja, pelo fim da mama (ou da têta) pública das elites culturais parasitas.
Um caso desses seria a meu ver tratado pela PSP. Pelo Corpo de Intervenção.
O mesmo que tem de esperar pelas claques da bola nas áreas de serviço das auto-estradas.
Mas não. É tratado com plumas, com paninhos mais que quentes. Nas palminhas. Coitadinhos. Veja-se que a Senhora Ministra da Cultura até disse que esta era uma forma "original" (!!!) de protesto - declaração que, vinda de um ministro, devia dar imediato direito a demissão.
O precedente está aberto. Ocupa-se um imóvel de forma selvagem e a polícia não intervém.
Depois queixem-se.
Regra geral, trata-se de um fenómeno de massas com crescente falta de imaginação e sede intensa de holofote (leia-se uma câmara de TV em directo mesmo em cima do acontecimento).
Já apanhei casos em que está tudo (os protestantes de circunstância) calado, em pause mode e subitamente com o ligar do holofote da handycam, desatam a vociferar os pregões seleccionados.
Quando o protesto aumenta para cortes de vias de comunicação ou ocupações selvagens de instalações, como Maternidades e Hospitais, Igrejas, Escolas, Câmaras e Juntas de Freguesia, locais de voto em eleições, etc, o meu azedume aumenta na devida proporção.
Porque aí, além do protesto, vislumbro alterações da ordem pública. Arruaça, para gáudio das TV´s. Já muito bem alguém disse que "se a TV não fosse lá não havia manifestação".
Excluo, por motivos óbvios, os casos de encerramentos fraudulentos de empresas e casos análogos, onde a manifestação visa propósitos legítimos.
Incluo, de pleno direito, casos como a ocupação do Teatro Rivoli por um grupelho de intelectuais e seus amigos de lenço à Arafat, manifestando-se pela entrega da gestão do espaço a privados. Ou seja, pelo fim da mama (ou da têta) pública das elites culturais parasitas.
Um caso desses seria a meu ver tratado pela PSP. Pelo Corpo de Intervenção.
O mesmo que tem de esperar pelas claques da bola nas áreas de serviço das auto-estradas.
Mas não. É tratado com plumas, com paninhos mais que quentes. Nas palminhas. Coitadinhos. Veja-se que a Senhora Ministra da Cultura até disse que esta era uma forma "original" (!!!) de protesto - declaração que, vinda de um ministro, devia dar imediato direito a demissão.
O precedente está aberto. Ocupa-se um imóvel de forma selvagem e a polícia não intervém.
Depois queixem-se.
The Spy in the Cab
Apenas para dar conta de que o site da Wine Spectator, em comemoração do seu 10º aniversário, disponibiliza, até final do mês, o conteúdo integral do site gratuitamente.
Portanto, é aproveitar e surfar pela página de quem sabe da poda do lado de lá do Atlântico. E já agora, descarregar os ratings dos vinhos portugueses classificados por lá.
Portanto, é aproveitar e surfar pela página de quem sabe da poda do lado de lá do Atlântico. E já agora, descarregar os ratings dos vinhos portugueses classificados por lá.
10.17.2006
Prémio Mas-eu-quero-lá-saber-como-se-chama-o-gajo-que-está-a-cantar
10.16.2006
Martini Rossi e Jerez
Ainda não me recompus da decepção pelo facto de não ter ido ontem ao Autódromo do Estoril ver a corrida de MotoGP.
É certo que, para meu consolo, na televisão vimos tudo, mas mesmo tudo o que se passou na maravilhosa luta pela vitória entre Toni Elias e Valentino Rossi.
A F1, perto do espectáculo oferecido por estes senhores, não passa de um longo e refastelado bocejo.
Acresce que no circo motard encontramos gente com espírito de campeão: veja-se a propósito o cumprimento do campeoníssimo Valentino aos mecânicos do seu adversário no final da prova. Os meninos birrentos e arrogantes, os patrões esfíngicos e de mau feitio, os Alonsos, Todt´s, Dennis e quejandos estão do lado das 4 rodas.
De ontem a 15 dias lá estarei novamente a ver o Eurosport para o desfecho do mundial de MotoGP.
Com comentários em português do melhor pivot de desporto motorizado nacional, João Carlos Costa, que mistura entusiasmo com preparação teórica, sem o bitaite palavroso, a benefício de quem ouve.
Cada vez que acompanho transmissões com este comentador, rio-me ao compará-lo com o superlativamente idiota de serviço da RTP, o inenarrável Paulo "Snake" Solipa(mpa) (ssssssssssssssssssssssssssss...).
Um último pedido aos senhores da SportTV, que para o ano têm o exclusivo da F1 para Portugal: vão buscar o João Carlos Costa! Please!
É certo que, para meu consolo, na televisão vimos tudo, mas mesmo tudo o que se passou na maravilhosa luta pela vitória entre Toni Elias e Valentino Rossi.
A F1, perto do espectáculo oferecido por estes senhores, não passa de um longo e refastelado bocejo.
Acresce que no circo motard encontramos gente com espírito de campeão: veja-se a propósito o cumprimento do campeoníssimo Valentino aos mecânicos do seu adversário no final da prova. Os meninos birrentos e arrogantes, os patrões esfíngicos e de mau feitio, os Alonsos, Todt´s, Dennis e quejandos estão do lado das 4 rodas.
De ontem a 15 dias lá estarei novamente a ver o Eurosport para o desfecho do mundial de MotoGP.
Com comentários em português do melhor pivot de desporto motorizado nacional, João Carlos Costa, que mistura entusiasmo com preparação teórica, sem o bitaite palavroso, a benefício de quem ouve.
Cada vez que acompanho transmissões com este comentador, rio-me ao compará-lo com o superlativamente idiota de serviço da RTP, o inenarrável Paulo "Snake" Solipa(mpa) (ssssssssssssssssssssssssssss...).
Um último pedido aos senhores da SportTV, que para o ano têm o exclusivo da F1 para Portugal: vão buscar o João Carlos Costa! Please!
10.13.2006
Cansados vão os corpos para casa
Será o verso do Avô Sérgio Godinho o melhor a ilustrar um final de tarde de sexta-feira.
10.11.2006
10.10.2006
A vaca sagrada
Monsieur Laurent avec son beat, ça fait enorme!!
Uma das mais fabulosas malhas electrónicas de sempre...
Uma das mais fabulosas malhas electrónicas de sempre...
10.09.2006
Tudo reunido. Aqui.
Já por diversas vezes falei por aqui nos The Sound como aquele último reduto de qualidade onde acabamos sempre, após darmos as nossas voltas por coisas que, embora igualmente boas, pecam por ser efémeras.
Há tempos, encontrei no You Tube o rasto a Adrian Borland e seus amigos, aquilo que jamais julguei ver. Os próprios, ainda para mais em registo video.
Assim, fica o friso de músicas que me acompanham há uns bons 15 anos. Para que, sempre que necessário, seja mais fácil aceder a uma das minhas bandas de culto. Forever and ever...
Heartland
Golden Soldiers
Winning
1000 Reasons
A mãe e o pai de todas as músicas: Sense of Purpose
Uma retrospectiva de imagens da banda, ao som de Counting the Days:
Há tempos, encontrei no You Tube o rasto a Adrian Borland e seus amigos, aquilo que jamais julguei ver. Os próprios, ainda para mais em registo video.
Assim, fica o friso de músicas que me acompanham há uns bons 15 anos. Para que, sempre que necessário, seja mais fácil aceder a uma das minhas bandas de culto. Forever and ever...
Heartland
Golden Soldiers
Winning
1000 Reasons
A mãe e o pai de todas as músicas: Sense of Purpose
Uma retrospectiva de imagens da banda, ao som de Counting the Days:
Não me canso, não me canso, Lá Lá Lá Lá, Dance Dance Dance...
CSS; Cansei de Ser Sexy. Again and Again...
Brasil Rules!
10.06.2006
3 ingredientes para uma manhã solarenga de Sábado:
Uma estrada sinuosa, por exemplo a EN236 Lousã - Castanheira de Pêra;
Um destes:
Esta musiquinha a tocar muito alto:
Bom fim de semana.
Um destes:
Esta musiquinha a tocar muito alto:
Bom fim de semana.
Passeio Domingueiro
Ti António e Ti Jaquim, para desenjoar da rotina da lavoura, pegaram nos seus utilitários e foram dar uma volta juntos no Domingo passado à Serra do Rabejador (como que vai para Fiães mas não vira à direita). Adosinda, esposa do Ti António, levou a cassete do TopMix 24 que comprou na Feira de Ano de Esbarrondadouro de Cima e filmou a passeata com a camcorder que o filho Fábio André lhe trouxe da França este verão quando veio de bacanças a Fragas do Carmelo, que é, como sabemos, a terra natal da nossa amiga Adosinda.
Esta querida (a do Carro branco), sabendo do que gostamos por aqui de passeatas de domingo como estas, partilhou connosco o pequeno video de 8 minutos, que assim se junta.
Obrigadão, Adosinda! Quando tiver cá o video do Tony Carreira ao vivo no Zénith de Paris mando-te!
Esta querida (a do Carro branco), sabendo do que gostamos por aqui de passeatas de domingo como estas, partilhou connosco o pequeno video de 8 minutos, que assim se junta.
Obrigadão, Adosinda! Quando tiver cá o video do Tony Carreira ao vivo no Zénith de Paris mando-te!
10.04.2006
Proposta para um qualquer 5 de Outubro
Ouvir, cinco vezes sem tirar, Kundalini Express dos Love & Rockets.
A propósito de quase nada.
A propósito de quase nada.
Psicadélico civilizado, encontrou um Rocker cru
E eu encontrei a Falha Humana dos GNR algures no iTunes.
Assim sendo, e se um cantava todo bêbado e o outro tocava todo nu, assim começa uma espécie de viagem que pára em tudo o que é bar.
Tendo, obviamente, começado na garagem...
Bons tempos!
Assim sendo, e se um cantava todo bêbado e o outro tocava todo nu, assim começa uma espécie de viagem que pára em tudo o que é bar.
Tendo, obviamente, começado na garagem...
Bons tempos!
Culpa in eligendo
Quando vemos um jogador mau no campo, a culpa não é dele. É de quem o pôs a jogar.
Quando ao longo do tempo constatamos que ele se mantém como titular, apesar de tudo, mais convencidos ficamos que a culpa é de quem manda.
Sabendo-se que não posto nada sobre futebol há longo tempo, conclui-se que usei a imagem do futebol para ilustrar outras coisas.
E com esta me vou.
Quando ao longo do tempo constatamos que ele se mantém como titular, apesar de tudo, mais convencidos ficamos que a culpa é de quem manda.
Sabendo-se que não posto nada sobre futebol há longo tempo, conclui-se que usei a imagem do futebol para ilustrar outras coisas.
E com esta me vou.
10.03.2006
Gosto muito de te ver, Leãozinho...
Queriam o Liedson? Esperai sentados. Por aqui, há muito que não se fala de futebol e assim será enquanto não me passar o profundo enjôo que sinto pelo fenómeno ao nível nacional.
Assim sendo, disfrutai do rugido do leão, algures em terras do norte.
A título informativo, trata-se de Bruno Magalhães ao volante do seu Peugeot 206 S1600 no troço do Viso, que em tempos foi calcorreado por McRae, Sainz e outros...
Assim sendo, disfrutai do rugido do leão, algures em terras do norte.
A título informativo, trata-se de Bruno Magalhães ao volante do seu Peugeot 206 S1600 no troço do Viso, que em tempos foi calcorreado por McRae, Sainz e outros...
Cross Reference
9.29.2006
Fim de noite
Num hipotético local onde só passasse boa música, numa série delas dessas mesmo muito boas, a última que devia passar antes da casa fechar, devia ser esta:
New Order, 1981
Para que no regresso a casa, nos lembrássemos que há músicas que mesmo que passem 10 anos sem que as ouçamos, elas andam por aí, à nossa espera...
The Him
Some days you waste your life away
These times I find no words to say
A crime I once committed filled me
Too much of heaven's eyes
I saw through
Only when meanings have no reason
They're taken beyond your sense of right
Small boy kneels, wandering in a great hall
He pays pennance to the air above him
White circles, black lines surround me
Reborn, so plain my eyes see
This is the reason that I came here
To be so near to such a person
I'm so tired,
I'm so tired
These times I find no words to say
A crime I once committed filled me
Too much of heaven's eyes
I saw through
Only when meanings have no reason
They're taken beyond your sense of right
Small boy kneels, wandering in a great hall
He pays pennance to the air above him
White circles, black lines surround me
Reborn, so plain my eyes see
This is the reason that I came here
To be so near to such a person
I'm so tired,
I'm so tired
New Order, 1981
Para que no regresso a casa, nos lembrássemos que há músicas que mesmo que passem 10 anos sem que as ouçamos, elas andam por aí, à nossa espera...
Já de seguida, um clássico, um intermédio e um moderno:
O original, aqui num registo video com uma qualidade insuspeita:
O intermédio é aquele que aparenta ser o original, que o imita dentro de um registo com alguma qualidade:
(Acrescento que já assisti ao vivo a esta versão e endoideci ao ouvi-la, conforme notícia oportunamente dada aqui
A réplica, criticada por alguns, aclamada por outros mais:
Joy Division, Bauhaus e She Wants Revenge. Tal como na Impressão Digital dos GNR, sinto-te uma fotocópia, prefiro o original...
O intermédio é aquele que aparenta ser o original, que o imita dentro de um registo com alguma qualidade:
(Acrescento que já assisti ao vivo a esta versão e endoideci ao ouvi-la, conforme notícia oportunamente dada aqui
A réplica, criticada por alguns, aclamada por outros mais:
Joy Division, Bauhaus e She Wants Revenge. Tal como na Impressão Digital dos GNR, sinto-te uma fotocópia, prefiro o original...
9.27.2006
9.25.2006
I`ve been tired / A Canseira
Estou cansado de esperar. Vou rapidamente pôr-me ao caminho, direcção FNAC, e dar largas aos decibéis de Cansei de ser Sexy.
Brasil rocks!
Brasil rocks!
9.22.2006
Ecos da Crise
Diz-se que ela anda por aí.
Nota-se.
Barca Velha 1999 a 150,00 € a garrafa esgotadíssimo por todo o país.
Nota-se.
Barca Velha 1999 a 150,00 € a garrafa esgotadíssimo por todo o país.
9.21.2006
Porque aquilo que dizem que eu sou...
That´s what I´m not. Continuo a abanar furiosamente o pézito debaixo da secretária ao som das aceleradíssimas malhas de Arctic Monkeys.
Sportlich. Leicht. Kurz
As revistas semanais da especialidade dão conta da comemoração do 10º aniversário da apresentação do Mercedes SLK.
Em Paris, no Mondial de L´Automobile de 1996, em forma definitiva (estive lá), depois do concept mostrado no mesmo certame em 1994 (que também tive a graça de visitar). Tornou-se um dos maiores sucessos de vendas da marca e um dos carros mais simpáticos em circulação por aí.
Para mim, sempre teve virtudes e vários defeitos: pelas primeiras a hipótese bem real de funcionar como carro único, dada a sua versatilidade (que marcou o início da moda coupé-cabriolet 2-em-1), o conforto geral e o isolamento acústico em modo aberto. Já agora, acrescento a fabulosa recepção rádio do Becker de série que equipa este (e quase todos os restantes) Mercedes.
Pelas segundas, uma palavra: sensaboria, tanto no pisar da estrada, como na direcção altamente imprecisa, passando pela caixa de velocidades lentíssima, acabando no ruído de panela rota do motor+compressor Roots da versão 2000 Kompressor.
Pelo exposto reafirmo a supremacia absoluta de qualquer Porsche Boxster face a este Mercedes apenas janota, do qual deixo foto acima...
Em Paris, no Mondial de L´Automobile de 1996, em forma definitiva (estive lá), depois do concept mostrado no mesmo certame em 1994 (que também tive a graça de visitar). Tornou-se um dos maiores sucessos de vendas da marca e um dos carros mais simpáticos em circulação por aí.
Para mim, sempre teve virtudes e vários defeitos: pelas primeiras a hipótese bem real de funcionar como carro único, dada a sua versatilidade (que marcou o início da moda coupé-cabriolet 2-em-1), o conforto geral e o isolamento acústico em modo aberto. Já agora, acrescento a fabulosa recepção rádio do Becker de série que equipa este (e quase todos os restantes) Mercedes.
Pelas segundas, uma palavra: sensaboria, tanto no pisar da estrada, como na direcção altamente imprecisa, passando pela caixa de velocidades lentíssima, acabando no ruído de panela rota do motor+compressor Roots da versão 2000 Kompressor.
Pelo exposto reafirmo a supremacia absoluta de qualquer Porsche Boxster face a este Mercedes apenas janota, do qual deixo foto acima...
Ascot Race
Um dia, li algures que uma senhora tinha sido convidada a abandonar o recinto VIP das famosas corridas de cavalos inlgesas por trazer consigo um chapéu de chuva com a inscrição "Merde. Il pleut."
Hoje pela manhãzinha bem que me apeteceu dizer pior que isso. Bem pior.
Hoje pela manhãzinha bem que me apeteceu dizer pior que isso. Bem pior.
Pianices
Um dos instrumentos que mais gosto de ouvir, para lá do costumeiro ruído que me acompanha frequentemente, é o piano.
Assim sendo, tomo o liberdade de elencar aqui uma FABULOSA interpretação do imortal Paranoid Android apanhada aqui. É só seguir o link mp3, e já agora, aproveitar a restante grande onda deste Androide Paranoide!
Assim sendo, tomo o liberdade de elencar aqui uma FABULOSA interpretação do imortal Paranoid Android apanhada aqui. É só seguir o link mp3, e já agora, aproveitar a restante grande onda deste Androide Paranoide!
9.18.2006
Etiquetagem rápida
Considerando as leges artis vigentes, e atendendo ao repto do primo Incontinental ao qual nunca-por-nunca deixaria de responder, segue a minha (falta de) etiqueta:
1 - Quando não estou a fazer qualquer outra coisa, normalmente estou a ler;
2 - Aprendi a gostar da Académica (da qual muito gosto e com a qual muito me arrelio), ensinaram-me a gostar do Benfica (do qual gosto bastante menos);
3 - Sou menino para andar 200 kms. para almoçar, jantar e/ou provar um vinho novo (desde que seja bom, preferencialmente do Douro) num sítio recomendado desde que alguma alma caridosa se ofereça para guiar no regresso. Entretanto, só fumo Puros e primos deles, ao ar livre;
4 - Comecei em 1991 com estes senhores a ausentar-me de casa para ver concertos e na passada semana ainda não me tinha passado o (gostoso) hábito;
5 - Amo os 911, enojou-me o 9-11. Assim, só não gosto mais de automóveis porque parece mal.
6 - Sou um irreprimível fã da luz Portuguesa. A nossa luz solar não tem paralelo sequer aproximado, seja a partir da muralha de Cacela-a-Velha, ao fim da tarde na marginal de Caminha, no alto do Castelo de S. Jorge, no Picoto da Melriça (quem já esteve MESMO no Centro de Portugal?) ou em qualquer outro local deste rectãngulo numa manhã solarenga de Janeiro.
Quanto aos seis da vida airada para etiquetagem, enumeram-se os seguintes:
1 - Este
2 - Este aqui
3 - Aquele
4 - Esse aí
e
5 - E mais este.
1 - Quando não estou a fazer qualquer outra coisa, normalmente estou a ler;
2 - Aprendi a gostar da Académica (da qual muito gosto e com a qual muito me arrelio), ensinaram-me a gostar do Benfica (do qual gosto bastante menos);
3 - Sou menino para andar 200 kms. para almoçar, jantar e/ou provar um vinho novo (desde que seja bom, preferencialmente do Douro) num sítio recomendado desde que alguma alma caridosa se ofereça para guiar no regresso. Entretanto, só fumo Puros e primos deles, ao ar livre;
4 - Comecei em 1991 com estes senhores a ausentar-me de casa para ver concertos e na passada semana ainda não me tinha passado o (gostoso) hábito;
5 - Amo os 911, enojou-me o 9-11. Assim, só não gosto mais de automóveis porque parece mal.
6 - Sou um irreprimível fã da luz Portuguesa. A nossa luz solar não tem paralelo sequer aproximado, seja a partir da muralha de Cacela-a-Velha, ao fim da tarde na marginal de Caminha, no alto do Castelo de S. Jorge, no Picoto da Melriça (quem já esteve MESMO no Centro de Portugal?) ou em qualquer outro local deste rectãngulo numa manhã solarenga de Janeiro.
Quanto aos seis da vida airada para etiquetagem, enumeram-se os seguintes:
1 - Este
2 - Este aqui
3 - Aquele
4 - Esse aí
e
5 - E mais este.
9.15.2006
9.13.2006
Racionalidade económica / Vinhonomics
Finalmente, a pouco e pouco, constatamos a mudança de posicionamento dos empresários da restauração quanto à oferta de vinhos nos seus espaços.
Da política da margem-de-300%-mas-não-vendo-nenhuma-garrafa-acima-de-10,00-Euros para uma abordagem do estilo espera-lá-que-se-só-ganhar-dez-ou-vinte-por-garrafa-vendo-vinho-bom-ao-povo-todo, vai hoje nalguns restaurantes a diferença entre beber uma zurrapa qualquer (ou uma cerveja!) e ter a oportunidade de no mesmo repasto começar por um fresquíssimo Quinta do Vallado 2005 branco e terminar num potente Herdade dos Grous 2004 tinto e não gastar na aventura mais de 30,00€ em vinhos!
O local? Fica em segredo, pelo menos para já, até que volte lá para provar o aclamadíssimo Quinta do Crasto Xisto Roquette/Cazes 2003 por uns justíssimos 32,00€, a que apenas faltará juntar o preço da posta à mirandesa (e o Puro que se traz de casa)!
Uma certeza: trata-se sem qualquer dúvida da mais apetrechada carta de vinhos da cidade.
Uma pista? Não muito longe da mesa de jantar temos hipótese de digerir o repasto com algum exercício físico...
Da política da margem-de-300%-mas-não-vendo-nenhuma-garrafa-acima-de-10,00-Euros para uma abordagem do estilo espera-lá-que-se-só-ganhar-dez-ou-vinte-por-garrafa-vendo-vinho-bom-ao-povo-todo, vai hoje nalguns restaurantes a diferença entre beber uma zurrapa qualquer (ou uma cerveja!) e ter a oportunidade de no mesmo repasto começar por um fresquíssimo Quinta do Vallado 2005 branco e terminar num potente Herdade dos Grous 2004 tinto e não gastar na aventura mais de 30,00€ em vinhos!
O local? Fica em segredo, pelo menos para já, até que volte lá para provar o aclamadíssimo Quinta do Crasto Xisto Roquette/Cazes 2003 por uns justíssimos 32,00€, a que apenas faltará juntar o preço da posta à mirandesa (e o Puro que se traz de casa)!
Uma certeza: trata-se sem qualquer dúvida da mais apetrechada carta de vinhos da cidade.
Uma pista? Não muito longe da mesa de jantar temos hipótese de digerir o repasto com algum exercício físico...
Evolution Rules
Sexta e Sábado, ao serviço da causa automobilística. Aquele desporto onde nunca perdemos, antes ganhamos sempre!
Rally Centro de Portugal, algures entre o Pinhal de Leiria e um viaduto por cima de uma via rápida a caminho da Zona do Pinhal (que, como é sabido, é bem diferente da primeira...)
Rally Centro de Portugal, algures entre o Pinhal de Leiria e um viaduto por cima de uma via rápida a caminho da Zona do Pinhal (que, como é sabido, é bem diferente da primeira...)
9.12.2006
Quem despedir primeiro II (ou querem lá ver que...)?
Como não se pode despedir nenhum dos citados, às tantas que é despedido é mesmo o motorista do Ministro...
Quem despedir primeiro?
A associação demagógica dos cidadãos auto-mobilizados na cruzada contra os automóveis ou o Ministro que passou a 212 km/h na A1 a caminho de uma reunião?
Podem ser mesmo os dois.
Quanto aos primeiros, abstenho-me de comentar, atentas as considerações expendidas aqui e acolá.
Quanto ao segundo, acrescento que presenciei recentemente o Curriculum acelera do Senhor Ministro da Economia, quando numa tarde de sexta-feira de Julho decidiu passar na A2 sem batedores, completamente a fundo, passando bem pertinho de todos os carros em circulação que se esgueiravam conforme podiam entre o BMW 5 preto (com suspensão rebaixada) com sirenes dentro da grelha frontal e os muros de cimento das obras de alargamento da atarefadíssima autoestrada do Sul. Atentas tais obras, note-se que o limite de velocidade desce dos 120 para uns 80 ou 90 km/h... coisa que o governante, já atrasado, ignorou olimpicamente!
Restará dizer que, não tão depressa, cheguei ainda bem a tempo ao mesmo evento para onde se dirigia o mesmo senhor Ministro apressado!
Já uma vez me insurgi aqui contra o status automobilístico da classe Governante. Nunca será demais!
Podem ser mesmo os dois.
Quanto aos primeiros, abstenho-me de comentar, atentas as considerações expendidas aqui e acolá.
Quanto ao segundo, acrescento que presenciei recentemente o Curriculum acelera do Senhor Ministro da Economia, quando numa tarde de sexta-feira de Julho decidiu passar na A2 sem batedores, completamente a fundo, passando bem pertinho de todos os carros em circulação que se esgueiravam conforme podiam entre o BMW 5 preto (com suspensão rebaixada) com sirenes dentro da grelha frontal e os muros de cimento das obras de alargamento da atarefadíssima autoestrada do Sul. Atentas tais obras, note-se que o limite de velocidade desce dos 120 para uns 80 ou 90 km/h... coisa que o governante, já atrasado, ignorou olimpicamente!
Restará dizer que, não tão depressa, cheguei ainda bem a tempo ao mesmo evento para onde se dirigia o mesmo senhor Ministro apressado!
Já uma vez me insurgi aqui contra o status automobilístico da classe Governante. Nunca será demais!
9.11.2006
O Double Whopper e o 9-11: Neste dia para sempre marcante, deixo o meu flash do 9-11.
Em meados de 2000 estive pela primeira vez em Nova Iorque. Naturalmente que a ida ao topo das Torres G�meas era um programa para mim imperd�vel.
Estive dentro do edif�cio � porta do elevador, mas o tempo de espera somado a dificuldades log�sticas ditadas pelas viagens em grupinho levaram-me a n�o subir naquele dia. Fiquei desde esse dia com uma certa alergia a viagens em grupo...
Nos dias seguintes tamb�m n�o consegui ir l�, por esse ou por outros motivos.
Naquele in�cio de tarde de Abril, enquanto esperava pelo dito grupo, entrei num Burger King na esquina do complexo das torres com a rua que desce no sentido do Finantial District.
Fui atendido por uns simp�ticos empregados, despachei o meu menu Double Whopper e sa� em direc��o a Canal Street. N�o mais voltei �quele local nessas f�rias.
Escusado ser� dizer que, ao assistir em directo a todo aquele cen�rio um ano depois, incr�dulo, ao ver ruir a primeira torre n�o pude deixar de pensar na malta que trabalhava no Burger King da esquina das Torres. Ser� que sa�ram a tempo? Ser� que ainda ali trabalhavam? Rezei por eles e por todos ou outros. V�rias vezes.
Fica uma foto de paragens ainda intactas, sem marca de terrorismo, da pra�a do Plaza Hotel em Central Park, relembrando nova passagem pela inesquec�vel NYC, no Natal de 2003.
9.08.2006
O Maquinista
Um local inóspito algures na Internet onde, ao invés de falar às massas, nos entretemos a comê-las.
PROTESTO VEEMENTE
Quero o Inimigo Público de regresso à edição do Público de sexta-feira!
Ao Sábado já não tem tanta graça! Porra para isto!
Ao Sábado já não tem tanta graça! Porra para isto!
Créditos fotográficos abaixo:
Um amigo italiano que postou algumas fotos das suas apaixonadas viagens a bordo do seu queridíssimo 911 Carrera 4S 993 de 1996/1997, aquele que ainda é, de acordo com a votação de um júri insuspeito composto por reputados especialistas a começar em mim e a acabar em mim mesmo, o Porsche mais bonito alguma vez fabricado. E um dos modelos de série normal mais valorizados no mercado de usados (ou de re-estreio, como diz a marca), até pela sua raridade - quem os tem não os vende. Jamais!
9.07.2006
"As minhas noites são melhores que os vossos dias"
Dizia aquele imortal anúncio da SuperBock dos tempos do liceu... Nada mais certo para aplicar aqui!
9.06.2006
A pergunta que faltava:
Será que alguém se lembrou de oferecer a Eddie Vedder, para além do cavaquinho que exibiu no palco, vinho tinto português? Sendo o próprio um confesso admirador, seria um belo golpe de marketing. Alguém se lembrou?
Para aquela voz talvez um Syrah 2002 das Cortes de Cima fosse acertado.
Para aquela voz talvez um Syrah 2002 das Cortes de Cima fosse acertado.
Os Lobos
Retomando um gostoso porém cada vez mais raro hábito, regressando a horas impróprias de Lisboa, as colunas do carro inundam o habitáculo com a voz de António Sérgio e o seu programa da Rádio Comercial.
2.45 da manhã, I bet that you look good on the dance floor, o grande Guru da música alternativa e os Arctic Monkeys apostados em não dar qualquer tipo de descanso aos ouvidos de quem acabava de saír de um concerto de mais de duas horas de duração! Em benefício, ainda assim, do árduo combate contra o sono ao volante!
Sounds good to me!
2.45 da manhã, I bet that you look good on the dance floor, o grande Guru da música alternativa e os Arctic Monkeys apostados em não dar qualquer tipo de descanso aos ouvidos de quem acabava de saír de um concerto de mais de duas horas de duração! Em benefício, ainda assim, do árduo combate contra o sono ao volante!
Sounds good to me!
Why Go (Home)?
Podia perguntar-se ontem à noite pelas 00.45 à porta do Pavilhão Atlântico, após duas horas e quarenta de actuação dos Pearl Jam.
Terá sido, por várias razões, um dos cinco melhores concertos a que jamais assisti (e a lista é bem apertadinha e criteriosa, sem grande margem de evolução).
Um público perfeitamente fanático e rendido (colocando a milhas a histeria colectiva a que assisti em 2004 na visita da senhora Madonna) desde a primeira fila até ao tecto do pavilhão, a passagem por quase todas as músicas que pessoalmente associo a esta banda (faltaram Jeremy e Porch, mas ganhou o público de Terça em relação ao de Segunda-feira Once, State of Love and Trust, Daughter e Betterman), um calor abrasador dentro da sala a dar aquele ambiente frenético tão especial, uma bica de cerveja mesmo à mão de semear junto à entrada da bancada (que vendia outras coisas que o Código da Estrada não permite ingerir a horas tão tardias, tais como Bombay Sapphire e Jameson...), Eddie Vedder embrulhado numa bandeira de Portugal no inesquecível solo final de Alive com 16.000 cabeças à sua frente em furioso headbanging e um final apoteótico com todas as luzes acesas ao som de Keep on rockin´in a free world de Neil Young.
Com este, em especial após ter degustado em registo furiosamente eufórico Alive com os próprios à minha frente (depois de tantas e tantas vezes ter visto o video a preto e branco dos idos de 90), faltarão poucos concertos para me reformar desta vida que tanto mal faz aos ouvidos.
Para tanto, aguardo serenamente pelos encontros com os Senhores Chico Buarque e David Bowie. Pouco mais faltará. Quem sabe uma visita dos White Stripes a Portugal para uma despedida em jeito mosh?
Assim sendo, reordene-se a lista dos 5 melhores de sempre ao vivo e em directo (sem qualquer ordem de preferência):
Pixies, Coliseu do Porto, 1991 (o primeiro de todos)
U2, PopMart Tour, Alvalade, 1997 (o maior)
Smashing Pumpkins, Praça de Touros de Cascais, 1996 (o turbulento)
Pearl Jam, Pavilhão Atlântico, 2006 (o eufórico)
(ex-aequo) Radiohead, Coliseu de Lisboa, 2002 (Karma Police) & The Farm, Queima das Fitas de Coimbra, 1991 (o festivo)
Terá sido, por várias razões, um dos cinco melhores concertos a que jamais assisti (e a lista é bem apertadinha e criteriosa, sem grande margem de evolução).
Um público perfeitamente fanático e rendido (colocando a milhas a histeria colectiva a que assisti em 2004 na visita da senhora Madonna) desde a primeira fila até ao tecto do pavilhão, a passagem por quase todas as músicas que pessoalmente associo a esta banda (faltaram Jeremy e Porch, mas ganhou o público de Terça em relação ao de Segunda-feira Once, State of Love and Trust, Daughter e Betterman), um calor abrasador dentro da sala a dar aquele ambiente frenético tão especial, uma bica de cerveja mesmo à mão de semear junto à entrada da bancada (que vendia outras coisas que o Código da Estrada não permite ingerir a horas tão tardias, tais como Bombay Sapphire e Jameson...), Eddie Vedder embrulhado numa bandeira de Portugal no inesquecível solo final de Alive com 16.000 cabeças à sua frente em furioso headbanging e um final apoteótico com todas as luzes acesas ao som de Keep on rockin´in a free world de Neil Young.
Com este, em especial após ter degustado em registo furiosamente eufórico Alive com os próprios à minha frente (depois de tantas e tantas vezes ter visto o video a preto e branco dos idos de 90), faltarão poucos concertos para me reformar desta vida que tanto mal faz aos ouvidos.
Para tanto, aguardo serenamente pelos encontros com os Senhores Chico Buarque e David Bowie. Pouco mais faltará. Quem sabe uma visita dos White Stripes a Portugal para uma despedida em jeito mosh?
Assim sendo, reordene-se a lista dos 5 melhores de sempre ao vivo e em directo (sem qualquer ordem de preferência):
Pixies, Coliseu do Porto, 1991 (o primeiro de todos)
U2, PopMart Tour, Alvalade, 1997 (o maior)
Smashing Pumpkins, Praça de Touros de Cascais, 1996 (o turbulento)
Pearl Jam, Pavilhão Atlântico, 2006 (o eufórico)
(ex-aequo) Radiohead, Coliseu de Lisboa, 2002 (Karma Police) & The Farm, Queima das Fitas de Coimbra, 1991 (o festivo)
9.05.2006
Transferência de fundos
Atento o pantanal lodoso e infecto em que se transformou o futebol português (liderado pelo inefável engenheiro máximo, gestor de caixa o o número 1*), proponho:
Acabem com a bola e transfiram o dinheiro das SAD`s e patrocínios para o desporto automóvel!
Com metade do que se gasta neste país com o fenómeno, certamente dava para:
- Colocar Armindo Araújo num top team do Mundial de Ralis em 2007 e puxar por mais uns quantos para o Mundial;
- Trazer de volta a breve trecho a Formula 1 de volta a Portugal (porque já se sabe que onde há guito há F1, enquanto a ditadura Ecclestone vigorar...);
- Construir mais 2 ou três autódromos a sério e remodelar o Estoril;
- Animar para mais de 100 inscritos o nacional de ralis, de TT e de velocidade (à custa dos patrocinios angariados);
- Apoiar a malta que corre lá fora, em especial os jovens lobos que aspiram a entrar na F1 (Filipe Albuquerque, inter alia).
Dane-se a bola, vivam os automóveis de corrida!
* Para saber de quem se trata consultar o enésimo inquérito arquivado a partir das certidões do Apito Dourado, segundo a imprensa de ontem.
Acabem com a bola e transfiram o dinheiro das SAD`s e patrocínios para o desporto automóvel!
Com metade do que se gasta neste país com o fenómeno, certamente dava para:
- Colocar Armindo Araújo num top team do Mundial de Ralis em 2007 e puxar por mais uns quantos para o Mundial;
- Trazer de volta a breve trecho a Formula 1 de volta a Portugal (porque já se sabe que onde há guito há F1, enquanto a ditadura Ecclestone vigorar...);
- Construir mais 2 ou três autódromos a sério e remodelar o Estoril;
- Animar para mais de 100 inscritos o nacional de ralis, de TT e de velocidade (à custa dos patrocinios angariados);
- Apoiar a malta que corre lá fora, em especial os jovens lobos que aspiram a entrar na F1 (Filipe Albuquerque, inter alia).
Dane-se a bola, vivam os automóveis de corrida!
* Para saber de quem se trata consultar o enésimo inquérito arquivado a partir das certidões do Apito Dourado, segundo a imprensa de ontem.
Um Retrato do Trabalho
Sem foto, porque desses, como é sabido, só mesmo no Abrupto.
Fica o meu retrato pessoal: Sábado passado, uma e meia da tarde. 35º à sombra na maravilhosa Quinta da Ervamoira.
O pessoal das vindimas almoça sentado à sombra de um alpendre. Passo por eles de carro o mais devagar possível para levantar a mais pequena quantidade de pó, daquele que só há por aquelas bandas, fino e castanho claro.
Sempre que voltar a beber um Duas Quintas vou lembrar-me daquela malta que me acenou, interrompendo o seu almoço, no meio da mais insuportável canícula, provavelmente ainda a meio de mais uma jornada de trabalho.
Fica o meu retrato pessoal: Sábado passado, uma e meia da tarde. 35º à sombra na maravilhosa Quinta da Ervamoira.
O pessoal das vindimas almoça sentado à sombra de um alpendre. Passo por eles de carro o mais devagar possível para levantar a mais pequena quantidade de pó, daquele que só há por aquelas bandas, fino e castanho claro.
Sempre que voltar a beber um Duas Quintas vou lembrar-me daquela malta que me acenou, interrompendo o seu almoço, no meio da mais insuportável canícula, provavelmente ainda a meio de mais uma jornada de trabalho.
Prémio "não quererá você levar muita coisa de uma vez só???"*
Atentos os nomes dos novos títulos da imprensa semanal (ancorada ao fim de semana), não será desmesurado e ambicioso q.b. querer levar no mesmo saco, o Sábado e o Sol?
* Créditos para este estilo de prémio e muitíssimas saudadas da enorme Grande Reportagem (aquela que se vendia orgulhosamente só, que malhava impiedosamente em interesses comodamente instalados como nunca mais ninguém ousou malhar, que tinha artigos e fotografias maravilhosos, Miguel Sousa Tavares no posto de Director e custava muito dinheiro, como tudo aquilo que TEM qualidade. Não aquele suplemento pequenito e enfezado com o mesmo nome que era distribuido até há bem pouco tempo com a dupla JN/DN ao fim de semana).
9.04.2006
Elderly woman behind the counter in a small town
Passa por mim amanhã, não no Rossio mas à beira-Tejo, não uma small town mas na única metrópole que temos em Portugal.
Amanhã - e hoje - Pearl Jam no PAvilhão Atlântico, dia de debandar mais cedo do trabalho.
Amanhã - e hoje - Pearl Jam no PAvilhão Atlântico, dia de debandar mais cedo do trabalho.
9.01.2006
Power out
Rumando a paragens norte-interiores e barbaramente quentes, para ver se, desde a semana passada, o tinto ainda sabe ao mesmo.
O dilema da Torcida
Por quem torcer? Chievo, Ossasuna ou Ajax?
A acontecer (espero sinceramente que não, caso contrário É MESMO DESTA que me desligo da bola) a irradiação dos clubes portugueses da Champions League, qual dos três acima referidos substitui o Benfica?
Proponho desde já, caso se dê mesmo a desgraça, uma romaria a Barcelos para agradecer em peso ao matraquilho que despoletou esta vigarice toda.
A acontecer (espero sinceramente que não, caso contrário É MESMO DESTA que me desligo da bola) a irradiação dos clubes portugueses da Champions League, qual dos três acima referidos substitui o Benfica?
Proponho desde já, caso se dê mesmo a desgraça, uma romaria a Barcelos para agradecer em peso ao matraquilho que despoletou esta vigarice toda.
Indy - Farewell and Goodbye
Cito: " De qualquer maneira, valendo o que valeu, a incursão romântica de O Independente pelo Portugal do respeitinho, única no século, alegrou a alma. A minha, pelo menos."
Vasco Pulido Valente, n´O Público de hoje.
A minha também, acrescento.
Foi seguramente o primeiro jornal que aprendi a comprar, religiosamente, à sexta-feira, nos tempos do Cavaquistão. Nesses tempos, eram seguros 10 a zero ao circunspecto Expresso.
Jornal com o qual ri desbragadamente e que fez opinião, a começar pelos brilhantes (na época) artigos de Paulo Portas, a zurzir violentamente no Governo Cavaquista de então e a passar pelas prosas apaixonadas de Miguel Esteves Cardoso.
A citação de VPV sintetiza, o resto do seu artigo semanal corrobora.
Farewell and goodbye.
Vasco Pulido Valente, n´O Público de hoje.
A minha também, acrescento.
Foi seguramente o primeiro jornal que aprendi a comprar, religiosamente, à sexta-feira, nos tempos do Cavaquistão. Nesses tempos, eram seguros 10 a zero ao circunspecto Expresso.
Jornal com o qual ri desbragadamente e que fez opinião, a começar pelos brilhantes (na época) artigos de Paulo Portas, a zurzir violentamente no Governo Cavaquista de então e a passar pelas prosas apaixonadas de Miguel Esteves Cardoso.
A citação de VPV sintetiza, o resto do seu artigo semanal corrobora.
Farewell and goodbye.
8.29.2006
Ditado popular normalmente ouvisto após as férias de verão
"Olha, quando deres por ela já estamos quase no Natal!"
Eis o contributo inútil de um aprendiz de escriba com o cérebro em processo de quase-fusão em final de tarde de prazos inadiáveis.
Eis o contributo inútil de um aprendiz de escriba com o cérebro em processo de quase-fusão em final de tarde de prazos inadiáveis.
1,2,3,4, 5 Minutos de...
...St. Germain.
Rose Rouge, para consumo imediato ao final da tarde, de preferência de aurtomóvel aberto ou algures numa esplanada de volta de um (ou dois) Portonics irrepreensivelmente preparados, com a inevitável uva tinta a boiar junto da hortelã.
Rose Rouge, para consumo imediato ao final da tarde, de preferência de aurtomóvel aberto ou algures numa esplanada de volta de um (ou dois) Portonics irrepreensivelmente preparados, com a inevitável uva tinta a boiar junto da hortelã.
8.28.2006
Po Po Po Po Po Poooo Pooooooo
Surpreendo via YOUTUBE o novo cântico entoado em Itália em comemoração da vitória no campeonato do mundo.
Primeiro, em versão unplugged, depois com a corda toda, e ainda a partir da curva do olímpico de Roma, num escaldante derby citadino.
Por detrás lá anda a melodia do enorme Seven Nation Army de White Stripes.
Aguardo pacientemente, dando já um pulo ou outro, a chegada deste cântico aos nossos estádios!
Primeiro, em versão unplugged, depois com a corda toda, e ainda a partir da curva do olímpico de Roma, num escaldante derby citadino.
Por detrás lá anda a melodia do enorme Seven Nation Army de White Stripes.
Aguardo pacientemente, dando já um pulo ou outro, a chegada deste cântico aos nossos estádios!
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